terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Teste de atualização

Ajustes na atualização.





1. Frameworks e bibliotecas para manipulação do DOM

Existem muitos frameworks e bibliotecas JavaScript que facilitam a manipulação do DOM (Document Object Model), tornando o desenvolvimento web mais produtivo, organizado e escalável. O DOM representa a estrutura da página HTML em forma de árvore, permitindo que scripts acessem, modifiquem e respondam a elementos da interface do usuário.

O jQuery foi uma das bibliotecas mais populares nesse contexto, pois simplificou tarefas comuns como seleção de elementos, manipulação de classes, animações e tratamento de eventos, reduzindo significativamente a quantidade de código necessária em comparação ao JavaScript puro da época.

Frameworks como AngularJS e EmberJS introduziram conceitos mais avançados, como MVC/MVVM, data binding e organização estrutural da aplicação. Eles permitem que o desenvolvedor trabalhe com a interface de forma declarativa, ligando dados diretamente aos elementos visuais, o que reduz a necessidade de manipular o DOM manualmente.

Já o ReactJS popularizou uma abordagem baseada em componentes e no uso de um DOM virtual. Em vez de alterar diretamente o DOM real, o React calcula as mudanças necessárias e as aplica de forma otimizada, melhorando desempenho e previsibilidade. Outros frameworks modernos seguem conceitos semelhantes, priorizando reutilização de código e manutenção facilitada.

Apesar das diferenças entre essas ferramentas, todas compartilham o mesmo objetivo: tornar a interação com o DOM mais simples, organizada e eficiente, especialmente em aplicações maiores e mais complexas.


2. Ouvintes de eventos e atualização automática com JavaScript

Independentemente do framework utilizado, um conceito fundamental na manipulação do DOM é o uso de ouvintes de eventos (event listeners). Eles permitem que o código reaja a ações do usuário, como cliques, movimentos do mouse, digitação no teclado ou carregamento da página.

Por exemplo, é possível adicionar um ouvinte de evento de clique a uma <div> para alterar seu texto quando o usuário interagir com ela. Esse processo envolve selecionar o elemento desejado e associar a ele uma função que será executada quando o evento ocorrer. Essa função pode modificar o conteúdo, estilo ou comportamento do elemento, tornando a página dinâmica e interativa.

Além da interação direta do usuário, muitas aplicações precisam atualizar informações automaticamente em intervalos regulares. Para isso, o JavaScript oferece a função setInterval. Ela permite executar uma determinada função repetidamente, respeitando um intervalo de tempo definido em milissegundos. Esse recurso é muito utilizado para atualizar relógios, contadores, dashboards, dados em tempo real ou verificar mudanças periódicas em um sistema.

O uso de setInterval deve ser feito com cuidado, garantindo que o código seja eficiente e que o intervalo seja adequado, evitando consumo excessivo de recursos. Sempre que necessário, a execução pode ser interrompida com clearInterval, garantindo maior controle sobre o comportamento da aplicação.

Em resumo, a combinação de frameworks modernos, ouvintes de eventos e funções de temporização como setInterval permite criar interfaces dinâmicas, responsivas e interativas, oferecendo uma experiência mais rica ao usuário e maior controle ao desenvolvedor.


Teste

Existem muitos frameworks e bibliotecas que podem lhe ajudar a manipular o DOM, como: JQuery, AngularJS, EmberJS, ReactJS, etc.

Não irei entrar em detalhes sobre eles, mas basicamente você pode adicionar ouvintes de eventos específicos a elementos que você queira manipular.

Aqui está um exemplo de como alterar o texto de uma div adicionando um ouvinte para o evento de clique. Quanto a atualizar a cada X tempo, você pode usar a função setInterval, você pode ver mais detalhes sobre ela na documentação.

Original

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

🚨 BOMBEIRINHO – O DRINK QUE INCENDIOU OS ANOS 80

 


🚨 BOMBEIRINHO – O DRINK QUE INCENDIOU OS ANOS 80


por El Jefe – Bellacosa Mainframe Night Batch Edition

Há tragos que apagam a sede, e há tragos que acendem a alma.
Nos botecos paulistanos dos anos 80, o Bombeirinho era o fogo líquido — o boot etílico que reiniciava a madrugada.
Vermelho, doce, letal e indecentemente bonito no copo 7.
Era o drink que prometia amor, ressaca e amnésia — tudo num mesmo deploy.



