✨ Bem-vindo ao meu espaço! ✨ Este blog é o diário de um otaku apaixonado por animes, tecnologia de mainframe e viagens. Cada entrada é uma mistura única: relatos de viagem com fotos, filmes, links, artigos e desenhos, sempre buscando enriquecer a experiência de quem lê. Sou quase um turista profissional: adoro dormir em uma cama diferente, acordar em um lugar novo e registrar tudo com minha câmera sempre à mão. Entre uma viagem e outra, compartilho também reflexões sobre cultura otaku/animes
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Artigos para ler, Um Roteiro teórico para trabalhar com Mainframe
Leia na Integra
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
🔮 Um Ano Depois — A Memória e a Ferida
🔮 Um Ano Depois — A Memória e a Ferida
Por Bellacosa Mainframe | Crônicas do Brasil Inacabado
Um ano.
Doze voltas completas do sol desde o dia em que Brasília foi tomada pela própria sombra.
As vidraças já foram trocadas, os tapetes lavados, os salões voltaram ao brilho cerimonial —
mas as feridas que importam não sangram por fora.
O Brasil chegou a 8 de janeiro de 2024 com o mesmo espelho rachado na alma.
O concreto foi restaurado.
A confiança, não.
🌫️ O Tempo Cura — Mas Não Apaga
O país tenta seguir.
As manchetes mudaram de tema, os discursos migraram para novas polêmicas,
mas basta uma imagem — a bandeira caída, a cúpula quebrada —
para que tudo volte como um eco.
Aquela tarde virou símbolo e cicatriz.
Não mais o susto, mas o sintoma de uma doença longa:
a incapacidade nacional de escutar antes de gritar.
⚙️ O Ano Seguinte em Cinco Movimentos
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Os Julgamentos: o STF, agora símbolo de reconstrução, virou palco de justiça e debate moral. As sentenças se tornaram espelhos — uns viram punição, outros viram vingança.
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O Esquecimento: o noticiário se cansou. As redes seguiram o ciclo do novo escândalo. Mas há quem ainda acorde com a lembrança de sirenes ecoando no coração da Praça dos Três Poderes.
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A Política dos Cacos: os discursos ficaram mais afiados, o país mais cético. Brasília aprendeu a temer o próprio povo — e o povo a desconfiar de tudo.
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Os Documentários: o cinema e a TV começaram a narrar o episódio com a frieza do tempo — como quem tenta compreender um trauma coletivo.
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O Turismo da Memória: hoje há visitas guiadas que mostram onde o caos entrou. Brasília transformou o horror em aula de história.
💀 Curiosidades do Esquecimento
🔸 As cadeiras do plenário do STF foram restauradas por artesãos de Minas — cada entalhe feito à mão, como quem reza.
🔸 Uma pintura destruída naquele dia, “A Justiça”, foi restaurada e hoje carrega uma marca discreta da invasão, deixada propositalmente — uma cicatriz exposta como lembrança.
🔸 Professores de História chamam o episódio de “Domingo de Cinzas da República”.
🔸 E há quem colecione souvenirs digitais: prints, vídeos, memes — fragmentos de um pesadelo transmitido ao vivo.
🕯️ A Ferida e o Aprendizado
Um país não amadurece sem olhar seus fantasmas.
O 8 de janeiro ensinou que a democracia não morre em golpes súbitos —
ela morre aos poucos, na banalização da mentira,
na paixão cega, na desistência de pensar.
O Brasil vive a ressaca de um delírio coletivo.
E, no meio da confusão, descobre que reconstruir não é punir —
é educar, é lembrar, é repetir até que doa menos.
💭 Para o Padawan, aprendiz do caos e da calma:
“O poder é frágil quando o povo esquece o porquê das leis.
A liberdade não se sustenta no grito, mas no entendimento silencioso.”
Um ano depois, Brasília segue de pé,
mas cada vidro reflete mais do que o horizonte —
reflete a dúvida que paira sobre todos nós:
seremos capazes de aprender com o erro?
🌌 Epílogo: A Cidade Que Sobreviveu ao Seu Povo
Brasília, com suas linhas perfeitas e vazios geométricos,
segue sendo o coração de um país emocionalmente caótico.
O concreto resistiu.
O mito da estabilidade, não.
