sexta-feira, 4 de junho de 2010

NecrópolesLux do Vale dos Reis

The Valley of the Kings 

O ponto alto da visita a Luxor, estamos visitando o Vale dos Reis a Necrópole mais famosa do mundo, onde estavam enterrado um grande numero de faraós egípcios, muitos deles grandiosos generais e conquistadores, hábeis políticos e grandes religiosos, porem todos foram suplantados pelo pequeno e insípido faraó Tutankhamon.



Mas graças aquelas pequenas ironias da vida. Tutankhamon cujo reinado foi um peidinho na historia do Egipto, se tornou o maior e mais famoso faraó do Mundo. Nao existe em nenhum registro um rei que ficou tão famoso e conhecido no mundo todo, tornando-se um ícone do mundo moderno.

Filmes, livros, gibis, fotos, lendas e maldiçoes o rei Tut se espalhou na cultura popular, que basicamente todo mundo, já ouviu ou ouvira falar nele.

Mas por que o faraó Tut ficou tão famoso? Graças ha um pequeno azar dos ladroes de túmulo. Enquanto todas as necrópoles do Vale dos Reis foram saqueadas, profanadas, roubadas, pilhadas e sacaneadas o nosso amigo Tut, foi esquecido e manteve seus tesouros originais guardados por quase 2500 anos, antes de ser profanado por arqueólogos modernos.

Traduzindo seu nome temos algo como "A imagem viva de Amon"  Tut (Imagem) Ankh (vida) Amon (deus egipcio), porem anteriormente seu nome era TutAnkhAton, porem como foi convertido a ponta da espada, trocou o deus. Outra curiosidade seu sarcófago e múmia são os únicos que ainda se encontram no Vale dos Reis.



Cavalgando uma mulinha no Vale dos Reis (Egito)

Donkey Rider

Tirando a parte da dozinha da Mulinha este passeio foi uma doideira, beirando o absurdo aquele mundareu de ocidentais, provenientes das maiores metrópoles e de países bem desenvolvidos. Se divertindo com algo tão simples e inocente como andar de mulinha.


Em Junho de 2010 numa grande viagem aventura no Egipto, tive a oportunidade de cavalgar uma mulinha com destino final o Vale do Reis no Egipto, foi super divertido a experiência... passar por vilarejos, ver egípcios em seus afazeres contidianos, ver fabricas, uma mesquita.

E se assistir com calma ate o final verá uns motoqueiros passando pelas mulas com caras divertidas, note como são rígidas as normas de segurança no Egipto.


Colosso de Memnon na planicie de Tebas

Os guardiões da necrópoles de Tebas.


Partimos de Luxor em directo a Tebas, vamos em busca de um complexo arquitectónico que durante séculos assustou viajantes, trata-se do Colossos de Memnon são duas estátuas gigantescas que guardam o vale.

Vigiando a todos que ali passam, diz a lenda que no passado elas cantavam e gritavam...



De acordo com as escavações arqueológicas estas estátuas representavam o faraó Amenhotep III  (Amenofis III ) que erigiu estas estátuas como prova viva do seu governo para impressionar a todos que se dirigiam a Tebas, guardando as necrópoles que ficavam ali perto. Este complexo religioso eram similar ao de Karnak repleto de estátuas e construções, mas devido a sua posição geográfica sofreu grande destruição por parte das inundações do Nilo, terremotos e saques de arqueólogos que levaram grandes pilhagens deste sitio para diversos museus do mundo. Restando apenas as estátuas.


Actualmente desta região partem balões em passeios por esta antigas ruínas que permitem aos viajantes terem uma noção das grandiosidade no passado.

Big crazy party .. uma festa bem louca, louca para caneco...

Noite em um pub clandestino 


Este foi nosso ultimo dia em Luxor, e nem imaginávamos que estava marcado uma festa de despedida.




Saibam que no Egito festas e sons ocidentais são proibidos, puníveis com cadeia se forem muito radicais, mas continuando na ultima noite o grupo saiu para jantar, fomos em uma casa discreta nos arredores de Luxor.

