quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

🧠💾 MENTE LIMPA, CÓDIGO CLARO — O MANUAL BELLACOSA PARA REINICIALIZAR A CABEÇA

 


🧠💾 MENTE LIMPA, CÓDIGO CLARO — O MANUAL BELLACOSA PARA REINICIALIZAR A CABEÇA


por Bellacosa Mainframe – edição El Jefe Midnight


Tem dias em que o cérebro parece um mainframe sem JES2, tudo travado, fila cheia, job encavalado e o raciocínio rodando em low priority.
A mente vai ficando cheia de spools não impressos, datasets corrompidos e aquele zumbido interno que não deixa o silêncio acontecer.

É aí que a gente percebe: não é falta de tempo, é falta de reboot.


💭 1. CLEAR MEMORY – Esvazie o buffer mental

Antes de tentar resolver o mundo, feche os olhos e desligue o terminal interno.
Respiração é o comando mais subestimado do ser humano.
Três respirações profundas, lentas, conscientes, e você literalmente reseta o processador límbico.
É o equivalente a limpar o cache do cérebro.

“Quem respira bem, compila melhor.”




☕ 2. PAUSE JOB – Permita-se não produzir

Há dias em que o sistema precisa rodar só o idle task: olhar o céu, escutar o vento, deixar o pensamento flutuar.
O ócio consciente não é preguiça, é defrag mental.
Ele realinha os blocos de ideias e abre espaço para o novo.

Bellacosa Tip:

Tome um café sem celular por perto. Observe o vapor subindo. Isso é meditação disfarçada de pausa.




💡 3. RUN ANALYSIS,MODE=HONEST

Às vezes, o travamento da mente vem de processos ocultos — angústias, mágoas, preocupações não resolvidas.
Rodar uma análise interna é encarar o job log emocional sem medo.
Não para julgar, mas para entender o que ainda está preso em memória.

Clareza mental nasce da coragem de olhar para dentro sem abrir exceções.


🔄 4. REFRESH SYSTEM – Mude o ambiente, mude o código

Se a cabeça travou, troque o cenário.
Saia para caminhar, mude o fundo de tela, reorganize a mesa, acenda um incenso, coloque uma trilha sonora nova.
O cérebro é sensível a contexto — às vezes, um simples shift ambiental libera novas sinapses.


🌙 5. SHUTDOWN GRACEFULLY

Descansar é parte do processamento.
Não dormir direito é como deixar jobs rodando em loop infinito: você acha que está ativo, mas só está gastando CPU.
Sono é a manutenção noturna da alma — onde o sistema limpa logs, consolida aprendizados e libera espaço no disco emocional.


🌅 6. ENJOY OUTPUT

A vida não é só input.
A gente passa tanto tempo processando dados, sentimentos e metas, que esquece de imprimir o resultado.
Ria. Ame. Compartilhe. Dance. Conte boas histórias.
São esses os outputs que fazem o sistema humano valer a pena.


🧘‍♂️ Epílogo Bellacosa

Cuidar da mente é mais do que terapia, meditação ou descanso.
É aprender a conversar com o próprio sistema operacional.
Saber quando pausar, quando executar, quando cancelar, e quando apenas observar o cursor piscando em paz.

“Quem aprende a dar um STOP e um START com consciência, vive em modo online, mas com alma em batch.”

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Por que proíbem ou censuram cultura?

 


Por que proíbem ou censuram cultura?

A censura quase nunca nasce de um único motivo. Ela é o resultado da soma entre medo, controle e moralidade social.
Quando um dirigente, governo, ou mesmo uma emissora decide proibir algo, geralmente há três justificativas principais (mesmo que disfarçadas):

  1. Proteção simbólica da sociedade

    • O argumento clássico é: “precisamos proteger as pessoas, especialmente crianças e jovens, de conteúdo inapropriado”.

    • A ideia é paternalista — assume que o público é frágil e incapaz de interpretar criticamente o que vê.

    • Curiosidade histórica: na Idade Média, a Igreja controlava o que podia ser lido. No século XX, governos controlavam o que podia ser dito. Hoje, plataformas controlam o que pode ser mostrado.

  2. Controle político e ideológico

    • Censurar cultura é uma forma de manter narrativas sob controle.

    • Um anime que fala de rebeldia, pensamento crítico ou sexualidade pode ser visto como “ameaça à ordem”.

