Mostrar mensagens com a etiqueta Bambu. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Bambu. Mostrar todas as mensagens

sábado, 2 de dezembro de 2017

SP 360: A gruta viva de bambus em Morungaba

O trabalho de um homem.


Um antigo funcionário encarregado pela manutenção da rodovia resolveu ir além do seu trabalho, plantando mudas de bambu nos terrenos próximos a rodovia.

Com o passar dos anos estas plantas cresceram, chegando a cobrir toda a rodovia, criando belas grutas vivas de bambu. A prefeitura de Morungaba investiu nesta beleza natureza e tem cuidado e protegido esta bela atração.

Em outro vídeo mostro como fica a noite toda iluminada com diversas cores tornando mais bela a visão. Convido a todos a viajarem e verem tão bela paisagem, as colinas crescendo e se transformando em uma serra gloriosa com vários picos no horizonte.

O panorama abriga vários sítios e fazendas, podemos ver vacas pastando, cavalos galopando e muitas construções de fazendo.


terça-feira, 31 de outubro de 2017

SP 360: Viagem pela estrada iluminada de Morungaba

Os bambus iluminados a noite.


Quem trafega pela SP 360, já sabe que ela quando cruza o município de Morungaba, terá boas surpresas. 

Esta estrada tem seu ponto mais belo dentro da zona rural de Morungaba, com sua cerca viva de bambu, plantadas as margens da rodovia e cresceu de tal maneira que se encontraram e criaram uma gruta.

Aproveitando a beleza natural desta planta a prefeitura ligou lampadas e criou uma iluminação que cria um jogo de luz muito interessante para quem trafega neste trecho.

Falando de Morungaba tem uma casa de doces do outro mundo, pena que fecha cedo e sempre que passamos por aqui esta fechada, mas para os que passem mais cedo, recomendo uma visitinha.

Agora se es a primeira vez que trafegará por esta estrada tenha cuidado com os motociclistas que abusam da velocidade e exploram as curvas até o limite da segurança e eventualmente provocam graves acidentes, por isso fiquem atentos.



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O Pequeno Trabalhador, Versão 3.0 Missão frangos brancos

 


📝 El Jefe Midnight Lunch — O Pequeno Trabalhador, Versão 3.0

MISSÃO FRANGOS


Por Bellacosa Mainframe

Eu sempre digo que, se alguém um dia quiser entender de onde vem minha teimosia, minha criatividade e esse meu jeitão de ver solução até dentro de um dump hexadecimal, é só olhar pra minha infância. Ali, entre madeira, ferramentas, bicicletas e sonhos de cruzeiros novos, nasceu esse escriba que vos fala.

Na parte anterior já contei algumas das aventuras laborais desse pequeno trabalhador que precisava ajudar nas contas de casa, seja vendendo coxinha, entregando roupas e camisas passadas, pedalando para entregar encomendas. Hoje vamos mergulhar em mais um capítulo daquela saga que só quem cresceu nos anos 1980 conhece: a economia doméstica na unha, no braço… e na bicicleta.




Meu pai, o lendário Seu Wilson, era um empreendedor nato. Daqueles que, se tivesse nascido no Vale do Silício, provavelmente teria inventado o Zowe do mundo agro — mas como nasceu no interior, inventava negócios no quintal de casa mesmo. E sempre com aquela visão: “tem que entrar mais cruzeiro novo pra fechar o mês.”

Foi então que ele desenterrou uma ideia antiga da época da fundição dos terminais de bateria, trocar pintainhos por sucatas de ferro-velho em uma decadente perua Kombi..

Lá fomos nós, acompanhados pelo primo Celo, para o bambuzal que havia nos limites do Cecap. E olha… aquilo pra mim era quase uma expedição ao estilo Indiana Jones. Cortamos troncos grossos, carregamos nos ombros (e no improviso, porque Bellacosa que é Bellacosa sempre dá um jeito), e voltamos pra casa com o cheiro de mato fresco impregnado na roupa.

A partir dali, o mestre carpinteiro — vulgo meu pai — entrou em ação. Eu lembro como se fosse hoje: martelo, serrote, alinhamento de taquaras de bambu, amarrando a tela de metal, aquele jeito meticuloso de quem faz com orgulho e precisão. Eu e o Celo ajudando como podia, imaginando se minha tia Deise imaginava o que o filho aprontava, quando estava na companhia do primo e do tio. Em pouco tempo, nasceu o galinheiro da família Bellacosa.

E como todo empreendimento precisa de matéria-prima, lá fomos nós comprar algumas dezenas de pintainhos. O cheiro de ração de crescimento, depois a de engorda, os sacos pesados, as visitas à beneficiadora de arroz do Quiririm para pegar casca de arroz… tudo isso fazia parte do pacote.

E onde entra este pequeno trabalhador nisso tudo?

Ah, meu amigo…
Entra onde sempre entra: no pedal.



Minha fiel Monareta, verde e tinindo, era praticamente um veículo oficial do negócio:

  • pedalar pra buscar ração;

  • pedalar pra entregar os animais;

  • pedalar pra trocar água e voltar;

  • Sempre pedalando em alguma missão.

  • pedalar pra tudo aquilo que envolvia o “logístico rural urbano express”.

Além disso, este que vos escreve.
  • tinha que limpar o galinheiro;

  • ajudar a alimentar

  • capturar o mais gordinho de acordo com a escolha do cliente.

Mas existe uma cena que, até hoje, quando fecho os olhos, vejo como se estivesse passando em Super-8:



Galinhas com os pés amarrados penduradas no guidão da bicicleta.
Eu, com meus poucos anos, magrelo, mas destemido.
E a Monareta voando pelas ruas de paralelepípedos do CECAP, ruas de terra até o Quiririm , levantando poeira, rumo a mais uma entrega ou compra de itens.

Era surreal. Era engraçado. Era trabalho.

Às vezes fico imaginando o que os vizinhos achavam e diziam sobre essas maluquices. O Cecap composto por muitos empregados bem remunerados da industria automotiva, que prosperou nos anos 1980 no Vale do Paraiba.

Era a vida como ela era.

E no fim das contas, era também o início dessa mentalidade Bellacosa de fazer acontecer. Porque se eu aprendi algo naquele galinheiro artesanal, entre pássaros cacarejando e bambus cortados, foi que todo sistema — seja um CICS, seja um quintal — funciona melhor quando a família coopera. Todo mundo tinha um papel, e eu tinha a minha missão com orgulho.



E assim cresceu este pequeno trabalhador, construído entre galinhas, bicicletas e a eterna vontade de fazer o melhor com o que se tem.

No meio da simplicidade, nasceu o Mainframe humano: resiliente, criativo, sistemático… e com grandes histórias pra contar no Midnight Lunch.

Até a Parte 4. 🐓🚲💾