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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

SP 125: A parte mais perigosa, trecho de descida na serra do Mar

Estrada bem perigosa com curvas fechadas

A rodovia Osvaldo Cruz no seu trecho final se transforma numa estrada bem perigosa. Estamos adentrando nos territórios do parque ecológico da Serra do Mar. O seu trajeto é extremamente fechado em algumas curvas praticamente somos obrigados a parar e esterçar completamente o volante.

Em alguns trechos é possível ver o abismo, em outros a floresta, um dos últimos trechos intocados de Mata Atlântica em nosso estado, os carros começam a ficam em fila, um estranho comboio de carros, gastando ao máximo seus freio, o cheiro a borracha queimada invade os carros.

Descer a serra por via SP 125 é um teste de perícia ao motorista, são pouco mais de 8 quilometros, porem o zig zag infernal, a baixa velocidade e a vontade louca de chegar na praia, tornam este trecho extremamente demorado para vence-lo.

Aja braço para virar para lá e cá, por sorte o carro tem direção hidraulica o que facilita em muito a descida dessa serra. Pronto chegamos a Ubatuba, enfim após esta longa jornada começamos a ver o mar e sentir sua brisa.



domingo, 13 de agosto de 2017

SP 125: Descendo a Serra do Mar rumo a Ubatuba

Vai começar a descida.

Estamos iniciando a descida na parte sinuosa da estrada, somos ultrapassados por motociclistas a toda velocidade, que aproveitam as curvas para brincarem em suas possantes duas rodas, em alguns casos até quase deitando a moto no asfalto.

Estamos entrando na área da serra e toda a atenção é pouca, mais ainda com a troca de pressão atmosférica, sentimos os sintomas da descompressão: ligeira tontura, dor de cabeça leve e ouvidos tampados.

Como se diz por aí, qualquer vacilo "já elvis", estamos a menos de 40 quilômetros e parece que falta tanto. A paciência começa a se esgotar, o sono e a fome começam a incomodar, vamos que vamos.




sábado, 12 de agosto de 2017

SP 125: Começando a descer a serra do Mar

As curvas da estrada descendo a serra

Estamos ansiosos por chegar a praia, saímos de casa as 06 da manhã e ainda estamos na estrada, são quase 11:30, foram feitas 2 paradas para um breve descanso, a primeira em São José dos Campos para tomar café no Frango Assado e mais para frente fizemos um pit stop em São Luis do Paraitinga.

Agora voltamos a Rodovia Oswaldo Cruz e começamos a descer a Serra do Mar, começa a descida da serra e a estrada esta começando a ficar sinuosa, toda a atenção esta na pista, começamos a ficar em silêncio, receosos com a pista e a dificuldade em desce-la.

O ar esta fresco, perfumado pelo doce aroma da vegetação, o nosso amigo formiguinha esta atento a paisagem, participando desta super aventura. Para os amantes de direção a SP 125 esta cheia de curvas e é um grande teste a direção e a mecânica do seu carro: câmbio e freios começam a ser cobrados em nossa viagem.



quarta-feira, 9 de agosto de 2017

SP 125: Entrando em São Luís do Paraitinga

Visitando uma cidade que honra seu passado.

Em nossa jornada rumo a Ubatuba, fizemos mais uma parada técnica, desta vez estamos visitando e explorando uma bela cidade no alto da Serra do Mar, a  meio caminho de Ubatuba, para quem não sabe é São Luis do Paraitinga.

Esta cidade era um importante ponto de repouso na época colonial, aqui os viajantes vindo do litoral ou da Serra da Mantiqueira, trocavam as montarias, pegavam mais suprimentos, recebiam as noticias do que acontecia na colônia.

A cidade de São Luis do Paraitinga teve um passado prospero, a quantidade de prédios históricos em taipa de pilão são a prova viva deste passado, o legado arquitetônico hoje gera riqueza através do turismo.

