quarta-feira, 4 de março de 2020

🎓💞 10 ANIMES SOBRE RELACIONAMENTO COLEGIAL COM HOMEM MAIS VELHO

 


🎓💞 10 ANIMES SOBRE RELACIONAMENTO COLEGIAL 

COM HOMEM MAIS VELHO

(Estilo Hige wo Soru — drama, ternura e dilemas morais)


1. Koi wa Ameagari no You ni (After the Rain)Ano: 2018

Sinopse: 

Akira, uma colegial reservada e ex-atleta, apaixona-se por Kondo, o gerente de 45 anos do restaurante onde trabalha.

Por que assistir: Mostra a beleza de um amor impossível tratado com maturidade e poesia, sem apelar.

Personagens:

  • Akira Tachibana – uma colegial séria e introspectiva que abandonou o atletismo.

  • Masami Kondou – gerente de 45 anos de um restaurante familiar, gentil e melancólico.
    Curiosidades:

  • Baseado no mangá de Jun Mayuzuki.

  • O autor afirmou que queria retratar “um amor puro, mas impossível”.

  • O anime utiliza chuva e vento como metáforas de sentimentos contidos.
    Mensagem: O amor pode ser cura e inspiração, mesmo quando não é consumado.
    Estilo Bellacosa: Um romance que toca com leveza e maturidade — e lembra que às vezes, o amor é apenas sobre compreender o outro.


2. Usagi Drop

Ano: 2011

Sinopse: Daikichi, um homem solteiro de 30 anos, adota Rin, filha ilegítima de seu avô.


Por que assistir: Embora não haja romance, o vínculo “pai e filha de coração” evolui numa história de ternura e amadureciment


Personagens:

  • Daikichi Kawachi – homem de 30 anos que decide cuidar de Rin.

  • Rin Kaga – garotinha séria, abandonada após a morte do avô.
    Curiosidades:

  • O anime cobre apenas a fase infantil (o mangá continua com Rin adolescente).

  • Foi aclamado por sua naturalidade e retrato realista da paternidade.
    Mensagem: Amor não precisa de rótulo — pode nascer da empatia e da responsabilidade.
    Estilo Bellacosa: É o amor em sua forma mais humana: cuidar, proteger e crescer juntos.


3. ReLIFE

Ano: 2016

Sinopse: Arata, um homem de 27 anos, tem a chance de voltar ao ensino médio como parte de um experimento social.


Por que assistir: Toca em temas de segundas chances, juventude perdida e reencontro consigo mesmo — com pitadas de romance e ética.


Personagens:

  • Arata Kaizaki – 27 anos, frustrado profissionalmente, ganha chance de reviver o colegial.

  • Chizuru Hishiro – aluna inteligente e socialmente retraída.
    Curiosidades:

  • Baseado em um webmangá publicado online, com final simultâneo em anime e mangá.

  • A relação entre Arata e Chizuru mistura empatia e recomeço, não apenas romance.
    Mensagem: O tempo não é obstáculo para quem ainda busca amadurecer.
    Estilo Bellacosa: Um mergulho nostálgico — onde o verdadeiro amor é o autoconhecimento.


4. Kuzu no Honkai (Scum’s Wish)

Ano: 2017

Sinopse: Hanabi e Mugi fingem namorar enquanto amam pessoas inalcançáveis — incluindo um professor mais velho.

Por que assistir: Retrato cru da solidão adolescente e dos amores proibidos.


Personagens:

  • Hanabi Yasuraoka – ama seu professor de infância, agora adulto e inatingível.

  • Mugi Awaya – colega que também ama uma mulher mais velha.
    Curiosidades:

  • Um dos primeiros animes a tratar sexualidade adolescente de forma aberta e psicológica.

  • A trilha sonora melancólica acompanha a dor dos amores não correspondidos.
    Mensagem: Nem todo amor é bonito — mas até o amor errado faz crescer.
    Estilo Bellacosa: Cru, honesto e poético — o retrato da juventude perdida entre desejo e solidão.


5. Yesterday wo Utatte

Ano: 2020

Sinopse: Rikuo, recém-formado, vive estagnado até reencontrar um antigo amor e conhecer Haru, uma jovem misteriosa.


Por que assistir: Reflexivo, lento e realista — mostra a solidão moderna e o peso das escolhas.


Personagens:

  • Rikuo Uozumi – homem simples, preso ao passado.

