✨ Bem-vindo ao meu espaço! ✨ Este blog é o diário de um otaku apaixonado por animes, tecnologia de mainframe e viagens. Cada entrada é uma mistura única: relatos de viagem com fotos, filmes, links, artigos e desenhos, sempre buscando enriquecer a experiência de quem lê. Sou quase um turista profissional: adoro dormir em uma cama diferente, acordar em um lugar novo e registrar tudo com minha câmera sempre à mão. Entre uma viagem e outra, compartilho também reflexões sobre cultura otaku/animes
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
Viagem rumo a São Tomé das Letras - MG
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
🥃 Cachaça, Uísque e Vodka – a Guerra Fria dos Copos Paulistanos
🥃 Cachaça, Uísque e Vodka – a Guerra Fria dos Copos Paulistanos
por El Jefe – Bellacosa Mainframe / Filosofia de Balcão Edition
Em São Paulo, o mundo se divide em três castas invisíveis, mais antigas que o DDD 011:
os que bebem cachaça, os que juram por uísque, e os que se acham modernos com vodka.
Três destilados, três ideologias, três maneiras de encarar a vida — e a ressaca.
É a luta de classes em estado líquido.
💥 CENA 1: O BOTECÃO DO PROLETARIADO
Num balcão de zinco em São Miguel, o proletário chega de macacão azul, suando dignidade.
Pede sua caninha sem olhar o rótulo.
Cachaça é cachaça — e conversa encerrada.
Bebe num copo 7, puro, sem frescura, com aquele golpe seco que parece bronca de pai.
É a bebida da honra operária, do salário suado, da marmita de alumínio e da conversa direta:
“Aqui é pinga, não é perfuminho de russo.”
A cachaça nasceu com o Brasil.
É o log do país: destilada da cana, ignorada pela elite, mas mantida viva pelo povo.
Aguardente, caninha, marvada — chame como quiser.
Ela atravessou impérios, repúblicas, planos econômicos e amores de bar.
É o firmware etílico nacional, o código-fonte da brasilidade.
📈 CENA 2: O BURGUÊS DE BLAZER E GELO IMPORTADO
Corta para o Jardins.
A taça de cristal, o terno alinhado, o “me vê um uísque com duas pedras de gelo, por favor”.
O uísque é o login do status.
É o jeito de dizer “trabalho com importação e exportação” sem precisar provar nada.
É a bebida de quem acha que “boteco” é conceito gourmet e não sobrevivência.
Mas há que se reconhecer: o uísque tem sua história.
Chegou aos bares paulistanos nos anos 50, quando os diplomatas e os publicitários começaram a sonhar em inglês.
No fim dos 70, virou febre entre os executivos da Paulista, os mesmos que usavam terno no calor e falavam “weekend” em vez de fim de semana.
Foi a era do Teacher’s, do Old Eight, do Red Label — e da pretensão líquida.
Mas até ele tem seu lado humano.
Porque depois da terceira dose, o executivo também chora, também fala da ex, e também termina a noite no pastel da esquina com os proletários.
No fim, o uísque só disfarça o mesmo bug: a solidão bem servida.
❄️ CENA 3: O FRESCO URBANO DE COPINHO TRANSPARENTE
E então veio ela: a vodka.
Filha da era pós-moderna, sem cheiro, sem cor, sem culpa.
A preferida da geração que troca “boteco” por “bar descolado” e pinga por “shot gelado”.
Nos anos 90, quando os DJs tomaram o lugar dos sanfoneiros e a Balalaika invadiu os supermercados, nasceu o beber cosmopolita.
A vodka era o símbolo da modernidade líquida de Bauman, só que servida com groselha.
Foi a bebida dos jovens da Augusta, das raves em galpão, das baladas onde a autenticidade era medida pelo teor alcoólico.
E convenhamos: vodka é uma delícia travestida de neutralidade.
Ela combina com tudo — suco, energético, drama, carência — e não fede a nada.
É o sistema operacional multiplataforma da bebedeira.
⚙️ O CHOQUE DE SISTEMAS
Cachaça é mainframe: sólida, confiável, roda há séculos.
Uísque é middleware: precisa de status, licenciamento e manual de uso.
Vodka é nuvem: leve, translúcida e cheia de bug emocional.
Mas no boteco da Sé, todos rodam no mesmo servidor.
Porque ali, a filosofia de balcão é simples:
“O copo é o mesmo. O que muda é o código-fonte da vergonha.”
🔮 ADAPTAÇÕES, GOURMETIZAÇÕES E HERESIAS
Nos anos 2000, inventaram a cachaça premium — envelhecida em barril francês e vendida em shopping.
O uísque ganhou versão com energético, pra parecer jovem.
E a vodka virou base de drink “fit” com água de coco.
A guerra virou comédia.
A elite bebe o que o povo inventou, o povo sonha com o que a elite bebe, e o fresco fotografa tudo pro Instagram.
🗣️ LENDAS DE BALCÃO
Dizem que a cachaça foi quem derrubou mais presidentes que qualquer golpe.
O uísque inspirou mais demissões que o FMI.
E a vodka... bem, a vodka é responsável por mais mensagens indevidas às 3h da manhã do que qualquer outro software emocional.
💬 REFLEXÃO FINAL – A DEMOCRACIA DO GOLÉ
No fundo, toda bebida é igual.
