sábado, 5 de dezembro de 1998

Foz do Iguaçu cidade das 3 fronteiras.

Visitando as cataratas do Iguaçu

Saimos de Sao Paulo pela rodoviaria do Tiete, desta vez com pesquisa na internet, entao tudo correu como planejado, sem nenhuma surpresa, pegamos o onibus e apos 20 horas de viagem chegamos a Foz.


Visitando a cidade das 3 fronteiras aproveitei para ir no Paraguay e Argentina, afinal qual a graça de estar na fronteira se nao pode atravessa-la, visitamos a hidroeléctrica de Itaipu e fizemos comprinhas básicas.

Posteriormente viemos ate o parque ecologico da Catarata do Iguaçu, onde nos divertimos imenso com os Quatis, a natureza, a beleza dos mirantes e passear por trilhos e caminhos






quinta-feira, 24 de setembro de 1998

O Beijo do Enigma

 


O Beijo do Enigma

Houve um tempo em que o mundo cabia dentro de um teatro.
Chamava-se Enigma, e era mais que um lugar — era um refúgio.
Entre cortinas vermelhas e risadas de juventude, encontrei ela.
A musa que não pedi, mas que o destino insistiu em colocar no meu caminho.

Ela chegou como se o universo tivesse dado “play” em uma nova trilha sonora.
Aos treze, não sabia o que era o amor — só o senti.
Ela se tornou o meu norte, meu referencial, meu verso inacabado.
O beijo dela... ah, aquele beijo… ainda vive em mim,
como se o tempo tivesse parado só para assistir.

Depois vieram os anos — implacáveis, mudos, necessários.
Nos tornamos memórias ambulantes um do outro:
primeiro namorados, depois amigos, depois ecos.
E no fim, apenas conhecidos.
Mas a alma reconhece o que o tempo finge esquecer.

Reconstruí o rosto dela com IA — como quem tenta conversar com o passado.
E quando vi, senti a velha vertigem:
a nostalgia que abraça…
e o “e se” que fere com doçura.

Há amores que não pedem presença — pedem apenas respeito.
E o meu, guardado entre as paredes do Enigma,
segue respirando em silêncio.
Não para reviver, mas para lembrar que um dia eu senti algo verdadeiro.




sábado, 12 de setembro de 1998

Museu da Imigração em Sao Paulo

O museu da Imigraçao no Bairro do Bresser as margens da ferrovia.


Durante anos este local foi o ponto de chegada de uma longa viagem, milhares de imigrantes que vieram para o Brasil, passaram por aqui. Desciam no porto de Santos, após semanas em um navio, preenchiam o livro de entrada e embarcavam num trem em Direcção a São Paulo.

Ficavam nestas instalações ate aprenderem rudimentos de língua portuguesa, ganharem os documentos necessários, arrumarem um trabalho e local de moradia.



Tinha enfermaria, barbearia e cozinha, onde os próprios imigrantes ajudavam, hoje tornou-se um museu com diversos itens da época, pesquisa de antepassados, passeio de Maria Fumaça, passeio de bonde.

E para aqueles que quiserem é possível tirar fotos histórica vestindo roupas de época.

sábado, 11 de julho de 1998

Linha Mogiana de Campinas a Jaguariuna

Estaçao de Anhumas


Em nova visita a estação da Mogiana, esta ficando recorrente viajar de locomotiva a vapor, é um passeio delicioso, sentir o cheirinho de lenha queimada, ver as faiscas pela janela, ir ate o vagao restaurante e beliscar algo.


Uma deliciosa viagem no tempo, brincando de era uma vez, indo no museu ferroviario e vendo todos os apetrechos usados pela Mogiana, chegar a Jaguariuna e retornar a Campinas.


sábado, 9 de maio de 1998

A Vila de Paranapiacaba

Visitante ao longo dos tempos


Tenho um caso de amor de longa data com Paranapiacaba, tantas vezes visitei tenho visto ao longo dos anos a degradação destruindo o património desta tão carismática vila.


Dividida em 2 partes com separação bem delimitada de um lado temos as casas estilo inglês e do outro lado as casas em estilo portugues do alto do castelinho ve-se bem esta divisao, a antiga estaçao ferroviaria e suas passagens. Vale a exploraçao, pegue seus filhos e aventurem-se

Museu Ferroviario de Paranapiacaba

Pateo de manobra, funicular e oficinas de manutenção


Chegamos ao coração do complexo ferroviário de Paranapiacaba, aqui nos tempos áureos, centenas de trabalhadores cuidavam do bom funcionamento da Ferrovia, aqui tínhamos fundição para construir peça, oficinas de manutenção, serralheria, mecânicos e diversos outros trabalhadores.

Um formigueiro humano circulava por aqui, o funicular guiava a descida e a subida da Serra, operários trocavam dormentes e carris.


Do alto do castelinho o Engenheiro Chefe coordenava todos os trabalhos e em casos necessários descia a campo para ver o que esta acontecendo. Hoje tudo é marasmo, o mato cresce nas oficinas, vidraças quebradas, telhados sem telhas grafite e pichacoes, ferrugens e destruiçao, corta-se o coração ver tudo isso parado.

sábado, 11 de abril de 1998

Holambra a maior produtora de flores do Brasil

Holambra cidade de imigrantes

Curioso como certas coisas dão certa, Holambra na verdade eram 2 fazendas cafeieras, que com o solo esgotado deixaram de ser rentáveis. Num daqueles bons negócios os proprietários venderam para o governo holandês.

Que devido a guerra e destruição causada pela mesma, tinha um contingente de desempregados e precisava escoar esta gente, foi criado um plano de construir uma cooperativa para receber imigrantes e foi assim, pouco a pouco foram chegando batavos por aqui.



Tendo um começo difícil e sofrendo vários reveses, por fim nos ano 70 a cooperativa esta gerando lucro, muito lucro e de la para ca evolui ainda mais.

Esta visita passamos pela cidade, conhecemos os principais edifícios, saboreamos delicias da culinária holandesa com acento brasileiro, numa próxima vez viremos na festa da Flores, evento que chacoalha a cidade.