Mas talvez, como toda ferida, essa também traga um antídoto escondido:
a lembrança de que a democracia é obra diária, não monumento.
🕯️ Um ano depois, o Brasil não é o mesmo —
e talvez isso seja o primeiro sinal de que ainda há salvação.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Descubra o que foi/é a Crise do Software.
Leia na InTEGRA
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
COBOL : O mundo depende de um código de quase 65 anos que ninguém conhece mais
Leia na Integra
sábado, 30 de dezembro de 2023
⚙️ 2023: O Ano da Retomada e do Cansaço Crônico
⚙️ 2023: O Ano da Retomada e do Cansaço Crônico
Por ElJefe — crônicas de um mundo tentando se reencontrar
Padawan, chegamos a 2023, o ano em que o planeta tentou apertar o reset — mas percebeu que o botão estava emperrado.
Depois do medo e da ressaca, veio a exaustão.
O mundo reabriu, os eventos voltaram, os escritórios acenderam as luzes…
mas dentro das pessoas, ainda reinava um cansaço que não passava com férias nem café.
💼 Volta ao “Normal”? — Só Que Não
Empresas anunciaram a volta ao trabalho presencial como se fosse um retorno triunfal.
Mas o pessoal que passou dois anos de chinelo e notebook olhou pro trânsito e pensou:
“Isso aqui era mesmo o normal?”
O home office virou híbrido, o híbrido virou confusão, e a linha entre vida e trabalho simplesmente se dissolveu.
Muitos perceberam que estavam trabalhando mais e vivendo menos.
E nasceu uma nova filosofia global: o quiet quitting —
trabalhar o suficiente pra não ser demitido, mas sem morrer por isso.
Padawan, 2023 foi o ano em que a humanidade descobriu o valor da pausa.
🧠 A Fadiga Invisível
Se 2020 foi o medo, 2021 a esperança e 2022 a adaptação,
2023 foi o esgotamento.
Era como se todos estivessem rodando com bateria baixa.
As pessoas queriam retomar os sonhos, mas o corpo dizia “não”.
As redes sociais mostravam viagens, festas, conquistas —
mas nos bastidores, ansiedade e burnout batiam recordes.
A OMS até começou a chamar de “epidemia global de exaustão”.
E não era exagero.
“A mente humana, padawan, é como um servidor: se não reiniciar, queima.”
🌐 A Era do “Tudo ao Mesmo Tempo Agora”
A tecnologia avançou como nunca.
IA, metaverso, ChatGPT (a Era do IA começou 👋),
carros autônomos e realidades aumentadas.
Mas, curiosamente, quanto mais conectados ficávamos,
mais perdidos nos sentíamos.
O mundo virou um grande feed infinito —
sempre rolando, nunca descansando.
E entre a enxurrada de informação,
ficou difícil distinguir o que era real do que era só performance digital.
Padawan, 2023 deixou claro:
“Não é a falta de informação que nos adoece — é o excesso dela.”
💉 O Fim da Pandemia (oficialmente, pelo menos)
A OMS declarou o fim da emergência global da COVID-19.
Soou bonito.
Mas quem viveu sabia: o vírus foi embora do noticiário, não da memória.
Ainda havia máscaras nos bolsos, álcool em gel nos carros
e um certo cuidado que virou reflexo.
Era o trauma coletivo transformado em hábito.
E nas entrelinhas, 2023 foi o ano em que o mundo olhou para trás e disse:
“Sobrevivemos. Mas e agora, o que fazemos com isso?”
❤️🔥 O Retorno dos Sonhos
Apesar do cansaço, 2023 também teve brilho.
Festivais voltaram, viagens explodiram, projetos engavetados renasceram.
Gente se reencontrou, amores começaram, novos capítulos foram escritos.
A vida, teimosa, floresceu entre os escombros.
E foi bonito ver o planeta, cambaleando, mas de pé —
tentando sorrir de novo.
☕ Epílogo de ElJefe
2023 foi o ano em que o mundo trocou o “sobreviver” por “existir de novo”.
Mas a pressa de viver trouxe uma nova lição:
“Nem todo recomeço precisa ser correndo.”
A pandemia acabou, mas o aprendizado ficou:
que tempo é luxo, saúde é poder,
e estar presente — realmente presente — é o novo privilégio.