  • Haru Nonaka – jovem excêntrica e afetuosa que tenta se aproximar dele.

  • Shinako Morinome – professora e antigo amor de Rikuo.
    Curiosidades:

  • Baseado em mangá de 1997, mas lançado só em 2020, com traços suaves e realistas.

  • Cada episódio termina com ilustrações em aquarela inspiradas em filmes franceses.
    Mensagem: O amor é feito de desencontros e tempo — e amadurecer dói.
    Estilo Bellacosa: Lento e melancólico, como um café frio esquecido no balcão da vida.


6. Domestic na Kanojo

Ano: 2019

Sinopse: Natsuo se apaixona por sua professora, mas o destino o liga à irmã mais nova dela.


Por que assistir: Mistura amor proibido, culpa e autodescoberta.


Estilo: Dramático, intenso e carregado de dilemas morais.


Personagens:

  • Natsuo Fujii – aluno apaixonado por sua professora.

  • Hina Tachibana – professora doce e madura.

  • Rui Tachibana – irmã mais nova de Hina, misteriosa e direta.
    Curiosidades:

  • Baseado no mangá de Kei Sasuga, famoso por sua abordagem ousada de triângulos amorosos.

  • O anime explora moralidade e paixão sob o mesmo teto.
    Mensagem: O amor às vezes vem na hora errada — e cobra caro por isso.
    Estilo Bellacosa: Intenso, cheio de culpa e ternura — uma montanha-russa emocional.


7. Nana

Ano: 2006

Sinopse: Duas jovens com o mesmo nome se tornam colegas de quarto em Tóquio; uma delas se envolve com um homem mais velho e conturbado.


Por que assistir: Romance maduro, tóxico e realista, explorando crescimento e desilusão.


Personagens:

  • Nana Osaki – roqueira determinada e independente.

  • Nana Komatsu (Hachi) – sonhadora e romântica, que se envolve com homens mais velhos.
    Curiosidades:

  • Obra de Ai Yazawa, ícone do josei.

  • Inspirou tendências de moda e comportamento no Japão dos anos 2000.
    Mensagem: O amor é autodescoberta — e às vezes destruição.
    Estilo Bellacosa: Um hino à juventude que ama demais e entende tarde demais.


8. Koi to Uso

Ano: 2017

Sinopse: Em um Japão onde casamentos são designados pelo governo, o amor entre jovens desafia a lógica fria do sistema.

Por que assistir: Debate amor genuíno versus imposição social — e há mentores adultos com papel emocional importante.


Personagens:

  • Yukari Nejima – jovem dividido entre o amor e o casamento arranjado.

  • Misaki Takasaki – seu amor verdadeiro.

  • Ririna Sanada – noiva designada pelo governo.
    Curiosidades:

  • O sistema de casamentos arranjados é uma metáfora para o controle emocional moderno.

  • O anime deixa o final em aberto, convidando à reflexão.
    Mensagem: O amor genuíno desafia até o que é “permitido”.
    Estilo Bellacosa: Um romance distópico, mas profundamente humano.


9. Orange

Ano: 2016

Sinopse: Uma garota recebe cartas de seu “eu do futuro” para mudar o destino de um colega que sofre em silêncio.


Por que assistir: Embora o foco seja entre jovens, a maturidade emocional é comparável à de Hige wo Soru, com forte reflexão sobre empatia e dor.


Personagens:

  • Naho Takamiya – colegial que recebe cartas de si mesma do futuro.

  • Kakeru Naruse – novo aluno, que carrega traumas e segredos.
    Curiosidades:

  • Inspirado em casos reais de depressão adolescente no Japão.

  • O autor queria mostrar como pequenas atitudes podem salvar vidas.
    Mensagem: Empatia pode mudar o destino de alguém.
    Estilo Bellacosa: Um lembrete suave de que amor é também cuidar — e escutar.


10. Ao Haru Ride

Ano: 2014
Personagens:

  • Futaba Yoshioka – colegial tentando reconstruir sua imagem.

  • Kou Mabuchi – antigo amor que mudou após traumas familiares.
    Curiosidades:

  • A autora Io Sakisaka também criou Strobe Edge, com o mesmo tom agridoce.

  • É um dos animes mais citados em listas de “romances realistas”.
    Mensagem: O amor verdadeiro é aquele que amadurece com o tempo e a dor.
    Estilo Bellacosa: Um pôr do sol nostálgico — onde amor e saudade andam de mãos dadas.


