segunda-feira, 17 de setembro de 2007

☕ Um Café no Bellacosa Mainframe — z/OS 1.9: o gigante mais inteligente e autônomo da era System z

 





Um Café no Bellacosa Mainframe — z/OS 1.9: o gigante mais inteligente e autônomo da era System z


🕰️ Ano de lançamento

O IBM z/OS 1.9 foi lançado em setembro de 2007, acompanhando o IBM System z10 em seu ciclo de desenvolvimento — embora também suportasse o System z9.
Essa versão simboliza o amadurecimento da plataforma z/Architecture, consolidando avanços em autonomia, automação, segurança e processamento paralelo inteligente.


⚙️ Introdução técnica

Enquanto o z/OS 1.7 havia trazido a plena transição para 64 bits, o z/OS 1.9 foi a versão que deu “consciência situacional” ao sistema operacional.
Ele começou a analisar sua própria performance, otimizar cargas automaticamente e dialogar melhor com o hardware via novas interfaces do PR/SM e do z/Architecture.

Seu lema interno na IBM era:

“Think, adapt, optimize — autonomic computing starts here.”

E fazia jus ao nome. O 1.9 é considerado o primeiro z/OS verdadeiramente autonomic, aquele que gerencia, ajusta e distribui recursos de forma dinâmica, sem intervenção manual constante.


🧠 Avanços de arquitetura e uso de memória

Com suporte pleno a 64 bits, o z/OS 1.9 trouxe avanços notáveis:

  • Melhor gerenciamento de memória virtual, com page fixing otimizado e melhor cache awareness;

  • Expansão do suporte a Large Memory Objects (LMO), beneficiando cargas Java, DB2 e WebSphere;

  • Hipervisores e LPARs podiam agora consumir memória dinamicamente sem reboot, via Dynamic Storage Reconfiguration (DSR);

  • O sistema passou a entender afinidade de CPU/memória — recurso crucial para evitar latências em ambientes SMP (Symmetric Multi Processing).

Na prática, isso resultou em redução de page faults, melhor throughput em batch workloads e resposta mais rápida para transações CICS e IMS.


🧩 Aplicativos internos e softwares embarcados

O z/OS 1.9 trouxe grandes renovações no ecossistema IBM interno:

  • RACF (Security Server): novos controles de senha, expiração adaptativa, integração com LDAPv3 e criptografia AES-256 para chaves simétricas.

  • JES2 e JES3: otimizações no gerenciamento de spool e segurança, com controle refinado de job classes.

  • DFSORT e ICETOOL: passaram a explorar SIMD (Single Instruction, Multiple Data) da z/Architecture para aceleração de sorting.

  • RMF (Resource Measurement Facility): agora suportava métricas em tempo real integradas ao WLM — base para os primeiros dashboards de auto-tuning.

  • UNIX System Services (USS): maior compatibilidade com padrões POSIX, suporte a NFSv4 e novas APIs de rede para integração WebSphere/DB2.

  • Communications Server (TCP/IP stack): suporte robusto a IPv6, IPSec nativo, e QoS (Quality of Service) ajustável via WLM.


🔬 Instruções de máquina e firmware

O System z9 e o z/OS 1.9 trabalharam juntos para explorar novas instruções da z/Architecture:

  • Criptografia assistida por hardware (CPACF v2) — aceleração de AES, SHA e RSA diretamente no processador;

  • Instruções de controle de cache e pipeline, otimizando acessos concorrentes a memória;

  • Suporte a “Restartable Instructions”, garantindo integridade mesmo em falhas intermediárias;

  • Sincronização estendida (Compare-and-Swap, Fetch-and-Add) — base para virtualização eficiente e paralelismo seguro.

No firmware, o PR/SM (Processor Resource/System Manager) ganhou um salto em inteligência:

  • Capacidade de redistribuição automática de processadores lógicos entre LPARs com base no WLM;

  • Suporte aprimorado a zAAPs (Application Assist Processors) e zIIPs (Integrated Information Processors);

  • Introdução do Group Capacity Limit e Soft Capping Dinâmico — controle refinado de consumo de CPU por partição.