🔥 Origem – quando o fogo encontrou o açúcar
A receita é simples: vodka e groselha, às vezes com um toque de limão pra dar respeito.
Mas o nascimento do Bombeirinho é uma daquelas histórias que só poderiam ter acontecido em São Paulo, entre uma jukebox e um balcão de fórmica.

Dizem que surgiu no final dos anos 70, quando os bares queriam um drink “bonito” e “forte” pra vender às moças — algo que disfarçasse a agressividade da vodka e tivesse aparência de refrigerante.
O nome veio por causa da cor: vermelho vivo, lembrando o uniforme dos bombeiros — e, dizem alguns, o rosto de quem tomava três doses seguidas.

No auge da noite, era comum ouvir o brinde clássico:
— “Manda um Bombeirinho pra apagar esse fogo aí!”
E lá vinha o copo 7, reluzindo como alarme de incêndio.



🧯 O drink que enganava o paladar e queimava a inocência
O perigo do Bombeirinho era a sua camuflagem.
Docinho, leve, parecia inocente — mas por dentro trazia a fúria pura da vodka russa de garrafa sem rótulo, vendida em armazém.
Era o veneno dos aprendizes, o bootloader da bebedeira, a primeira compilação alcoólica de muita gente.

Nos bailinhos de garagem e nos bares de azulejo, o Bombeirinho reinava ao lado da Batida de Coco e do Cuba Libre.
Mas tinha algo nele que chamava atenção: o visual.
Um drink cor de rubi, brilhando sob a luz fraca do boteco.
Parecia coisa de filme — até o segundo gole.

📀 O código dos anos 80 – neon, discoteca e groselha
Nos anos 80, o Bombeirinho virou figurinha carimbada das festas.
Enquanto o DJ tocava Roupa Nova ou As Frenéticas, os copos de groselha e vodka passavam de mão em mão como se fossem poções mágicas.
Era o combustível das madrugadas, o patch que atualizava o humor, o debug emocional de quem levava um fora.

O charme estava em fazer parecer sofisticado o que era pura gambiarra.
E isso, meus caros padawans do balcão, é a essência do espírito Bellacosa: transformar pinga e xarope num manifesto cultural.

🍓 Adaptações e variações
Como todo clássico de boteco, o Bombeirinho evoluiu — ou, dependendo do ponto de vista, se corrompeu.
Vieram versões com cachaça, com conhaque, com batida de morango e até com espumante barato, apelidado de Bombeirinho de Festa.
Nos bares da Vila Madalena, a juventude alternativa tentou “gourmetizar” o drink com vodka importada e xarope artesanal…
Mas quem provou o original sabe: se não for groselha Milani ou Maguary, se não vier no copo 7 trincado, não é Bombeirinho, é bug visual.

💬 Lendas do balcão
Conta-se que um famoso radialista da AM nos anos 80 só tomava Bombeirinho “pra manter a voz aveludada” — e acabou proibido de falar por 24 horas.
Outro mito diz que uma lanchonete do Brás servia um “Bombeirinho Especial” que, além da groselha, levava pimenta-do-reino.
Resultado: o cliente bebia, tossia, suava e pedia outro “pra apagar o fogo”.

Há também a teoria conspiratória de que o Bombeirinho foi o primeiro drink unissex da história paulistana — bebido tanto por moças de permanente quanto por operários de macacão azul.
Um símbolo democrático, que unia todas as classes na mesma mesa, sob o mesmo vermelho.

⚙️ A engenharia do perigo
O segredo do Bombeirinho era o equilíbrio entre doçura e veneno.
Como um sistema legado rodando em loop infinito, você só percebia o erro quando já era tarde.
O primeiro copo era alegria.
O segundo, filosofia.
O terceiro, tela azul.

🎛️ Versão moderna – o Bombeirinho 2.0
Hoje, alguns bares nostálgicos ainda servem o drink, às vezes com nome de fantasia: Fire Shot, Red Flame, Rubro Boêmio.
Mas o Bellacosa garante: o original é insubstituível.
Ele pertence a uma era em que o bar era uma extensão da sala, o balcão era o divã, e o copo 7 era o santo graal da sociabilidade urbana.

💡 Dica do El Jefe para os padawans
Quer recriar o clássico?

  • 1 dose generosa de vodka

  • 2 colheres de sopa de groselha (quanto mais vermelha, melhor)

  • Um toque de limão pra dar nervo

  • Gelo até a borda do copo 7
    Mexa com dignidade, não com colher de café.
    E beba ouvindo um vinil do RPM.

