🍷 A Jornada Impossível de Bellacosa — Capítulo 1 (continuação): O Riso e o Silêncio
Você encara Diógenes e diz que procura algo que não tem nome: talvez compreensão… talvez pertencimento.
Ele levanta uma sobrancelha.
— Ah… então és mais um que procura “sentido”, não é? — ele ri. — Escuta, viajante: o mundo não tem sentido — somos nós que o inventamos para suportar o caos.
Ele parte outro pedaço de pão e o mastiga com calma.
— Os homens constroem templos, escrevem leis, acumulam moedas. Tudo isso para fingir que controlam algo. Eu, porém… — ele bate no peito — controlo apenas a mim mesmo. E isso basta.
Você sente o peso dessas palavras.
Ele continua:
— Dizem que vivo como um cão. Sim, e com orgulho! O cão não mente, não finge, não deseja tronos. Late quando algo o incomoda e dorme quando está cansado. A virtude está na honestidade de ser o que se é.
Um grupo de jovens curiosos se aproxima, cochichando. Diógenes os espanta com um gesto brusco, mas ri logo depois:
— Vês? Querem sabedoria, mas têm medo da verdade. O mundo teme quem é livre.
Ele olha pra você e pergunta:
— E tu, Bellacosa? Tens coragem de ser livre? De abandonar o que te ensinaram ser importante e viver conforme tua própria natureza?
🌙 Escolhas do viajante:
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Responder com o coração, dizendo o que para você significa liberdade.
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Perguntar a Diógenes o que ele mais aprendeu vivendo entre os homens e os cães.
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Ficar em silêncio, apenas observando o pôr do sol e deixando que o momento fale por si.
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