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terça-feira, 21 de maio de 2019

Mosteiro Nossa Senhora da Penha em Vila Velha em 1993

Andanças pelo Espirito Santo e algumas de suas cidades.


Em 1993 inciei uma aventura por alguns estados brasileiros,  na altura as fotografias eram em negativos 35 mm, muito caros, por isso fiz poucas fotos. Mas documentei os principais locais que passei no Estado do Espirito Santo.

Fiquei hospedado num albergue da juventude e da lá fiz minha exploração, passando pelo centro de  Vitoria em busca de um Banespa, pois estava sem dinheiro e naquela época cartões magnéticos só funcionavam no próprio Banco, depois atravessando a ponte em direção a Vila Velha encontrei o Convento Nossa Senhora da Penha, após subir uma viela atingi 158 metros de altura acima do nível do mar e encontrei esta joia no monte, encantado após ver as joias esculpidas em madeira no altar mor, desci andei pela praia ate encontrar uma bela orla,  com calçadão e areia dourada para finalmente encontrar um  farol que ilumina e protegeu durante anos  os navios que la navegavam.

Foi frustante ir até a fabrica dos chocolates Garoto, sem poder conhecer e nem comprar nada na loja, esperava mais, sonhava até em uma visita,  mas não rolou. Espero que gostem desta visão do Atlântico, os edifícios e arquitetura desta cidade.

#EspiritoSanto #VilaVelha #Mosteiro #NossaSenhora #Atlantico #Ponte #Vitoria #Paralelepipedo #Praia #Ilha #Farol #Enseada #Coqueiro

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

Alcobaça e o interior do mosteiro

Vislumbrando tamanha obra de arte arquitectónica.


Olhando pelo exterior do mosteiro ficamos maravilhados, porem ao entrarmos a sensação ainda é maior. Imagine que olhos modernos estão acostumados com arranha-céu, grandes obras e mesmo assim me maravilho.



Agora por um minuto imagine a 300 anos atrás em que as pessoas viviam em modestas casinhas, passadas de geração a geração (sem agua encanada, sem esgoto, poucas janelas etc), que a maior estrutura que conheciam era a igreja da cidade.

De repente vinham ate o mosteiro e viam paredes com 20 metros de atura, colunas imponentes, pisos em pedra, esculturas e rosáceas. Nossa deviam se sentir pequenos perante a obra de Deus, afinal o mosteiro era a morada de Deus na terra.

Uma das coisas que mais espanto causava era a agua encanada, inclusive existindo um belíssimo lavabo que jorrava agua fresca constantemente. Numa época que muitos castelos não tinham agua encanada. Causando inveja a Reis e nobres.

A beleza dos claustros de Alcobaça

Cantos de contemplação e paz.


Na idade media os edifícios tinham objectivos que iam alem do lar, serviam como fortaleza, maquina de propaganda religiosa, ilhas de paz em meio ao caos.



O mosteiro de Alcobaça para melhorar a qualidade de vida e espaço contemplativo construiu uma serie de claustros, para dizer a verdade são 3 (Claustro do Capitulo, Claustro Medieval e Claustro da Leitura) e externamente os mais diversos jardins, pomares e hortas.

Utilizado para oraçao, reuniao e receber visitas que abrigadas dentro das paredes do complexo podiam conversar em sigilo sem riscos de olhares indiscretos ou ataques de bandoleiros.

Ficou em duvida? A idade media foi uma época perigosa em que vikings, bandoleiros e mercenários vagavam de terras em terras, roubando, saqueando e raptando pessoas. O mercado de escravos era muito lucrativo, os tesouros das igrejas eram alvos desejáveis.

Por tudo isso a criação dos claustros permitiam momentos de paz e tranquilidade isolando o mundo interior cheio de paz, do mundo exterior violento e sujo.

Alcobaça e seu mosteiro gotico

A Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça.


No final do século XII monges cistercienses iniciaram o primeiro complexo religioso completamente gótico em terras lusitanas. Num trabalho que prosseguiu durante séculos.



Hoje quem visita esta estrutura fica maravilhado com a imponência e majestosidade de tamanha construção. Diversos claustros, aquedutos subterrâneos, canalização de rio e ribeiras,  túneis ocultos, passagens secretas, salas de segredos. São tantos os mistérios que é possível escrever um romance totalmente voltado dentro do mosteiro ao melhor estilo do "Nome da Rosa".

Mais tarde este mosteiro tornou-se panteão nacional com o sepultamento de varios reis, cujos os sarcófagos ainda hoje estao em seu interior, onde vemos as habilidades dos escultures.

Andando ao redor do mosteiro podemos encontrar gargulas, pináculos, janelas e vitrais que evocam toda a beleza do estilo gótico, sem contar as almeias e nichos, estátuas e retábulos percam algumas horas namorando tão bela obra..

sábado, 26 de abril de 2003

Batalha : O mosteiro de Santa Maria da Vitoria

Uma obra verdadeiramente impressionante.


Imagine em andar numa construção que evoca a liberdade de um povo, cuja as paredes celebram a vitoria sobre um inimigo melhor armado e com exercito mais treinado.

Na batalha de Aljubarrota os exércitos lusitanos tinham tudo para serem esmagados pelos castelhanos, porem um melhor conhecimento do terreno, a bravura dos soldados lutando para proteger a própria terra da conquista do invasor e mais erros estratégicos dos castelhanos.



