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domingo, 14 de dezembro de 2025

Review: 🔍 COBOL Mainframe e o Código Legado: sobreviver, entender e não quebrar produção

 

Analisando dump em listagem de código mainframe cobol

🔍 COBOL Mainframe e o Código Legado: sobreviver, entender e não quebrar produção


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https://eljefemidnightlunch.blogspot.com/2021/08/cobol-mainframe-e-o-codigo-legado.html

terça-feira, 24 de setembro de 2024

COBOL razões por dominar o CPD.

Por que o COBOL continua a dominar o Processamento de Dados no Mundo dos Negócios? Uma linguagem orientada a negócios precisa declarar, gerenciar e manipular dados heterogêneos. Programas de negócios misturam strings de comprimento fixo e variável, dados de ponto flutuante, inteiros e decimais com abandono selvagem em estruturas de registro complicadas, geralmente com partes variáveis. Os programadores de banco de dados estão familiarizados com alguns desses problemas, e ferramentas de mapeamento objeto-relacional tropeçam nessas complexidades regularmente.

Cobol o Rei dos CPDs

Por que o COBOL continua a dominar o processamento de dados no mundo dos negócios? Os dados comerciais e financeiros precisam ser gerenciados usando tipos de dados decimais verdadeiros. Os sistemas de contabilidade devem estar corretos até o último dígito decimal e precisam reproduzir exatamente os resultados do cálculo manual; números convencionais de ponto flutuante levam a complexidades e erros.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

🧠 Ferramentas para Análise de Código COBOL Legado no IBM Mainframe

 

🧠 Ferramentas para Análise de Código COBOL Legado no IBM Mainframe

Regra de ouro: no mainframe moderno, 80% do trabalho é entender o que já existe antes de mudar uma linha sequer.




🔎 1. IBM Code Review for COBOL (z/OS & IDz)

🎯 Finalidade

Análise estática de código COBOL baseada em regras configuráveis.

🛠 O que detecta

Exatamente as regras que você listou (e mais):

  • Código inacessível (Unreachable Code)

  • EVALUATE sem WHEN OTHER

  • PERFORM potencialmente recursivo

  • Violação de intervalo PERFORM

  • GO TO não estruturado

  • Uso inadequado de EXIT

  • ALTER (👻 proibidão moderno)

  • ACCEPT FROM CONSOLE / SYSIN / SYSIPT

  • STOP RUN

  • Escopos implícitos e terminadores opcionais

  • Parágrafos vazios

  • Múltiplos verbos na mesma linha

  • NEXT SENTENCE suspeito

  • CONTINUE mal utilizado

📌 Ponto forte:
Excelente para ambientes regulados, auditoria, padronização e hardening de código legado.

📎 Documentação oficial:
IBM Docs – Code Review for COBOL Rules


🧰 2. IBM Developer for z/OS (IDz)

🎯 Finalidade

IDE moderna para desenvolvimento e análise de código existente.

🛠 Recursos-chave

  • Navegação de código legado

  • Call Hierarchy (quem chama quem)

  • Data Flow Analysis

  • Impact Analysis

  • Syntax Check avançado

  • Integração com Git / RTC

  • Integração direta com Code Review for COBOL

📌 Ponto forte:
Transforma o “monolito obscuro” em algo navegável e compreensível.

🧠 Easter egg Bellacosa:
IDz é o “ISPF com esteroides, café gourmet e DevOps”.


🧬 3. IBM Application Discovery & Delivery Intelligence (ADDI)

🎯 Finalidade

Raio-X completo do legado

🛠 O que faz

  • Mapeia dependências entre:

    • Programas COBOL

    • Copybooks

    • JCL

    • DB2

    • CICS

    • VSAM

  • Gera diagramas automáticos

  • Análise de impacto de mudanças

  • Identifica código morto

  • Classifica aplicações por risco

📌 Ponto forte:
Ideal antes de modernização, refactoring ou migração.

🔥 Uso típico:

“Se eu mexer nesse campo, o que quebra no banco inteiro?”