Muitos viajantes procuram esta cidade pela paz de uma pacata cidade do interior, o ar puro do alto da Serra do Mar, as diversas atividades no Rio Paraitinga, o animado carnaval de rua e as lendas do folclore nacional, inclusive alguns dizem que aqui existem os últimos lobisomens paulistas.

Visite-a e conheça os encantos desta bela cidade.




sábado, 29 de julho de 2017

A praia de Itamambuca é um pequeno pedaço do paraíso

Momentos lúdicos de puro relaxamento.

Aleluia, aleluia... O tempo está firme, a chuva se dissipou e hoje temos um belo céu azul. Com isso podemos aproveitar o melhor que a Praia de Itamambuca tem a oferecer, águas cores de esmeralda, areia limpa e uma praia livre de esgotos e poluição.

A associação de moradores luta pela conservação e proteção das áreas verde do condomínio, temos árvores de mangue, árvores no limite entre a areia e o a terra firme e dentro do condomínio grandes árvores nativas da Mata Atlântica.

Neste cantinho especial de Ubatuba temos a foz do Rio Itamambuca com seu lago e as margens do lago um aprazível camping e seu simpático barqueiro que com sua canoa leva e trás os campistas. Sempre sorridente e cordial, pronto para contar causos engraçados que acontecem por ali.

Quem passa apressadamente pela Rodovia Rio Santos nem imagina as coisas fantásticas que se escondem, após as arvores. O belo oceano Atlântico, com um pouco de sorte podemos ver doninhas e golfinhos e em dias de muita mas muita sorte até baleias passando ali perto.

Venha caminhar nesta areia fofinha, brisa cheirosa e lugar para os mais diversos esportes náuticos.






sexta-feira, 28 de julho de 2017

Um cachorro na água do rio Itamambuca

A foz do Rio Itamambuca é arredores

Com um pouquinho de sol, saímos para caminhar na areia rumo a foz do Rio Itamambuca, como o tempo não ajudou nesses dias, a água do mar esta fria e com muitas ondas para os pequenos, ficamos apenas nas caminhadas e apreciando para explorar.

Na foz do Rio Itamambuca tem um lago separando-o da praia, este belo camping situado na outra margem do lago, que para atravessarmos o lago, necessitamos chamar um barqueiro que faz o trajeto por uma canoa a remo.

Caminhando no rio encontramos um simpático amigo de 4 patas, que nos acompanhou durante um certo tempo, aos pulos na leve correnteza. Fora isso ficamos subindo e descende de pedras e bisbilhotando os arredores em busca de coisas interessante.

Apreciem a colina com bela e verdejante flora, sobreviventes da outrora gigantesca mata atlântica que cobria todo o litoral paulista, aventure-se por ela e encontre palmeiras, samambaias e bromélias, com um pouco de sorte até pequenos mamíferos poderão ser vistos.



quarta-feira, 26 de julho de 2017

Explorando o Rio Itamabuca

Conhecendo a foz do Rio Itamambuca


Hoje com um tempo melhor, nós aventuramos a sul da praia de Itamambuca, após uma pequena caminhada rumo a foz do rio homônimo chegamos a um estuário de media proporção com um pequeno lago e um formoso camping.

Um dia de sol claro e céu azul, mas a brisa soprava forte, algumas vezes até levantando areia e jogando nos olhos, com ondas fortes então nos mantivemos aproveitando a fria água do rio.

Devido a este tempo instável, havia poucas pessoas na praia, quase como se fosse uma praia particular, um paraíso sem aquela confusão de guardas-sois e esteiras tipicas de um final de semana na praia.



terça-feira, 25 de julho de 2017

O Rio Prumirim na Praia de Itamambuca

A foz do Rio Prumirim

Nossa caminhada na areia com garoa e uma forte brisa fria, apesar de seu delicioso cheirinho de sal, a maresia com seu perfume que uns gostam outros detestam, nos desencorajou a entrar na água.