    • Exemplos: temas de identidade, gênero, questionamento de autoridade — tudo isso costuma incomodar quem vive de manter o poder.

  3. Pressão econômica e moral do público

    • Às vezes, não é o governo, mas o mercado.

    • Grandes empresas, temendo boicotes ou polêmicas, preferem suavizar ou eliminar cenas que possam gerar reações negativas.

    • Ou seja: censuram não por ideologia, mas por medo de perder dinheiro.


Então... o público é frágil?

Não necessariamente.
A censura parte do pressuposto de que as pessoas não têm maturidade para lidar com certas ideias — o que é uma forma disfarçada de subestimar o público.

Mas, ironicamente, isso gera o efeito oposto:
🔹 O público não amadurece, porque nunca é exposto ao contraditório.
🔹 A cultura perde profundidade, porque só o “seguro e vendável” é permitido.
🔹 E o artista perde a liberdade de provocar, questionar e inspirar.


A visão Bellacosa da coisa

A cultura — seja um anime, um livro ou uma música — não é feita para confortar, mas para despertar.
Quando alguém te impede de ver algo “para o seu bem”, o que estão dizendo é:

“Não confiamos que você saiba pensar sozinho.”

Censura é sempre um sinal de desconfiança na inteligência coletiva.
E o antídoto contra ela é simples (mas poderoso): educação crítica e curiosidade.
Quem pensa por si mesmo não precisa de censores — só de contexto, debate e informação.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

In memoriun Vereador - LIA DE ARAÚJO OLIVEIRA MARCHI

Vereador - LIA DE ARAÚJO OLIVEIRA MARCHI - PPB - PPB

Eleita Vereadora pela legenda do PMDB, nas eleições 15/11/1982, com 545 votos, para um mandato de 6 anos. Tomou posse no dia 01/02/1983.

Eleita Vereadora pela legenda do PDS, nas eleições 15/11/1988, com 398 votos, para um mandato de 4 anos. Tomou posse no dia 01/01/1989, tendo sido escolhida para 1ª Vice-Presidente da Mesa Diretora, para os exercícios de 1989/1990.

Eleita Presidente da Mesa Diretora para o exercício de 1991.

Eleita 3ª Suplente de Vereadora pela legenda do PPB, nas eleições 03/10/1996, com 476 votos, tendo assumido a vereança em 29/09/1999, por um período de 08 dias, em substituição ao Vereador Sebastião Mantovani.

Legislaturas

DescriçãoData InícioData TérminoPartidoVotosCargo
9ª Legislatura02/02/198331/12/1988PMDBTitular
10ª Legislatura01/02/198931/12/1992PDSTitular

Proposituras

Tipo19911992Total
Projetos de Lei213
Total


Projetos de Lei (3)

Nº 88/1992 - 09/12/1992 - DISPÕE SOBRE DENOMINAÇÃO DE VIA PÚBLICA - ANTINESCHA PRAVATO TRAUZOLA, NO LOTEAMENTO RESIDENCIAL FLAMBOYANT
Nº 89/1991 - 14/10/1991 - DISPÕE SOBRE DENOMINAÇÃO DE VIA PÚBLICA. OVÍDIO NUNES DA COSTA, NA VILA BRASILEIRA

Nº 70/1991 - 27/08/1991 - DISPÕE SOBRE DENOMINAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS - RUA ANTONIO BENEDETTI, LUIZ ANTONIO VICENTINI, NO NÚCLEO RES. PORTO SEGURO

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Lia Araújo


Poesias



Eu ainda existo, sabia?

Ainda sou alegre, até moleca,

sei rir, contar piadas, continuo sapeca,

me iludo e vivo uma fantasia.



Como vê, não mudei.

Continuo a mesma mulher

que quando quer, sabe o que quer

as vezes... impossivel... bem sei.



Se me abalo com uma adversidade

lembro-me do pacto de fidelidade

que uma verdadeira amizade supõe.



O espaço , o tempo são ultrapassados

e meus dias continuam despreocupados...

como Deus quizer... como a vida me 

impõe.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

🕊️ Origami Tsuru — A Lenda do Milagre de Papel: Quando um Dobrar Significa Esperança 🕊️

 


🕊️ Origami Tsuru — A Lenda do Milagre de Papel: Quando um Dobrar Significa Esperança 🕊️
Por El Jefe, direto do Bellacosa Mainframe Universe


Se tem uma coisa que o Japão faz como ninguém, é transformar o simples em sagrado.
E nenhum símbolo expressa isso tão bem quanto o origami tsuru (折り鶴) — o famoso grou de papel, dobrado com devoção, esperança e uma pontinha de mágica ancestral.