Reflexão Final – O Amor Além da Idade

Essas histórias não falam apenas de diferença de idade, mas de momentos diferentes da vida.

O que torna esses animes tão poderosos não é o romance em si, mas o conflito entre o desejo e o dever, o afeto e o limite.
Eles convidam a enxergar o amor não como posse, mas como algo que pode curar, inspirar ou simplesmente ensinar.


De um lado, a juventude que busca sentido.
Do outro, o adulto que perdeu o brilho.
E entre eles, um encontro que transforma os dois.

Como em Hige wo Soru, o foco não é o escândalo, mas o crescimento, o respeito e o despertar emocional — aquele amor que não precisa ser vivido para ser real.

terça-feira, 3 de março de 2020

🗾💋 Love Hotels – o Japão do amor por hora

 


🗾💋 El Jefe Midnight Lunch & Bellacosa Mainframe apresentam:

Love Hotels – o Japão do amor por hora

(ou como os japoneses reinventaram o check-in do prazer com eficiência, discrição e um toque de tecnologia futurista)


Imagine um país onde tudo é organizado, eficiente e... reservado.
Agora adicione o ingrediente “romance” — ou melhor, “intimidade” — a essa receita.
O resultado? 💡 O Japão criou uma instituição cultural tão única que virou até estudo acadêmico: os Love Hotels (ラブホテル).

E não, jovem padawan, não é só um “motel japonês”.
É um universo à parte — com história, etiqueta, robôs e camas que tocam música romântica on demand.


🌸 Origem: do “Inn of Love” à revolução dos anos 70

Tudo começou nos anos 1950, na reconstrução pós-guerra.
O Japão estava ressurgindo das cinzas e, nas grandes cidades, os casais buscavam lugares discretos para namorar — afinal, as casas eram pequenas, paredes de papel e famílias inteiras dormiam juntas (literalmente). 😅

Assim nasceram os primeiros “hoteis de curta estadia”, também chamados de “hora hoteru” (ホテル) ou “hoteis de descanso”.
Mas o termo “Love Hotel” só pegou nos anos 70, quando um famoso prédio em Osaka, o Hotel Love, colocou em néon essa palavrinha inglesa que mudaria o turismo japonês.

Daí pra frente, a indústria explodiu — com fachadas discretas, temas ousados e sistemas automáticos de pagamento que evitavam o contato humano.
Privacidade é tudo.


💡 Como funciona

Entrar num Love Hotel é uma experiência meio Blade Runner, meio Haruki Murakami.
Você chega, e o display board mostra os quartos disponíveis — cada um com uma fotinho, luzinhas e preço.
Você escolhe entre:

  • 🕐 休憩 (kyūkei) — estadia curta (1 a 3 horas);

  • 🌙 宿泊 (shukuhaku) — pernoite completo.

O pagamento é feito em máquinas automáticas, geralmente sem ver a cara de ninguém.
O quarto tem tudo: banheiro estilo spa, televisão com canais adultos, karaokê, frigobar, e às vezes até jacuzzi ou escorregador (!).


🏯 Curiosidades dignas de um Bellacosa Report

💋 Temas malucos:
Há Love Hotels inspirados em trens, castelos medievais, prisões, cavernas do Batman e até estações espaciais.
Alguns são tão bem decorados que parecem sets de filme da Netflix (versão adulta, claro).

🤖 Automação total:
Nos hotéis mais modernos, um robô faz o check-in, entrega toalhas e até recomenda playlists.
Tudo sem interação humana. Japão sendo Japão.

💸 Preços democráticos:
Em média, de ¥4.000 a ¥10.000 (de R$150 a R$350) por algumas horas de... descanso.

🕶️ Discrição acima de tudo:
Muitos hotéis têm entradas separadas, cortinas no estacionamento e recepcionistas atrás de painéis foscos.
Nada de constrangimento — só eficiência.

🎎 Nem tudo é sexo:
Hoje, muitos casais vão só pra descansar, maratonar animes ou celebrar datas românticas.
Alguns até viraram opção de hospedagem turística (com “modo família” ativado).


💬 Fofoquices & bastidores

  • Artistas e celebridades japonesas supostamente usam os Love Hotels pra fugir dos paparazzi (é o “Airbnb dos segredos”).