Todas queimam, todas consolam, todas mentem.
O que muda é a interface social.
O proletário brinda à sobrevivência.
O burguês, à aparência.
E o fresco, à estética do gole perfeito.
Mas o Bellacosa te lembra:
“No fim da noite, o copo é um espelho. E o que você bebe é o reflexo do que não quer admitir.”
🥂 Moral do balcão:
A cachaça fala a verdade.
O uísque disfarça a dor.
E a vodka finge que nada aconteceu.
Mas, no fundo, todos os três rodam sob o mesmo sistema operacional: o coração humano em modo debug.
🕶️ Bellacosa Mainframe – onde filosofia e pinga rodam na mesma partição.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Ano novo em São Tomé das Letras: Queima de fogos.
Deu 23:59 em São Tomé das Letras.
Dentro de alguns segundos, irá terminar a segunda década do século XXI, 2020 esta as portas, um ano bissexto, cheio de surpresas e coisas incomuns.
Estamos na praça central rodeado de pessoas, aguardando ansiosos por este momento mágico, quando o relógio irá reiniciar e começar tudo de novo.
Mais um ciclo em volta do Sol, nossa simpática bolinha azul segue sua orbita num ano com 366 dias, eleições municipais, possivelmente uma nova guerra no Oriente Médio, nossos bons e velhos políticos se preparando para fazerem promessas e enganar o povo.
Espero que goste do vídeo, Feliz Ano Novo, Bom 2020 a todos. Espero que este ano seja cheio de saúde, paz, realizações e prosperidade a todos.
#MinasGerais #SãoToméDasLetras #AnoNovo #Feliz2020 #Revellion #FestsDaVirada #QueimaDeFogos #FogosDeArtificio #Saude #Paz #Prosperidade #Fartura #Amigos
domingo, 5 de janeiro de 2020
Vale das Borboletas em São Tomé das Letras belas e suaves cachoeiras
Um vale cortado por um riacho com belas cachoeiras.
Estamos a caminho do Vale das Borboletas, uma pequena garganta com algumas quedas dáguas a menos de 3 quilômetros de São Tomé.
Seguindo pelo portal da cidade, descendo a serra rumo há uma estrada de terra, chegaremos numa movimentada vila, cheia de comercio, turistas e muitas surpresas.
Imagine caminhando por um gramado até encontrar a primeira corredeira e sua pequena cascata, uma piscina natural agradável para a família inteira.
Com muitas pedras e lagoas naturais, muito verde e fauna fantástica para apreciar e curtir a paz.
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sábado, 4 de janeiro de 2020
Um portal? A Pedra Furada em São Tomé das Letras
Um ponto de encontro para todas as tribos.
Seja você um hippie ou tecnológico, fan de fantasia ou cientólogo... São Tomé é unica por abrigar tantas tribos diferentes, muitas historias estranhas rolam por aqui.
Estamos num dos pontos emblemáticos da cidade , encravada em meio há uma mina de extração de placas de pedra, testemunhando explosões e caminhões.
Nos momentos de paz montes de peregrinos escalam e sentam-se sobre sua lage, apreciando o nascer do sol, ou mesmo o poente, avistado uma longa cadeias de morros, montes e colinas.
Uma visão de perder a vista, evocando a paz e tranquilidade, alguns dizem que serve de portal para o mundo das Fadas, outros dizem que se trata de um ponto sinalizador para ovnis aqui pararem.
Escolha você a versão que mais te agrade, sinta a energia que emana deste local, reabasteça-se e curta a paz, medite, aprecie e viaje.
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Toca do LEÂO e o sol poente em São Tomé das Letras.
No lado leste da cidade de São Tomé existe um pico encantado.
Formado por pequenos labirintos de pedras, vegetação rasteira e muitos cactos este tesouro parcialmente escondido brinda seus visitantes com uma vista fabulosa.
Imagine apreciar o por do sol ao cimo de uma pedra, ver diversos pequenos animalzinhos, lagartos, aves e muito mais, passeando pelas ruas de pedra. O Parque Antonio Rosa conserva a melhor vista da cidade, uma monte de surpresas te aguarda.
Podemos ver uma estatua em homenagem aos extratores de pedra, vários caminhos levam de volta a cidade, trilhas seguem ao cruzeiro, a piramide e a pedra da Bruxa.
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Igreja Matriz de São Tome das Letras visão geral e a tempestade
Uma igreja do século XVIII no sul de Minas Gerais.
Situada no centro da localidade na praça Barão de Alfenas sua construção teve inicio em 1785, a partir de uma capela existente desde meados de 1770.
Com o afluxo dos imigrantes, o crescimento da região e a chegada da ferrovia, São Tomé cresceu, principalmente pela produção do café e tardiamente na extração de pedras.
Em estilo colonial como muitas igrejas do nosso país, com seu acabamento interior em Barroco e Rococó e pinturas do mestre Joaquim José da Natividade.
Vale a visita, não podendo perder o coreto, a gruta de São Tomé, a estatua do escravo Antão e os prédios históricos e tombados do centro da cidade.
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
A cachoeira da Lua e o caminho a Sobradinho em São Tomé das Letras
Uma estrada de terra com muita poeira.
Estamos em busca de novas cachoeiras, rumando sem rumo pela estrada de Sobradinho, perdidos no interior de São Tomé. Vendo a bela paisagem, sítios e chácaras.