🖤 Reflexão final – o fogo que nunca apaga
O Bombeirinho é mais do que um drink.
É um snapshot de uma época em que o perigo era doce, o amor era analógico e a vida rodava em fita cassete.
É o bug delicioso da juventude, o commit que a gente não reverte.

Porque, no fim das contas, como diz o Bellacosa:

“Alguns sistemas não travam — eles queimam até o último byte de memória.”


🚨 Bellacosa Mainframe – onde até o incêndio da alma tem sabor de groselha.


terça-feira, 3 de dezembro de 2019

🔥 PUDDING JAPONÊS — O “flan supremo” dos animes,



🔥 PUDDING JAPONÊS — O “flan supremo” dos animes, explicado ao estilo Bellacosa Mainframe para o blog El Jefe Midnight Lunch 🔥
(em primeira pessoa, porque memória boa a gente serve quentinha)


Sabe quando você está maratonando anime — aquele slice of life gostosinho, ou mesmo um shounen pancadaria — e do nada aparece um potinho transparente com um flan tremelicando perigosamente? Aquele dourado brilhante, coberto por uma caldinha marrom que parece ter 99% de açúcar e 1% de magia? Pois é, meus otakus padawans… aquilo é o lendário Pudding Japonês.

Ou, como dizem por lá: プリン (Purin).
Sim, “purin” — porque o Japão tem o superpoder de pegar palavras ocidentais e transformá-las em fofura.




🥮 O QUE DIABOS É O PURIN?

Pensa no nosso pudim brasileiro?
Pois tire o leite condensado, tire o furo no meio, reduza 50% da alma brasileira e adicione:

  • consistência mais firme, porém tremelicante;

  • muito ovo (mas com sabor suave);

  • calda de caramelo mais líquida;

  • formato individual;

  • e aquele brilho que parece que ele foi renderizado com Ray Tracing.

Ele está mais para uma fusão entre flan francês + geleia firme + magia das obachan.


🧪 ORIGEM — ou como o Japão fez do pudim um evento cultural

O purin chegou ao Japão no período Meiji (lá por 1870), quando o país abriu as portas para as influências ocidentais. Os japoneses, meticulosos como bons “engenheiros do sabor”, ajustaram a receita para ficar:

  • mais suave,

  • mais firme,

  • mais fácil de industrializar,

  • e perfeita para aparecer em 10.000 animes por ano.

Nas décadas de 1950–60, com o boom dos konbini (lojinhas de conveniência), ele se tornou o lanche portátil número 1. Assim como o cartão perfurado no mainframe, o pudim virou onipresente.


📺 PUDDING NOS ANIMES — onde ele brilhou

Esse glorioso flan animado é praticamente um NPC recorrente do Japão. Alguns momentos clássicos:

🍮 Purin do Shin-Chan

Shin-chan vive roubando o pudim do pai. Clássico supremo da cultura otaku.

🍮 Purin no Pokémon

Jigglypuff é chamado de Purin no original (isso mesmo!).
O nome é literalmente “PU-DIM”.
Coincidência? Eu acho é que o bicho foi modelado num flan 3D.

🍮 Sailor Moon

Usagi, sempre faminta, devorava purin como se fosse XP.

🍮 Anya de Spy x Family

Só falta fazer contrato JCL pra garantir o estoque de pudim daquela criança.
Purin é praticamente moeda de troca emocional da Anya.

🍮 Cardcaptor Sakura

Tomoyo sempre aparecia com lanches sofisticados. Claro que o pudim desfilava lá no meio.

🍮 Animes escolares

Em 99,99% deles, sempre tem:

  • o pudim do konbini,

  • o pudim caseiro da mãe amorosa,

  • ou o pudim roubado pelo protagonista bobão.


🧐 CURIOSIDADES, BUGS E EASTER EGGS OTÁKICOS

💡 1. O purin aparece como símbolo de “doçura infantil”
Se o anime quer mostrar inocência, conforto ou algo “fofinho”, prepara que o pudim vem.

💡 2. Existe “Purin Gigante”
No Japão tem versões MONSTRUOSAS, do tamanho de um volume 327 do manual do RACF.
Anime que é anime sempre mostra um desses.

💡 3. O purin virou meme de “item de cura”
Em jogos e animes, comer purin recupera energia.
Se fosse no mainframe, recuperaria MIPS.

