✨ Bem-vindo ao meu espaço! ✨ Este blog é o diário de um otaku apaixonado por animes, tecnologia de mainframe e viagens. Cada entrada é uma mistura única: relatos de viagem com fotos, filmes, links, artigos e desenhos, sempre buscando enriquecer a experiência de quem lê. Sou quase um turista profissional: adoro dormir em uma cama diferente, acordar em um lugar novo e registrar tudo com minha câmera sempre à mão. Entre uma viagem e outra, compartilho também reflexões sobre cultura otaku/animes
sábado, 1 de dezembro de 1990
Indice 001
sexta-feira, 30 de novembro de 1990
domingo, 18 de novembro de 1990
quarta-feira, 7 de novembro de 1990
quarta-feira, 14 de março de 1990
Itatiba e seus caminhos de ferro, a historia da Companhia Estrada Ferro Itatibense
HISTÓRICO DA E.F.ITATIBENSE
Data de 1872, os primeiros projetos para a construção da Estrada de Ferro Itatibense.
Por volta de 1886, os itatibenses, tendo a frente o Major Eugênio Joly, retomaram a iniciativa de construir a estrada de ferro, que colocaria a cidade e o município em ligação com a capital e o interior da província.
Nesta época, era presidente da província o Barão de Parnayba, e, foi no seu governo, em 09/05/1987, dada a concessão pela Companhia Paulista dos direitos à Itatibense. Em agosto teve início a construção, contando com o Barão de Itapema,do Dr. José Machado Pinheiro Lima e do cidadão Eleutério Alves Cardoso.
No decorrer da construção da Estrada, prestou serviços Paulino de Lima, a quem se deve o traçado da linha e os cálculos das despesas de construção.
O trafego foi inaugurado em 1889, quando começou a funcionar em caráter provisório. A inauguração oficial se deu em 10/03/1889, deis anos depois de aberta ao público.Havia apenas três estações oficiais na linha ( Luiz Gonzaga, Tapera Grande e Itatiba), mais algumas paradas que ajudavam a aumentar demais o tempo do percurso, que, em 1944, era de 40 minutos para apenas 20 Km.
A estrada de ferro, outrora denominada Companhia Carril Itatibense, teve a sua primeira diretoria formada por: Dr. José Machado Pinheiro Lima, Francisco Alves Cardoso, depois Barão de Ipanema e Paulino de Lima.
Abaixo segue a Diretoria e os funcionários da companhia de 1910 a 1914, retirada do Almanach de Itatiba- Ano de 1916.
DIRETORIA
Presidente – Dr. Alfredo Patrício do Prado Paulista
Director _ Theodomiro Dias
Chefe do Escriptório Central – Luiz Fernandes da Silva
Engenheiro e inspetor geral – Dr. Francisco Homem de Mello
FUNCIONÀRIOS
Contadoria
Contador – Dionysio Rela
Escripturarios – Eduardo de Moura Filho, Pedro Cardoso Rebello e João Valle
Caixa e Almoxarife – Antonio Domingos Pereira
Estação de Itatiba
Chefe – Felippe Benicio de Oliveira
Escripturarios – José da Silveira Franco e Antonio Rossi
Telegraphista – Benedito da Silveira
Conferente – João Leite de Godoy
Guarda trem e despachante – João Baptista de Siqueira
Mensageiro – Manoel Soares.
Mestre de officina – Emilio Tosti
Mestre de linha – Basílio Gambirasi.
Estação de Tapera Grande
Chefe – Humberto Gandolpho
Estação de Luiz Gonzaga
Chefe – Francisco Alves
Estação de Louveira
Chefe – Augusto Haas.
No período de 1939 a 1942, Manoel Augusto Sanfins, que veio a residir em Itatiba no ano de 1909, era o maior acionista desta companhia.
Benedito da Silveira Franco, contando apenas 8 anos de idade, entrou como funcionário da C.E.F. Itatibense e foi subindo em sua carreira ferroviária, ocupando outros cargos, como de 1946 a 1951 Diretor Inspetor Geral,trabalhou durante 43 anos na companhia ferroviária chegando a ser seu maior acionista, com ele trabalharam alguns nomes relacionados abaixo, muitos outros estiveram presentes nesta mesma época só que a memória falha.
Joaquim Sanfins, Joaquim da Silveira. Alfredo Rela, Romeu Rela, José Bertho, Eugênio Tertuliano, Bertulino de Mello, Onofre Bugarelli e outros.
Com sua sede em Itatiba, propriedade particular, transportava algodão, milho, couro, lenhas, madeiras e pedras para as linhas da “Paulista”.
A ferrovia sobreviveu até 1952, quando, sobre protestos da população local, foi fechada definitivamente.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 1990
O Centro Velho de Sao Paulo na decada de 90
Amo o centro de São Paulo, tantas caminhadas fiz...