O planeta girou mais rápido, mas o coração humano aprendeu a querer girar mais devagar.
E no fim, o que restou foi um mantra simples, digno de qualquer mestre Jedi cansado:
“Respire.
Viva.
Repita.
Mas só se fizer sentido.”
sábado, 23 de dezembro de 2023
🎅 Onde o Papai Noel olha antes de encher as meias
🎅 Onde o Papai Noel olha antes de encher as meias
Um inventário Bellacosa Mainframe para garantir que o cache natalino seja preenchido sem erro
Antes de encher cada meia com bombons, brinquedos e promessas, Papai Noel faz algumas verificações — não muito diferente de um sysprog conferindo um job crítico. Eis os “pontos de checagem” oficiais do Noel, em ordem de prioridade:
1) A lista (o famoso Nice/Naughty file)
Ele revisa o ledger ancestral: quem foi bonzinho, quem deu sopa no gato do vizinho, quem ajudou a avó. A lista é atualizada em tempo real — pense em algo como um z/OS audit log com carimbo de data e hora.
2) O coração da casa
Ele ouve: risos, conversas, abraços. O barulho de afeto pulsa mais alto que qualquer campainha. Casas com riso genuíno recebem bônus de carinho nas meias.
3) A chaminé / entrada (o checkpoint físico)
Se a chaminé está entupida, ele recalcula a rota (e devolve na próxima passagem). Em apartamentos sem chaminé, ele procura um cantinho discreto — por exemplo, a janela da sala com luz de Natal.
4) As meias em si (o buffer de recebimento)
Não é só enfiar a mão: Noel confere o estado da meia — limpa, pendurada, com um bilhetinho? Uma meia bem preparada aumenta o nível de presente (e diminui o risco de sock overflow).
5) A mesa de guloseimas (o staging area)
Cookies, leite, cenourinha para a rena — se a oferta estiver presente, ele marca multicore appreciation e deixa um agrado extra. Há quem diga que Noel tem preferências regionais: leite quente no Norte, chá em alguns lares do Leste.
6) O mapa astral da noite
Ele checa as estrelas, o vento e a rota — porque tempestade pode atrasar o cronograma. As renas têm um GPS ancestral, mas céu limpo = operação fluida.
7) O espírito das intenções
Não é só comportamento; Noel avalia intenções: tentativas de conserto, pedidos de desculpa, esforços feitos. A boa vontade vale tanto quanto uma lista impecável.
8) A lista dos adultos
Sim, Papai Noel tem olhos sagazes para os desejos silenciosos dos pais — paz, renda, saúde. Às vezes essas meias recebem presentes em forma de surpresa — um gesto, um bilhete, um momento.
9) O sistema de segurança das crianças
Ele garante que ninguém acorde no processo. Silent mode ativado: passos de rena em soft-landing, saco com noise-dampening e muita experiência noturna.
10) O último ajuste — o toque mágico
Antes de ir embora, ele dá uma verificada final: se a casa tem uma necessidade urgente (um bilhete escondido, um pedido secreto), ele faz um ajuste fino. E se sobrar um pedacinho de presente? Ele deixa para o café da manhã: surpresa adicional.
🎁 Dicas práticas para garantir meia cheia (Bellacosa Edition)
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Pendure a meia com cuidado (não use prego horrível; um gancho é mais elegante).
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Deixe um bilhete sincero — Noel lê a intenção.
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Uma bebida quentinha ajuda (e evita quedas de energia por fome das renas).
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Crianças: não trapaceiem no comportamento propositadamente só para ganhar; Noel tem detector de sinceridade (outra coisa que herdou do mainframe).
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Para adultos: pedir coisas como “mais tempo com a família” funciona melhor do que “mais gadgets”.
🥚 Easter-eggs & curiosidades natalinas
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Em algumas tradições europeias, as meias são vigiadas por um santo (São Nicolau) que chega de barco ou de casa.
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Em países com clima quente, as meias às vezes são trocadas por chapéus ou sapatos deixados na porta.
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Dizem que se você pendura uma meia extra para alguém que já se foi, Noel às vezes deixa uma luz — um presente simbólico de lembrança.
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Papai Noel ajusta sua rota conforme feriados locais — ele é um otimista multicultural.