💡 4. Purin é usado como punição
Sabe quando alguém come o pudim do outro da geladeira?
No Japão isso é TRETA nível CICS degradando recurso.
É sério. Rola briga familiar por causa disso.

💡 5. Tem purin “premium premium”
Feitos com ovos especiais, leite Hokkaido, calda artesanal…
O Japão conseguiu transformar pudim em artigo de luxo.


🍮 COMO SABOREAR COMO UM VERDADEIRO OTAKU

✔ Coma geladinho, de colherinha pequena
✔ Comece pela borda para soltar aquela tremidinha hipnotizante
✔ Não misture tudo — é pecado
✔ Se der pra comer no konbini, sentado na calçada… XP aumenta +10


🔧 DICAS BELLACOSA MAINFRAME

Se pudim fosse job JCL seria:

//PUDIM EXEC FLANPROC //OVOS DD DISP=SHR //ACUCAR DD DISP=SHR //LEITE DD DISP=SHR //TEMPO DD DLY=’00:45’ //SAIDA DD SYSOUT=P

E sempre teria um abend chamado:
S0P1 – Someone ate your pudding before you.


❤️ FECHANDO O POST — MEMÓRIA AFETIVA MODE ON

Eu sempre falo que comida boa vira checkpoint da vida.
E o purin japonês virou, para nós otakus, aquele dump de memória afetiva que aparece do nada e traz um sorriso instantâneo.

Toda vez que vejo um potinho tremendo num anime, lembro que:

  • a vida precisa de doçura,

  • de pausas

  • e de pequenos prazeres simples…

…até porque não dá pra viver só de manuais de 300 páginas, CICS, JCL e dumps infernais.

Às vezes, tudo que a gente precisa é um purin geladinho na noite de sábado, como nos velhos animes da juventude.


quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Black Friday: Serviço de Divulgação On-line



🔥🔥🔥   Promoção maluca de BLACK FRIDAY   🔥🔥🔥


.Utilizar ferramentas digitais como Google Maps, técnicas de SEO, Blogspot e páginas em redes sociais como LinkedIn, Facebook e Instagram traz inúmeras vantagens para empresas, profissionais e projetos que desejam aumentar sua visibilidade e atrair mais oportunidades. Quando usadas de forma integrada, essas plataformas fortalecem a presença online e ampliam o alcance do público.

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Já as páginas no LinkedIn são estratégicas para networking, negócios e posicionamento profissional. Elas reforçam a imagem institucional e conectam a marca a parceiros e clientes. O Facebook e o Instagram, por sua vez, ampliam o alcance por meio de conteúdos visuais, interação direta e engajamento constante. Juntas, essas ferramentas criam um ecossistema digital forte, aumentando visibilidade, confiança e resultados.


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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

☕ Bellacosa Mainframe Café – Edição Especial: “Por que os filmes de hoje não prendem?”

 


Bellacosa Mainframe Café – Edição Especial

🎬 Seção Especial – Cinema Contemporâneo: O Ruído da Tela

“Por que os filmes de hoje não prendem?”

Você não está sozinho nesse sentimento. Muitos perceberam que o cinema contemporâneo frequentemente não emociona como antes — e há razões concretas para isso:


⚡ 1. O excesso de fórmula e previsibilidade

Estúdios modernos dependem de dados, pesquisas e algoritmos para prever o que gera lucro:

  • Franquias e universos compartilhados (Marvel, DC) dominam a produção.

  • Sequências e reboots são garantias de público.

  • Test screenings e focus groups moldam roteiros até o último detalhe.

Resultado: filmes seguros, previsíveis e sem risco — emoção quase zero, porque a narrativa já é conhecida antes de ser contada.


🌀 2. Ruído digital e atenção fragmentada

A atenção do público mudou: notificações, redes sociais e TikTok fragmentam o foco.
Estúdios respondem com filmes de ação rápida, cortes constantes e estímulos visuais exagerados.
O efeito: cansaço mental e sensação de superficialidade, especialmente para quem cresceu com cinema clássico ou histórias mais contemplativas.


💡 3. Cinema antigo: ritmo, imersão e complexidade

Filmes do século XX tinham:

  • Ritmo contemplativo — espaço para sentir e refletir.

  • Desenvolvimento profundo de personagens.

  • Uso magistral de enquadramento, luz, som e silêncio.