Andamos 20 minutos e chegamos a foz do Rio Prumirim, reparem que existe muito verde, a natureza protegida entre o condomínio e o mar, lar de diversas aves e criaturas marinhas, caminhando pelo rio acima encontramos uma pequena cachoeira.

Ao chegarmos na foz vimos uma rede de voley bem judiada, esperando melhores dias, mas com chuva poucos corajosos vem para a praia. O jeito é retornar à casa e aproveitar para bebericar uma boa caipirinha.




segunda-feira, 24 de julho de 2017

Um dia de tempo ruim em Ubachuva na praia de Itamambuca

Caminhando na areia com chuva


Nossas ferias na praia de Itamambuca não foi muito acertada, o tempo tem estado bem ruim, chovendo quase todos os dias. Mesmo como chuva nós estamos na praia e resolvemos caminhar no sentido norte até o rio Prumirim.

Na foz do Rio Prumirim tem varias pedras com caranguejos e outros animais marinhos e as águas placidas do rio encontram com o mar.

Nosso domingo na praia com chuva, pena que São Pedro não colaborou muito, ate que o sol tentou sair, porém as nuvens estavam mais forte e foram vitoriosas com isso Ubachuva manteve sua tradição de chover e chover sem parar, bem ao meio das nossas ferias.

Ao menos valeu pela brisa, caminhar e bater papo, se deliciar com peixe fresco e camarões em uma deliciosa caldeirada, curtir a família e amigos.



domingo, 23 de julho de 2017

Itamambuca: Curtindo um dia de praia

Imagine um pedaço do paraíso a beira mar.


Estamos no litoral norte num lugar escondido do grande publico, protegido da especulação imobiliária, com praia de areias brancas e limpas, água esmeralda com muito vento e ondas.

Uma vila de pescadores que se transformou num condomínio e ao mesmo tempo criaram regras para proteger e conservar os restinhos de mata atlântica. Este bioma tão rico em diversidade que diminui a cada dia, necessita ser protegido.

Em Itamambuca apesar das casas e ruas em terra, a praia com seus quase 3 quilômetros esta protegida da sujeira dos esgotos, as árvores oferecem sombra e abrigo, nada de quiosque e aquele infernal vai e vem de vendedores.

Este pequeno vídeo mostra um pouquinho da beleza natural deste cantinho do Éden onde crianças brincam na areia e constroem seus castelinhos, ouçam o barulho das ondas, ouça a brisa chegando e tentem imaginar o suave cheiro do mar.



sábado, 11 de maio de 2013

Navegação pelo Mar Adriático, viagem a Grécia.

O barco de ligação entre Bari (Italia) e Patras (Grécia)


Decidido retornar ao Brasil, após 11 anos vivendo fora resolvi fazer uma ultima grande aventura, para poder fechar este ciclo com chave de ouro.

Após perambular pelo sul da Itália, resolvi mover-me a leste até a cidade dos meus antepassados Bari, de la apanhei um barco com destino a Grécia.


Este navio é enorme funciona como uma balsa, fazendo ligação entre estes 2 países. Vejam pelo filme o tamanho do porão onde sao estacionados os carros e caminhoes, em cima alguns camarotes e outros luxos.

A viagem dura a noite toda, partindo as 5 da tarde e chegando por volta das 6 da manha. Recomendo chegarem cedo, pois podem escolher um bom lugar para montar seu acampamento.


sábado, 4 de janeiro de 2003

Almada e o Cristo Redentor e a Costa da Caparica com o Mosteiro dos Capuchos

O inverno e seus dias cinzentos.


Estamos em meio do inverno e em Portugal não neva, porem chove e os dias são cinzentos. Mesmo assim saímos para passear, bem agasalhado e com boa companhia.



Passamos primeiro em meio as brumas para ir ate Almada e ver o Cristo Redentor que de seus braços abertos saúda Lisboa e proteja sua sombra sobre o Tejo. Segundo a lenda, esta estátua foi construída pelo povo português por agradecimento a Deus, por não terem entrado na segunda Guerra Mundial e com isso não sofreram destruição devastadora e seus filhos não morreram em outras pátrias.