Por fora ninguém suspeitaria do que se tratava, ao entrarmos após passarmos por uma pesada porta, demos de cara com um Pub estilo irlandês. Mas as surpresas não acabaram ai... durante a refeição nosso guia, soltava algumas piadinhas e conversar sobre discoteca, mas olhando o salão nada diria o q estava por vir. Bem finalmente após o jantar nosso guia nos leva para um canto e mostra-nos uma porta, que ao abrir dava acesso a uma escadaria, ao melhor estilo Alcapone... qdo descemos vislumbramos uma maneira pista de dança, toda equipa e ja estava rolando o som...

Parecia que tínhamos viajado no tempo e estamos em plena época da lei seca, curtindo um som e bebidas bem fortes para o padrão egípcio. Sendo q ao sair voltei por osmose ao hotel (prova que o Egipto não era tão perigoso qto imaginava, nestes dias em Luxor varias vezes saímos e não tivemos problema algum.

Vale lembrar que teve um dia que fiz amizade com um grupo de egípcios e devido as restrições ao consumo de álcool, eles não podiam comprar cerveja e claro que naquela bagunça, eles faziam vaquinha e eu ia buscar na loja para ocidentais cerveja para o floc.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Kom Ombo o templo duplo de Horus e Sobek

Uma casa para dois deuses.

Eis um enigma que ja fez rolar muita tinta de caneta e discussão de académicos.

Em Kom Ombo foi construído na época Ptolomaica um templo gémeo, neste complexo abrigavam dois deuses, em um o Deus crocodilo Sobek, que inclusive tem diversas múmias de crocodilo no museu local; e no outro templo era dedicado ao deus falcão Horus.



Bem conservado vem gradativamente sendo restaurado tornando um lugar excepcional para se visitar, estando aqui aproveite para conhecer os arredores, existe um Nilo-metro, equipamento de medição que os sacerdotes monitorizavam o fluxo do rio e sabiam se as cheias estavam seguindo o seu ritmo natural.

Aproveitando a janela, lembrem-se que o Egipto encontra-se em um deserto com pouca chuva, sendo o Nilo a fonte de vida e suas cheias são sinónimos de prosperidade. Estas cheias ocorrem não devido a chuvas no território egípcio e sim ao derretimento da neve nas montanhas a sul e chuvas em regiões da África central.

Templo de Horus em Edfu

Visita a casa de Horus.

Estamos em Edfu um gigantesco complexo religioso erigido em honra ao deus falcao Horus. Residencia oficial do sacerdote, este complexo tinha diversos tipos de alas destinada a receber o publico e uma area secreta reservada somente ao sumo sacerdote e ao farao.




O complexo sofreu muito com o tempo e as conversoes religiosas, quando o Egito converteu-se ao cristianismo nos primeiros seculos da era crista, este templo foi vandalizado e varios tesouros saqueados e convertido em igrejas paleo-cristas.

Posteriormente os barbaros atacaram e terminaram por destruir o que restava, durante seculo a areia do deserto e a lama do Nilo, serviram de tumba, ate que uma onda restauradora que surgiu no seculo XIX, reconstruiu e trouxe um pouco da velha gloria a este templo.

Diga-se de passagem que saia daqui a melhor e mais animada festa do Egito Antigo... sim... na altura do casamento simbolico de Horus com Hator, milhares de pessoas partiam daqui em direçao ao templo da Hator cometendo todo o tipo de excesso que se possa imaginar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Acampamento noturno em uma ilha no rio Nilo

Island Harbeyab


Continuamos em nossa navegação pelo rio Nilo... a Feluca ancorou em uma ilha, onde montamos nosso acampamento para passarmos a noite.

Nesta ilha existia uma fazenda não habitada com alguns animais soltos, um pequeno armazém de ferramentas, um celeiro cheio de alimentos e um estábulo todo escancarado. Meio sinistro e assustador a principio, mas depois que se acostuma relaxa-se e dorme-se bem.


Foi uma noite tranquila em tendas, ao redor de fogueiras apreciando o céu estrelado, o barulho dos búfalos e outros animais, é foi uma momento único acordar é ver o nascer do sol, sentado as margens do Nilo.