segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

🥛 Yakult — o probiótico que conquistou o Brasil antes da internet

 


🥛 Yakult — o probiótico que conquistou o Brasil antes da internet

Por Vagner Bellacosa ☕ — El Jefe Midnight Lunch Edition




Se existe um líquido que atravessou gerações, refrigeradores e lancheiras, esse é o Yakult — o elixir branco-leitoso que promete saúde intestinal, disciplina japonesa e uma dose diária de nostalgia.
Mas por trás daquela garrafinha de 80 ml há uma história que mistura ciência, guerra, fé na biotecnologia e o mais eficiente sistema de distribuição já criado: as Yakult Lady.




🧫 Origem: o bacteriólogo que queria curar o mundo pelo intestino

Tudo começa no Japão dos anos 1930, quando o cientista Minoru Shirota, formado na Universidade Imperial de Kyoto, desenvolveu o Lactobacillus casei Shirota — uma cepa resistente de bactéria boa, capaz de sobreviver ao ácido estomacal e chegar viva ao intestino.
Shirota acreditava que a saúde começava pelo intestino, e que equilibrar a flora intestinal significava fortalecer o corpo todo.
Nascia ali o conceito de “Yakult”, do termo jah-keruto, uma adaptação de “jahurto”, que vem do turco yoğurt — iogurte.

Mas Shirota foi além do laboratório:

Ele não queria vender leite fermentado. Queria vender esperança líquida em tempos de escassez e guerra.




🚴‍♀️ A Yakult Lady — o marketing mais humano do Japão

Nos anos 1950, a Yakult criou algo revolucionário: um exército feminino de distribuição porta a porta.
As “Yakult Lady” — mulheres de uniforme, bicicleta e sorriso treinado — se tornaram ícones urbanos do Japão.
Levavam Yakult nas casas, nos escritórios, nos hospitais, criando vínculo direto com o consumidor.

Quando o modelo chegou ao Brasil em 1968, funcionou como um relógio suíço tropicalizado:
No calor paulistano, entre pães na chapa e sucos de laranja, lá vinha ela — a moça do Yakult — com sua caixa de isopor e o líquido milagroso da infância.
E o Brasil se apaixonou.


🇧🇷 O Yakult brasileiro — sabor de infância e disciplina japonesa

O Yakult chegou oficialmente ao Brasil em 1966, com a primeira fábrica em São Bernardo do Campo (SP).
Nos anos 1970 e 1980, a bebida virou sinônimo de saúde e “comida de criança bem cuidada”.
Comercial icônico, musiquinha chiclete e embalagem inconfundível — o Yakult era o firmware do café da manhã infantil.

E, curiosamente, o sabor brasileiro é diferente do japonês: mais doce, mais suave e um pouco menos ácido, adaptado ao paladar tropical.
Enquanto o japonês é mais “médico”, o nosso é mais “afetivo”.


⚙️ Curiosidades dignas de laboratório Bellacosa:

  • 🧬 O Lactobacillus casei Shirota é uma das cepas mais estudadas do mundo: sobrevive a 10⁹ células por dose!

  • 🍼 A garrafinha de 80 ml é padronizada desde 1955 — um design pensado para ser consumido em três goles exatos, e caber na mão de uma criança.

  • 🌎 O Yakult é vendido em mais de 40 países, mas só no Brasil existe uma versão de 100 ml, criada “porque o brasileiro gosta de repetir o gole final”.

  • 🚲 Há mais de 40 mil Yakult Ladies no mundo, 10 mil só no Brasil.

  • 🧊 Muitos brasileiros bebem Yakult geladíssimo — erro clássico. O ideal é temperatura ambiente, onde as bactérias estão mais ativas.


Bellacosa comenta:

O Yakult é o CICS da nutrição: roda invisível, estável e há décadas sustentando o sistema sem ninguém perceber.
Enquanto refrigerantes vieram e foram, o Yakult manteve uptime de 99,999%, com interface simples e performance constante.

