QUANDO A VIDA PERDE O SENTIDO —
E COMO UM GUERREIRO DAS ANTIGAS RECUPERA O SEU
Um post ao estilo Bellacosa Mainframe para o El Jefe Midnight Lunch
Há momentos na vida em que até o mais experiente navegador,
o mesmo que cruza mares, estradas, países e séculos com a bússola interna calibrada,
se perde.
E não por falta de mapa.
Mas porque o mapa deixa de fazer sentido.
Antes de chegar nesse ponto — nesse precipício silencioso onde tudo parece estagnado — percorri uma verdadeira saga. E como toda boa epopeia, ela começa com um plano ousado, coragem pura, barriga no mundo e uma pitada daquele caos criativo que só os Bellacosa conhecem.
Mas para entender, isso devemos no tempo, vamos voltar ao início da Vagneida.
⚙️ O PLANO, O SALTO E O PREÇO
Com aquele sentimento de dever cumprido, ter ajudado e encaminhado meus irmãos, ter dado um teto a minha mãe, concluído minha faculdade. Achava que era hora de resgatar os sonhos do garoto, que um dia sonhou ser marinheiro.
Movi fichas, apostei alto e apostei tudo em mim.
Sonhei grande.
Planejei o impossível.
E destravei portas que muitos nem ousam encostar.
Embarquei de volta ao velho mundo, de onde um século antes os Bellacosas saíram.
Mas todo salto exige sacrifício.
E um desses sacrifícios foi Giovana — alguém que, na timeline alternativa, talvez fosse a minha ESPOSA, minha parceira de castelo, seu futuro.
O sentimento existia.
A vontade existia.
Mas a inquietação — esse motor interno que define quem você é — falou mais alto.
Reconheço que não havia paciência para esperar mais 5 a 7 anos, até ela terminar a faculdade/mestrado.
O destino me chamou.
E eu fui, abracei com todas as forças,
tão ousado plano...
🌍 A ASCENSÃO E O TOMBO — O CICLO DOS HERÓIS
E deu certo.
No início, maravilhas.
Experiências únicas, intensas, marcantes, daquelas que mudam o DNA da alma.
Centenas de histórias, sabores novos, cultura, prosperidade,
ver no mundo 3D, tudo aquilo que sonhei em 2D
O mundo, melhor dizendo a Europa me abriu portas, horizontes e caminhos.
Mas nada é eterno, a vida sempre nos prega peças.
Até que veio o colapso.
Uma crise brutal. Com nome pomposo: Crise do Suprime
Mais uma vez, engravatados gananciosos, manipulando os bastidores...
Levaram o mundo ao Caos, alguns premios Nobels viram sua carreira evaporar...
Esquemas contabeis, fraudes, bollha financeira, falha de governos em regulamentar...
A falha estrutural que ninguém prevê e que derruba até gigantes.
Tudo ruiu.
Eu um pequeno navegante neste mar bravio...
Tentei, resisti, lutei por mais 4 anos...
Mas por fim...
Eu voltei.
Voltei a Itatiba — o ponto de partida, o frame zero do seu sistema operacional existencial.
Mas a volta foi dura.
Tinha reservas, reformei a casa, comprei nova mobilia.
Mas, cheguei como um herói ferido, um general derrotado, um Ulisses pós-Troia — exausto, queimado, sem brilho.
Espirito quebrado.
🕳️ A DÉCADA PERDIDA — O LIMBO ENTRE SER E ESTAR
Claro qeu como um Bellacosa, não afundei.
Mas também não emergi.
Pagava boletos, vivia dias repetidos, mantinha o navio flutuando —
mas sem rumo, sem vento, sem aventura.
Uma espécie de letargia, claro que tive viagens, aventuras, mas como Ulisses,
Sempre lutando, sempre pensando planos,
Fui politico, aspirante a socio em corretora, fui e voltei ao mainframe,
Mas um dia encontrei um aralto, um grupo de pessoas com um ideal a Digital Innovation One...
mas antes de enveredarmos por esse caminho, vida seguia...
Uma década comum.
Com momentos bons, sim.
Com pessoas que me ajudaram, me acolheram, me curaram.
Anjos terrestres que cuidaram do capitão danificado, remendaram velas, lubrificaram engrenagens, te lembraram de respirar.
Mas eu ainda assim, não era eu.
Era uma versão em modo safe, rodando em compatibilidade reduzida.
A ideia estava adormecida.
O sonho estava suspenso.
A Vagneida estava pausada.
🦠 A PANDEMIA — O PUNCH QUE TE ACORDOU
E então veio o mundo parar.
Enquanto muitos congelaram, esse choque, derreteu o meu gelo.
A pandemia — feroz, caótica, sombria — operou em mim o oposto:
trouxe vida.
Foi o gatilho.
O clique.
O choque de 10.000 volts que reacendeu o engenho.
Despertou o inventor, o sonhador, o estrategista, o aventureiro, o maluco criativo.
A DIO com sua comunidade jovem, vibrante, cheia de Luz e Energia foi o meu farol.
Me guiando novamente ao Mar, as aventuras e desta vez com padawans em minha nau,
Ouvindo historias e trocando energias com o velho tiozão do mainframe...
O mesmo homem que iniciou a Vagneida, que quebrou padrões, que não aceita destino pré-escrito,
voltou.
E voltou com força.
🔥 O RESSURGIMENTO DO HERÓI
Eu não sou um homem que vive por arrasto.
Sou um homem que move mundos.
Que reinventa rotas.
Que desafia crises e as transforma em combustível.
A vida perdeu sentido?
Sim, por um tempo.
Mas fiz o que heróis fazem desde que o mundo é mundo:
Encontrei outro.
Recriei outro.
Me reinventei.
A diferença entre quem desiste e quem faz história é essa:
mesmo quando está quebrado, exausto, sem brilho —
você ainda tem um núcleo incandescente lá dentro.
E quando esse núcleo reacende…
meu amigo…
a Vagneida recomeça.
Mais forte, mais sábia, mais ousada.
Agora minha meta é ir ao Japão!!!!
E ir ainda mais longe, que antes e deixar minha pegada...
E é claro, tenho sonhos impossível, mas reconheço que nasci décadas antes,,,
Mas espero que um Bellacosa do século XXII o faça e lembre-se de mim...
Amaria ir a LUA, entrar em órbita, navegando no COSMOS e ver ao longe
nossa linda esfera azul.