Essa combinação tornou o z/OS 1.9 um sistema operacional mais previsível, justo e elástico, precursor direto das políticas de cloud elástica do z/OS moderno.


🧮 Créditos de CPU e desempenho

No z/OS 1.9, os créditos de CPU (entitlement) ganharam vida nova:

  • Introdução do WLM Goal Mode aprimorado, que realoca créditos em tempo real;

  • Possibilidade de mover créditos entre LPARs sem intervenção;

  • Integração total com IRD (Intelligent Resource Director) — permitindo que o sistema negocie recursos entre workloads.

A consequência?
Mais performance em workloads DB2, WebSphere e CICS com menor custo por MIPS — e maior eficiência energética (conceito que começava a ser prioridade).


🧭 Curiosidades e bastidores

  • O z/OS 1.9 foi a primeira versão totalmente construída sobre z/Architecture, sem dependências de compatibilidade com 31 bits.

  • A IBM apelidou o projeto internamente de “Nova”, pois a meta era “iluminar” a inteligência dentro do mainframe.

  • Foi a última versão a rodar confortavelmente em System z9 BC, antes que o z/OS 1.10 se tornasse exclusivo de z10 e superiores.

  • Alguns engenheiros da época chamavam o WLM + IRD de “mini-cérebro”, por sua capacidade de autoajuste.


Dica Bellacosa Mainframe

Se você é curioso sobre autotuning, WLM e virtualização, o z/OS 1.9 é uma joia de estudo.
Ele é leve o suficiente para rodar em ambientes zPDT/Hercules e rico o bastante para mostrar o início real da era autonomic — onde o mainframe aprendeu a pensar sozinho.
Além disso, suas métricas de RMF são excelentes para treinar operadores e analistas de performance.


📜 Resumo técnico rápido

ItemDescrição
Versãoz/OS 1.9
Ano de lançamento2007
Hardware principalIBM System z9 / início do z10
Arquiteturaz/Architecture (64-bit)
PR/SMRedistribuição automática de CPU e memória
ProcessadoresSuporte total a zAAP e zIIP
WLMGoal Mode dinâmico e autoajuste
SegurançaRACF com AES-256 e LDAPv3
RedeIPv6, IPSec, QoS dinâmico
CuriosidadePrimeira versão “autonomic”, cognitiva e autoajustável da IBM

💬 “O z/OS 1.9 foi quando o mainframe deixou de apenas trabalhar — e começou a pensar.”

domingo, 15 de janeiro de 2006

Bellacosa Index Page : ferramenta de análise para avaliar site

 Bellacosa Index Page : Ferramentas para analisar um site



É totalmente possível avaliar um blog hospedado no Blogspot diretamente pela URL, sem precisar instalar programas, extensões ou ter acesso ao painel administrativo do Blogger. Hoje existem diversas ferramentas online confiáveis que analisam um site da mesma forma que os mecanismos de busca fazem, observando fatores técnicos, estruturais e de conteúdo apenas a partir do endereço público da página. Isso torna a avaliação acessível tanto para iniciantes quanto para criadores experientes.

Essas ferramentas funcionam simulando o comportamento de robôs como o Googlebot. Ao receber a URL do blog ou de um post específico, elas fazem o rastreamento do conteúdo HTML, verificam cabeçalhos, meta tags, links, estrutura do texto, carregamento da página e outros sinais importantes. Tudo isso é feito externamente, sem necessidade de login ou permissões especiais. Basta colar o link e iniciar a análise.

No quesito SEO, essas plataformas conseguem identificar se o blog possui títulos adequados, meta descrições bem definidas, uso correto de headings (H1, H2, H3), URLs amigáveis e presença de palavras-chave relevantes. Também apontam problemas comuns, como títulos duplicados, descrições ausentes ou excesso de tags que podem confundir os mecanismos de busca. Isso ajuda a entender se o conteúdo está bem preparado para ranquear no Google.

Quanto à indexação, algumas ferramentas mostram se a página pode ser rastreada, se o robots.txt permite acesso e se existem sinais de bloqueio, como noindex. Complementando isso, o Google Search Console — também baseado em URL pública — informa se as páginas estão indexadas, excluídas ou apresentando erros. Assim, mesmo sem entrar no painel do Blogspot, é possível saber exatamente como o Google enxerga o blog.