O sabor?
Uma mistura de ciência japonesa, açúcar paulista e carinho de infância.
Beber Yakult é tipo rodar um job JCL de memória afetiva: três goles, e tudo volta ao normal.


💡 Dica do El Jefe Midnight Lunch:

Abra um Yakult gelado numa madrugada de trabalho, sente-se no escuro e ouça o som da tampa estalando.
É o som da infância te dizendo:

“Calma. Ainda dá tempo de consertar o mundo — comece pelo intestino.”

domingo, 9 de dezembro de 2018

Cortejo Elesbão Vive o crime o auto a fuga e a execução de um escravo na Campinas colonial. Parte Ii

O jovem sinhozinho foi morto com requintes de crueldade. Apos muita tortura dois escravos foram acusados pelo crime, julgados foram enviados a Sao Paulo de onde fogem, apos a captura um deles foi enforcado. 

ELESBÃO continua foragido por dois anos, uns dizem que escondido em Itatiba no Quilombo de Brotas outros que foi ao interior. Por fim foi capturado perto de seu antigo lar, enviado ao campo da forca no largo de Santa Cruz, acampamento de quarentena de escravos... foi enforcado e martirizado. 

Mas nossa historia nao termina assim, servindo para curar antigas feridas e incentivar a integracao entre os povos, valorizando a memoria, a cultura e a hamonia entre os povos.

#Campinas #teatroamador #elesbao #elesbantho #elesbaovive #historia #afro #escravo #julgamento


sábado, 8 de dezembro de 2018

Cortejo Elesbão Vive o crime o auto a fuga e a execução de um escravo na Campinas colonial

Primeira parte.

Temos os primordios da historia de Campinas com os bandeirantes invadindo o interior, seguindo os caminhos de peabiru chegam a Mato Grosso de Goias em aprasiveis campinas para capturar indios e procurarem riquezas naturais. 

Passamos pela fundação da vila, os primeiros habitantes, a elevacao, as primeiras eleicoes, a cana de acucar e o primeiros engenhos a chegada dos escravos africano, o ouro verde, ou seja o cafe e as senzalas. 

Por fim chegamos ao assassinato do Sinhozinho. Com a dor de uma mae que perdeu seu filho de maneira tão cruel... a perseguicao aos escravos... com diversas cenas cotidiano da Campinas colonial. Estamos na praca Bento Quirino o local onde surgiu e cresceu esta bela cidade.

#Campinas #teatroamador #elesbao #elesbantho #elesbaovive #historia #afro #escravo #julgamento


O auto de Elesbão... preparativos do Cortejo caminho pelo centro de Campinas.

Estamos no Centro de Campinas com o grupo Elesbantho partindo do antigo predio Museu da Cidade e caminhamos rumo a Praca Bento Quirino. Apregando ao povo a peça que sera exibida em breve.

E todos muitos animados cantam e batem palmas caminhando pelas ruas da cidade. Estamos no Centro de Campinas com o grupo Elesbantho partindo do antigo predio Museu da Cidade e caminhamos rumo a Praca Bento Quirino.

E todos muitos animados cantam e batem palmas caminhando pelas ruas da cidade. Estamos no Centro de Campinas com o grupo Elesbantho partindo do antigo predio Museu da Cidade e caminhamos rumo a Praca Bento Quirino.

E todos muitos animados cantam e batem palmas caminhando pelas ruas da cidade. Passamos pela Estaçao Ferroviaria, pelas diversas ruas, pela Catedral e rumamos para o antigo nucleo urbano da Vila de Sao Carlos.

No proximo video apresento alguns momentos da peca que seguiu rumo ao largo de Santa Cruz

#Campinas #teatroamador #elesbao #elesbantho #elesbaovive #historia #afro #escravo #julgamento


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A História da Censura: do Shogunato aos Streamings

 


A História da Censura: do Shogunato aos Streamings

A censura não nasceu com a internet nem com o anime. Ela é tão antiga quanto o próprio medo do pensamento livre. Mas o Japão e o Ocidente trilharam caminhos bem diferentes até chegar na mesma conclusão: o poder de uma ideia é o que mais assusta quem tem poder.


