sexta-feira, 4 de junho de 2010

Big crazy party .. uma festa bem louca, louca para caneco...

Noite em um pub clandestino 


Este foi nosso ultimo dia em Luxor, e nem imaginávamos que estava marcado uma festa de despedida.




Saibam que no Egito festas e sons ocidentais são proibidos, puníveis com cadeia se forem muito radicais, mas continuando na ultima noite o grupo saiu para jantar, fomos em uma casa discreta nos arredores de Luxor.

Por fora ninguém suspeitaria do que se tratava, ao entrarmos após passarmos por uma pesada porta, demos de cara com um Pub estilo irlandês. Mas as surpresas não acabaram ai... durante a refeição nosso guia, soltava algumas piadinhas e conversar sobre discoteca, mas olhando o salão nada diria o q estava por vir. Bem finalmente após o jantar nosso guia nos leva para um canto e mostra-nos uma porta, que ao abrir dava acesso a uma escadaria, ao melhor estilo Alcapone... qdo descemos vislumbramos uma maneira pista de dança, toda equipa e ja estava rolando o som...

Parecia que tínhamos viajado no tempo e estamos em plena época da lei seca, curtindo um som e bebidas bem fortes para o padrão egípcio. Sendo q ao sair voltei por osmose ao hotel (prova que o Egipto não era tão perigoso qto imaginava, nestes dias em Luxor varias vezes saímos e não tivemos problema algum.

Vale lembrar que teve um dia que fiz amizade com um grupo de egípcios e devido as restrições ao consumo de álcool, eles não podiam comprar cerveja e claro que naquela bagunça, eles faziam vaquinha e eu ia buscar na loja para ocidentais cerveja para o floc.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Kom Ombo o templo duplo de Horus e Sobek

Uma casa para dois deuses.

Eis um enigma que ja fez rolar muita tinta de caneta e discussão de académicos.

Em Kom Ombo foi construído na época Ptolomaica um templo gémeo, neste complexo abrigavam dois deuses, em um o Deus crocodilo Sobek, que inclusive tem diversas múmias de crocodilo no museu local; e no outro templo era dedicado ao deus falcão Horus.



Bem conservado vem gradativamente sendo restaurado tornando um lugar excepcional para se visitar, estando aqui aproveite para conhecer os arredores, existe um Nilo-metro, equipamento de medição que os sacerdotes monitorizavam o fluxo do rio e sabiam se as cheias estavam seguindo o seu ritmo natural.

Aproveitando a janela, lembrem-se que o Egipto encontra-se em um deserto com pouca chuva, sendo o Nilo a fonte de vida e suas cheias são sinónimos de prosperidade. Estas cheias ocorrem não devido a chuvas no território egípcio e sim ao derretimento da neve nas montanhas a sul e chuvas em regiões da África central.

Templo de Horus em Edfu

Visita a casa de Horus.

Estamos em Edfu um gigantesco complexo religioso erigido em honra ao deus falcao Horus. Residencia oficial do sacerdote, este complexo tinha diversos tipos de alas destinada a receber o publico e uma area secreta reservada somente ao sumo sacerdote e ao farao.




O complexo sofreu muito com o tempo e as conversoes religiosas, quando o Egito converteu-se ao cristianismo nos primeiros seculos da era crista, este templo foi vandalizado e varios tesouros saqueados e convertido em igrejas paleo-cristas.

Posteriormente os barbaros atacaram e terminaram por destruir o que restava, durante seculo a areia do deserto e a lama do Nilo, serviram de tumba, ate que uma onda restauradora que surgiu no seculo XIX, reconstruiu e trouxe um pouco da velha gloria a este templo.

Diga-se de passagem que saia daqui a melhor e mais animada festa do Egito Antigo... sim... na altura do casamento simbolico de Horus com Hator, milhares de pessoas partiam daqui em direçao ao templo da Hator cometendo todo o tipo de excesso que se possa imaginar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acampamento noturno em uma ilha no rio Nilo

Island Harbeyab


Continuamos em nossa navegação pelo rio Nilo... a Feluca ancorou em uma ilha, onde montamos nosso acampamento para passarmos a noite.

Nesta ilha existia uma fazenda não habitada com alguns animais soltos, um pequeno armazém de ferramentas, um celeiro cheio de alimentos e um estábulo todo escancarado. Meio sinistro e assustador a principio, mas depois que se acostuma relaxa-se e dorme-se bem.