Não é só um enfeite, nem apenas uma dobradura.
O tsuru é praticamente um Hello World espiritual do Japão: simples, elegante e cheio de significado oculto.


🏮 A Origem: O Voo do Grou Eterno

A palavra origami vem de 折る (oru, dobrar) e 紙 (kami, papel).
Mas o tsuru tem história muito mais antiga.

Na cultura japonesa, o tsuru (grou) é uma ave sagrada, símbolo de longevidade, fidelidade e boa sorte.
Diz a lenda que o grou vive mil anos, e por isso, quem dobrar mil tsurus terá seu desejo realizado pelos deuses.

Essa crença ficou famosa no pós-guerra, com uma menina chamada Sadako Sasaki, vítima da bomba de Hiroshima.
Mesmo doente de leucemia, ela começou a dobrar mil tsurus para pedir a cura — e, mesmo não sobrevivendo, seu gesto virou símbolo mundial da paz e da esperança.
Hoje, há uma estátua de Sadako segurando um tsuru dourado no Parque da Paz de Hiroshima.

📜 “Este é o meu desejo: que todos os povos do mundo vivam em paz.” — Sadako Sasaki




🪶 O Significado: Mais que Papel

O tsuru não é apenas um amuleto de sorte.
Dobrá-lo é um ato meditativo, quase zen: cada vinco representa um pensamento, um pedido, uma oração.
É por isso que no Japão, origamis são usados em casamentos, nascimentos e até no Ano Novo — como votos de prosperidade.

E, sim, dobrar um tsuru “de coração” é bem diferente de seguir um tutorial do YouTube.
(O segredo está no respeito ao processo, não na perfeição da dobra.)


🎐 Curiosidades e Fofoquices Nipônicas

💡 1. Mil tsurus, um desejo:
O conjunto com 1000 dobraduras chama-se Senbazuru (千羽鶴) — e é tradicional pendurá-lo em templos ou enviar a pessoas enfermas como bênção.

💡 2. O desafio dos samurais:
Diz-se que os samurais dobravam tsurus para exercitar paciência e precisão antes de batalhas.

💡 3. Origami hacker:
No Japão moderno, engenheiros usam o conceito do tsuru para desenvolver satélites dobráveis e airbags inteligentes — engenharia inspirada na tradição.

💡 4. Casamento em papel:
Em cerimônias tradicionais, noivos trocam tsurus dourados e prateados — simbolizando fidelidade eterna (já que grous, na natureza, têm apenas um parceiro para toda a vida).

💡 5. Easter Egg Bellacosa:
Nos antigos mainframes da Fujitsu, havia um easter egg escondido num código de teste que imprimia um tsuru em ASCII art. (Sim, os devs japoneses são poetas também.)


📺 Animes que Citaram o Tsuru

🎬 Grave of the Fireflies (Hotaru no Haka) – o tsuru aparece como símbolo da inocência perdida na guerra.
🎬 Naruto – Itachi e Sasuke aparecem dobrando papéis, referência indireta ao tsuru e à tradição de desejos.
🎬 Bleach – em momentos de luto, personagens dobram pássaros de papel como oferendas.
🎬 Your Name (Kimi no Na wa) – a ideia de “destinos conectados por fios invisíveis” é inspirada na filosofia do tsuru.
🎬 One Piece – há uma personagem chamada Tsuru, símbolo da sabedoria e da calma em meio ao caos (nada é coincidência).

E claro, “Sadako and the Thousand Paper Cranes” virou filme e anime educativo — obrigatório nas escolas japonesas.


🪞 Dica Bellacosa: Dobre Seu Tsuru Digital

Quer sentir o espírito do festival?
Pegue uma folha de papel (ou um pedaço de punch card aposentado 🖨️), respire fundo, e siga as dobras.
Enquanto dobra, pense num desejo — de paz, de saúde, de amor, ou daquele abend que você quer resolver sem stress.