🏯 Japão Feudal – o início do controle simbólico

Durante o período Tokugawa (1603–1868), o Japão vivia sob um regime militar e profundamente hierarquizado.
A arte, o teatro kabuki e até os livros eram rigidamente supervisionados.

  • Obras que retratassem sensualidade, crítica social ou zombassem de samurais eram proibidas.

  • Havia censura até para certos penteados e roupas que indicavam rebeldia.

  • Curiosidade: o governo chegou a proibir ilustrações de beijos, pois eram “indecorosas” — algo que influenciou o modo como o romance é mostrado nos animes até hoje.

Essa forma de censura moldou uma estética japonesa discreta e simbólica: insinuar virou arte.
A sensualidade e a crítica passaram a se esconder em metáforas e gestos sutis.


📜 Era Meiji e Segunda Guerra – o nacionalismo molda o discurso

Com a modernização do Japão no fim do século XIX, veio a censura ideológica.
Durante o período imperial e a Segunda Guerra Mundial, tudo que não servia ao orgulho nacional era suprimido.

  • Filmes, livros e até canções tinham que reforçar o espírito japonês.

  • O anime Momotaro: Umi no Shinpei (1945) foi o primeiro longa de animação japonês — e também uma obra de propaganda militar.

Curiosidade Bellacosa:
Os animadores que fariam Astro Boy anos depois aprenderam sua arte… criando desenhos para o exército.


💥 Pós-Guerra – o renascimento sob censura americana

Após a derrota, o Japão foi ocupado pelos EUA (1945–1952).
Agora, a censura mudou de dono.
Os americanos proibiram referências militaristas, nacionalistas ou antiocidentais — mas, curiosamente, permitiram erotismo e comédia, contanto que não houvesse crítica política.

Foi o nascimento da cultura manga-anime moderna.
Os artistas aprenderam a usar humor, ficção científica e fantasia como escudo para falar de coisas sérias.
👉 Astro Boy, Akira e Evangelion são filhos diretos dessa herança: críticas sociais disfarçadas de ficção.


🌍 Ocidente – censura moral e midiática

Enquanto isso, na Europa e nos EUA, a censura seguiu outro caminho: o moralismo.

  • Nos anos 1930, o Código Hays de Hollywood impedia beijos longos, saias curtas e qualquer referência sexual.

  • Nos anos 1950, os Comics Code Authority proibiram sangue, terror e política nos quadrinhos.

  • E na TV dos anos 80–90, desenhos precisavam ser “educativos” e “seguros” para as crianças.

Quando o anime chegou ao Ocidente, ele bateu de frente com essa barreira moral.
O choque cultural foi inevitável.


🎥 Era dos Streamings – liberdade com vigilância

Hoje, a censura mudou de forma.
Ninguém mais queima livros ou corta fitas — agora, os algoritmos escolhem o que você vê.
Plataformas decidem o que é “adequado” para sua região, faixa etária ou “sensibilidade”.
E o curioso é que, muitas vezes, a censura vem disfarçada de preocupação social ou correção política.

Ou seja:

“Não estamos censurando — estamos te protegendo.”

Soa familiar, não?
A velha lógica paternalista, apenas com filtros digitais.


☕ Comentário Bellacosa

O Japão aprendeu a falar o indizível com poesia.
O Ocidente aprendeu a vender o proibido com moralidade.
E o público moderno vive entre esses dois extremos — o da expressão simbólica e o do controle invisível.

Censura, no fundo, é uma batalha entre quem confia na maturidade humana e quem acredita que somos frágeis demais para pensar sozinhos.


💡 Dica Bellacosa Final:
Assista seus animes na versão original, leia as notas de tradução e pesquise o contexto histórico.
Entender o que foi cortado — e por quê — é um ato de liberdade intelectual.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

🧠💾 MENTE LIMPA, CÓDIGO CLARO — O MANUAL BELLACOSA PARA REINICIALIZAR A CABEÇA

 


🧠💾 MENTE LIMPA, CÓDIGO CLARO — O MANUAL BELLACOSA PARA REINICIALIZAR A CABEÇA


por Bellacosa Mainframe – edição El Jefe Midnight


Tem dias em que o cérebro parece um mainframe sem JES2, tudo travado, fila cheia, job encavalado e o raciocínio rodando em low priority.
A mente vai ficando cheia de spools não impressos, datasets corrompidos e aquele zumbido interno que não deixa o silêncio acontecer.