Transformaram aquilo que seria uma vitoria simples e anexação de territórios, num massacre de grandes proporções que aterrorizou o povo de Castela e deu paz e tranquilidade a Portugal por alguns séculos.

Consta-se uma lenda que uma padeira atacou soldados castelhanos com sua pá de pão, matando vários deles e provocando o pânico nas tropas, afinal imagine se uma padeira faz isso conosco, o que fariam na hora que chegassem os soldados profissionais.

Em razão de tudo a coroa portuguesa durante 2 séculos foi construindo e melhorando este mosteiro que celebra a Vitoria.

Mudando de assuntos ao lado mosteiro tem um parque de merendas e nosso almoço hoje foi pic nic de feijão frade com atum e azeite, mordiscando um chouriço com pão , azeitonas e queijo de ovelha.

quarta-feira, 19 de março de 2003

Lisboa e a mais bela joia da arquitetura lusitana

Quando o universo conspira a nosso favor, tudo da certo.


Durante 200 e poucos anos Portugal foi o máximo de seu expoente na civilização europeia, o português foi falado e ensinado em quase todas as grandes cidades, navegaram ate o extremo oriente, fincaram uma benfeitoria comercial no Japão e criaram uma serie de novas palavras e introduziram pratos que não existiam.



Jovens vinham ate Lisboa estudar a arte naval, engenheiros vinham vender suas ideias, embaixadores e representantes dos mais diversos países vinham prestar homenagem ao El Rei.

Comercializando pelos 4 cantos e navegando pelos 7 mares Portugal atingiu seu ápice e para coroar este ápice, foi encomendada uma obra única.

O mosteiro dos Jerónimos foi construído seguindo um estilo lusitano, não foi poupado recursos para a a sua gloria e passado quase 600 anos da sua construção continua inspirado as pessoas que visitam-no.

E o orgulho do povo português e gloria do lisboeta, motivo de invejas de outras cidades, tão belo complexo que ninguém consegue ficar indiferente perto de tamanha beleza. Nos sentimos pequeninos dentro dele, encantados do lado de fora e atento a tantos detalhes. Um verdadeiro poema feito em pedras e tijolos, a cada leitura encontramos novas interpretações.

terça-feira, 19 de janeiro de 1993

Explorando Vila Velha no Espírito Santo

Visitando as atraçoes de Vitoria e Vila Velha

Como publiquei num post anterior, a primeira Vagneida me levou a Porto Seguro, após ficar 10 dias curtindo aquela região, chegou a hora de partir, mas ainda não queria retornar para casa, vi em algum jornal ou conversa de alguém sobre Vila Velha.

Lembrei que a fabrica do chocolate Garoto era por ali, também me lembrei de ter lido qualquer coisa sobre uma cidade de pedra (malditos tempos sem Google) kkkkkk

Terminado os preparativos fechei a mala, esperei o Carlo, um conhecido de Eunapolis passar de caminhonete e segui ate a rodoviária de Eunapolis, para apanhar o ónibus para Vitoria. Mas antes ajudei a descarregar alguns milheiros de blocos de construção, filei uma boa na casa dele e ainda fomos conhecer uns bons alambiques, que segundo ele produziam a melhor cachaça do sul da Bahia.

Enfim a noite embarquei rumo ao Espírito Santo. Desta viagem o que me recordo foi ter conhecido um napolitano que estava viajando pelo Brasil, acompanhado por uma deliciosa, escultural mulata carioca, ambos pessoas bem cultas e de boa conversa. Recordo-me divertidamente quando ele olhava para ela é pedia "solo un bacione", " solo uno amore mio, uno" ...



Chegar a Vitoria foi fácil, rapidamente encontrei um albergue da juventude e la me hospedei, no primeiro dia fui ate a fabrica da Garoto, louco de curiosidade de saber se havia algum museu ou visita guiada pelas instalações. Essa foi minha primeira frustração, na fabrica não havia nenhuma actividade cultural. Ate hoje não gosto muito dos produtos garoto, por causa disso.

Vamos a segunda frustração, rodei e rodei não encontrei a dita vila de pedra e com o dinheiro acabando precisava encontrar um banco, quando descubro que o Banespa nao permitia saque em outro estado, nervoso tive que procurar em Vitoria, onde tinha uma agência Banespa para somente assim poder fazer saque.

Na capital e com dinheiro no bolso fui ate o centro de informações, nisso vem minha terceira frustração, meio por burrice minha mesma, pergunto para uma jovem linda de olhos azuis que la trabalhava, como fazia para chegar na vila de pedra conhecida como Vila Velha. A menina olhou para mim seria, pensou, conversou com uma colega e com um lindo sorriso no rosto (meio que dizendo de que planeta este doido veio), Cortezmente me indicou que a tal vila que eu procurava ficava no Paraná.

Com a minha cara de decepção, ela ainda tentou ser simpática dizendo que era um erro comum, que muita gente vinha perguntar aquilo, meu deu um mapa da cidade e me apontou coisas bacanas para eu ver ali.

De posse do mapa palmilhei as duas cidades, este video contem algumas imagens por exemplo o Mosteiro Nossa Senhora da Penha, a ponte que une Vitoria e Vila Velha, um farol marítimo e varias coisas legais.