Se quiser ir além, há sites e apps que simulam a dobra em 3D — e até tsurus NFT (sim, o Japão também mergulhou nessa).


💭 Bellacosa Reflexão

O tsuru é um lembrete de que a delicadeza é também uma forma de força.

Dobrar mil vezes o mesmo papel é, no fundo, uma aula sobre paciência, fé e repetição com propósito — algo que todo mainframe coder entende muito bem.

Lembranças que guardo com carinho, a imagem da minha amiga Lilian Yumi, que entre uma compilação e outra de programas PLI, ou enquanto esperávamos a fila de compilação no SDSF. Ela costumava fazer origamis e teve uma época que ela começou a missão Tsuru, sua mesa começou a lotar com dezenas destes pequeninos grous.

Porque, convenhamos: compilar um COBOL sem erro também é uma forma de meditação zen. 😌


📜 Easter Egg Final:
No Japão, dizem que se você sonhar com um tsuru voando, um novo ciclo está começando.
Então, se na próxima madrugada de deploy você ver algo voando pelo data center...
Talvez não seja um bug. Pode ser sorte batendo asas. 🕊️


sábado, 17 de novembro de 2018

🎄 A Cidade, o Natal e a Magia Perdida da General Carneiro

 


🎄 “A Cidade, o Natal e a Magia Perdida da General Carneiro” — Um Post ao Estilo Bellacosa Mainframe para o Blog El Jefe 🎄

(Com história, emoção, nostalgia, curiosidades e aquele perfume de São Paulo anos 70 que não volta mais — mas vive dentro da gente.)




🌟 Prefácio: Quando Novembro Cheirava a Magia

Ah, novembro… hoje é só o mês da Black Friday, mas nos anos 1970 ele era o pré-carregamento do firmware natalino: o momento em que a mãe abria o “repositório sagrado” no alto do guarda-roupa para retirar os enfeites de Natal. E aquilo, meu amigo, era quase um processamento MVS STARTUP inicializando a alegria do ano inteiro.

As bolinhas de vidro? Quase sempre metade quebrada.
Os enfeites de papel? Amassados como spool sem compressão.
Mas era exatamente esse inventário prévio que anunciava o verdadeiro evento:
“Vamos ter que ir à CIDADE!”

E quando a mãe dizia “CIDADE” daquele jeito pausado… irmão, aquilo era token de autoridade. Não era Penha, não era Largo do São José, não era Patriarca. Era o centro de São Paulo.

O reino proibido. O cenário cyberpunk antes do cyberpunk existir.




🚌 O Êxodo Natalino: Quatro Aventureiros Rumo ao Centro Velho

Vila Rio Branco → CIDADE.
Uma viagem épica de 20 km que, para nós, equivalia hoje a pegar um voo internacional.

Era pegar ônibus lotado, dividir banco, sentir o cheiro de lona quente e diesel, e observar pela janela como as casas davam lugar aos prédios e os prédios aos gigantes de concreto que seguravam o céu da Praça da Sé.

A transição era tão impactante que parecia uma troca de dataset para fita magnética:
um novo mundo carregado na memória.

E lá íamos nós:

  • mãe com sua bolsa que parecia o TARDIS

  • pai firme como CICS rodando sem TRAP

  • minha irmã pequena encantada

  • eu? O pequeno explorador, já em modo debugging da vida.




🌆 A General Carneiro: O Parque de Diversões dos Pobres

Descer no Parque Dom Pedro e seguir rumo à Rua General Carneiro era atravessar um portal mágico. Aquele corredor comercial vivo, pulsante, barulhento — um verdadeiro mainframe humano processando milhares de vidas ao mesmo tempo.

Ali existia tudo:

  • lojas de brinquedos com aquelas vitrines que prometiam mundos

  • bolas de Natal brilhando como discos IBM 3330 recém-formatados

  • presépios de cerâmica

  • girlandas clássicas de papel alumínio

  • bonecas, carrinhos, trenzinhos

  • e o cheiro…
    o cheiro de caldo de cana, pastel, churrasco grego e esperança.

E nós, claro, aproveitávamos tudo.

🍢 Gastronomia de Rua 70’s (Modo Bellacosa Ativado)

  • Churrasco grego com pão murcho, rodando há horas? Delícia.

  • Caldo de cana extraído na hora? Néctar dos deuses.

  • Churros com doce de leite escorrendo? BIOS atualizada com sucesso.