  • Alguns hotéis antigos foram rebatizados como “Boutique Hotels” pra atrair casais jovens e estrangeiros.

  • A indústria já movimentou mais de 40 bilhões de dólares por ano no auge. Sim, você leu certo.

  • Há um Love Hotel em Tóquio que oferece um quarto em forma de vagão da Yamanote Line, com o barulho do trem de fundo.

  • Outro tem uma sala de simulação de casamento, pra quem quer “ensaiar” o grande dia em todos os sentidos.


🧭 Dicas de padawan curioso (modo turista ON)

  1. Use os sites de reserva corretos — muitos Love Hotels estão em apps japoneses como Happy Hotel e Couples.net.

  2. Leia o kanji 休憩 (descanso) — ele indica o modo “curtinha”.

  3. Evite finais de semana à noite — os preços sobem como foguete.

  4. Curta a decoração — cada quarto é uma pequena obra de arte kitsch.

  5. E lembre-se: respeito, limpeza e silêncio são fundamentais no Japão.


💬 Filosofia do amor japonês

No fim, os Love Hotels são um reflexo da sociedade nipônica:
discreta, prática, criativa e respeitosa com o espaço do outro.
É o amor em formato compacto, cronometrado, automatizado e — paradoxalmente — cheio de sentimento. ❤️


🍶 Bellacosa Mainframe diz:

“Se o COBOL ensina a amar o detalhe e o CICS ensina a sincronizar o tempo, o Love Hotel ensina a otimizar o romance com eficiência japonesa.”

💼 El Jefe Midnight Lunch completa:

“No Japão, até o amor tem SLA. E funciona melhor do que muito sistema corporativo.”

 

domingo, 1 de março de 2020

✨ O Mundo dos Mangakas — As Mentes Brilhantes por Trás dos Traços e Sonhos ✨



 ✨ O Mundo dos Mangakas — As Mentes Brilhantes por Trás dos Traços e Sonhos

por Bellacosa — cultura, arte e imaginação japonesa


🖋️ O que é um Mangaka?

Se você ama mangás — essas histórias incríveis que misturam emoção, filosofia, ação e um traço inconfundível — então está na hora de conhecer quem dá vida a cada página: o mangaka.
A palavra vem do japonês “manga” (quadrinhos) + “ka” (profissional ou artista), ou seja, “criador de mangá”. Mas reduzir um mangaka a um simples desenhista seria injusto: ele é autor, roteirista, diretor, e às vezes até filósofo visual.

Um bom mangaka não só desenha — ele constrói mundos, define ritmos, cria emoções e, muitas vezes, influencia toda uma geração.


🌸 Origem e História

O mangá moderno nasceu no Japão pós-guerra, nos anos 1940 e 50, quando artistas começaram a experimentar novas formas de narrativa visual.
Mas as raízes são mais antigas: no século XII, monges já criavam “emaki”, rolos ilustrados com cenas cômicas e animais antropomórficos — uma espécie de “pré-mangá”.

O verdadeiro ponto de virada veio com Osamu Tezuka, o “Deus do Mangá”.
Com sua obra Astro Boy (Tetsuwan Atom), ele trouxe o estilo cinematográfico, o olhar expressivo e a narrativa que transformariam o mangá em um fenômeno mundial.


🌍 Mangakas que Mudaram o Jogo

💫 Osamu Tezuka — o visionário. Criou não só personagens icônicos, mas também a estrutura moderna de mangá.
⚔️ Akira Toriyama (Dragon Ball) — mestre do ritmo, humor e ação.
👁️ Naoko Takeuchi (Sailor Moon) — redefiniu o gênero magical girl e o empoderamento feminino nos anos 90.
🕷️ Eiichiro Oda (One Piece) — o arquiteto das aventuras sem fim; sua imaginação parece não ter limites.
🌒 Junji Ito — o poeta do horror; suas páginas causam arrepios e fascínio ao mesmo tempo.
💀 Kentaro Miura (Berserk) — o mestre sombrio, cujos traços são pura arte e dor.


🧠 Dicas de Ouro (para quem sonha em ser Mangaka)

  1. Observe o mundo como uma câmera — cenas simples do dia a dia podem se tornar histórias profundas.

  2. Estude anatomia e movimento — um bom mangá vive no gesto.

  3. Leia de tudo! De Shoujo a Seinen, o aprendizado vem da diversidade.

  4. Crie personagens com alma — o leitor se apaixona por sentimentos, não por perfeição.

  5. Persistência é o verdadeiro poder especial — muitos mangakas trabalham noites sem dormir; o sucesso é fruto de paixão e disciplina.