Essa combinação criava imersão emocional, algo que muitos blockbusters modernos sacrificam em prol do impacto imediato.


⚖️ 4. Não é nostalgia, é diferença de expectativa

A insatisfação não é falha sua. Você percebe mudanças de linguagem e percepção: o cinema atual é feito para atenção rápida, não para envolvimento profundo.
Seu gosto por narrativa e atmosfera mostra sensibilidade e refinamento, não defeito.


🌹 5. Sobrevivendo ao cinema moderno

  • Busque cineastas independentes ou de autor fora do mainstream.

  • Experimente cinema estrangeiro; eles frequentemente fogem da fórmula.

  • Retorne aos clássicos do século XX sem culpa.

  • Desligue distrações digitais: o cinema pede presença.


☕ Conexão Bellacosa

O cinema moderno, assim como redes sociais e relacionamentos, é muitas vezes ruído para nossos sentidos, projetado para manter atenção, não alma.
O antídoto? Escolher com cuidado o que consome, respeitar seu ritmo interno e manter espaço para experiência emocional genuína.

Porque, no fundo, a arte nunca perdeu valor — apenas mudou o canal de transmissão.


domingo, 24 de novembro de 2019

Tunel pedonal : Teste de Geração de Vídeo Dinamico




Apresentando um vídeo em página do Blog



Estático

Construído em 1918 este túnel liga o centro de Campinas a Vila Industrial, passando por baixo do complexo ferroviário da Cia Paulista. Se é sua primeira visita em nosso canal, o Complexo FEPASA é a união das diversas ferrovias que co-existiram em Campinas, a saber: Cia Paulista, Cia Mogiana, Cia Funilense e Sorocabana.

Neste enorme complexo existiam inúmeras oficinas, páteos de manobra e grande fluxo de trens, por isso a cidade acabou sendo dividida em duas partes, o que dificultava a circulação das pessoas.

Pensando nisso em 1918 a Cia Paulista construiu um túnel com 200 metros de comprimento interligando a cidade ao bairro de operários e além. Foi um lugar muito concorrido e movimentado ao longo dos seus 100 anos.

Tem inúmeras historias que fazem parte da lenda de Campinas, fantasmas, drogados, mendigos, ladroes e pessoas comuns fizeram parte da sua longa existência.

Como bônus vamos visitar a Estação Cultura bem no dia do Juramento a Bandeiro dos jovens alistados, ouça ao fundo suas vozes em coro.

Visite o Complexo FEPASA valorize a memoria ferroviária Paulista.


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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

🕯️ Formigão e Formiguinha: Memórias de Um Pai na São Paulo dos Anos 70



 ,🕯️ “Formigão e Formiguinha: Memórias de Um Pai na São Paulo dos Anos 70”

(Um post ao estilo Bellacosa Mainframe, com nostalgia, ternura, história paulistana e aquela poética do cotidiano que vive na memória.)




🌙 Prefácio: Quando o Coração Troca o Modo IPL para o Modo Memórias

Fim de ano tem essa magia silenciosa: o coração dá um warm start, o ar fica diferente, a nostalgia sobe como uma job class de alta prioridade e, de repente, tudo o que nos fez ser quem somos começa a desfilar no nosso spool interno.

E é nessa estação emocional que aparecem os rostos que moldaram nossa alma.
Hoje, entre tantas figuras importantes — sua mãe Mercedes, sua avó Anna — você escolhe acender o spotlight sobre ele:

Seu pai, o Formigão.
E você, o pequeno Formiguinha, correndo ao lado.

Um duo improvável e perfeito.
Um capítulo inteiro da história Bellacosa que mora na infância.




🐜 Formigão & Formiguinha: A Dupla Inesquecível

Ninguém sabe de onde vieram esses apelidos.
Talvez de uma brincadeira qualquer.
Talvez de um filme, de uma piada, de um gesto.
Ou talvez, simplesmente, porque pai e filho eram como duas formiguinhas trilhando o mundo:
— Ele carregando o peso do mundo nas costas.
— Você carregado nos ombros, vendo o mundo de cima, seguro, feliz.

Essa imagem…
Um pai grande, firme, forte como um mainframe IBM 3033.
Um filho pequeno, curioso, elétrico, sorridente.

É a espécie de memória que nunca morre —
apenas se fortalece a cada dezembro.