Como estava muito frio e muita névoa, resolvemos ir para o outro extremo, fomos ver o Atlântico a partir da Costa da Caparica, existe um antigo mosteiro em cima da falezia que se tem uma vista privilegiada do mar. O mosteiro dos Capuchos com lindos jardins (não no inverno).

Ficamos um bom tempinho ali apreciando a vista. E quando bateu a fominha descemos em Direcção a Costa, fomos em uma tradicional tasca que tem um delicioso caldo verde e pão de chouriço assadinho na hora, claro que regado há um bom vinho caseiro de Palmela.

sábado, 10 de abril de 1993

Trindade e Cachadaço praias selvagens

Acampando em Trindade


Sendo um mochileiro e aventureiro por natureza, nestas viagens criei varias amizades com hippies e outros malucos beleza, numa destas conversas ouvi dizer sobre uma praia deserta que ficava no litoral norte de São Paulo, pertinho de Ubatuba.


Aproveitei uma oportunidade juntei as tralhas, mochila nas costas e parti. Para quem conhece a Rodovia Tamoios e a Rio Santo sabe bem o inferno que e pegar estas estradas, previsto de chegar em Ubatuba as 19 horas, foi desembarcar por volta das 23 horas, sem conhecer muito bem a cidade e sem carona, fui andando até o camping, após uns 40 minutos cheguei, gritei, chamei e bati palmas.

Me aparece um negão com uma 12 na mão, perguntando o que eu queria, disse que tinha ligado mais cedo naquele dia e que precisava de um lugar para montar minha barraca, o cara me olhou, pensou e então abriu a porteira, me indicando onde devia armar a barraca.

Em menos de meia hora estava instalado e dormindo feito um anjinho, o cansaço falou mais alto. Pela manha depois de um café reforçado, fui me informar como fazer para chegar ate Trindade, o mesmo cara  me informou e disse que só de carona, chegaria ate la, pois não havia nenhum transporte publico naquela região. Outra informação que me facultada: Trindade era um distrito de Paraty e pertencia ao estado do Rio.

De mochila as costa retorno a estrada em busca de carona, por sorte passa um carro e ganho carona ate uma cachoeira, na divisa de SP e RJ. Chegando aguardo mais um tempinho sentado a beira da estrada quando ganho outra carona, a pessoa esta indo para Paraty, um engenheiro que estava indo fazer medições, por sorte fez um pequeno desvio e me deixou mesmo na entrada de Trindade, uma puta de uma ladeira que levava a vila dos pescadores.

Neste ponto em diante nao teve jeito, encontrei outro grupo de mochileiros e fomos caminhando ate a Vila. Segui ate a praia do meio onde montei minha barraca próximo há uma árvore. E comecei preparar meu almoço curtindo a sombrinha da árvore e tomando as ultimas cervejas supostamente gelada que trazia comigo.

Estava de boa, quando chega um carro com placa de Campinas com um pessoal barulhento, pensei comigo lá se foi minha paz, grande e acertado pensamento. Eram um grupo de amigos, 2 caras e 2 garotas, sendo que 3 deles eram enfermeiros do Hospital Irmãos Penteado de Campinas. Um parte era seu primeiro acampamento e nada sabiam sore o assunto e ainda um dos casais estavam meio irritados dando patadas mutuamente.

Vendo que não iria ter sossegado, voluntariamente me propus a ajuda-los. Montamos as 2 barracas, cavei as valas e ao final ganhei 2 vizinhos ficando com as barracas porta com porta. Uma delas foi preparar o almoço e os restante do grupo ficou aproveitando para papear e saborear cervejas realmente geladas.

Em resumo fiz uma amizade bacana com este pessoal que na partida ainda consegui uma carona ate São José dos Campos, quando ele desviaram para entrar na Rodovia Dom Pedro, eu ainda peguei outra carona ate Mogi das Cruzes e de la voltei de trem para casa.