🔍 Curiosidades que Poucos Sabem

  • O Japão publica mais de 400 novos mangás por mês!

  • Muitos mangakas começaram como assistentes, ajudando nos traços, cenários e efeitos de velocidade.

  • Os estúdios de mangá costumam ter rituais de sorte antes de lançar uma nova série — de pequenos amuletos a oferendas em templos xintoístas.

  • Alguns mangakas desenham inteiramente à mão, mesmo na era digital, como forma de manter o “toque humano” na arte.


💬 Por que Amamos os Mangakas?

Porque eles transformam linhas em sentimentos, papel em mundos, e silêncio em gritos de emoção.
Cada página é uma ponte entre culturas, uma conversa entre o artista e o leitor — feita não de palavras, mas de alma.


🎨 Se você já se emocionou lendo um mangá, agradeça a um mangaka. Eles são os verdadeiros contadores de histórias do Japão moderno — e talvez, os últimos alquimistas do traço e da imaginação.


📚 Dica Bellacosa:
Quer começar a entender o universo dos mangakas?
Leia Bakuman (dos criadores de Death Note) — é um mangá sobre dois jovens tentando se tornar mangakas. É inspirador, real e cheio de bastidores!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Paisagens de Van Gogh

Paisagens de Van Gogh: Paisagens de Van Gogh







Visita a Exposição “Paisagens de Van Gogh” no Shopping Iguatemi de Campinas Estamos comemorando os 40 anos do Shopping mais famoso de Campinas, e nesta festividade tivemos a oportunidade de visitar uma exposição do pintor holandês Vincent Van Gogh. Composto por 8 salas temáticas embaixo da famosa cúpula do shopping, passamos por replicas multimídias dos quadros mais vontades. Eu me diverti muito, tinha uma sala com óculos 3d e um mergulho dentro do quadro, em outra sala a pintura era projetada em tela em slide show, em outras havia recriação do ambiente com espigas de trigo, sons de ventos e corvos e muito mais. Veja no vídeo e se divirta, aproveite enquanto é tempo, visite o shopping Iguatemi e veja com os próprios olhos, meu conselho vá durante a semana, pois a fila e longa. #campinas #shoppingiguatemi #vangogh #exposição #paisagens #quadro #impressionista #espelhos #corvos #trigo #amendoeira #flores #selfie #3d #maquina #oculos #realidade #virtual #slideshow

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

MUSEUS PRÓXIMOS A LINHA: AZUL, VERDE, VERMELHA E AMARELA.

MUSEUS DA LINHA VERDE DO METRÔ

**VILA MADALENA***
Museu da Pessoa
Museu do Objeto Brasileiro
***SUMARÉ***
Unibes cultural
Casa Guilherme de Almeida
***CLINICAS***
Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz - FMUSP
Museu do Futebol
***CONSOLAÇÃO***
Instituto Moreira Sales
Cemitério da Consolação
Centro de Memoria da Faculdade Ibero Americana
Museu Ceroplástico
***TRIANON-MASP***
Museu de Arte de São Paulo
Centro de Pesquisa e Formação do SESC
Centro de Cultura FIESP
***BRIGADEIRO***
Museu Herculano Pires - Itaú Cultural
Acervo Historico Irmã Heinrich
Japan House
Museu do Óculos
Museu do BIxiga
Museu do instituo Pasteur
Casa das Rosas
***PARAÍSO***
Centro Cultural de São Paulo –CCSP
***ANA ROSA,CHÁCARA KLABI ou AACD-Servidor****
OCA
Obelisco
Lasar Segall
Casa Modernista
Museu Afro Brasil
Museu do Bombeiro
Museu de Arte Moderna
Planeta dos Insetos
Museu da Matemática
Museu do Instituto Biológico
Museu de Arte Contemporânea
***IMIGRANTES***
Museu Vicente de Azevedo
***ALTO DO IPIRANGA OU IPIRANGA ****
Museu do Ipiranga
Museu de Zoologia
Monumento a Independência
Casa do Grito
***SACOMÃ***
Museu Botânico