🧪 4. IBM Debug Tool for z/OS

🎯 Finalidade

Análise dinâmica (runtime).

🛠 Recursos

  • Debug passo a passo

  • Inspeção de variáveis

  • Breakpoints condicionais

  • Debug em batch, CICS e IMS

  • Análise de loops e PERFORMs suspeitos

📌 Ponto forte:
Quando o código parece correto, mas explode em produção.

🧨 Bellacosa mode:
“Quando o dump mente, o Debug Tool fala a verdade.”


📊 5. Fault Analyzer for z/OS

🎯 Finalidade

Análise pós-falha (dump analysis).

🛠 O que entrega

  • Dumps estruturados

  • Análise de corrupção de memória

  • Identificação de variáveis problemáticas

  • Histórico de falhas

  • Integração com IDz

📌 Ponto forte:
Essencial para legado crítico 24x7.


📐 6. IBM Application Performance Analyzer (APA)

🎯 Finalidade

Entender performance do código legado.

🛠 Mede

  • Hotspots de CPU

  • I/O excessivo

  • Loops ineficientes

  • Uso de tabelas e ODO

  • Gargalos históricos

📌 Ponto forte:
Antes de “otimizar no chute”.


🔁 7. IBM Migration Utility for z/OS

🎯 Finalidade

Análise para migração e modernização.

🛠 Usado para

  • Identificar incompatibilidades

  • Preparar código para novos compiladores

  • Migrar ambientes antigos

  • Avaliar riscos técnicos

📌 Ponto forte:
Preparação técnica antes de mexer em décadas de história.


🧠 8. Ferramentas Clássicas (não subestime!)

🟢 ISPF

  • SRCHFOR

  • CHANGE

  • BROWSE

  • COMPARE

🟢 SDSF

  • Dumps

  • Jobs históricos

  • Outputs de teste

🟢 Abend-AID (quando disponível)

  • Análise visual de dumps

  • Navegação estruturada

📌 Ponto forte:
Ferramentas simples, mas insubstituíveis no dia a dia.


🧭 Como tudo isso se conecta (visão prática)

EtapaFerramenta
Entender o sistemaADDI
Ler e navegar códigoIDz
Padronizar e revisarCode Review for COBOL
Testar e depurarDebug Tool
Analisar falhasFault Analyzer
Melhorar performanceAPA
Planejar modernizaçãoMigration Utility



🧠 Conclusão Bellacosa

COBOL não sobreviveu por sorte.
Ele sobreviveu porque aprendeu a conviver com ferramentas modernas.

Trabalhar com código legado não é retrabalho — é engenharia de precisão, e essas ferramentas são o seu kit de sobrevivência.


terça-feira, 17 de agosto de 2021

🔍 COBOL Mainframe e o Código Legado: sobreviver, entender e não quebrar produção

 



🔍 COBOL Mainframe e o Código Legado: sobreviver, entender e não quebrar produção

Bellacosa Mainframe no LinkedIn

Se você trabalha com COBOL no mainframe, preciso ser honesto logo de início:

👉 Seu trabalho provavelmente não é escrever código novo. 👉 Seu trabalho é entender código antigo o suficiente para não destruir um sistema que sustenta a empresa.

Este post é inspirado no IBM COBOL Software Development Practices – Module 3: Working with Existing Code, mas com uma diferença fundamental:

📌 aqui não tem romantização, marketing nem slide bonito. 📌 aqui tem legado, risco, produção e decisões difíceis.


1️⃣ A verdade que poucos cursos falam em voz alta

Muitos analistas acertam quando dizem que o foco do COBOL hoje não é criar sistemas novos do zero.

A realidade é esta:

  • código escrito por pessoas que já se aposentaram
  • regras de negócio que nunca foram documentadas
  • batch que roda há 15, 20, 30 anos
  • sistemas que não podem parar

Trabalhar com legado não é atraso tecnológico. 👉 É engenharia em ambiente hostil.