🧭 Conclusão Bellacosa Mainframe
Papai Noel olha para além do material: ele lê lista, som, símbolos, intenções e, claro, aquela meia suspensa que diz: “aqui mora alguém que acredita”.
É um processo meio técnico, meio poético — um batch de magia com checksums de afeto.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
☕ A Tentação da Mente de Silício
☕ A Tentação da Mente de Silício
— O mesmo erro humano, agora com uma inteligência que aprende sozinha
🧩 1. A história não se repete — ela faz upgrade
Toda nova tecnologia começa como utopia.
A eletricidade prometeu libertar o homem do esforço físico.
A internet prometeu democratizar o conhecimento.
E a inteligência artificial promete aumentar a capacidade humana.
Mas em todas essas revoluções, há um padrão:
a invenção nasce da curiosidade, cresce com a ambição e, cedo ou tarde, é capturada pelo poder.
O Facebook nos ensinou o preço da ingenuidade digital.
Mas a IA é diferente:
ela não só coleta informações — ela interpreta, decide e age sobre elas.
E isso muda tudo.
🧠 2. O novo motor da manipulação
Os dados que o Facebook vendia eram estáticos: o que você clicou, curtiu, comentou.
A IA, porém, é dinâmica: ela prevê o que você vai fazer, e, pior, pode te influenciar a fazer diferente.
Hoje, os algoritmos de recomendação já moldam o gosto musical, o consumo e até o humor coletivo.
Amanhã, uma IA poderá moldar eleições, mercados e emoções sociais inteiras — e de forma imperceptível.
Como disse Yuval Harari:
“Quando um sistema te conhece melhor do que você mesmo, o livre-arbítrio deixa de ser livre.”
💰 3. O capitalismo aprendeu a sonhar com máquinas
O erro não está na IA — está no modelo econômico que a alimenta.
As mesmas corporações que exploraram nossos dados no século XXI agora treinam modelos com eles.
E cada avanço da IA, se guiado pelo lucro e não pela ética, repete o mesmo pecado original do Facebook:
a eficiência sem consciência.
A IA generativa, por exemplo, é incrível. Mas também pode:
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Criar desinformação indistinguível da verdade;
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Simular vozes e rostos humanos para manipular eleições;
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Automatizar vigilância e censura com precisão cirúrgica;
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Reforçar preconceitos presentes nos dados que a treinaram.
Estamos dando poder criativo a sistemas que não possuem moral, empatia nem propósito — apenas lógica.
⚙️ 4. O mito da neutralidade da máquina
Muitos acreditam que a IA é “neutra”.
Mas o código é escrito por humanos — e humanos têm viés, crenças, medos e interesses.
Logo, cada decisão automatizada carrega uma ideologia invisível.
Por trás de cada IA há um conjunto de escolhas humanas:
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Que dados ela aprende?
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Quem decide o que é “correto”?
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Quem lucra com o resultado?
E quando poucos controlam a infraestrutura cognitiva do planeta,
a desigualdade deixa de ser econômica — passa a ser epistemológica.
Quem controla a IA, controla o que o mundo acredita ser verdade.
🧨 5. O risco maior: delegar o pensamento
O perigo final talvez não seja a IA nos dominar.
Mas sim nos fazer desistir de pensar.
Cada vez que pedimos a uma máquina para escrever, decidir, sugerir ou avaliar por nós,
abrimos mão de um pedaço do espírito crítico.
E sem espírito crítico, a sociedade se torna maleável, previsível e manipulável.
O fascismo do século XX usava a propaganda.
O autoritarismo do século XXI poderá usar a personalização perfeita —
um discurso diferente para cada pessoa, moldado exatamente para suas emoções.
☕ Conclusão Bellacosa
Sim, Vagner, corremos o mesmo risco — só que agora em escala exponencial.
A IA é o novo espelho da humanidade: reflete o que temos de melhor e amplifica o que temos de pior.
O desafio não é proibir, mas educar.
Não é temer a IA, mas instruir quem a cria e quem a usa.
A revolução digital do século XXI não será vencida por quem tiver mais poder computacional,
mas por quem tiver mais consciência moral.
“O problema não é a máquina pensar.
O problema é o homem deixar de pensar,
acreditando que a máquina já o faz melhor.”
— Bellacosa Mainframe Café ☕










