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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Um passeio de trem pela Estrada de Ferro Campos do Jordão

No alto da serra, eu vi um trem

A cidade paulista mais visitada durante o inverno, construída no cimo da montanha na serra da Mantiqueira com diversos prédios construídos ao melhor estilo suíço, as vezes até pensamos que estamos em alguma cidade dos alpes.

Em tempos esta cidade servia de estação de cura e tratamento para a tuberculose, acreditava-se que o ar puro da montanha ajudava os doentes, para isso a cidade necessitava de ligação a outros centros e para grande alegria da população vieram as locomotivas a vapor.

Preservando a memoria ferroviária no alto da Serra da Mantiqueira, a Estrada de Ferro Campos do Jordão - EFCJ mantem viva a memoria desta ferrovia centenária. Fundada em 1910 ligando os municípios de Campos do Jordão, Santo Antônio da Posse e Pindamonhangaba, outrora servia de ramal para a Ferrovia Central do Brasil e com isso atingia grandes cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Hoje a EFCJ é explora viagens em trem turístico por excelência sendo uma atração e monumento, permitindo passeios pelo centro de Campos em locomotivas a vapor e bondes elétricos e ainda ligando por trem intercidades,  outras cidades da região, aqui nos galpões da EFCJ temos trams, bondes, trens elétricos, trens a diesel e locomotivas a vapor, num único final de semana podemos  experimentar toda a evolução do transporte ferroviário em uma única cidade e em uma ferrovia com mais de um seculo em operação.

Venham conhecer, deixem sua opinião.


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O presente do Imperador: A Companhia Ytuana e sua Locomotiva a vapor No. 1

A Locomotiva a Vapor Número 1 : Regina

Iniciamos esta conversa falando do nosso Imperador Dom Pedro II, em alguns aspectos foi um dos monarcas mais mente aberta do seu tempo, um visionário que gostava de tecnologia e servia de mecenas a vários cientistas do mundo, incentivou o desenvolvimento do telefone do Graham Bell, inclusive instalando o primeiro telefone do Brasil no Palácio Imperial Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro. Patrocinou e difundiu a fotografia e o cinema, sendo um grande colecionador de fotos.

Com o surgimento das máquinas a vapor criou leis e incentivou a introdução dos transportes sobre os trilhos, inclusive comprou uma locomotiva a vapor Baldwin, que utilizou em trilhos no Rio de Janeiro e com o surgimento da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro, dou este trem para a empresa.

Uma locomotiva a vapor Baldwin 4-4-0, carinhosamente nomeada "Regina" foi entregue a Estrada de Ferro Ytuana, fundada através de outorga de 1870, entrando em operação em 1873, ligando diversas cidades do interior, no auge contou com 261 quilômetros de trilhos, posteriormente em uma fusão com outras ferrovias transformou-se na Estrada de Ferro Sorocabana que funcionou até ser fusionada na FEPASA.

Em nossa visita a Indaiatuba visitei a estação restaurada e percorri a pé o poucos metros de trilhos remanescente, porém a oportunidade de visualizar uma locomotiva tão importante e histórica valeu pela visita, é uma pena não estar trabalhando e possuir tão poucos trilhos.

Um pouco de historia

Esta grande maquina pertenceu ao imperador Dom Pedro II, que a adquiriu na Feira Mundial, posteriormente a dou para a Ytuana onde esteve a serviço com a locomotiva número 1, com a fusão com a Estrada de Ferro Sorocabana esta locomotiva a vapor foi renomeada para número. 10, mantendo o cognome Regina. Ficou operacional durante mais de 60 anos, terminou exposta no patio da Sorocabana ate ser resgatada e restaurada.




sábado, 19 de agosto de 2017

Locomotiva Nº 1: a primeira locomotiva da Companhia Paulista

O triste fim da Locomotiva Nº 1 da Companhia Paulista

Houve uma época em que a Companhia Paulista foi a maior empresa ferroviária do interior de São Paulo, movimentando cargas e pessoas dentro da sua área de atuação e repassando para a São Paulo Railway - SPR que por sua vez enviava ao porto de Santos.

Com o passar dos anos foram adquirindo mais e mais locomotivas, por isso fizeram um monumento onde colocaram esta bela maquina para ser apreciada pelo grande publico e funcionários. Durante os anos áureos da Companhia Paulista esta locomotiva era conservada e bem cuidada.

Infelizmente com as crises econômicas aliadas a má gestão a Companhia Paulista perdeu competitividade e por fim foi incorporada na FEPASA, se transformando numa empresa de economia mista e com isso a Locomotiva Nº 1 foi relegada a segundo plano, perdendo seu pedestal.

Os anos foram cruéis a nossa querida locomotiva a vapor, alguns vândalos começaram a saqueá-la, a ferrugem também fez sua parte e alguns rebites começaram a cair, cupins comeram as madeiras e alguns estúpidos grafitaram as partes que sobraram.

Nosso país não tem memoria e não respeita os seus maiores tesouros, por fim nem tudo esta perdido, alguma alma abnegada guardou o que sobrou da Nº 1 num deposito a espera de um dia que empresários ajudem a restaurar este pelo exemplar da tecnologia ferroviária do Século XIX.