Desde a tenra infância tenho um amor pelo centro, quando chegava o final do ano, meus pais diziam que tínhamos que ir ate a "cidade" para comprar as bolas de natal e nossos presentes. Era uma alegria chegar no parque Dom Pedro (mesmo passando mau no ónibus).Subir aquela ladeira cheia de lojas, cheia de gente e barracas, entrar em loja por loja em busca da melhor oferta. Fui crescendo e esse amor evoluindo. Anos mais tarde quando comecei a trabalhar fui logo escalado para ser office-boy no centro.
Nessa época foi a gloria conhecia todos os artistas de ruas, sabia de cor e salteado as trapaças dos trambiqueiros, nos fliperamas e lugar menos bons era reconhecido pelos trombadinhas e nunca tive nenhum problema no centro, entregando todos as minhas remessas sem nenhum extravio.
Conhecia as meninas da Martins Fontes, as meninas da João Mendes... tabu mesmo era só a rapaziada da Republica, evitava passar por ali, as vezes fazia uma longa volta pela Avenida São João só para não ter que atravessar a praça.
Comprava revistas suecas para revender na Paulista, ia na galeria do Rock em busca de tintas e equipamentos de tatuagem (serviço que naqueles anos 90 começavam a surgir pela cidade), comprava disco em vinil raro na 24 de Maio, selos na Conselheiro Crispiniano, revelava fotografias e buscava material fotografico na Amaral Gurgel.
Na Sao Bento comprava produtos químicos na Boutique Veado Douro e tantas outras encomendas que me faziam, sempre tinha uma listinha de compras a fazer no centro... Galeria Page, Florêncio de Abreu, Ladeira Porto Geral e tantas outras,
De final de semana quando nao tinha nada para fazer ia dar minhas voltinhas pelo centro, assistir filmes no Olido, Ipiranga, Maraba, Marrocos e vários outros que hoje são estacionamentos e igrejas, mesmo as quartas-feiras com a meia entrada era uma grande pedida.
Não esquecendo o Mappin e o Mesbla templos do consumo, ou a esfiha Chic da São João, o caldo de cana e pastel no Largo do Passaindu. E as igrejas, o teatro Municipal, o Mercado que era todo sucateado, as banquinhas de jornal e os sebos. Que vida tinha o centro.
Curiosidades do centrão
1️⃣ Caminhe pelas ruas de pedra
O Triângulo Histórico, entre Rua XV de Novembro, São Bento e Direita, ainda guarda trechos de paralelepípedos originais, usados desde o século XIX. São perfeitos para sentir o ritmo da cidade antiga.
2️⃣ Observe os detalhes arquitetônicos
Prédios como o Edifício Martinelli e o Palácio das Indústrias têm relevo, cerâmicas e vitrais quase esquecidos. Muitos visitantes passam sem notar pequenas assinaturas de arquitetos e escultores.
3️⃣ Igrejas antigas
O Mosteiro de São Bento e a Catedral da Sé são tesouros históricos. Curiosidade: a Sé foi construída sobre o marco zero da cidade e já teve múmias e ossários preservados sob o solo.
4️⃣ Descubra a arte urbana antiga
Alguns edifícios têm murais e painéis de azulejos escondidos em fachadas laterais. São verdadeiros easter eggs históricos, quase invisíveis aos apressados.
5️⃣ Mercado Municipal – além dos pastéis
O Mercadão é famoso, mas poucos sabem que suas portas e vitrais contam a história dos alimentos que chegaram à cidade com imigrantes italianos, japoneses e portugueses.
6️⃣ Biblioteca Mário de Andrade
Uma das maiores bibliotecas da América Latina, com coleções raras sobre São Paulo antiga. Vale explorar os corredores silenciosos e mapas históricos da cidade.
7️⃣ Pequenos cafés históricos
O Café Girondino e o São Domingos resistem há décadas. Ali você encontra decoração original, cardápio tradicional e mesas que viram palco de negociações e fofocas históricas.
8️⃣ Passeio de bonde e memória
Embora os bondes originais não circulem mais, ruas como a Itaim Bibi preservam calçadas e trilhos antigos. Eles contam a história do transporte público antes do metrô.
9️⃣ Beco do Pinto e ruas escondidas
O centro antigo tem vielas e becos pouco conhecidos, onde antigos cortiços e lojas de artesanato sobrevivem ao tempo. São ótimos para descobrir pequenas histórias urbanas.
🔟 Museus secretos
O Museu Anchieta, o Museu de Arte Sacra e pequenos centros culturais guardam relíquias esquecidas, de documentos coloniais a peças de ouro do ciclo do café, quase invisíveis aos turistas comuns.

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