A análise de conteúdo é outro ponto forte. Existem serviços online que contam o número de palavras diretamente a partir da URL, avaliam a densidade de texto, a presença de imagens, links internos e externos, além da legibilidade. Isso ajuda a identificar conteúdos muito curtos (“conteúdo fino”) ou mal estruturados, que tendem a ter baixo desempenho nos resultados de busca.

Já a performance e a experiência do usuário podem ser avaliadas por ferramentas como o Google PageSpeed Insights. Elas medem o tempo de carregamento, a estabilidade visual, a responsividade em dispositivos móveis e outros indicadores conhecidos como Core Web Vitals. Esses fatores influenciam tanto o SEO quanto a satisfação do visitante, e podem ser analisados apenas com a URL do blog.

Por fim, a estrutura geral do site também pode ser examinada: organização dos links, uso de sitemap, presença de erros técnicos e compatibilidade com dispositivos móveis. Em conjunto, essas análises oferecem uma visão clara da saúde do Blogspot. Portanto, mesmo sem acesso ao painel e sem instalar nada, é perfeitamente viável avaliar, diagnosticar problemas e planejar melhorias usando apenas ferramentas online baseadas na URL pública do blog.


🔍 1️⃣ Google Search Console (OFICIAL – indispensável)

📍 https://search.google.com/search-console

O que avalia:

  • páginas indexadas

  • páginas excluídas (noindex, duplicadas)

  • erros de rastreamento

  • cobertura

  • desempenho nos resultados de busca

Como usar:

  • Adicione seu Blogspot

  • Use Inspeção de URL

  • Use Indexação → Páginas

📌 Ferramenta nº 1 para saber se o Google vê seu blog.


📊 2️⃣ SEO Site Checkup

📍 https://seositecheckup.com

O que avalia (pela URL):

  • SEO on-page

  • meta tags

  • headings

  • links

  • sitemap

  • robots.txt

  • velocidade

✔️ Gratuito (limitado)
✔️ Ideal para Blogspot


🧠 3️⃣ Ahrefs Webmaster Tools (gratuito)

📍 https://ahrefs.com/webmaster-tools

O que avalia:

  • páginas indexáveis

  • problemas de SEO

  • links internos

  • backlinks

  • conteúdo fraco

📌 Excelente para identificar posts com pouco texto.


⚡ 4️⃣ PageSpeed Insights (Google)

📍 https://pagespeed.web.dev

O que avalia:

  • velocidade

  • mobile-friendly

  • problemas técnicos

  • Core Web Vitals

📌 Blogspot lento = indexação lenta.


🧾 5️⃣ SEO Review Tools – Website Word Count

📍 https://www.seoreviewtools.com/website-word-count/

O que avalia:

  • quantidade de palavras por URL

  • texto visível

  • estrutura básica

👉 Cole a URL do post (não da home).


🧪 6️⃣ Screaming Frog (versão online alternativa)

📍 https://www.screamingfrog.co.uk/seo-spider/

💻 Versão desktop é melhor, mas online ajuda a entender:

  • status code

  • títulos

  • meta descriptions

  • duplicações


📈 7️⃣ Small SEO Tools

📍 https://smallseotools.com

Ferramentas úteis:

  • verificador de plágio

  • análise de SEO

  • contador de palavras por URL

  • meta tag analyzer


🎯 8️⃣ Google Rich Results Test

📍 https://search.google.com/test/rich-results

Avalia:

  • dados estruturados

  • erros de schema

  • compatibilidade com resultados avançados


🧠 COMO USAR NA PRÁTICA (PASSO A PASSO)

Para um post do Blogspot:

1️⃣ Teste no SEO Review Tools (Word Count)
2️⃣ Teste no SEO Site Checkup
3️⃣ Inspecione no Search Console
4️⃣ Veja velocidade no PageSpeed

📌 Se passar nesses 4 → está muito bem.


🚨 DICA IMPORTANTE

Nenhuma ferramenta substitui o Google.
Se o Search Console diz “indexada”, o resto é otimização.


sábado, 24 de dezembro de 2005

FORTE APACHE GULLIVER — O SISTEMA OPERACIONAL DA INFÂNCIA

 


FORTE APACHE GULLIVER — O SISTEMA OPERACIONAL DA INFÂNCIA

Existem brinquedos.

