🏛 A Jornada Impossível de Bellacosa — Capítulo 2: O Auge da Acrópole
O chão frio de mármore desaparece sob os seus pés, substituído por pedras recém-cortadas que brilham sob o sol ateniense. A Acrópole não é mais sombra e ruína — ela é majestade viva. Colunas reluzem brancas, esculturas de deuses parecem respirar, e a atmosfera vibra com murmúrios e cânticos.
As sacerdotisas caminham com passos firmes, túnicas brancas esvoaçando, cabelos adornados com coroas de louro. Incenso sobe em espirais perfumadas, misturando mirra, cedro e resina. O aroma é intenso, sagrado, quase palpável. Elas preparam oferendas, recitam cânticos que reverberam entre as colunas do Pártenon.
Você respira fundo e sente a energia do lugar — o mesmo que um dia inspirou poetas, filósofos e cidadãos comuns a olhar para os deuses e se perguntar sobre seu próprio destino.
Diógenes caminha ao seu lado, agora mais calmo, quase contemplativo:
— Tu vieste do futuro, e ainda assim sentes a alma deste lugar. Poucos conseguem. A Acrópole é como a liberdade: bela, inspiradora, mas exige respeito.
Uma das sacerdotisas passa perto, oferecendo-lhe um cálice de água sagrada. Você sente o frescor e a pureza, e o coração pulsa mais forte.
Diógenes sorri com aquele jeito rabugento e sagaz:
— Vês, viajante? O mundo antigo e o moderno se encontram aqui — não em tijolos ou concreto, mas no sentir e no observar. A lição: cada época tem sua beleza, e o sábio sabe absorvê-la sem se prender a ela.
🌿 Opções para o viajante:
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Seguir as sacerdotisas e aprender sobre os rituais, talvez até participar discretamente de uma oferenda.
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Subir ao Pártenon para contemplar Atenas do alto, sentir o vento e refletir sobre o poder humano e divino.
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Conversar mais com Diógenes, filosofando sobre liberdade, história e o coração humano, enquanto observa o movimento da Acrópole.
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