Era a vida como deve ser: simples, intensa e deliciosa.




🎁 O Presente de Natal: A Tomada de Decisão Mais Séria do Ano

Na General Carneiro, decidir o presente natalino era uma operação de alto risco.
Quase uma transação CICS que não podia dar rollback.

Se escolhesse errado, só no ano seguinte.
Daí o pequeno Vagner analisava:

  • cavalo de madeira?

  • carrinho de lata?

  • revólver de espoleta?

  • jogo de montar?

  • pião colorido?

Mas o meu verdadeiro tesouro era um "FORTE APACHE" , o brinquedo que marcou minha infância e ao longo dos anos foram mais ou menos uns 6 ou mais.... amava os soldadinhos na eterna luta contra os índios, os cavalos, a carroça e o trem a vapor.

Essa escolha definia o destino lúdico de todo o ano.
Era quase um IPL de personalidade.




👣 O Centro Velho: O Grande Labirinto Humano

A vida pulsava.
As pessoas cruzavam esquinas como processos paralelos.
Os camelôs gritavam como mensagens SYSLOG.
O vento entre os prédios era mais frio, mais alto, mais vivo.

E nós éramos quatro andarilhos, quatro protagonistas daquele RPG paulistano dos anos 70, caminhando pelas ruas cheias de histórias, memórias e possibilidades.

✨ Easter-Egg Paulistano

Quem viveu sabe:
A luz do sol batendo nos prédios da Rua Direita refletia nas janelas como se fossem ornamentos gigantes de Natal.
Aquilo era magia pura.
Natural, espontânea, urbana.


👨‍👩‍👧‍👦 A Tradição Continua: A Árvore de Natal Hoje

E agora, décadas depois, lá está você, Bellacosa, repetindo o ritual:

  • montar a árvore

  • separar enfeites

  • ajustar luzes

  • lembrar da mãe pegando a cadeira

  • lembrar da emoção de ir à CIDADE

  • lembrar do brilho das lojas

  • lembrar da alegria simples que morava na rua General Carneiro.

A árvore de hoje carrega chips, LEDs, enfeites modernos…
Mas o espírito que acende tudo é o mesmo daquele menino de 1970 que via o mundo brilhar com pouco — e por isso brilhava muito.


🎄 Conclusão: O Natal Como Sistema Operacional da Memória

O Natal da infância é o MVS da nossa alma:

  • robusto

  • duradouro

  • cheio de jobs

  • repleto de mensagens

  • com logs que revisitamos sempre que precisamos de um reboot emocional.

É a tradição que não falha.
O upgrade que não substitui — apenas aprofunda.
O sistema que nos mantém humanos diante do tempo.

E este final de semana, ao montar sua árvore, lembre-se:
você não está só montando enfeites.
Você está recompilando memórias, reinstalando afetos, inicializando a magia de novo.

E a General Carneiro inteira está ali dentro.


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

🔒💡 DICAS BELLACOSA PARA BLINDAR O SUBCONSCIENTE

 


🔒💡 DICAS BELLACOSA PARA BLINDAR O SUBCONSCIENTE
(Ou como manter o “SPOOL emocional” limpo e sem vazamento de segredos)


🧩 1. SET THINK=ON
Treine a pausa consciente. Antes de responder, respire, conte até três.
Esse pequeno delay é como um WAIT 003, tempo suficiente para o racional assumir o controle e evitar um abend verbal.


💬 2. VERIFY BEFORE EXEC
Antes de soltar uma frase, simule mentalmente o impacto dela.
Pergunte-se: “se eu rodar esse comando agora, o que vai gerar no output?”.
Essa checagem é o syntax check da comunicação humana.


🧠 3. CLEAR TEMP DATASETS
Não guarde raiva, ciúme ou ressentimento em datasets temporários.
Essas emoções esquecidas acabam ocupando espaço no storage emocional e, em algum momento, explodem no pior horário do expediente da alma.


🔐 4. SET RACF=STRICT
Limite o acesso de certas pessoas (ou situações) ao seu emocional.
Nem todo mundo merece READ/WRITE nos seus sentimentos.
Aprenda a dar apenas DISPLAY AUTHORITY.


🪞 5. RUN INTROSPECTION,MONTHLY
Agende revisões de sistema internas — medite, escreva, reflita, converse com alguém de confiança.
Essa rotina de housekeeping mental previne travamentos, mantém o raciocínio limpo e a autoestima bem indexada.