Existem brinquedinhos.
E existe o Forte Apache da Gulliver — uma entidade que transcende plástico, tinta, escala 1:35 e infância.

Para muitos foi só um brinquedo.
Para mim foi companheiro, cenário, portal, quase uma LPAR emocional em que eu podia subir quantas instâncias de imaginação quisesse.

Não lembro a idade exata.
Só lembro que era pequeno — daqueles pequenos que ainda caem de bunda no chão — quando ganhei meu primeiro Forte Apache.



E, meus amigos… aquele era O Forte Apache.
De madeira.
Com o cheiro doce de tinta artesanal.
Tinha casa-sede, as quatro torres, soldados a pé, a cavalo, um menino e um cão pastor preto que parecia sempre pronto para salvar o dia.
Tudo pintado à mão.
Não era um conjunto de brinquedo.
Era uma obra de arte do artesanato brasileiro dos anos 70.



Aquela fortaleza era meu microcosmo de batalhas épicas:
Cowboys bravos, Sétima Cavalaria, guerreiros apaches, dramatizações infantis de uma América inventada entre a TV Record, a TV Tupi e os western spaghetti de Giuliano Gemma que eu assistia em preto e branco.

E ali, sem manual, sem supervisão, sem “adoçantes didáticos”, meu imaginário treinava estratégias, narrativas, táticas, diplomacias e… guerras.
Sim, era outra época.
Sem a patrulha do politicamente correto.
Sem filtro.
Sem revisões históricas.
Apenas a imaginação crua, selvagem, viva — como devia ser.


1982 — O SEGUNDO FORTE

O tempo passa, os anos mudam, a Gulliver simplifica materiais, abandona tintas caras…
Mas em 1982, quando ganhei o segundo Forte Apache, a magia estava lá.
Menos pintura à mão, mais padronização.
Mas ainda com alma.

O realismo permanecia.
O espírito também.
E as histórias ganhavam novas luzes, novos personagens, novos “episódios”.




1984 — O TERCEIRO, A EXPANSÃO DO UNIVERSO APACHECINEMÁTICO™

Em 1984, veio o terceiro.
O que já era saga virou trilogia.
E trilogias, como todo nerd sabe, são portais de poder.

Eu construí cidades, inventei batalhas, narrei vitórias e derrotas.
Ali aprendi — sem querer — storytelling, estratégia e até logística de guerra.

A infância é sábia: ensina brincando, sem avisar.




ANOS 1990–2000 — O COLECIONADOR DESPERTA

O tempo seguiu.
O menino cresceu.
Mas o Forte Apache nunca foi embora.

Com dinheiro próprio, comprei mais três.
Era um reencontro com o passado, um handshake entre versões do mesmo “eu”.

E um dia, já adulto, comprei um especialmente para o meu filho.

Porque algumas heranças não podem ser guardadas no banco.
Elas devem ser transmitidas como chama, não como cinza.




POR QUE IMPORTA TANTO?

Porque o Forte Apache não era plástico.
Era território.
Era portal.
Era código-fonte da imaginação.

Foi ali que aprendi a criar universos.
Foi ali que o mundo começou a expandir.
Foi ali que comecei a me tornar quem sou.

Quando adulto, a gente olha para trás e descobre que certos objetos não eram objetos: eram arquiteturas emocionais.

E na minha, no meu “mainframe da memória”, há um dataset inteiro, catalogado, indexado e replicado nos backups afetivos, chamado:

FORTAP.APACHE.GULLIVER.LOVE(197X–HOJE)





quinta-feira, 29 de setembro de 2005

☕ Um Café no Bellacosa Mainframe — Explorando o z/OS 1.7: o Mainframe entra na era da virtualização madura

 







Um Café no Bellacosa Mainframe — Explorando o z/OS 1.7: o Mainframe entra na era da virtualização madura


🕰️ Ano de lançamento

O IBM z/OS 1.7 foi lançado em setembro de 2005, projetado para acompanhar os mainframes System z9 (Enterprise Class e Business Class). Essa versão marcou uma virada de chave na robustez, virtualização e segurança do ecossistema z/OS — consolidando a arquitetura z/Architecture e a transição completa para 64 bits.


