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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Uma chuva de Ferrari no Museu Enzo Ferrari de Modena

Um encontro de Ferrari em Modena - 2013


Que grande dia de sorte, resolvi visitar a Emiglia Romana, mais precisamente Modena para poder saborear o famoso queijo Parmigiano Reggiano é não imaginava a grande descoberta que iria fazer.

Eu não contava que este domingo, não era um  simples domingo. Havia um evento acontecendo.  Era um encontro de proprietários de Ferrari, pasmem havia quase 200 Ferrari reunidas. Os organizadores iniciaram o cortejo de Ferrari amarelas (cor simbolo da cidade de Modena) e cor oficial da marca.

Visitando o Museu era surpresa após surpresa, comecei por conhecer a oficina de automóveis do pai do Enzo, uma construção do século XIX em tijolo estilo inglês. Em seu interior podemos encontrar peças de veiculos, motores, fotos de família, desenho, ferramenta, conhecer um pouco do ambiente onde um homem que amava veiculo, transformou seu amor em obra de arte.

A título de curiosidade a Ferrari construiu além de automóveis: barcos e aviões. Aprender como uma simples oficina se transformou numa fabrica de veículos única. Podemos ver a evolução da logomarca da empresa, alguns projetos e objetos pessoais.

Saindo da velha oficina vemos um prédio futurístico com designer arrojado. Em seu interior, eu quase caiu duro de enfarto, Num amplo salão todo branco sem nenhuma janela, havia modelos únicos e raros de Ferrari. Cara que viagem este museu é interativo, se podia olhar dentro dos veículos, ouvir explicação dos monitores, babar, paquerar este mistico veiculo.

Havia modelos antigos e modernos, de corrida e de passeio, miniaturas, protótipos, até uma lancha de corrida. Circulando pelo amplo espaço apreciei tantos tesouros. Muitos e muitos curiosos com máquinas fotográficas na mão, capturando cada detalhe destes tesouro.

Mas o dia não acabou ainda e saindo do Museu no estacionamento do patio exterior estava lotado de carros, além de Ferrari, havia mini, dodger, aston, roll royce eram tantos veículos que não sabia para onde olhar, até bicicletas amarelas estavam participando do evento.

Foi um dia muito emocionante, se quiserem faço um outro vídeo com as outras 400 fotos que não coloquei aqui.






segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Nossa árvore de Natal a espera do bom velhinho

Trabalho concluído nossa árvore no estilo a espera dos presentes.


Ho ho ho estamos montando nosso natal... a arvore esta concluída e agora falta outras cositas, para dar aquele toque especial ao nosso Natal, árvore enfeitada, luzes acesas e todos ansiosos pela chegada do Papai Noel.

O Natal é uma época animada e feliz, todos entram num ritmo de alegria, a espera da hora mágica da virada do dia 24 para o 25... onde os presentes são atacados e desembrulhados para a alegria dos comerciantes que nesta época faturam muito.

Em nossa casa a árvore é montada no ultimo final de semana de Novembro e envolve toda uma logística para retirar as caixas do porão, limpa-las e montar. Inclusive incluindo uma mudança no layout da sala.

E na sua casa também tem essa bagunça?


segunda-feira, 10 de junho de 2013

🌳 O Quintal dos Avós — Magia, Frutas e Liberdade em Plenos Anos 70

 



🌳 O Quintal dos Avós — Magia, Frutas e Liberdade em Plenos Anos 70

(por Bellacosa Mainframe — Série “Sempre um Isekai”, Capítulo IV)

Houve um tempo em que o mundo cabia dentro de um quintal.
E o meu era o quintal dos meus avós Pedro e Ana, um território sagrado onde a infância tinha sabor de fruta madura e cheiro de terra molhada.

Ali, cada canto escondia um segredo, cada árvore contava uma história, e cada manhã começava como se o sol estivesse nascendo só pra mim.




🍑 O reino encantado da nespereira

O quintal começava com uma nespereira, a árvore que marcava a fronteira entre o real e o imaginário.
Depois vinha uma parreira generosa, um limoeiro de sombra fria, uma uvaia curiosa, uma amoreira doce e uma goiabeira teimosa — todas elas testemunhas silenciosas das minhas primeiras aventuras.

No meio de tudo isso, havia galinheiro, chiqueiro, horta e espaço pra correr até cansar.
Para os olhos de um menino de cinco anos, aquele terreno era um universo inteiro.
Eu subia nos galhos, comia frutos direto do pé, observava os leitõezinhos crescendo mês a mês — sem imaginar que um dia fariam parte da ceia de Natal.

E quando chegava dezembro, o quintal se transformava num espetáculo:
vinte primos, meia centena de pessoas, muito barulho e risadas, mesas enormes e o perfume de comida feita com amor e lenha.
Era o grande evento do ano — o reboot da família, a atualização emocional do sistema.




🧰 O quartinho de ferramentas e o baloiço dos sonhos

No canto do quintal, havia um quartinho de ferramentas, que para mim era uma espécie de laboratório secreto de invenções.
Parafusos, chaves, engrenagens, pedaços de metal, velhos rádios desmontados — tesouros que eu explorava como um pequeno arqueólogo da curiosidade.

E, ao lado, o baloiço pendurado rm caibros na fronteira do cimento com a terra, uma escadinha com tres degraus levava rumo ao portal magico do quintal.
Ali, eu voava.
Subia e descia como se pudesse alcançar o céu, conversar com os passarinhos, ver o mundo inteiro por outro ângulo.
Era o meu sistema de escape, meu hypervisor de imaginação.

Às vezes, o vento trazia o riso da vizinha, o assobio do meu tio Pedrinho empinando pipas e arraias — e tudo se tornava magia pura.




🇧🇷 O Brasil lá fora

Enquanto isso, o mundo dos adultos fervia.
O país já sentia os primeiros espasmos da crise econômica, o milagre brasileiro começava a desbotar, e a ditadura militar, embora em seu ocaso, ainda lançava sombras de medo e silêncio.

Mas o quintal era meu firewall.
Ali dentro, a realidade tinha outro ritmo.
Entre o canto do galo e o ranger da corda do baloiço, eu aprendi que a liberdade não está nas ruas — está na alma de quem ainda consegue sonhar.




☕ Epílogo Bellacosa

Hoje, quando fecho os olhos, ainda ouço o estalar dos galhos, o ronco dos porcos, o bater das asas das galinhas.
O quintal dos meus avós foi meu primeiro data center emocional:
onde armazenei as memórias mais puras, onde compilei meus afetos, e onde aprendi que o tempo é só um ciclo de estação.

Entre uma nespereira e um limoeiro, descobri que a infância é o sistema operacional da alma.
Tudo que vem depois — amores, dores, conquistas — roda sobre ela.

E às vezes, quando o vento sopra do lado certo, juro que ainda escuto o eco distante do meu baloiço…
girando devagar, como se o tempo ainda tivesse paciência.