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sábado, 17 de janeiro de 2004

Tomar e o Convento de Cristo

Apreciando a obra de arte medieval


Caminhando pelo exterior do convento de Cristo, estamos diante de uma maquina perfeita de propaganda Crista.



O local escolhido para o castelo e posterior convento esta em um plano elevado, cercado de bosque, com um rio. No passado na altura da construção esta região era uma terra de ninguém.

Um lugar sujeito a constante ataques dos mouros do sul, bandoleiros de Castela a leste e renegados lusitanos de todas as partes. Ao construir sua fortaleza aqui o Poder e a Ordem de Cristo foi instalado, ai de quem tentasse atacar esses monges loucos.

Com isso foi posto um ponto final nas incursões de todos estes "bárbaros", pois o poder e a força de um Templário era legendários. Alcançada a paz, as funções militares foram sendo renegadas a segundo plano.

Começou o processo de embelezamento através de arte gótica como gargulas, rosáceas, pináculos e posteriormente manuelinos com motivos do mar, bem como obras moldejar como azulejos e motivos arabescos.

Curiosamente em Portugal os Templários não foram caçadas e nem destruídos, aqui num típico acordo lusitano, eles mudaram de nome e continuaram com a sua autonomia. Inclusive continuando convertendo cavaleiros e nobres, incluindo seu símbolo nas caravelas portuguesas e participando dos lucros da carreira das Índias.

Tomar e as belezas dos claustros do Convento de Cristo

Jardins de contemplação e oração.


Em outro post comentei sobre claustros, mas este aqui merece uma atenção toda especial, pois tem grande partes em gótico e acréscimos em manuelino.



São vários andamos em corredores estreitos e escuros quando de repente nos deparamos com um show de luz, plantas, arbustos, cebes, dando cor e vida. 

Arcadas para caminhar sem se expor aos rigores do tempo, lugares de silencio em paz, onde se podia meditar e orar.

Mas não pensem que aqui era um lugar de paz, logo ali temos as oficinas e forjas para fabricação de armamento, mais adiante campos de treino e exercício de combate.

Os cavaleiros de Cristo templários eram a força de elite dos exércitos cristãos, fortementes armados não tinham oponentes que conseguissem fazer frente.