2️⃣ Identificar mudanças não é caçar erro

Um dos maiores erros de quem começa no legado é confundir:

“isso está feio” com ✅ “isso está errado”

Antes de pensar em mudar qualquer linha, você deveria conseguir responder:

  • isso é bug ou regra de negócio?
  • esse código roda sempre ou só em exceção?
  • quem consome essa saída além do que aparece no programa?

📍 Situação real: Você encontra um IF gigante, cheio de GO TO e NEXT SENTENCE.

Junior pensa:

“Vou refatorar isso tudo.”

Mainframeiro experiente pensa:

“Onde está o dump? Qual batch chama isso? Quem usa esse arquivo?”

👉 No legado, entender vem antes de melhorar.


3️⃣ Decidir quanto mudar: o princípio do Do No Harm

Esse é o ponto mais valioso do módulo — e o mais ignorado na prática.

No mainframe, nem tudo que está errado deve ser corrigido.

Escala real de decisão:

  • 🔴 Não mexer – código crítico, sem teste, sem histórico
  • 🟠 Isolar – código suspeito, mas necessário
  • 🟡 Ajuste cirúrgico – bug conhecido, impacto controlado
  • 🟢 Refatorar – sistema compreendido, risco aceitável
  • Reescrever – raro, caro e politicamente complexo

📍 Frase obrigatória em qualquer análise de legado:

“Isso precisa ficar bonito ou precisa continuar pagando salário no fim do mês?”

4️⃣ Ferramentas modernas ajudam — mas não pensam por você

Existem ferramentas modernas, mas são caras, nem sempre a disposição e demadam um extenso treinamento para utiliza-las, conheça algumas:

  • IBM Developer for z/OS
  • Code Review for COBOL
  • Utilities de migração
  • automação, DevOps, integração

Mas aqui vai a verdade da trincheira:

⚠️ Ferramenta não substitui leitura de código. ⚠️ Ferramenta não entende contexto histórico. ⚠️ Ferramenta não assume a culpa quando produção cai.

Ferramentas apontam. 👉 Quem decide é o engenheiro.


5️⃣ Code Review for COBOL: salvador e armadilha

As regras de revisão são excelentes:

  • código inacessível
  • PERFORM recursivo
  • GO TO fora de escopo
  • NEXT SENTENCE
  • escopos implícitos

Mas atenção:

🚨 Regra acionada ≠ erro funcional.

📍 Situação clássica: O Code Review aponta Unreachable Code. Você remove. Produção cai.

Depois descobre que:

  • o trecho só executava em falha rara
  • era acionado por JCL alternativo
  • ninguém lembrava mais

👉 Ferramenta mostra o problema. 👉 Engenharia decide a ação.


6️⃣ O que quase nenhum curso fala: dump e produção

É no dump que você realmente entende o legado:

  • fluxo real
  • valores inesperados
  • corrupção de dados
  • PERFORM assassino

Código bonito não paga SLA. Batch atrasado custa dinheiro. Mudança errada custa carreira.

COBOL legado é técnica + responsabilidade.


7️⃣ Como se aprende COBOL legado de verdade

Não é só em curso. Não é só ferramenta. Mas sim após horas de trabalho, analisando fluxogramas amarelados, ficando vesgo de analisar listagem de programas e apontar duvidas.

O ciclo real é:

  1. ler o código
  2. rodar o batch
  3. analisar o dump
  4. entender impacto
  5. decidir não mexer
  6. documentar
  7. só então, talvez, mudar


☕ Conclusão Bellacosa Mainframe

Os conselhos, workshops, a literatura e o curso tem a mentalidade correta. A trincheira ensina o resto.

No mainframe:

O melhor programador não é o que escreve o código mais bonito. É o que entende o legado, muda pouco, documenta bem e mantém o sistema vivo.

Se você vive isso no dia a dia, comenta aqui 👇

🔹 Já encontrou código que parecia errado, mas salvava produção?

🔹 Já decidiu não mexer — e dormiu tranquilo?

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