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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Quadrilha com procissão em homenagem a Nossa Senhora Aparecida

Festa dos Santos Populares - 2017


Memorias da Festa Junina 2017 do Colégio Salesiano São José de Campinas.

Tradição herdada dos portugueses com suas festas dos Santos Populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), com inspiração das danças de salão da corte francesa misturada com danças medievais surgiu nossa quadrilha.

Neste vídeo apresentamos uma quadrilha onde as crianças recriaram todas as crenças do povo da campo, ou como dizemos por aqui da roça, os casais estão paramentados como trabalhadores do campo rumando em uma procissão com a Nossa Senhora Aparecida abrindo caminho e sendo homenageada pelo povo,  meninos com enxada as costas e as meninas colhendo e descascando o milho.

Belo cortejo para relembrar as tradições de outrora.


domingo, 9 de julho de 2017

Quadrilha que ta aqui de boa

Uma das melhores apresentação nesta Festa Junina.


Com uma musiquinha bem conhecida dançaram muito bem e deixaram o publico muito animado com esta apresentação.

As crianças trabalharam duro para fazer esta apresentação e no final ficou muito bonito. O publico que compareceu no colégio São José aplaudiu com muito gosto esta dança.

Confira e nos diga se concorda.






Rindo À Toa

Tô numa boa, tô aqui de novo
Daqui não saio, daqui não me movo
Tenho certeza, esse é o meu lugar
Aha, aha

Tô numa boa, tô ficando esperto
Já não pergunto se isso tudo é certo
Uso esse tempo pra recomeçar
Aah Aha

Doeu, doeu, agora não dói
Não dói, não dói
Chorei, chorei
Agora não choro mais

Toda mágoa que passei
É motivo pra comemorar
Pois se não sofresse assim
Não tinha razões pra cantar

Ha ha ha ha ha
Mas eu tô rindo à toa
Não que a vida esteja assim tão boa
Mas um sorriso ajuda a melhorar
Aha, aha

E cantando assim parece que o tempo voa
Quanto mais triste mais bonito soa
Eu agradeço por poder cantar
Lalaiá laiá laiá Iê

Escrevi seu nome na areia
O sangue que corre em mim sai da tua veia
Veja só
Você é a única que não me da valor
Então porque será que esse valor é o que eu ainda quero ter

Tenho tudo nas mãos mais não tenho nada
Então melhor ter nada e lutar pelo que eu quiser
É mais pera aê ouço o forró tocando e muita gente aê
Não é hora pra chorar

Porém não é pecado se eu falar de amor
Se eu canto sentimento seja ele qual for
Me leve onde eu quero ir
Se quiser também pode vir

Escuta meu coração que bate no compasso
Da zabumba de paixão

É pra surdo ouvir,
Pra cego ver
Que esse xote faz milagre acontecer
É pra surdo ouvir,
Pra cego ver
Que esse xote faz milagre acontecer
É pra surdo ouvir
Pra cego ver
Que esse xote faz milagre acontecer
É pra surdo ouvir
Pra cego ver
Falamansa faz milagre acontecer
É pra surdo ouvir
Pra cego ver
Falamansa faz milagre acontecer
É pra surdo ouvir
Pra cego ver
Que esse xote faz milagre acontecer
É pra surdo ouvir
Pra cego ver
Que esse xote faz milagre acontecer


sábado, 8 de julho de 2017

Quadrilha em círculos e paralelas

Danças na Festa Junina do São José


Agora as crianças com lencinhos estão dançando uma quadrilha, com lenços ao alto e em círculos,  paralelas todas muito animadas batendo palmas e batendo o pé...

Correndo e dançando, acenando com os lenços, fazendo rodas e circulando entre elas, participe você também, curta o vidro, comente e partilhe.




sexta-feira, 7 de julho de 2017

Quadrilha e o forro do São João

Forro do São João no São José


Chapéu de palha, vestidinho de chita e sardinhas nos rostos rosados estas caipirinhas estão todas paramentadas prontas para a festa.

As crianças da Quadrilha não param de aprontar, agora estão dançando um forro de São João todas as crianças estão em círculos: os meninos agachados e as meninas em rodando os círculos, depois os meninos circulando as rodinhas e aproveitando para fazer a maior farra... você já dançou a quadrilha?




quarta-feira, 5 de julho de 2017

Formiga e o Sanfoneiro na Quadrilha

Sanfoneiro começou a festa.

O sanfoneiro iniciou a festa, o acordeão dá suas iniciais, afinando o instrumento e  chamando os dançarinos para o centro da quadra e as crianças obedecem preparando-se para a dança.

As crianças do primeiro ano dançando ao ritmo do sanfoneiro e fazendo a maior festa quando o sanfoneiro da roça só tocava isso.... batendo palmas, batendo o pé e fazendo o balanceeeee.

A diversão  esta correndo solta e dançam para la e dançam para cá...



sábado, 4 de junho de 2016

A quadrilha do Catatau

As crianças aprontam muito na quadrilha


A turminha do Catatau esta aprontando mais uma festa da quadrilha, com todas as coisas tipicas...

A ponte quebrou, olha a cobra, o noivo fugiu, chama o pai da noiva etc...

