sexta-feira, 29 de março de 2019

El Jefe Midnight Lunch - Facebook

Viagens e aventuras do El Jefe



El Jefe Midnight Lunch é uma página que foi criada para divulgar meu trabalho amador em videos no Youtube, fotografia de viagens, falar bobeiras, partilhar conteúdo. Minha pequena vitrine das loucas e emocionantes aventuras em mais de 4 décadas de viagens... foram mais de 25 países e mais de 500 cidades visitadas em 3 continentes. Espero poder ir mais longe, tudo depende das verbas, claro sempre elas... porém espero que curtam este cantinho, explorem com gosto, curta a página, assistam os videos, comentem e partilhem os conteúdos, prometo sempre partilhar com vocês estes momentos. Obrigado pela sua visita.
.
#eljefemidnightlunch #bellacosaindexpage #vagnerbellacosa #viagenseaventuras #andarilho #fotos #filmes #videos #youtubers #youtube #divulgacaodecanal #compartilhamento #adventures #street #walking #building #places #museuns #photo #cine #movie #hollywood #passeio #trilhas #esportes #radicais #free #gratis
.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Psicoterapia Virtual Itatiba - Facebook

Psicoterapia Virtual Itatiba


Conheça a nossa página no Facebook


Psicoterapia Virtual tem como missão partilhar conhecimento, links, imagens, videos sobre a Terapia e suas diversas vertentes, com o intuito de ajudar a todos na busca para um caminho que torne nossas vidas melhor, vivemos dias difíceis em que os transtornos mentais são cada vez piores, mais difíceis e complexos, Participe de nossa página da melhor maneira que quiser. Seja bem-vindo. Deixe seu like, navegue e descubra assuntos do seu interesse.
.
#PsicoterapiaVirtualItatiba #Freud #Jung #id #mente #complexo #tda #toc #suicidio #saudemental #autoajuda #coach #adventures #BellacosaPsicoterapeuta #eljefemidnightlunch #bellacosaindexpage #vagnerbellacosa #mente #mentesacorposao
.
https://www.facebook.com/Psicoterapia.Virtual.Itatiba


quarta-feira, 27 de março de 2019

Pães e panifacação no Facebook

Pães e Panificação 


Visite e veja algumas receitas deliciosas


Venha conhecer nossa página sobre pães caseiros e artesanais, são diversas dicas sobre cursos, receitas, farinhas e fermentos, participe conosco, deixe sua curtida, comentario, partilhe e publique. Ajude-nos a crescer. Obrigado Pão Paãooooo
.
#PaesEPanificacao #paozinho #BellacosaIndexPage #Partilhe #ReceitasCaseiras #Artesanal #MasterchefBR #Pao #Padeiro #Padaria #Crescer #trabalho #riqueza #saude #fitness
.

terça-feira, 12 de março de 2019

🧭 PROTOCOLO BELLACOSA PARA REDUZIR A CORRERIA MENTAL

 


🧭 PROTOCOLO BELLACOSA PARA REDUZIR A CORRERIA MENTAL
(Um pequeno manual para quem vive correndo até quando está parado)


☀️ 1. START SLOW – O início define o ritmo

Acorde sem pressa.
Antes de abrir o celular, abra os olhos para o dia.
Observe a luz, o som, o cheiro do café.
Quem começa em silêncio mantém o controle do scheduler interno.

A pressa na largada rouba a paz do percurso.


🧘‍♂️ 2. CHECK VITALS – Faça login em si mesmo

Pergunte-se: “como estou hoje?”
Não o que tenho pra fazer, mas quem eu sou agora.
Cansado? Tranquilo? Irritado?
Essa verificação é o IPL da consciência: sem ela, o sistema roda em automático.


💬 3. LIMIT INTERRUPTS – Reduza notificações, aumente presença

Cada distração é um interrupt request que derruba o foco.
Defina janelas de tempo para mensagens, redes, e-mails.
O cérebro precisa de CPU exclusiva para pensar, sentir e existir.

Foco é o firewall da paz mental.


🌿 4. REFRESH LOOP – Saia do script diário

Mude o trajeto, o sabor do almoço, o fundo musical, o horário da caminhada.
Pequenas mudanças impedem o loop mental infinito que gera tédio e ansiedade.

O novo não precisa ser grandioso — basta ser diferente.


