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sexta-feira, 4 de março de 2011

Pudin Flan de Potinho: Lembranças Doces da Infância do Pequeno Oni

 



🍮 El Jefe Midnight Lunch — “Pudin Flan de Potinho: Lembranças Doces da Infância do Pequeno Oni”
(Um post ao estilo Bellacosa Mainframe, em primeira pessoa, direto do cluster de memórias nível GODMODE)


Sabe, padawans do meu z/OS sentimental, às vezes a vida faz uns checkpoints tão fortes que nem IPL apaga. Outro dia falei aqui — todo emocionado — da alegria que era acompanhar minha avó nas compras mensais no supermercado, lá no final dos anos 1970. Aquilo, para um garoto de seis anos com zero créditos na carteira e 100% de imaginação, era tipo entrar numa side quest secreta com loot garantido.

Eu contei sobre o potinho de gelatina colorida, sim… mas aquilo era só o sub-boss.
O verdadeiro boss final, o drop lendário, o item S-Rank daquela dungeon refrigerada era outro:

👉 o pudim flan de potinho.

Ah, meus amigos… aquilo ali não era sobremesa, era artefato mágico. Sempre vinha embalado em dupla, como se dissesse:
“Escolha sabiamente, jovem aventureiro.”

E ele ficava ali, no semi-frio do mercado — o freezer light dos pobres mortais — piscando para mim como um baú dourado no meio das prateleiras.




🏆 O Tesouro do Pequeno Oni

Quando a minha avó colocava o pacotinho no carrinho, era como se o universo rodasse um WTO anunciando:

IEFC001I — ITEM LENDÁRIO LIBERADO PARA O JOVEM HEROI.

Eu comia devagar.
Devagar MESMO.
Sem pressa, sem afobação, sem jitter no processador emocional.

Cada colherada era um commit perfeito, aquele tipo de I/O que você sabe que não dá abend. Ele derretia na boca, suave, macio, doce na medida exata — o verdadeiro manjar do pequeno oni.

E olha que pudim de leite caseiro sempre foi minha sobremesa TOP 1, minha object class favorita no catálogo sentimental. Mas o flan… o flan tinha o toque da vó Anna.
E isso, meus amigos, nenhum load module substitui.


🧡 A Magia da Acompanhante VIP

Engraçado: meus pais às vezes compravam também.
Eu adorava? Óbvio.
Era doce, era cremoso, era flan — não existe “flan ruim”, só flan mais ou menos épico.

Mas com a minha avó...
Ah… com ela era outra latência emocional.
Com ela tinha aquele header invisível chamado carinho extra, compilado na calma das compras, no ritual do supermercado, na mão segurando a minha.

Isso fazia o sabor subir para o modo ultra-wide dynamic range no coração.




⏳ Memória é um dataset curioso…

Curioso como essas coisas, pequenas, insignificantes para o universo, ficam vivas na memória mesmo depois de tantas décadas.
Se fecho os olhos, ainda vejo a cena em qualidade 4K vintage:

Eu segurando o potinho.
Descolando cuidadosamente o lacre de alumínio — ritual sagrado, quase uma abertura de scroll ancestral.
E, claro, lambendo o alumínio para não desperdiçar a calda que ficava presa ali.
(Sim, eu sei que vocês também faziam isso… somos todos crias do mesmo data center.)

Depois vinham as colheradas lentas, meditativas — o flan sumindo na boca numa explosão de sabor que parecia resetar todas as threads de preocupação.

Nhame nhame.
Simples assim.
Poesia pura em forma de doce.


🌙 Fecho este turno com uma reflexão:

Não é o pudim.
Não é a calda.
Não é o supermercado.
É a companhia, é o momento, é a sensação de segurança que só uma avó pode compilar na vida da gente.

E esse potinho…
Esse pequeno flan de supermercado…
Foi um dos meus primeiros midnight lunch lendários.

E, sinceramente?

Eu ainda sinto o gosto.

🍮✨

El Jefe, guardião dos doces, destruidor de flans, mestre das memórias em modo mainframe.