--MUSEUS PRÓXIMOS A LINHA AZUL DO METRÔ--

*METRÔ CARANDIRU
#museupenitenciario
#museuabertodearteurbana
*METRÔ TIETÊ
#museuabertodearteurbana
#arquivodoestado
#museudodentista
#museudaportuguesa
*METRÔ ARMÊNIA
#museudotransporte
*METRÔ LIBERDADE
#museudajustiça
#museutribunaldejustiça
*METRÔ SÃO JOAQUIM
#museudaimigraçãojaponesa
#vilaitororo
*METRÔ VERGUEIRO
#centroculturalsaopaulo
*METRÔ PARAÍSO
#casadasrosas
#japahouse
#irmãbeata
#itaucultural
*METRÔ ANA ROSA OU VILA MARIANA
#museudeartecontemporanea
#museudoinstitutobiologico
#oca
#museudeartemoderna
#museuafrobrasil
#planetadosinsetos
*METRÔ SANTA CRUZ
#museudoindio
#museulasarsegall
#casamodernista
#memorialdobombeiro
*METRO JABAQUARA
#sitiodaressaca
#museudalampada
PS: TODOS GRÁTIS AOS SÁBADOS. — com Metro/Linha Azul - São Paulo/SP.

--MUSEUS NA LINHA AMARELA DO METRÔ----

METRÔ LUZ
Pinacoteca
Museu da energia
Sala São Paulo
Memorial da resistência
Museu de Arte Sacra
METRÔ REPUBLICA
Museu da Diversidade Sexual
Museu do Teatro Municipal
Centro de Memoria do Circo
METRÔ HIGIENOPOLIS-MACKENZIE
Chácara lane
Casa amarela
Biblioteca Monteiro Lobato
Museu da Santa Casa de Misericórdia
Museu de Arte Brasileira
METRÔ PAULISTA
Instituto Moreira Sales
Cemitério da Consolação
Centro de Memoria da Faculdade Ibero Americana
Museu Ceroplástico
Museu do Futebol
Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz - FMUSP
METRÔ OSCAR FREIRE
Museu Oscar Freire
Centro Pro-memoria Club Américo Paulistano
METRÔ FRADIQUE COUTINHO
Fundação Ema Klabin
Museu da Imagem e do Som
Museu Brasileiro de Esculturas
Paço das Artes
METRÔ FARIA LIMA
Centro de Memoria Bunge
Tomie Ohtake
Museu da Casa Brasileira
Casa do Itaim bibi
Museu objeto da casa brasileira
Museu da pessoa
VOZOTECA
METRÔ PINHEIROS
Museu do Relógio
METRÔ BUTANTÃ
Casa do Bandeirante
Museu de Oceanografia
Museu da Policia Civil
Museu do Brinquedo
Museu de Microbiologia
Museu Biológico do Instituto Butantã
Museu de Anatomia Humana
Museu de Anatomia Veterinária
Museu de Arqueologia e Etnologia - MAE
METRÔ SÃO PAULO – MORUMBI
Capela do Morumbi
Palácio dos Bandeirantes
Casa bola
Casa de Vidro
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
Casa do Caxingui

--MUSEUS DA LINHA VERMELHA DO METRÔ--

* BARRA FUNDA
Memorial da America Latina
Memorial da Inclusão
Museu Geológico
Casa Mario de Andrade
Museu da Imprensa Automotiva
* SANTA CECILIA
Museu da Santa Casa de Misericórdia
Memoria Monteiro Lobato
* REPUBLICA
Museu da Diversidade Sexual
Centro de Memoria do Circo
* ANHANGABAÚ
Museu do Teatro Municipal
Praça das Artes
* SÉ
Solar da Marquesa
Casa da Imagem
Beco do Pinto
Caixa Cultural
Memorial de 32
Museu do Telefone
Pátio do Colégio
Centro de Memoria Sindical
Centro Cultral do Banco do Brasil
*Dom Pedro II
Catavento Cultural
*BRESSER-MOOCA
Museu da Imigração
* TATUAPÉ
Casa do Tatuapé
* CARRÃO
Casa do Regente Feijó

domingo, 16 de fevereiro de 2020

🍷 O Vinho Licoroso do Padre – o santo fermento dos botecos e sacristias

 


🍷 O Vinho Licoroso do Padre – o santo fermento dos botecos e sacristias
por El Jefe – Bellacosa Mainframe / Crônicas da Ressaca Sagrada

Há expressões que parecem inocentes, mas guardam histórias mais espirituosas que a própria bebida.
Vinho licoroso do padre” é uma dessas.
Um nome que soa respeitoso, quase litúrgico — mas que, na prática, era o primeiro passo do fiel rumo ao pecado da ressaca.