⚙️ Introdução técnica

O z/OS 1.7 nasceu em um contexto de amadurecimento do hardware System z9, com forte foco em:

  • Virtualização avançada com PR/SM (Processor Resource/Systems Manager) aprimorado;

  • Suporte expandido a LPARs e Workload Manager (WLM) mais inteligente;

  • Adoção mais ampla de zAAPs (Application Assist Processors) e zIIPs (Integrated Information Processors);

  • Avanços em segurança, escalabilidade e integração de rede — já com IPv6 e criptografia mais forte.

O sistema trazia a filosofia “segurança e desempenho por design”, com otimizações para cargas mistas (batch + online) e foco em serviços Java e WebSphere dentro do ambiente z/OS.


🧠 Uso de memória e instruções de máquina

O z/OS 1.7 foi totalmente otimizado para o modo de endereçamento de 64 bits, quebrando limitações das versões anteriores (1.4 e 1.6). Isso permitiu:

  • Suporte a terabytes de memória virtual por endereço;

  • Melhor isolamento entre subsistemas (DB2, IMS, CICS);

  • Redução de swap e paging;

  • Execução mais eficiente de aplicações Java no ambiente UNIX System Services (USS).

Do ponto de vista do hardware, o System z9 introduziu novas instruções na z/Architecture, aprimorando operações vetoriais, criptográficas (CP Assist for Cryptographic Function – CPACF) e de controle de interrupções — todas exploradas pelo z/OS 1.7.


🧩 Aplicativos internos e softwares embarcados

O z/OS 1.7 já vinha preparado para o novo milênio digital e trouxe:

  • RACF com suporte a LDAP, autenticação de múltiplos fatores e integração com certificados digitais (PKI);

  • DFSMS com maior automação de políticas de storage e migração inteligente de datasets;

  • RMF (Resource Measurement Facility) com relatórios mais granulares para CPU, memória e I/O;

  • JES2 e JES3 com aperfeiçoamento no roteamento de jobs e no gerenciamento de spool;

  • TCP/IP stack redesenhada para suportar QoS (Quality of Service) e IPv6 nativo;

  • Workload Manager (WLM) aprimorado, com políticas de prioridade mais refinadas e integração direta com o zAAP/zIIP dispatching.


🧮 Firmware PR/SM e créditos de CPU

O PR/SM (Processor Resource/System Manager) evoluiu para gerenciar múltiplos processadores lógicos com granularidade superior:

  • Distribuição de entitlement e weighting de CPU ajustável em tempo real;

  • Novos algoritmos de balanceamento para workloads Java, WebSphere e DB2;

  • Introdução de Intelligent Resource Director (IRD) e Dynamic LPAR Management, permitindo ao sistema realocar créditos de CPU dinamicamente entre LPARs de acordo com a carga.

Essa combinação de PR/SM + WLM + IRD deu ao z/OS 1.7 a reputação de “sistema operacional que gerencia a si mesmo”, um salto conceitual rumo ao modelo autonômico que a IBM promovia na época.


🧭 Curiosidades e bastidores

  • O z/OS 1.7 foi a última versão compatível com o z800 (System z8), encerrando a era dos mainframes baseados em 31 bits.

  • O codinome interno do projeto era “Atlantic”, por marcar o início da integração completa entre as equipes de hardware dos EUA e software da IBM Europa.

  • Foi também a primeira versão em que o z/OS UNIX System Services foi considerado estratégico, e não mais apenas um “subsistema opcional”.

  • O slogan interno da IBM para o lançamento: “One z, many worlds — virtualized, optimized, secured.”


Dica Bellacosa Mainframe

Se você está montando um laboratório com Hercules ou zPDT, o z/OS 1.7 é o ponto de equilíbrio perfeito:
é moderno o suficiente para suportar Java e USS robusto, mas leve o bastante para rodar em ambiente de teste com 2 GB de RAM.
Além disso, é uma ótima base para entender o comportamento do WLM, RACF e JES2 antes das complexidades do z/OS 2.x.