É aí que a gente percebe: não é falta de tempo, é falta de reboot.


💭 1. CLEAR MEMORY – Esvazie o buffer mental

Antes de tentar resolver o mundo, feche os olhos e desligue o terminal interno.
Respiração é o comando mais subestimado do ser humano.
Três respirações profundas, lentas, conscientes, e você literalmente reseta o processador límbico.
É o equivalente a limpar o cache do cérebro.

“Quem respira bem, compila melhor.”




☕ 2. PAUSE JOB – Permita-se não produzir

Há dias em que o sistema precisa rodar só o idle task: olhar o céu, escutar o vento, deixar o pensamento flutuar.
O ócio consciente não é preguiça, é defrag mental.
Ele realinha os blocos de ideias e abre espaço para o novo.

Bellacosa Tip:

Tome um café sem celular por perto. Observe o vapor subindo. Isso é meditação disfarçada de pausa.




💡 3. RUN ANALYSIS,MODE=HONEST

Às vezes, o travamento da mente vem de processos ocultos — angústias, mágoas, preocupações não resolvidas.
Rodar uma análise interna é encarar o job log emocional sem medo.
Não para julgar, mas para entender o que ainda está preso em memória.

Clareza mental nasce da coragem de olhar para dentro sem abrir exceções.


🔄 4. REFRESH SYSTEM – Mude o ambiente, mude o código

Se a cabeça travou, troque o cenário.
Saia para caminhar, mude o fundo de tela, reorganize a mesa, acenda um incenso, coloque uma trilha sonora nova.
O cérebro é sensível a contexto — às vezes, um simples shift ambiental libera novas sinapses.


🌙 5. SHUTDOWN GRACEFULLY

Descansar é parte do processamento.
Não dormir direito é como deixar jobs rodando em loop infinito: você acha que está ativo, mas só está gastando CPU.
Sono é a manutenção noturna da alma — onde o sistema limpa logs, consolida aprendizados e libera espaço no disco emocional.


🌅 6. ENJOY OUTPUT

A vida não é só input.
A gente passa tanto tempo processando dados, sentimentos e metas, que esquece de imprimir o resultado.
Ria. Ame. Compartilhe. Dance. Conte boas histórias.
São esses os outputs que fazem o sistema humano valer a pena.


🧘‍♂️ Epílogo Bellacosa

Cuidar da mente é mais do que terapia, meditação ou descanso.
É aprender a conversar com o próprio sistema operacional.
Saber quando pausar, quando executar, quando cancelar, e quando apenas observar o cursor piscando em paz.

“Quem aprende a dar um STOP e um START com consciência, vive em modo online, mas com alma em batch.”

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Por que proíbem ou censuram cultura?

 


Por que proíbem ou censuram cultura?

A censura quase nunca nasce de um único motivo. Ela é o resultado da soma entre medo, controle e moralidade social.
Quando um dirigente, governo, ou mesmo uma emissora decide proibir algo, geralmente há três justificativas principais (mesmo que disfarçadas):

  1. Proteção simbólica da sociedade

    • O argumento clássico é: “precisamos proteger as pessoas, especialmente crianças e jovens, de conteúdo inapropriado”.

    • A ideia é paternalista — assume que o público é frágil e incapaz de interpretar criticamente o que vê.

    • Curiosidade histórica: na Idade Média, a Igreja controlava o que podia ser lido. No século XX, governos controlavam o que podia ser dito. Hoje, plataformas controlam o que pode ser mostrado.

  2. Controle político e ideológico

    • Censurar cultura é uma forma de manter narrativas sob controle.

    • Um anime que fala de rebeldia, pensamento crítico ou sexualidade pode ser visto como “ameaça à ordem”.