Foi uma noite tranquila em tendas, ao redor de fogueiras apreciando o céu estrelado, o barulho dos búfalos e outros animais, é foi uma momento único acordar é ver o nascer do sol, sentado as margens do Nilo.

Navegando pelo rio Nilo a bordo de uma Feluca.

Marinheiros de agua doce


Imagine um meio de transporte mais antigo do mundo! Depois pense que era tão perfeito seu design que sofreu poucas modificações ao longo do século. E pronto chegamos a Feluca uma típica embarcação usada desde tempos imemoriais no Egipto.

Desde modelo de barco evoluíram diversos outros inclusive existindo actualmente espalhados pelo globo diversos tipos similares.




Nossa viagem correu de maneira bem, embarcamos num cais ainda em Assuan, nossas bagagens foram acondicionadas em um pequeno porão, fomos divididos em 2 grupos... tivemos instruções de segurança sobre o funcionamento da embarcação.

Para minha surpresa alguém disse para o capitão do barco, que tinha um brasileiro no grupo e o cara providenciou uma bandeirinha brasileira para colocar no mastro. Foi servido um delicioso chá de menta, comemos uns bolinhos e iniciamos nossa navegação rio abaixo.

Sempre ao sabor do vento fomos descendo o Nilo... a meio da viagem em uma parte totalmente remota e sem sinais de civilização ancoramos o barco e fomos aproveitar uma praia fluvial no Nilo... pouco mais tarde chega um grande barco a motor, era o nosso restaurante flutuante... servindo uma deliciosa refeição, afinal estávamos famintos depois de alguns tempo brincando a beira d'agua.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Complexo de templos em Abu Simbel


Para aqueles que amam historia este lugar é o ponto mais fascinante do Egito, explico porque... devido a construçao da represa de Assuan, este complexo de templos teve que ser realocado em um consorcio titanico envolvendo diversos paises do mundo.

Foi uma luta contra o tempo, os templos tiveram que ser escavados e estudados no local original, depois foram feitas maquetes e estudos, para por fim serem desmontados e reconstruidos em um ponto 60 metros acima do original, mas mantendo todos os alinhamentos originais, inclusive nos solsticios o raio solar entra da mesma maneira e ilumina a estatua de Ramses no interior do Templo.



Falando de historia este templo foi construido como materia de proganda, suas ilustraçoes, grandiosidade servem para assustar e impressionar exercitos inimigos, por isso mesmo este complexo ficava no limiar das fronteiras egipcias, servindo para mostrar aos povos locais que o poder do farao era tao grandioso, que mesmo ali nos cafundos do reino, ele podia deslocar operarios e construir grandes obras.

Voltando aos nossos dias, estavamos em Assuan e a viagem ate Abu Simbel foi extremamente cansativa, longe de tudo, com varios controles policiais e do exercito pelo caminho, um calor que o ar condicionado nao vencia, mas ao chegar nos templos valeu cada gota de suor.

Outra visao fantastica foi ver o lago da represa fazendo margens ao Complexo de Abu Simbel

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Temple of Philae - Templos egipcios da epoca Ptolemaica



Pela manha saimos de Assuam, visitamos o complexo da hidroeletrica de Nasser e seguimos a sul em direçao ao porto, nosso destino agora é a Ilha de Filae, uma pequena ilha que guarda em seus dominios diversos templos egipcios construidos a moda helenistica pela dinastia dos Faraos Ptolomeus.



Rica em ruinas e muito bem conservada, tbm foi alvo de proteçao a quando da construçao da represa de Assuan, a força tarefa das Naçoes Unidas reconstruiu diversas ruinas e protegeu dos avanços das aguas.

Para nos foi mais uma deliciosa viagem primeiro de micro onibus, posteriormente de barco a morto, digno de nota foi a abordagem de camelos fluviais... isso mesmo... em dado momento nosso barco foi abordado por outro barco que trazia consigo uma turbe de vendedores ambulante com quilos de quinquilharias.



Ao retornamos do passeio, mais uma vez fomos recebidos pelos administradores dos barcos, com bolinhos secos e cha de hortela muito doce... e eh claro mais uma vez outra leva de vendedores.