📜 Resumo técnico rápido

ItemDescrição
Versãoz/OS 1.7
Ano de lançamento2005
Hardware principalIBM System z9
Arquiteturaz/Architecture (64-bit)
PR/SMDynamic LPAR, IRD aprimorado
Instruções novasCriptografia CPACF, melhorias em controle de interrupções
WLMInteligente, com integração a zAAP/zIIP
SegurançaRACF + LDAP + PKI
RedeIPv6, QoS, TCP/IP otimizado
CuriosidadeÚltima versão compatível com System z8

💬 “O z/OS 1.7 é aquele amigo que não precisa de holofote — está nos bastidores, garantindo que tudo funcione com precisão cirúrgica.”


terça-feira, 26 de julho de 2005

⚙️ IBM System z9 – O Mainframe da Revolução Segura

 




⚙️ IBM System z9 – O Mainframe da Revolução Segura

Quando a força do aço encontrou a inteligência do silício.


🧭 Introdução Técnica

Em julho de 2005, a IBM apresentou ao mundo o System z9, o sucessor direto do z990 (T-Rex).
Ele não foi apenas uma atualização: o z9 foi um recomeço arquitetônico, consolidando o 64 bits da z/Architecture, integrando criptografia por hardware e refinando o conceito de Parallel Sysplex e virtualização massiva.

Enquanto o z990 foi o gigante da força bruta, o z9 trouxe elegância técnica — foi a primeira máquina z verdadeiramente pensada para o mundo digital seguro.


🕰️ Ficha Técnica – IBM System z9

ItemDetalhe
Ano de Lançamento2005 (EC) / 2006 (BC)
Modelosz9 EC (Enterprise Class) e z9 BC (Business Class)
CPUz9 Processor Chip (CMOS 9 Geração), até 54 CPs a 1,7 GHz
ArquiteturaIBM z/Architecture (64 bits)
Sistema Operacionalz/OS 1.7 + (compatível com 1.8 e 1.9)
Memória máxima512 GB (BC) / 1,5 TB (EC)
AntecessorzSeries z990 (2003)
SucessorSystem z10 (2008)

🔄 O que muda em relação ao z990 (z7)

  1. Criptografia em hardware nativo – pela primeira vez, o mainframe passou a criptografar em tempo real dados em disco e em trânsito, sem degradar o desempenho.

  2. Suporte a zAAP e zIIP – os novos specialty processors descarregavam cargas Java e DB2, reduzindo custos de licença e melhorando a eficiência.

  3. HiperSockets 2.0 – comunicação interna TCP/IP entre LPARs com latência quase zero.

  4. InfiniBand Coupling Links (ICL) – substituição dos antigos canais ESCON, triplicando a velocidade do Sysplex.

  5. Nova geração de virtualização – até 60 LPARs simultâneas em um único frame, gerenciadas pelo PR/SM hypervisor.

  6. Suporte a Linux on Z amadurecido – o z9 foi o primeiro mainframe “oficialmente híbrido” com workloads corporativos e Linux rodando lado a lado.


🧠 Curiosidades Bellacosa

  • O codinome de desenvolvimento era “Wolverine”, mantendo a tradição de nomes de predadores iniciada pelo T-Rex (z990).

  • O z9 foi o primeiro sistema corporativo certificado pelo NIST com criptografia AES hardware nativa.

  • Um único z9 EC podia processar 1,7 milhão de transações CICS por segundo.

  • Cada processador z9 tinha razão de eficiência 1:1, ou seja, cada núcleo executava workloads completos sem threads compartilhadas — performance consistente e previsível.


💾 Nota Técnica

  • Clock e Pipeline: o processador z9 rodava a 1,7 GHz, com pipeline de 16 estágios e 64 KB L1 cache por núcleo.

  • Canal I/O: 336 canal paths por L-par (12 subchannels por I/O hub).

  • zAAP (Application Assist Processor): descarregava Java, WebSphere e SOAP, liberando CPs principais.

  • zIIP (Integrated Information Processor): otimizado para workloads DB2 SQL e análises complexas.

  • Sysplex Timer: sincronização global de alta precisão — essencial para integridade transacional.