Vamos destrinchar esse clássico com o respeito (e ironia) que ele merece.


1. Origem: o vinho que atravessou a missa e foi parar no boteco
O “vinho licoroso” é, tecnicamente, um vinho fortificado — ou seja, um vinho ao qual se adiciona álcool (geralmente aguardente vínica) para aumentar o teor alcoólico e conservar melhor.
É o mesmo princípio do Porto e do Jerez.

Nos tempos coloniais e até boa parte do século XX, o Brasil importava ou produzia versões simples desse vinho para uso religioso — principalmente para missas.
A Igreja Católica precisava de algo doce, encorpado, estável e barato, que resistisse bem ao calor tropical sem azedar antes da comunhão.

E assim nasciam vinhos como o São Roque, Dom Bosco, Sangue de Boi, Canção e outros tantos “santos fermentos” nacionais.
Todos vinhos de cor rubi escura, adocicados e fortes — entre 16 e 18 graus alcoólicos —, usados não só pelo padre no cálice da missa, mas também pelo povo... no cálice de boteco.


🍇 2. A transubstanciação etílica – do altar ao balcão
O “vinho do padre” começou a circular fora da sacristia ainda nos anos 50 e 60, quando os fiéis descobriam que aquele vinho docinho, vendido em garrafa de litro com rótulo católico, era perfeito para adoçar o espírito nas tardes frias de São Paulo.

Nasceu ali um dos bordões mais espirituosos da malandragem paulistana:

“Hoje vou tomar o vinho do padre — porque o do boteco é mais forte que o da missa.”

E assim, nos bares da Mooca, do Brás, da Penha e da Lapa, o vinho licoroso ganhou seu novo altar: o balcão de madeira gasta.
Servido em copo americano, acompanhado de queijo minas ou mortadela, ele virou o drink dos humildes e dos nostálgicos.


🩸 3. O apelido e as lendas urbanas
O nome “vinho licoroso do padre” nasceu de duas referências:

  • A origem religiosa (era realmente usado em celebrações católicas).

  • O gosto doce e intenso, que parecia coisa de missa, mas “batizado” com o dobro do álcool.

E como toda boa história brasileira, há lendas:
Dizem que alguns padres mais espertos produziam suas próprias versões caseiras, “um pouco mais encorpadas para as celebrações de domingo”.
Outros juram que o nome surgiu num boteco do Brás, quando um freguês perguntou:

“Que vinho é esse?”
E o balconista respondeu:
“É o do padre — pra abençoar o fígado.”


📜 4. O vinho do povo simples
Nos anos 70 e 80, o vinho licoroso virou símbolo de um Brasil analógico e sem frescura.
Era o vinho de domingo, o que acompanhava frango assado, macarronada e rádio AM.
O que o pobre podia comprar e chamar de “vinho fino”.
Uma taça de Sangue de Boi na mesa era o equivalente proletário de um Romanée-Conti — só que com muito mais sinceridade e menos pretensão.

Os rótulos religiosos ajudavam na mística.
“Dom Bosco”, “Canção”, “São Francisco”, “Santa Felicidade” — todos pareciam bênçãos engarrafadas, mesmo quando deixavam o beato de joelhos na segunda-feira.


🍷 5. Curiosidades e bugs culturais

  • O “vinho licoroso do padre” foi muito usado como base para batidas caseiras, especialmente com leite condensado e canela.

  • No interior paulista, alguns bares misturavam o vinho com soda limonada, criando o lendário “vinho frisante do povo”.

  • E reza a lenda (sem trocadilho) que em certas paróquias do interior, os fiéis levavam a própria garrafa para a missa, para “garantir a comunhão mais intensa”.


🧠 6. Filosofia de balcão – a moral etílica
O vinho licoroso do padre é a prova líquida de que o sagrado e o profano compartilham o mesmo tonel.
É doce, mas não inocente.
É simples, mas cheio de camadas — como a alma paulistana.
É o drink da conciliação: entre fé e festa, entre missa e boteco, entre o altar e o balcão.