💻 5. PROCESS LESS, LIVE MORE

Não abrace mais jobs do que cabe na CPU do seu dia.
A cada “sim” que você dá para os outros, veja se não está dando um “no” para si mesmo.

Produtividade sem propósito é apenas processamento inútil.


🌙 6. END OF DAY – Feche o log, não só os olhos

Antes de dormir, faça um log review emocional:
O que te fez sorrir hoje? O que drenou energia?
Agradeça, perdoe, solte.
Só então desligue o terminal.

Dormir com a alma leve é o melhor tipo de shutdown.


🪞 7. MAINTENANCE WEEKLY – O ritual da realocação emocional

  • Um dia sem relógio.

  • Um passeio sem destino.

  • Uma conversa sem propósito produtivo.

  • Um momento de arte, música ou contemplação.

  • Um café em silêncio, apenas pra saborear o presente.

A vida precisa de pausas de sistema. É nelas que o coração se reindexa.


☕ Epílogo Bellacosa

No fundo, não queremos parar o tempo — queremos apenas andar no mesmo ritmo que ele.
Viver não é correr contra o relógio, é aprender a compilar emoções, tarefas e sonhos sem abend.
E talvez o segredo esteja em algo simples:

“Quem desacelera não perde tempo — ganha existência.” 💻❤️

 

segunda-feira, 11 de março de 2019

🥙 A Esfiha Paulista – Do Deserto à Esquina da Padaria

 


🥙 A Esfiha Paulista – Do Deserto à Esquina da Padaria
(Por Vagner Bellacosa ☕ — Bellacosa Mainframe / El Jefe Midnight Lunch Edition)


Há sabores que viajam o mundo em silêncio, cruzando oceanos e culturas até encontrar um novo lar.
E poucos se aclimataram tão bem no Brasil quanto a esfiha, esse pequeno triângulo de massa que conquistou o coração (e o estômago) do paulistano.

Na São Paulo dos anos 1950, o trânsito era tímido, o bonde ainda tocava o sino, e nas portas das colônias libanesas e sírias começava a se espalhar um aroma que ninguém conseguia identificar, mas todo mundo queria provar.
Era o começo da lenda da esfiha paulista — a comida de rua que aprendeu a falar “ô, meu!” com sotaque do Brás.




🏺 Das areias do Levante ao balcão da padaria

A esfiha original vem da Síria e do Líbano — chamada sfiha (صفيحة), “massa fina” em árabe.
No Oriente Médio, era uma massa aberta, coberta com carne temperada, cebola, pimenta e um toque de iogurte azedinho.
Assada em forno de pedra, era comida comunitária, de festa, servida em bandejas grandes, sempre acompanhada de chá forte e conversa longa.

Mas quando os imigrantes árabes chegaram ao Brasil — especialmente ao bairro do Brás, à Rua 25 de Março e à região da Aclimação, — perceberam que aqui o forno era outro, o gosto era outro, e o público... era faminto.

Foi assim que a esfiha mudou de sotaque:
ficou mais gordinha, mais suculenta e ganhou recheios que nenhum libanês imaginaria — frango com catupiry, calabresa, queijo e até chocolate.
Era o nascimento da esfiha paulista, genuinamente híbrida, com alma árabe e coração de padaria brasileira.




🏠 A lenda da primeira esfiha “à brasileira”

Dizem que tudo começou com a família Abdo, na década de 1930, que vendia esfihas abertas no centro de São Paulo.
Mas foi só nos anos 1950 que o jogo virou: surge o lendário Ragazzo primitivo — o Habib’s original das padarias, um modelo de negócio familiar, com fornadas rápidas e preços populares.

Os imigrantes perceberam que o paulistano gostava de comer com pressa, mas bem.
E a esfiha, com seu tamanho portátil e sabor explosivo, encaixou-se perfeitamente na rotina do trabalhador urbano.

💡 Curiosidade Bellacosa: o primeiro forno de esfiha em São Paulo era movido a carvão e adaptado de uma antiga fornalha de pães italianos.
Multiculturalismo em nível de BIOS.





🍕 Quando a esfiha virou fast food

Nos anos 1980, o empresário Alberto Saraiva, filho de portugueses, criou o império Habib’s, que transformou a esfiha em fenômeno popular.
Custando o equivalente a um cafezinho, o quitute se espalhou por todos os bairros, democratizando o sabor árabe e tornando-o oficialmente brasileiro.

