quinta-feira, 10 de agosto de 2017

No alto da Serra do Mar esconde-se um tesouro

O tesouro da serra: São Luis do Paraitinga


Na época colonial barcos fundeavam nas protegidas enseadas de Ubatuba e enviando seus marinheiros para pegar suprimentos na serra, enquanto descarregavam viveres e embarcavam produtos de nossa terra.

Com o passar dos tempos um núcleo se formou no alto da Serra a meio caminho entre Taubaté e Ubatuba, fornecendo viveres, servindo de posto avançado para os bandeirantes e por fim posto de troca de mulas.

Um ciclo de ouro veio para esta cidade, a prosperidade trouxe riqueza para os moradores que construíram grandes casarões, uma bela igreja, atraíram imigrantes de terras longínquas. Belos exemplares de construções em taipa pilão, atualmente todas restauradas e conservando as ricas cores originais.

A cidade foi criada as margens do Rio Paraitinga, que ao mesmo tempo trouxe riqueza, vez por outras provoca a destruição através de grande enchentes, trombas d´água no alto da Serra aumentam o calda do rio, fazendo um rastro de destruição e morte.

Venham conhecer um cidade que conserva sua história, caminhe por ruas de paralelepípedos do século XIX, veja sobradinhos portugueses, casas de taipa pilão, casarios coloridos conservando a memoria do Brasil Colonial.


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

SP 125: Entrando em São Luís do Paraitinga

Visitando uma cidade que honra seu passado.

Em nossa jornada rumo a Ubatuba, fizemos mais uma parada técnica, desta vez estamos visitando e explorando uma bela cidade no alto da Serra do Mar, a  meio caminho de Ubatuba, para quem não sabe é São Luis do Paraitinga.

Esta cidade era um importante ponto de repouso na época colonial, aqui os viajantes vindo do litoral ou da Serra da Mantiqueira, trocavam as montarias, pegavam mais suprimentos, recebiam as noticias do que acontecia na colônia.

A cidade de São Luis do Paraitinga teve um passado prospero, a quantidade de prédios históricos em taipa de pilão são a prova viva deste passado, o legado arquitetônico hoje gera riqueza através do turismo.

Muitos viajantes procuram esta cidade pela paz de uma pacata cidade do interior, o ar puro do alto da Serra do Mar, as diversas atividades no Rio Paraitinga, o animado carnaval de rua e as lendas do folclore nacional, inclusive alguns dizem que aqui existem os últimos lobisomens paulistas.

Visite-a e conheça os encantos desta bela cidade.




terça-feira, 8 de agosto de 2017

SP 125: Taubaté e sua zona de serra

Saindo de Taubaté rumo a Serra do Mar.


As ultimas casas ficaram para trás, o GPS voltou ao normal, vamos passando por chácaras, sítios, fazendas, bosques e florestas a paisagem vai ficando cada vez selvagem, um descanso para os olhos e lá longe vemos a serra do Mar com seu bioma de Mata Atlântica.

Estamos próximos a uma interessante cidade escondida no alto da serra, por hora vamos apreciando a estrada e que em breve publicaremos mais vídeos, o cansaço vai batendo forte nosso amigo Formiguinha dormiu de novo, eu estou quieto apreciando a paisagem que remete a minha infância.

Esta rodovia continua com seu traçado quase original, notem pela sinuosidade de pista, os vários trechos estreitos, estamos ansiosos por chegar, vou parando por aqui, espero que apreciem a vista. Os arredores de Taubaté que outrora abrigou caminhos de mula rumo aos portos do litoral norte, trazendo as riquezas das minas gerais em Minas Gerais e posteriormente o café do vale do Paraíba.



segunda-feira, 7 de agosto de 2017

SP 125: Passando por Taubaté rumo a Ubatuba

O GPS ficou lelé da cuca.


Cada vez estamos mais próximos de Ubatuba, em nossa aventura a viagem está no trecho entre Taubaté e São Luis do Paraitinga, quando era garota e morava por aqui este bairro era composto por chácaras e sítios, havia poucas casas e agora passado mais de 30 anos, veja como ficou.

Curiosamente neste trecho nosso GPS ficou completamente maluco, provavelmente houve alterações nas estradas e nós não atualizamos nosso mapa virtual. Estamos neste momento na Rodovia Oswaldo Cruz que liga Taubaté até Ubatuba, passando por Redenção da Serra e São Luiz do Paraitinga.