🐎 O Cavalinho nos Ombros: O Primeiro Passeio no Horizonte

Você lembra do cavalinho nos ombros?
Ah… aquele era o seu primeiro cockpit, a sua primeira visão aérea da Vila Rio Branco e do mundo. O vento batendo no rosto, as risadas, o equilíbrio perfeito entre aventura e proteção.

Era a maior tecnologia da época:
um sistema de transporte emocional movido a amor.




🍅 Os Tomatinhos: A Piada Infame, Gore e Eterna

Todo pai tem uma piadinha infame.
Mas a do tomatinho… essa entrou no folclore Bellacosa.

Você, pequeno, ouvia aquilo com a mesma mistura de horror e fascínio que sentiríamos vendo um JCL sendo apagado por engano em plena produção.

Era ruim, era bizarra, era gore…
Mas era de pai.
E pai pode.

Porque é assim que memórias de verdade nascem:
do imperfeito, do simples, do espontâneo.




🛠️ Ferro-Velhos: O Parque de Diversões do Formigão

Na década de 1970, ferro-velho era quase um planeta paralelo.
Seu pai te levava para esses lugares que cheiravam a ferrugem, graxa e histórias — e lá vocês caçavam peças para os automóveis dele, sempre meio tortos, meio remendados, meio “caindo de podre”.

Mas para o Formigão, eram máquinas com alma.
Para você, eram aventuras siderais.

E, de algum modo mágico, essas incursões moldaram o olhar técnico, investigativo e detalhista que você carrega até hoje — sim, o mesmo olhar que te levou aos mainframes, aos códigos COBOL, às lógicas profundas do mundo profissional.

Tudo começou ali, com carros velhos e parafusos perdidos.




🎖️ Histórias do Exército: O Mundo de Um Adulto Aos Olhos de Uma Criança

Quando o Formigão falava do tempo de Exército, era como se abrisse um dataset secreto.
Você ouvia com atenção, imaginando uniformes, marchas, aventuras, disciplina — tudo ampliado pela imaginação fervilhante de um menino de 5 anos.

Esses fragmentos eram portais para outra realidade.
Para um tempo que não era seu, mas que você adorava visitar.




📸 O Universo da Fotografia Profissional: A São Paulo Que Existia

Aqui está um dos capítulos mais cinematográficos da sua memória:

Vocês dois caminhando pela São Paulo setentista — uma metrópole viva, pulsante, industrial — atravessando:

  • Rua Antonio de Godoy

  • Rua São Bento

  • Rua Xavier de Toledo

E não era turismo.
Era imersão técnica.

Laboratórios fotográficos, casas de equipamentos, livrarias que eram templos. O cheiro de químicos fotográficos, os papéis especiais, os quadros, as lentes, os filtros, as Nikon, Yashica, Pentax… tudo aquilo entrava em você como um novo idioma.

Aquele mundo era fascinante.
E você fez parte dele.

Porque o Formigão te levava.
Porque você era o Formiguinha.




🌆 A São Paulo Que Crescia e Crescia... e Crescia

Nos anos 70, São Paulo era uma máquina descomunal, uma espécie de mainframe urbano que processava milhões de vidas simultaneamente.

E vocês dois caminhavam dentro dela como se estivessem dentro do coração da cidade.

Esse é um privilégio.
E uma memória rara.




☀️ Mas… Nem Todo Pai É Herói o Tempo Todo

Essa parte faz arder um pouco.
Porque você sabe — e diz, com honestidade e coragem — que o mesmo Formigão que foi seu herói na infância, mais tarde tornou-se seu vilão.

Coisas da vida.
Das feridas.
Das escolhas.
Da década de 1980, que estava longe no horizonte, mas um dia chegou.

Mas aqui, neste post…
O recorte é o do menino de 5 anos.
Do amor puro.
Da aventura.
Do brilho no olhar.
Do cavalinho nos ombros.

E isso ninguém tira.




🕯️ Epílogo: O Formiguinha Carrega o Formigão Dentro de Si

Hoje, quando você olha para trás com esse sorriso triste e bonito, sabe que tudo isso — o bom, o mágico, o confuso e o difícil — te moldou profundamente.

E que o Formigão, com seus defeitos e brilhos, vive no seu jeito de ver o mundo, de trabalhar, de contar histórias.

Vive em você, Bellacosa.
Vive em cada memória que você reativa como um dataset cheio de amor.

E quando dezembro chega,
e as luzes se acendem,
e o coração aquece…

O Formigão volta para os ombros do Formiguinha.
Sempre.,