💡 Dicas para Profissionais e Padawans

  1. Explore os specialty processors: entender zAAP e zIIP é fundamental para otimização de custos de licença em ambientes modernos.

  2. Reveja a segurança: o modelo de criptografia end-to-end introduzido no z9 é a base do conceito de “Pervasive Encryption” adotado no z14.

  3. Observe a herança: muito do que o z10 e z13 aperfeiçoaram (núcleos multithread, virtualização Linux, eficiência energética) nasceu aqui.

  4. Para aulas: o z9 é ótimo exemplo de transição da era “mecânica e monolítica” para a era do mainframe “inteligente e modular”.


🧬 Origem e História

O System z9 foi apresentado ao público em 26 de julho de 2005, no evento IBM zSeries Launch New York.
Era o resultado direto de três anos de pesquisa sobre o protótipo z8, nunca lançado comercialmente, que serviu de base para suas inovações em interconexão e criptografia.
A família z9 introduziu também o conceito de Business Class (BC) — uma versão mais acessível do mainframe para empresas de médio porte.

Essa estratégia foi decisiva para manter o IBM Z como centro da infraestrutura corporativa global, quando todos previam o “fim do mainframe”.


Conclusão Bellacosa

O System z9 foi o ponto de virada: trouxe o mainframe para a era da internet segura, da virtualização flexível e da eficiência econômica.
Dele derivaram conceitos que até hoje movem as gerações z10, z13 e z14.

“O z9 ensinou ao mundo que o mainframe não envelhece — ele evolui.”
Bellacosa Mainframe

sábado, 5 de março de 2005

PROIBIDÃO: Os Animes Mais Polêmicos de Todos os Tempos

 

Os Animes Mais Polêmicos de Todos os Tempos

O universo do anime é vasto e multifacetado, mas alguns títulos se destacam por causar debates intensos, choque cultural e até censura. Aqui reunimos cinco dos animes mais polêmicos da história, analisando cada um em detalhes.


1. Boku no Pico (2006)

  • Sinopse: Pico, um menino doce e inocente, se envolve em um relacionamento sexual com homens mais velhos, explorando temas controversos sobre amor e sexualidade.

  • Ano de Lançamento: 2006

  • Autor: Katsuyoshi Yatabe

  • Personagens: Pico, Tamotsu, Chico

  • Polêmica: Retrata pedofilia de forma explícita, o que gerou repulsa e debates internacionais.

  • Reação: Considerado impróprio e quase sempre proibido fora do Japão; virou meme global pelo choque que provoca.

  • Curiosidade: Apesar de sua fama negativa, existe uma base de fãs curiosos sobre o título.

  • Mensagem: Explora tabus sociais de forma chocante, mas é amplamente criticado por romantizar crimes.

  • Dicas: Recomendado apenas para pesquisa sobre controvérsias em mídia adulta; não indicado para menores.

  • Recepção do Público: Extremamente divisiva; odiado por muitos, mas curiosamente famoso na internet.


2. Elfen Lied (2004)

  • Sinopse: Lucy, uma mutante com poderes telecinéticos, escapa de um laboratório, desencadeando uma série de mortes e confrontos com humanos, enquanto lida com traumas do passado.

  • Ano de Lançamento: 2004

  • Autor: Lynn Okamoto

  • Personagens: Lucy/Nyu, Kouta, Yuka, Nana

  • Polêmica: Violência gráfica extrema, nudez e abuso infantil.

  • Reação: Foi alvo de críticas severas por exploração de violência e sexualidade de forma chocante.

  • Curiosidade: Apesar da violência, a obra conquistou fãs por sua abordagem filosófica sobre preconceito e rejeição social.

  • Mensagem: Questiona a natureza humana, empatia e isolamento.

  • Dicas: Prepare-se para cenas fortes e conteúdo perturbador.

  • Recepção do Público: Mistura de fascínio e repulsa; cultuado como clássico psicológico e violento.


3. Kodomo no Jikan (2007)

  • Sinopse: Daisuke Aoki, um jovem professor, enfrenta situações complicadas quando sua aluna, Rin, desenvolve sentimentos românticos por ele, desafiando normas sociais.