Neste deposito tem mais material ferroviário exposto: ferramentas de fundição, molas e peças de reposição ferroviária, documentos antigos, um tender e mais e mais itens de interesse histórico.

Triste ver que o complexo museológico da Companhia Paulista ser alvo de arruaceiros, noinhas, sucateiros que roubam, depenam e vendem metais históricos para comprar drogas.

Devemos nos unir para salvar esta maquina imponente que ajudou a expandir nosso estado rumo a oeste, que transportava café e enriquecendo nossa nação.



sábado, 16 de julho de 2016

Chegada e desembarque em Luiz Carlos

Uma pequena viagem de trem.


Após percorrermos quase 8 quilometro chegamos no aprazível e encantador distrito de Luiz Carlos, uma antiga vila Ferroviária, perdida na zona rural de Guararema.







A locomotiva para todos descem e correm para conhecer a pequena vila. Eu curioso fico aguardando e fotografando todo o processo de engate e desengate da locomotiva.

Infelizmente neste trecho nao existe uma rotunda, entao a locomotiva tem que voltar em marcha atrás, é uma pena poderiam pensar nisso nas próximas estações.

Mesmo assim é um espetáculo a parte assistir todo o processo de troca de trilhos, mudança de comutadores, retorno da locomotiva.

O trem partiu vamos vendo a paisagem

Após longo tempo esperando o trem partiu...


Eu e o formiguinha na janela vendo a paisagem, lentamente o trem vai ganhando terreno, devido as imposições contratuais a locomotiva imponente que nos tempos áureos chegava a 110 km/h hoje trafega a apenas a 20 km/h.



Apesar da velocidade o passeio é muito agradável e a paisagem bela, com sítios, gado e bosques margeando os binários da ferrovia.

sábado, 13 de março de 1999

Monte Alegre do Sul e a Mogiana

A estaçao terminal da Mogiana 


Protegida pelas últimas ramificações da Serra da Mantiqueira, em pleno vale do Rio Camanducaia, e a duas horas de São Paulo, no Circuito das Águas Paulista, localiza-se a pitoresca Estância Hidromineral de Monte Alegre do Sul.


No passado tinha a linha ferroviária da Mogiana que chegava ate a cidade, trazendo progresso e riqueza, hoje restaram alguns itens dessa historia: uma maquina a vapor, a estação, um túnel. Bem pitoresca atraindo turísticas para aqui descansarem e aproveitarem das riquezas naturais.



sábado, 12 de setembro de 1998

Museu da Imigração em Sao Paulo

O museu da Imigraçao no Bairro do Bresser as margens da ferrovia.


Durante anos este local foi o ponto de chegada de uma longa viagem, milhares de imigrantes que vieram para o Brasil, passaram por aqui. Desciam no porto de Santos, após semanas em um navio, preenchiam o livro de entrada e embarcavam num trem em Direcção a São Paulo.

Ficavam nestas instalações ate aprenderem rudimentos de língua portuguesa, ganharem os documentos necessários, arrumarem um trabalho e local de moradia.



Tinha enfermaria, barbearia e cozinha, onde os próprios imigrantes ajudavam, hoje tornou-se um museu com diversos itens da época, pesquisa de antepassados, passeio de Maria Fumaça, passeio de bonde.

E para aqueles que quiserem é possível tirar fotos histórica vestindo roupas de época.

sábado, 11 de julho de 1998

Linha Mogiana de Campinas a Jaguariuna

Estaçao de Anhumas


Em nova visita a estação da Mogiana, esta ficando recorrente viajar de locomotiva a vapor, é um passeio delicioso, sentir o cheirinho de lenha queimada, ver as faiscas pela janela, ir ate o vagao restaurante e beliscar algo.


Uma deliciosa viagem no tempo, brincando de era uma vez, indo no museu ferroviario e vendo todos os apetrechos usados pela Mogiana, chegar a Jaguariuna e retornar a Campinas.


domingo, 23 de outubro de 1994

Jaguariuna e a locomotiva da Ferrovia Mogiana.

Jaguariuna e seus tesouros ferroviários.

A Estrada de Ferro Mogiana teve um dia um ramal que seguia de Campinas ate Monte Alegre do Sul, passando por Jaguariuna, Pedreira e Amparo. Quando esta linha foi desactivada rapidamente desmantelaram os trilhos.

Porem por algum golpe de sorte do destino o trecho entre Jaguariuna e Campinas ficou abandonado, mas sem nenhuma destruição permanente.

Em meados da década de 70, espíritos conservacionistas vendo o tesouro que ali se encontrava, resolveram restaurar aos poucos aquele trecho, para poderem colocar em operação uma locomotiva.




Gradualmente esta reconstruçao/restauraçao evoluiu ao ponto em que estamos 1994, ocorrem periodicamente viagens turisticas ligando estas duas cidades. Um passeio impar, uma viagem no tempo de volta a epoca dos vapores e seu apito caracteristico.

_Todos a bordoooooooo (disse o revisor)
Logo em seguida ouve-se o apito Piuuuuuuu Piuuuuuu e lentamente essa maravilha da engenharia vai partindo...