Epílogo Bellacosa:
Blindar o subconsciente não é trancá-lo no cofre.
É fazer tuning entre emoção e razão, deixando o sistema mental rodar redondo, com logs limpos, sem ruído nem abend.

Porque no fim, o segredo do equilíbrio é simples:

“Quando o coração fala, o cérebro deve estar no console.” 💻❤️

 

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

🍱 Comidas Japonesas que o Brasil Adotou sem Saber

 

🍱 Comidas Japonesas que o Brasil Adotou sem Saber

Por Vagner Bellacosa ☕ — Midnight Lunch Edition

Se o Japão inventou o kaizen, o Brasil inventou o jeitinho.
E quando os dois se encontraram na cozinha, nasceu uma alquimia culinária que transformou receitas milenares em lanches de esquina, marmitas de fábrica e delícias de feira livre.

Prepare seu hashi ou seu garfo de alumínio, porque hoje é dia de desvendar o menu secreto da colonização gastronômica japonesa — aquele que o Brasil saboreia há décadas sem nem desconfiar da sua origem oriental.




🍤 Tempurá – o ancestral nobre do “tudo que vai no óleo”

Antes de existir o pastel, o bolinho de chuva e o isopor da feira, existia o tempurá.
Trazido pelos imigrantes japoneses no início do século XX, ele nasceu de uma adaptação portuguesa (peixinhos da horta) e foi reinventado no Japão como arte leve e precisa: temperatura certa, óleo puro, textura de nuvem.

Mas o brasileiro olhou e pensou:

“Interessante... e se eu fizer isso com banana, salsicha e mortadela?”

Nascia o tempurá paulistano de feira, fritura democrática e adaptável, que mantém viva a essência nipônica: pegar algo simples e torná-lo sublime — ou pelo menos crocante.




🍢 Churrasquinho de gato – o yakitori com samba no espeto

O yakitori japonês é o pai espiritual do nosso churrasco de rua.
Os japoneses grelhavam pedaços de frango com tare (molho agridoce).
Aqui, o brasileiro substituiu o frango por tudo o que cabia no espeto: carne, coração, queijo coalho, e até linguiça duvidosa das 23h45.

Moral da história:

O yakitori é disciplina. O churrasquinho é resistência.
Ambos alimentam corpos cansados e almas de plantão.




🥟 Pastel de Feira – o ninja disfarçado de chinês

Durante a Segunda Guerra Mundial, os imigrantes japoneses em São Paulo começaram a vender uma versão modificada dos rolinhos chineses (chun kun), trocando bambu por carne e gengibre por queijo.
Era uma tática de sobrevivência — e acabou virando símbolo paulistano.

O pastel é o ninja da feira: veio do Japão, usou nome chinês e conquistou o Brasil.
Hoje é o mainframe da comida de rua — uptime total e sabor legado.




🍞 Pão de leite – o shokupan travestido de padaria de bairro

Sabe aquele pão doce fofinho de padaria que parece abraço de vó?
É herdeiro direto do shokupan, pão japonês feito com o método tangzhong, uma pasta de farinha cozida que mantém a massa úmida e macia.
O brasileiro amou tanto que adaptou para o “pão de leite”, recheou de presunto e o vendeu como lanche de padaria.

No fundo, o shokupan é o COBOL dos pães: antigo, sólido e ainda indispensável no legado da panificação paulistana.




🥢 Yakissoba – o prato que veio de navio e virou prato feito

Criado na China, aprimorado no Japão, adotado no Brás.
O yakissoba virou o prato internacional do almoço de rua.
Os japoneses o trouxeram nas marmitas (bentô) e os brasileiros o transformaram em banquete de shopping e praça de evento.
Hoje, é o prato que une culturas, gera memes e dá sustância até o fim do turno.


Bellacosa comenta:

O Brasil tem essa magia de absorver tudo e devolver com tempero, samba e história.
Enquanto o Japão codificou o kaizen, o brasileiro implementou o kaizinho:

“Melhora um pouquinho cada dia, desde que sobre pro pastel de amanhã.”

E assim seguimos: de hashis a garfos, do bentô ao PF, conectando culturas como terminais 3270 conectam o CICS — com um bom caldo de cana ao lado.