    • Exemplos: temas de identidade, gênero, questionamento de autoridade — tudo isso costuma incomodar quem vive de manter o poder.

  3. Pressão econômica e moral do público

    • Às vezes, não é o governo, mas o mercado.

    • Grandes empresas, temendo boicotes ou polêmicas, preferem suavizar ou eliminar cenas que possam gerar reações negativas.

    • Ou seja: censuram não por ideologia, mas por medo de perder dinheiro.


Então... o público é frágil?

Não necessariamente.
A censura parte do pressuposto de que as pessoas não têm maturidade para lidar com certas ideias — o que é uma forma disfarçada de subestimar o público.

Mas, ironicamente, isso gera o efeito oposto:
🔹 O público não amadurece, porque nunca é exposto ao contraditório.
🔹 A cultura perde profundidade, porque só o “seguro e vendável” é permitido.
🔹 E o artista perde a liberdade de provocar, questionar e inspirar.


A visão Bellacosa da coisa

A cultura — seja um anime, um livro ou uma música — não é feita para confortar, mas para despertar.
Quando alguém te impede de ver algo “para o seu bem”, o que estão dizendo é:

“Não confiamos que você saiba pensar sozinho.”

Censura é sempre um sinal de desconfiança na inteligência coletiva.
E o antídoto contra ela é simples (mas poderoso): educação crítica e curiosidade.
Quem pensa por si mesmo não precisa de censores — só de contexto, debate e informação.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

In memoriun Vereador - LIA DE ARAÚJO OLIVEIRA MARCHI

Vereador - LIA DE ARAÚJO OLIVEIRA MARCHI - PPB - PPB

Eleita Vereadora pela legenda do PMDB, nas eleições 15/11/1982, com 545 votos, para um mandato de 6 anos. Tomou posse no dia 01/02/1983.

Eleita Vereadora pela legenda do PDS, nas eleições 15/11/1988, com 398 votos, para um mandato de 4 anos. Tomou posse no dia 01/01/1989, tendo sido escolhida para 1ª Vice-Presidente da Mesa Diretora, para os exercícios de 1989/1990.

Eleita Presidente da Mesa Diretora para o exercício de 1991.

Eleita 3ª Suplente de Vereadora pela legenda do PPB, nas eleições 03/10/1996, com 476 votos, tendo assumido a vereança em 29/09/1999, por um período de 08 dias, em substituição ao Vereador Sebastião Mantovani.

Legislaturas

DescriçãoData InícioData TérminoPartidoVotosCargo
9ª Legislatura02/02/198331/12/1988PMDBTitular
10ª Legislatura01/02/198931/12/1992PDSTitular

Proposituras

Tipo19911992Total
Projetos de Lei213
Total


Projetos de Lei (3)

Nº 88/1992 - 09/12/1992 - DISPÕE SOBRE DENOMINAÇÃO DE VIA PÚBLICA - ANTINESCHA PRAVATO TRAUZOLA, NO LOTEAMENTO RESIDENCIAL FLAMBOYANT
Nº 89/1991 - 14/10/1991 - DISPÕE SOBRE DENOMINAÇÃO DE VIA PÚBLICA. OVÍDIO NUNES DA COSTA, NA VILA BRASILEIRA

Nº 70/1991 - 27/08/1991 - DISPÕE SOBRE DENOMINAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS - RUA ANTONIO BENEDETTI, LUIZ ANTONIO VICENTINI, NO NÚCLEO RES. PORTO SEGURO

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Lia Araújo


Poesias



Eu ainda existo, sabia?

Ainda sou alegre, até moleca,

sei rir, contar piadas, continuo sapeca,

me iludo e vivo uma fantasia.



Como vê, não mudei.

Continuo a mesma mulher

que quando quer, sabe o que quer

as vezes... impossivel... bem sei.



Se me abalo com uma adversidade

lembro-me do pacto de fidelidade

que uma verdadeira amizade supõe.



O espaço , o tempo são ultrapassados

e meus dias continuam despreocupados...

como Deus quizer... como a vida me 

impõe.