sábado, 21 de agosto de 2004

Festa do Povo , Festa das Flores em Campo Maior

A tradicional festa do Povo em Campo Maior


Em Portugal foi uma das mais belas e agradáveis surpresa que tive, tinha lido no jornal a respeito da Festa do Povo, mas não tinha  me chamado a atenção.



Conversando com a Carmen, ela me esclareceu que era uma tradição da cidade de Campo Maior em que as pessoas enfeitavam as ruas.

Em minha mente pensei que era algo parecido com o nosso Corpus Christi, porem foi bem mais longe que isso. Aqui as pessoas se dividem por ruas.

Cada morador ajuda tanto em trabalho como financeiramente para fazer flores em papel, criando os mais diversos tipos de enfeite, desde boneco a grinaldas, cartazes e paredes tudo em papel. 

Posteriormente todos se junta e enfeitam a sua rua, tentando fazer enfeites mais bonito que as outras ruas, essa batalha de ruas, torna o evento ainda mais bonito, pois todos querem se superar.

Enchendo o ambiente de cores e belezas, se estiverem em Portugal na altura da festa, recomendo vivamente que venham conhecer.

Campo Maior a cidade do cafe e das flores de papel

Uma cidade que cresceu com o ouro verde


Em Portugal existe uma cidade que fez sua fortuna com o café, encravada próximo a fronteira de Espanha, no passado era um local de forte tradição contrabandeira. Aproveitando as oportunidades de mercado ora trazendo coisas de Espanha, ora levando.



Outro grande agente impulsionador desta cidade foi a industria cafeeira que instalou fabricas e depósitos aqui. Gerando muito emprego e riqueza para o povo e distribuindo café para todo o pais.

Devido a sua proximidade com a fronteira e o constante clima de guerra entre Portugal e Castela, fez surgir diversos castelos ao seu redor, tornando uma visita uma fonte de descobertas e diversão.

Esta cidade tem boa comida, tem castelos antigos, fortalezas modernas, ruínas e casas típicas, recomendo prestarem a atenção nas chaminés tradicionais e o calcamento em pedra das ruas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Óbidos e a riqueza do seu castelo

Se não gosta de castelos,  de meia volta e pule para outro site.


Amigos não sei se repararam mas eu sou um aficionado, viciado, louco, maluco por montes de pedra. Minha paixão por castelos e suas muralhas é antiga e desde que vim para Portugal aumentou exponencialmente, em cada virar de esquina e acaba por encontrar um mais bonito que o outro.



Óbidos com certeza esta no top 10 dos melhores castelos e muralhas de Portugal, nossa circulei pela vila inteira através das muralhas, passei por Torres, almeias, Besteiras. 

Tive a visão privilegiada dos campos e moinhos pela região,  apreciei os telhados das casas em seu vermelho barro e as casinhas caiadas.

Achei tão bela e encantadora esta vila que apenas encontrei um rival a altura, que era a cidade de Ávila em Espanha. Nossa as ruas em pedra, a estrutura defensiva em formato de labirinto das ruas.

A porta da traição, as portas interiores que estrutura tão bela, tão fascinante. Escadas, caminhos, vielas, becos, linhas defensivas internas e externas, reservatórios de agua, silos de grãos,Venham conhecer Óbidos e sinta-se como um cavaleiro medieval.

Obidos a charmosa cidade dentro de uma muralha

Uma cidade que parece cenário de filme


Cercada por uma das muralhas medievais mais bem conservadas de toda Portugal, um encanto de lugar que produz uma das melhores ginjas que já provei e para as meninas tem um festival de chocolate fenomenal.


Faço uma virgula exagerei na historia da ginja, pois a melhor esta em uma tasca de Lisboa, afinal não quero faltar com a verdade com meus amigos.

Voltando para Óbidos que delicia andar em uma cidade assim, bela com as casas caiadas, as ruas em pedras, as fontes e depósitos de agua, as passagens secretas e túneis.

Tudo tornam a descoberta mais deliciosa e intrigante, permitindo se aventurar e sentir o gostinho de como era uma cidade na época medieval Existe uma feira medieval fabulosa, porem não tive a sorte de conhecer.

quinta-feira, 15 de julho de 2004

Sol poente na estrada


Desde pequeno adoro o por sol, recordo-me da casa de meu bisavó Francisco, um espanhol que tinha uma belo pé de romã no jardim, que cuidava com muito carinho da árvore. Lembro-me também que existia em sua área uma pintura de um sol poente e um homem, não consigo ter certeza, mas acho que era um surfista.



Assim toda vez que vejo um poente, tenho as lembranças doces da infância e fico com vontade de fotografar.

Por acaso este dia tivemos muita sorte, o jogo de luz, as sombras, a estrada permitiram criar belas composições.

Para os mais curiosos esta estrada e o retorno de uma viagem a Alcobaça em que fomos seguindo rumo a Coimbra para depois voltar a descer em direcção a Lisboa.

sábado, 12 de junho de 2004

Lisboa e a Festa dos Santos Populares.

Cheira a sardinha, cheira a Lisboa


Nossa gente que festança, esta é a segunda festa dos Santos Populares em Lisboa que participo. Os Santos Populares são um tipo de festa Junina que ocorre em toda a Lisboa antiga em homenagem a Santo António o santo protector de Lisboa ao lado de São Jorge Guerreiro.



Cada bairro monta um arraia como comes e bebes, muita sardinha na brasa, chouriço, entremeada, bifana, caldo verde regado a toneis de vinho e barris de cerveja.

Alem da quermesse propriamente dita, temos também um desfile de rua, com uma competição de bairro contra bairro para ver que faz a melhor marchinha e melhor adereços para o ano.

Roda-se toda a Lisboa Medieval sentindo o cheiro delicioso do manjerona, pois e a planta típica da festa, todos os lugares tem vazinhos liberando seu perfume. Prédios históricos são iluminados com as cores de Portugal, o brasão de Lisboa toma as ruas, manjericos e manjeronas, sardinhas e outros piteis tornam a festa uma otima experiência.

sábado, 15 de maio de 2004

Ermesinde e as casas tipica do norte de Portugal

Castelo e mais castelos


Quem viaja pelo Alentejo tem uma overdose de castelos, fortes, fortalezas, torres, fortins, muralhas e fossos, para isso existe uma explicação bem lógica.



Devido a geografia do terreno, grandes planícies sem grandes formações rochosas ou rios para servirem de proteçao, era um caminho fácil para exércitos invasores e mesmo brigantes/bandoleiros agirem.

Para evitar este problema qualquer pequena elevação era utilizado para construir um sistema de defesa. 

E Evoramonte foi coroado com um forte bem diferente, tanto que desta terriola somente me lembrarei do seu castelo que realmente chamou minha atenção, que ate hoje não entendo por que foi reconstruido com este formato, qual era intenção foi erro ou proposital?