Estamos no trecho inicial agora são faltam 91 quilômetros para chegarmos até Ubatuba, mais para frente faramos uma nova parada que será motivo de novos vídeos, mas voltando a problemas reais, deu a louca no GPS, eita aventura louca, o gps esta falhando, estamos no meio do caminho para Ubatuba, passamos pelos bairros periféricos de Taubaté e o gps doido continua nos mandando para o meio do nada.




domingo, 6 de agosto de 2017

Eu vi, ele viu... o que será que nos vimos?

A moto do Capitão América 

Nossa viagem foi bem lenta, saímos de casa por volta das 6 horas da manhã, mas devido a serração e uma fina garoa que deixou a pista escorregadia, tivemos que vir em velocidade mais reduzida, e por isso levamos quase 3 horas dirigindo para chegar em São José dos Campos.

Nesta etapa de nossa viagem, fazemos o nosso pit stop no Frango Assado, que no carro estávamos brincando que deveria se chamar Pipi I, mas falando pelo serviço é ótimo ter um ponto de parada seguro, apesar dos preços proibitivos ali praticados, outra hora voltaremos a esse tema.

Entrando nesta estalagem para esticarmos nossas pernas e tomar nosso desejum, um bom café é realmente bem vindo, após tanto tempo de estrada, nossa atenção é presa quando avistamos algo fora do comum.

Bem próximo a saída do Frango Assado, bem ao lado do Posto de Gasolina vemos uma concentração de motos e o ponto alto é uma replica de moto da Segunda Guerra Mundial, claro que o formiguinha disse que era a moto do Capitão América e ficamos na maior farra para ir ver, num próximo vídeo veremos o que vimos..




sábado, 5 de agosto de 2017

SP 070: passando por um túnel

Lembranças de infância ao passar no túnel.

Estamos rumo a Ubatuba e após sairmos da Rodovia Dom Pedro, paramos em São José dos Campos para um café da manhã no Frango Assado, e de volta a estrada agora estamos na Rodovia Carvalho Pinto.

Animados por vencer mais uma etapa de nossa viagem, estamos cada vez mais perto, apesar que ainda faltam uns 200 quilômetros, acordados após o café da manhã, vamos prestando atenção na paisagem, esta rodovia para ser mais reta, tem diversos tuneis em seu trajeto.

Entramos no primeiro e vieram as memorias de infância, quando meu pai descia a Rodovia Imigrantes e naquela época a maior diversão da garotada era fazer o buzinaço dentro do túnel, aquele eco, a barulheira era extremamente divertido.

Hoje as regras de transito são mais duras e rígidas, porém essas lembranças da direção automobilística do passado são divertidas comparativamente aos dias atuais, naquela época viajar era uma aventura cheia de percalços, nunca sabíamos o que iriamos ter pela frente, sem gps, sem telefones celulares, apenas um guia de estradas guardado no porta luvas e sempre consultado em caso de duvidas.

Ei amigo, você tem lembrança semelhante? Seus pais ou parentes também faziam buzinaços nos túneis?



sexta-feira, 4 de agosto de 2017

SP 065: Passando pelo pedágio em Igaratá

Viagem rumo ao final da Rodovia Dom Pedro.


Dirigindo pela SP 065 passamos por mais uma praça de pedágio, agora estamos em Igaratá, não sei dizer se é o bom ruim, por um lado temos uma estrada muito bem conservada em que podemos ter maiores velocidades rumo ao nosso destino, por outro lado, temos uma parcela da população impossibilitada de viajar devido aos custos.

Temos o repasse destas taxa de pedágio ao custo do frete, que por sua vez encarece o produto final, tirando do mercado os pequenos produtores que tem margens de lucro bem apertadas. Acredito que deveria ter um meio termo, afinal já pagamos o IPVA, que supostamente era para custear as estradas e ruas.

Bom pensem a respeito, agora voltemos a nossa viagem a Ubatuba, estamos na estrada desta vez na SP 065, saímos de Itatiba, passamos por Jarinu e Atibaia e estamos indo rumo a Jacareí, passamos pela 3ª praça de pedágio Igaratá, que acredito ser um absurdo paga tanto, no estado de São Paulo é muito caro dirigir pelas estradas, a cada 50 quilômetros mais ou menos, existem praças de pedágio, até o final desta viagem, serão mais 2,  o que podemos fazer?