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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

🟣✨ Log da Memória – Job CECAP.SPRING84.AZARANDO

 


🟣✨ Log da Memória – Job CECAP.SPRING84.AZARANDO

A Saga da Andreia, da Rose… e do temido Marreco

Sabe aquelas memórias que ficam guardadas no tape library do coração, esperando o mount para rodar de novo? Pois é… hoje o cartucho que subiu foi de primavera de 1984, lá no glorioso CECAP, onde cada quadra era uma microzona diplomática e cada fofoca percorria o bairro na velocidade de um VTAM na veia.

Eu já falei aqui da Andreia da quadra G — a garota que praticamente abendeu o coração meu e do meu primo Celo. Um sorriso tão bonito que ia direto para a SYSOUT, sem filtro. Pois bem… quem diria que iríamos revê-la tão rápido depois daquele encontro enquanto limpávamos o jardim? Ah, 1984, você sabia fazer triggers perfeitos.



🎞️ O Casamento da ADPM – Onde tudo começou (ou continuou)

Meu pai, fotógrafo incansável, foi contratado por amigos para cobrir um casamento no clube ADPM — aquele com salão enorme, quadras, campo e a piscina que no verão parecia a Disneylândia da molecada.

Cerimônia na igreja do Cecap → job step concluído.
Festa no clube → step crítico com alto potencial de aventura.

E eis que, quando entramos no salão… BOOM: Andreia estava lá. Lindíssima num vestido que fez até o CICS engasgar.
Eu e o Celo, dois onis desgovernados, olhamos um para o outro e já partimos para um par-ou-ímpar mortal, versão melhor de três, valendo o direito de azarar a Andreia.

Advinhe quem perdeu?
Sim. Eu.
Eu, o pobre Barney, F1-F2-F3 no teclado do destino.



😎 Mas o Mainframe da Vida sempre tem uma Saída Alternada

Enquanto o Celo ia todo pavão jogar charme na Andreia, meus olhos encontraram uma menina loirinha, mais nova, super simpática, amiga dela: Rosemeire.

E aí, meu caro leitor, o abend virou milagre.

Fui falar com a Rose e… conexão estabelecida.
Dançamos, brincamos, conversamos, rimos e — como manda o script clássico das festas da época — rolaram uns beijinhos sob a lua cheia.

Foi uma noite incrível:
Celo com Andreia.
Eu com Rose.
Os dois jobs rodando com RC=00.
Tudo lindo.
Tudo suave.
Little did I know… a fatura viria no domingo.

📣 Domingo: Broadcast Geral do CECAP

CECAP era assim:
— Um beijo dado no sábado…
— …virava pauta pública no domingo pós-missa.

E eis que meu nome surge nas conversas.
Mas não pelo motivo que eu desejava.

A Rose — ah, a Rose… — tinha namorado.

Um tal de Marreco.

Que não foi ao casamento.
Logo, ganhou o chapéu viking by yours truly.

E o Marreco, na fúria de macho ferido em 1984, rodou o bairro dizendo que ia “pegar o Barney”.
Sim, eu mesmo.
O apelido que me perseguia feito JES2 jogando warning:
“Barney pisou na bola!”

Quem me trouxe a bomba?
Marquinhos, vindo da missa, assustado:

Vagner, corre… o Marreco tá atrás de você, falou que vai te arrebentar!

Eu gelei.
Ge-li.
Por uns 15 dias, reduzi meu trânsito às zonas seguras da quadra B e C.
No catecismo, era entra e sai igual job de step único.

Depois de dois meses, assunto esquecido.

Ou assim eu achei…



⚽ O Campinho – O Momento do Veredito

Tô jogando bola no campinho.
Sol gostoso.
Molecada rindo.

De repente…

Barulho estranho no ar.
Coisa de filme.
Ou de SMF logger capturando evento crítico.

A molecada olha:
Ih, o Barney rodou!
Vai dar ruim!
É o Marreco!

Eu parei.
Bike longe demais pra tentar fuga.
E fugir seria feio, coisa de covarde — status inválido para um garoto do CECAP.

O rapaz se aproxima…

Segundos que pareceram anos-luz.

Quando ele chega perto, me olha fixo e:

Pô, Vagner… é você? Você que é o Barney?

Eu já preparando o último Pai Nosso…

E então ele completa:

Sou eu, o Claudio… da escola.
O Marreco sou eu, pô!

A explicação veio:
Ficou chateado com a Rose, óbvio, mas entendeu que eu era novo no bairro e não tinha como saber da existência do namoro.

Resultado: escapei bonito.
RC=00
No abend.
No dump.
No hematoma.

E ainda ganhei um amigo.


🟡🖥️ Conclusão do Job

A vida no CECAP era assim:
rapidez de boato nível JES2, aventuras épicas com orçamento zero e emoções que deixariam qualquer novela no chinelo.

E 1984…
Ah, 1984 foi um batch inesquecível.