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Este blog é o diário de um otaku apaixonado por animes, tecnologia de mainframe e viagens.
Cada entrada é uma mistura única: relatos de viagem com fotos, filmes, links, artigos e desenhos, sempre buscando enriquecer a experiência de quem lê.
Sou quase um turista profissional: adoro dormir em uma cama diferente, acordar em um lugar novo e registrar tudo com minha câmera sempre à mão.
Entre uma viagem e outra, compartilho também reflexões sobre cultura otaku/animes
Uma jóia na montanha: Amparo cidade histórica com casario conservado e tombado para as gerações futuras... um passeio por suas ruas eh um viagem no tempo. Ver como eram as casa no século passado. Seus parques são outros tesouros, árvores centenárias, animais soltos e jardins com flores belissima.
Esta cidade possui duas grandes ligações uma vindo por Bragança/Itatiba/Sao Paulo e outra vindo por Campinas/Jaguariuna e Pedreira e varias subligaçoes com cidades pequenas da região permitindo um fluxo constante de bens e recursos. Sendo muito visitada por turistas que vêem em busca do seu património cultural composto por diversas casas coloniais e do inicio do século XX bem conservadas.
Ao lado da estação de Trem (hoje cinema da cidade), hoje um museu existe uma pastelaria a Copa de Ouro com suas mais de 4 décadas fazendo o melhor pastel de Amparo, ou se tiver sorte encontrar o velhinho que vende algodão doce em uma maquina construída ha mais de 100 e que foi passada de mãos em mãos.
Vislumbrando o património arquitectónico de Poços de Caldas
Na década de 70 e 80 do século passado, esta cidade era o destino preferido de casais recém casados para passarem sua lua de mel, carinhosamente conhecida como o "Cemitério das Virgens".
As viagens de trem partindo de Campinas com destino a Poços eram muito populares, as termas atraiam muita gente que precisava de repouso e tratamento com aguas sulfurosas.
Este constante fluxo de turistas incentivou a construção de grandes jóias da arquitectura, visíveis ate hoje, destino de políticos e pessoas influentes da sociedade foram criados diversas grandes edifícios para abrigar: hotéis luxuosos, cassinos, casas de jogo, biblioteca etc.
Caminhar por esta cidade permite visualizar estes edifícios, conhecer praças e jardins e apreciar tudo de bom que esta cidade pode oferecer, sem esquecer da deliciosa comida mineira e os diversos lacticínios instalados ao redor.
Amo o centro de São Paulo, tantas caminhadas fiz...
Desde a tenra infância tenho um amor pelo centro, quando chegava o final do ano, meus pais diziam que tínhamos que ir ate a "cidade" para comprar as bolas de natal e nossos presentes. Era uma alegria chegar no parque Dom Pedro (mesmo passando mau no ónibus).
Subir aquela ladeira cheia de lojas, cheia de gente e barracas, entrar em loja por loja em busca da melhor oferta. Fui crescendo e esse amor evoluindo. Anos mais tarde quando comecei a trabalhar fui logo escalado para ser office-boy no centro.
Nessa época foi a gloria conhecia todos os artistas de ruas, sabia de cor e salteado as trapaças dos trambiqueiros, nos fliperamas e lugar menos bons era reconhecido pelos trombadinhas e nunca tive nenhum problema no centro, entregando todos as minhas remessas sem nenhum extravio.
Conhecia as meninas da Martins Fontes, as meninas da João Mendes... tabu mesmo era só a rapaziada da Republica, evitava passar por ali, as vezes fazia uma longa volta pela Avenida São João só para não ter que atravessar a praça.
Comprava revistas suecas para revender na Paulista, ia na galeria do Rock em busca de tintas e equipamentos de tatuagem (serviço que naqueles anos 90 começavam a surgir pela cidade), comprava disco em vinil raro na 24 de Maio, selos na Conselheiro Crispiniano, revelava fotografias e buscava material fotografico na Amaral Gurgel.
Na Sao Bento comprava produtos químicos na Boutique Veado Douro e tantas outras encomendas que me faziam, sempre tinha uma listinha de compras a fazer no centro... Galeria Page, Florêncio de Abreu, Ladeira Porto Geral e tantas outras,
De final de semana quando nao tinha nada para fazer ia dar minhas voltinhas pelo centro, assistir filmes no Olido, Ipiranga, Maraba, Marrocos e vários outros que hoje são estacionamentos e igrejas, mesmo as quartas-feiras com a meia entrada era uma grande pedida.
Não esquecendo o Mappin e o Mesbla templos do consumo, ou a esfiha Chic da São João, o caldo de cana e pastel no Largo do Passaindu. E as igrejas, o teatro Municipal, o Mercado que era todo sucateado, as banquinhas de jornal e os sebos. Que vida tinha o centro.
Curiosidades do centrão
1️⃣ Caminhe pelas ruas de pedra
O Triângulo Histórico, entre Rua XV de Novembro, São Bento e Direita, ainda guarda trechos de paralelepípedos originais, usados desde o século XIX. São perfeitos para sentir o ritmo da cidade antiga.
2️⃣ Observe os detalhes arquitetônicos
Prédios como o Edifício Martinelli e o Palácio das Indústrias têm relevo, cerâmicas e vitrais quase esquecidos. Muitos visitantes passam sem notar pequenas assinaturas de arquitetos e escultores.
3️⃣ Igrejas antigas
O Mosteiro de São Bento e a Catedral da Sé são tesouros históricos. Curiosidade: a Sé foi construída sobre o marco zero da cidade e já teve múmias e ossários preservados sob o solo.
4️⃣ Descubra a arte urbana antiga
Alguns edifícios têm murais e painéis de azulejos escondidos em fachadas laterais. São verdadeiros easter eggs históricos, quase invisíveis aos apressados.
5️⃣ Mercado Municipal – além dos pastéis
O Mercadão é famoso, mas poucos sabem que suas portas e vitrais contam a história dos alimentos que chegaram à cidade com imigrantes italianos, japoneses e portugueses.
6️⃣ Biblioteca Mário de Andrade
Uma das maiores bibliotecas da América Latina, com coleções raras sobre São Paulo antiga. Vale explorar os corredores silenciosos e mapas históricos da cidade.
7️⃣ Pequenos cafés históricos
O Café Girondino e o São Domingos resistem há décadas. Ali você encontra decoração original, cardápio tradicional e mesas que viram palco de negociações e fofocas históricas.
8️⃣ Passeio de bonde e memória
Embora os bondes originais não circulem mais, ruas como a Itaim Bibi preservam calçadas e trilhos antigos. Eles contam a história do transporte público antes do metrô.
9️⃣ Beco do Pinto e ruas escondidas
O centro antigo tem vielas e becos pouco conhecidos, onde antigos cortiços e lojas de artesanato sobrevivem ao tempo. São ótimos para descobrir pequenas histórias urbanas.
🔟 Museus secretos
O Museu Anchieta, o Museu de Arte Sacra e pequenos centros culturais guardam relíquias esquecidas, de documentos coloniais a peças de ouro do ciclo do café, quase invisíveis aos turistas comuns.