O formiga aprontou bem nesta festa e ficou todo animado qdo viu seu companheiro de bagunça filmando tudo.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

O NOIVINHO DA QUADRILHA

 


O NOIVINHO DA QUADRILHA — UMA CRÔNICA BELLACOSA MAINFRAME
PARA O EL JEFE MIDNIGHT LUNCH

Vasculhar um arquivo de fotos antigas é como abrir um dataset sentimental: cada imagem é um registro, cada rosto um campo, cada memória um load module carregado direto da infância.
E no meio desse inventário do tempo, você encontrou ela:
a foto épica do noivo da quadrilha, um Vaguinho vestido com toda a elegância que só a década de 1970 conseguia produzir.
Terno remendado branco, gravata vermelha, chapéu de palha torto e aquele sorriso de quem não fazia ideia de que um dia se tornaria o cronista oficial do clã Bellacosa.

E como tudo na sua vida vem com história, essa não seria diferente.





1. A QUADRILHA RAIZ – QUANDO JUNHO ERA REALMENTE FRIO

Antes de o clima enlouquecer, junho era junho de verdade:

  • vento gelado cortando o rosto,

  • moletom grosso,

  • fogueira estalando na calçada,

  • e o cheirinho de milho verde misturado com fumaça.

  • neblina, garoa e geada

Era inverno, gente.
Inverno raiz, de fazer a criançada encostar a mão no caneco de quentão (sem álcool, claro) só pra esquentar os dedos.

As festas juninas vinham direto do DNA português, importada dos Santos Populares —
Santo Antônio, São João e São Pedro,
mas aqui ganharam pitadas afro-brasileiras, italianas, indígenas e imigrantes de todas as latitudes.
O resultado?
Uma mistura única que só o Brasil consegue fazer.



2. A ESCOLINHA DA DEPORTAÇÃO — O PRIMEIRO ESCÂNDALO BELLACOSA

A foto pertence àquela mesma escolinha onde eu, segundo registros pseudo-históricos, apócrifos e de testemunhos maternos, foi deportado por:

  • não parar quieto,

  • ser arteiro,

  • ser criativo demais,

  • ser inquieto,

  • e estar levando Dona Mercedes à beira da insanidade.

Mas após a deportação efetiva, os novos amiguinhos na escola, a disciplina da sala de aula, os primeiros contatos com o abcedário, veio o evento dos eventos, a dança Quadrilha.
E nela, você brilhou como o noivinho oficial do arraial.


3. O CASAMENTO CAIPIRA — A NOVELA DE JUNHO

A quadrilha sempre foi um micro teatro do Brasil profundo:

  • Tinha noivo, noiva, padre,

  • O delegado suspeito, para pegar o noivo fujão

  • os pais da noiva, que estavam ali para garantir o final da cerimonia

  • Convidados animados,

  • Emboscadas e fugas,

  • E aquele momento mágico:
    “É mentiraaaa!”

O roteiro era uma novela rural, uma pequena ópera cômica encenada por crianças com dentes faltando, vestidos floridos e bigode pintado com rolhas queimadas, simulando bigodes e barbas.

Eu ali, no meio, sendo levado até o altar improvisado, cercado de bandeirinhas coloridas, fogueira cenográfica e o olhar orgulhoso (e exausto) da Dona Mercedes, da minha madrinha vó Anna e o vô Pedro, tio Pedrinho, tia Mirian e familia.


4. AS BARRAQUINHAS — O PARQUE DE DIVERSÕES DOS ANOS 70

Junho era também o mês das barraquinhas de quermece:

🎣 Pescaria — com peixinhos de madeira e prêmios que iam de pirulito a dominó.
🎯 Tiro ao alvo — onde sempre tinha um primo que jurava ser “bom de mira”.
Arremesso de bolinha — que jamais derrubava as latas, misteriosamente coladas.
📦 Rifas e correio elegante — o Tinder da época.
🫥 Prisão — onde se pagava para prender o amigo e pagava para soltar.
(engenharia financeira brasileira desde sempre).


5. COMIDAS — O BANQUETE SAGRADO DE JUNHO

E como esquecer o cardápio sagrado?

  • Canjica cremosa,

  • Arroz-doce com canela,

  • Pamonha quentinha,

  • Milho assado,

  • Churrasquinho suspeito,

  • Quentão fumegante,

  • Paçoca e pé de moleque.

  • Vinho quente.

  • Sagu com vinho de São Roque

Cada aroma era um portal para a infância.



6. A FOTO — UM PEDAÇO DE TEMPO CONGELADO

Naquela imagem perdida no meu arquivo, o que vemos não é apenas um menininho vestido de noivo.

Vemos:

  • a escolinha que fez Dona Mercedes descansar um pouco,

  • o Brasil dos anos 70, entre o caos financeiro da ditadura militar e as famílias se virando para sobreviver,

  • a alegria simples das festas de bairro,

  • a energia daquele pequeno Vagner arteiro,

  • e um pedaço da alma Bellacosa que resistiu ao tempo.

A foto é prova de que a memória não é só um arquivo:
é um job que roda eternamente no sistema da gente.


7. EPÍLOGO — O NOIVO QUE SOBREVIVEU AO ARRAIAL E À VIDA

Hoje, adulto, olho essa foto e entendo:

Aquele noivinho da quadrilha é um símbolo.
Um lembrete do que sempre fui:

  • sonhador,

  • imaginativo,

  • inquieto,

  • criador de histórias,

  • e dono de uma alma que, mesmo deportada,
    sempre encontra caminho para continuar pulando fogueiras.

Porque  aprendi a dançar a quadrilha da vida…
aprendi também a desviar do delegado, da ponte quebrada, da cobra, do tombo, das armadilhas e dos sustos —
e ainda dar risada no caminho.