Como diria o Bellacosa:

“Há quem encontre Deus no vinho.
E há quem encontre o vinho no caminho até Deus.”


Dica do El Jefe para os padawans nostálgicos:
Quer reviver a experiência?
Compre uma garrafa de Dom Bosco licoroso, sirva gelado no copo americano e escute um vinil do Agnaldo Rayol ou um tape do Demônios da Garoa.
Mas atenção: esse vinho é traiçoeiro.
Ele entra rezando... e sai cantando.


🕯️ Bellacosa Mainframe – onde até o altar tem balcão e o debug é feito com vinho doce.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

📬 “Cartas ao Mar” — o verão de 1991 e o amor que viajava em envelopes

 


💌✨ Post Bellacosa Mainframe / El Jefe Midnight Lunch Edition

📬 “Cartas ao Mar” — o verão de 1991 e o amor que viajava em envelopes


Existem memórias que não se apagam — apenas ficam guardadas no spool do coração, esperando o comando certo pra serem impressas outra vez.
Verão de 1991, Praia Grande, São Paulo.
O som das ondas misturado com o apito do picolé Chica-Bon, o cheiro de protetor solar misturado com maresia, e o vento trazendo aquela promessa que só os amores de verão sabem fazer: a de durar pra sempre… mesmo que o sempre dure apenas até o próximo janeiro.

Foi ali que apareceu elaClaudiane Peres, de Catanduva.
Cabelos ao vento, sorriso de pôr do sol, e aquele jeito tímido de quem dizia muito sem precisar falar nada.
Entre beijinhos roubados, sorvete de casquinha, e passeios de mãos dadas no calçadão, o tempo parecia suspenso — uma versão analógica do amor, sem filtros nem notificações.




💌 O tempo das cartas

Quando as férias acabaram, a maré levou cada um de volta ao seu porto.
Mas a história não se dissolveu — virou papel, tinta e selo.
Era o tempo do namoro por correspondência, aquele ritual sagrado que fazia o coração bater mais forte só de ouvir o carteiro gritar:

“Cooorreiooo!”

A expectativa era um misto de ansiedade e doçura.
Abrir o envelope era quase abrir o peito: o cheiro do papel, a letra dela, as palavras redondas e carinhosas, o “até logo” escrito com esperança.
Depois vinha o outro ritual — responder.
Caprichar na letra, escolher o envelope mais bonito, passar perfume (sim, perfume!), e caminhar até a agência dos Correios, coração em overclock, imaginando a carta cruzando estradas, cidades e saudades.


⏳ A lentidão bonita

Hoje tudo é instantâneo: mensagens que atravessam o mundo em segundos.
Mas naquela época, o amor tinha latência de semanas — e era justamente isso que o tornava especial.
Cada carta era um checkpoint emocional, um snapshot da alma de dois adolescentes tentando entender o tempo.
A espera era parte da magia.

Com o tempo, claro, as cartas foram rareando.
Vieram as provas, os empregos, os compromissos, os desencontros.
Até que um dia o carteiro deixou de gritar seu nome, e a caixa de correio ficou muda.
Mas o coração… o coração guardou backup.


🌅 Trinta anos depois

Hoje, em 2020, o verão ainda tem o mesmo cheiro salgado da Praia Grande.
Você passa pelo mesmo calçadão e quase pode ver o reflexo de dois jovens caminhando lado a lado.
O tempo apagou as pegadas, mas não o arquivo de memória.
E fica aquela pergunta que ecoa suave, entre uma onda e outra:

“Será que a Claudiane casou?
Teve filhos? Netos?
Será que às vezes ela também pensa naquele verão?”

Talvez sim, talvez não.
Mas o importante é que houve.
Houve aquele amor simples, sincero, que cabia em duas páginas de papel almaço e um selo de 50 cruzeiros.


🕯️ Filosofia de balcão do El Jefe

O amor de carta é o COBOL dos sentimentos — antigo, mas confiável.
Demora pra compilar, mas quando roda, grava tudo na fita da memória.
E enquanto houver lembrança, sempre haverá um E SE… flutuando no ar, suave como o vento do mar em 1991.


📮 Dica de El Jefe:
Se um dia achar uma carta antiga numa gaveta, não jogue fora.
Leia.
Sinta.
Ali mora um pedaço do que você foi — e talvez do que ainda é.

“Cartas são como conchas: simples por fora, mas cheias de oceano por dentro.” 🌊💙