E assim nasceu o mito da esfiha de R$ 1, o lanche do estudante, do motoboy e do programador de COBOL das madrugadas.
Uma instituição paulistana.




🌯 As adaptações do Brasil tropical

  • Esfiha fechada: o modelo “pastel árabe”, perfeito pra viagem.

  • Recheio de frango com catupiry: invenção puramente paulista, e quase patrimônio cultural da zona norte.

  • Esfiha doce: banana com canela, chocolate com morango — um heresia deliciosa.

  • Mini-esfihas de festa: microversão criada pra caber no pratinho de aniversário infantil dos anos 90.

💬 Diz a lenda que o Habib’s chegou a testar uma esfiha de feijoada — e que um protótipo ainda existe em um servidor frio no Tatuapé.


🧠 Cultura de padoca e o dialeto da massa

A esfiha é o elo perdido entre o pastel e o kibe — mistura de imigrantes e improviso, da mesma linhagem que criou o hot dog paulista com purê e o yakisoba de trailer.
Na padaria, ela é sempre a primeira a acabar.
E ninguém chama de sfiha, claro. Aqui é “me vê duas esfiha fechada e um pingado, chefe!

Esse é o verdadeiro idioma da convivência paulistana: árabe temperado com português de balcão.


Bellacosa comenta:

A esfiha paulista é a metáfora perfeita da cidade que nunca dorme:
tem raízes no Oriente, coração no Brás e alma no balcão da esquina.
Nasceu artesanal, virou fast food e, no processo, se tornou símbolo de convivência — o lanche universal que atravessa classes, religiões e bairros.

No mainframe da memória gustativa paulistana, ela é um job eterno rodando em background:
sempre pronta, sempre quente, sempre ali — firme como um commit de sabor que nunca dá erro.


💡 Dica do El Jefe Midnight Lunch

  • Quer sentir o sabor raiz? Procure esfiharias antigas da Rua Vergueiro e da Vila Mariana — forno de pedra, carne temperada com limão e aquele toque de pimenta síria.

  • Quer nostalgia 90s? Peça uma dúzia no Habib’s drive-thru e ouça “Khaled – Aïcha” no rádio.

  • Quer cultura? Sirva esfihas com café forte, conte histórias e veja a madrugada se transformar em memória.


No fim, a esfiha não é só comida.
É a prova viva de que São Paulo é um sistema operacional que roda todas as culturas.
E enquanto houver padoca aberta às 3 da manhã,
a esfiha paulista seguirá quente — e reinando.

🧾 Capítulo 2 — Minha Vida como Office-Boy

 


🧾 Capítulo 2 — Minha Vida como Office-Boy

Ser office-boy nos anos 80 não era pra qualquer um.
Precisava ter desenvoltura, perspicácia e um toque de loucura — além da eterna urgência de pagar os boletos.

Filho de uma mulher divorciada, com dois irmãos pequenos, eu carregava mais que pastas: carregava responsabilidade.
Cada vale-transporte, cada cesta básica, cada ajuda contava.

Com a pasta abarrotada de documentos e uma lista de lugares a visitar, eu cruzava a cidade.
Enfrentava filas intermináveis em bancos, cartórios, correios.
E de volta ao escritório, virava faz-tudo: comprava lanches, resolvia pendências, datilografava contratos em máquinas de escrever mecânicas, e quando o destino permitia, “pilotava” um terminal 3270 — a joia tecnológica do escritório.

O som das teclas ecoava como trilha sonora da minha juventude.
Tec-tec da Olivetti, o clique do teclado IBM, o burburinho dos colegas.
Era a música do trabalho.

Entre uma entrega e outra, levava comigo sempre um livro.
Lia no ônibus, estudava no trem, rabiscava anotações no papel amassado do caderno.
E ao final do expediente, corria feito louco pra chegar a tempo no colégio.


💼 Foram






anos duros — mas preciosos.
Ali aprendi o valor do esforço, da paciência e da dignidade.
E talvez, sem perceber, estava programando o primeiro sistema da minha vida:
o da persistência.




📘 Continua…
Próximo capítulo:
“Entre o 3270 e o XT – o despertar do programador”
💡 Onde o office-boy começa a decifrar o código da própria vida.