  • Ano de Lançamento: 2007

  • Autor: Kaworu Watashiya

  • Personagens: Daisuke Aoki, Rin Kokonoe, Reiji Kokonoe

  • Polêmica: Relação inapropriada entre professor e aluna de escola primária.

  • Reação: Censurado em diversos países, com críticas sobre exploração infantil.

  • Curiosidade: Tenta discutir traumas e solidão infantil por trás da provocação.

  • Mensagem: Mostra os limites da moralidade e o impacto psicológico de crianças negligenciadas.

  • Dicas: Indicado apenas para estudo crítico; não é entretenimento convencional.

  • Recepção do Público: Dividido; alguns enxergam crítica social, outros repulsa completa.


4. Attack on Titan (Shingeki no Kyojin, 2013)

  • Sinopse: Em um mundo cercado por muros, Eren Yeager luta contra gigantes devoradores de humanos enquanto descobre segredos sombrios da humanidade.

  • Ano de Lançamento: 2013

  • Autor: Hajime Isayama

  • Personagens: Eren Yeager, Mikasa Ackerman, Armin Arlert

  • Polêmica: Violência extrema, genocídio, debates sobre ideologias políticas e raciais.

  • Reação: Críticas sobre possíveis mensagens nacionalistas ou fascistas, gerando intenso debate acadêmico e cultural.

  • Curiosidade: Isayama se inspirou em experiências pessoais e literatura para criar tensão social e moral.

  • Mensagem: Explora liberdade, sobrevivência e moralidade em tempos de guerra.

  • Dicas: Observe mais a reflexão filosófica do que apenas a ação violenta.

  • Recepção do Público: Mundialmente aclamado, embora com discussões constantes sobre seu conteúdo.


5. Neon Genesis Evangelion (1995-1996)

  • Sinopse: Shinji Ikari é convocado para pilotar um mecha chamado Eva para combater seres chamados Anjos, enquanto enfrenta conflitos internos e traumas psicológicos.

  • Ano de Lançamento: 1995

  • Autor: Hideaki Anno

  • Personagens: Shinji Ikari, Rei Ayanami, Asuka Langley Soryu, Gendo Ikari

  • Polêmica: Psicologia intensa, sexualidade ambígua, simbolismo religioso e final perturbador.

  • Reação: Fãs ficaram confusos e revoltados com o final original; necessitou do filme End of Evangelion para complementar a história.

  • Curiosidade: Tornou-se referência cultural no Japão e no Ocidente, influenciando diversos animes e debates filosóficos.

  • Mensagem: Explora identidade, depressão, solidão e busca de sentido na vida.

  • Dicas: Assista com atenção à psicologia dos personagens; não espere apenas ação.

  • Recepção do Público: Icônico e polarizador; adorado por críticos e fãs de psicologia/análise de personagens.


💡 Conclusão:
A polêmica nos animes pode surgir por diferentes motivos: violência, sexualidade, crítica social ou filosófica. Cada obra gera reação única, refletindo tanto a sensibilidade cultural quanto o impacto narrativo. De Boku no Pico a Evangelion, o anime mostra que a arte japonesa não tem medo de provocar, questionar e desafiar o público.

sábado, 1 de janeiro de 2005

2004 Melhores momentos na viagem a São Paulo BR

Retrospectiva de 2004 em Itatiba


Terminamos o ano com uma otima viagem ao Brasil, onde em menos de 10 dias, chegamos a Cumbica, fomos a Itatiba, passamos por São Paulo, descemos a serra rumo a Praia Grande, passamos por Taubate, chegamos a Campos do Jordão e ainda retornamos a Itatiba e passamos outras vezes por Sampa.



Foi otimo rever meus amigos, parentes, pessoas queridas, fazermos bons almoços, contar boas historias, relembrar  de momentos antigos.

Apresentei a Carmen para a família e amigos onde nos reunimos em bons momentos para aproveitar o pouco tempo para tentar colocar tudo em dia. Desde os mais de 800 dias vividos no velho continente, até o namoro e futuro casamento.

Foram dias intensos onde aproveitei minha casinha por alguns momentos, sempre cansaderrimo devido aos vais e voltas de tantas viagens, o tempo era curto e queríamos fazer tanta coisa, visitar tantos parentes e amigos.