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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Kom Ombo o templo duplo de Horus e Sobek

Uma casa para dois deuses.

Eis um enigma que ja fez rolar muita tinta de caneta e discussão de académicos.

Em Kom Ombo foi construído na época Ptolomaica um templo gémeo, neste complexo abrigavam dois deuses, em um o Deus crocodilo Sobek, que inclusive tem diversas múmias de crocodilo no museu local; e no outro templo era dedicado ao deus falcão Horus.



Bem conservado vem gradativamente sendo restaurado tornando um lugar excepcional para se visitar, estando aqui aproveite para conhecer os arredores, existe um Nilo-metro, equipamento de medição que os sacerdotes monitorizavam o fluxo do rio e sabiam se as cheias estavam seguindo o seu ritmo natural.

Aproveitando a janela, lembrem-se que o Egipto encontra-se em um deserto com pouca chuva, sendo o Nilo a fonte de vida e suas cheias são sinónimos de prosperidade. Estas cheias ocorrem não devido a chuvas no território egípcio e sim ao derretimento da neve nas montanhas a sul e chuvas em regiões da África central.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acampamento noturno em uma ilha no rio Nilo

Island Harbeyab


Continuamos em nossa navegação pelo rio Nilo... a Feluca ancorou em uma ilha, onde montamos nosso acampamento para passarmos a noite.

Nesta ilha existia uma fazenda não habitada com alguns animais soltos, um pequeno armazém de ferramentas, um celeiro cheio de alimentos e um estábulo todo escancarado. Meio sinistro e assustador a principio, mas depois que se acostuma relaxa-se e dorme-se bem.


Foi uma noite tranquila em tendas, ao redor de fogueiras apreciando o céu estrelado, o barulho dos búfalos e outros animais, é foi uma momento único acordar é ver o nascer do sol, sentado as margens do Nilo.

Navegando pelo rio Nilo a bordo de uma Feluca.

Marinheiros de agua doce


Imagine um meio de transporte mais antigo do mundo! Depois pense que era tão perfeito seu design que sofreu poucas modificações ao longo do século. E pronto chegamos a Feluca uma típica embarcação usada desde tempos imemoriais no Egipto.

Desde modelo de barco evoluíram diversos outros inclusive existindo actualmente espalhados pelo globo diversos tipos similares.




Nossa viagem correu de maneira bem, embarcamos num cais ainda em Assuan, nossas bagagens foram acondicionadas em um pequeno porão, fomos divididos em 2 grupos... tivemos instruções de segurança sobre o funcionamento da embarcação.

Para minha surpresa alguém disse para o capitão do barco, que tinha um brasileiro no grupo e o cara providenciou uma bandeirinha brasileira para colocar no mastro. Foi servido um delicioso chá de menta, comemos uns bolinhos e iniciamos nossa navegação rio abaixo.

Sempre ao sabor do vento fomos descendo o Nilo... a meio da viagem em uma parte totalmente remota e sem sinais de civilização ancoramos o barco e fomos aproveitar uma praia fluvial no Nilo... pouco mais tarde chega um grande barco a motor, era o nosso restaurante flutuante... servindo uma deliciosa refeição, afinal estávamos famintos depois de alguns tempo brincando a beira d'agua.