domingo, 13 de maio de 2001

A Fazenda Santa Rosa passeio ciclistico do dia das Maes

Ciclo-passeio pela zona rural de Itatiba

A minha cidade por opção é Itatiba , me apaixonei pela princesinha da colina e aqui estou . Nasci na capital andei por diversas cidades, sem nunca fixar raízes. Morei em Sao Paulo, Ibitinga, Novo Horizonete, Pirassununga, Quiririm e Taubate.



Porem devido aquelas escolhas da vida, conheci Itatiba em 1993, mudei-me para cá em 1998 e aqui estamos vendo a cidade crescer.

Este passeio ciclistico foi na zona rural próximo a antiga fazenda Santa Rosa, partindo do Itatiba Futebol Clube foram aparecendo mais e mais ciclistas ate chegarmos nos cafundos de Itatiba.

Curiosamente percebi como esta sem forma visita, eu que andava tantos quilómetros em bike, fui andar alguns poucos quilómetros e quase morri. Conheci um lado da cidade que nunca tinha visto, foi um bom domingo.

terça-feira, 10 de abril de 2001

Embratel e a estaçao de satelites

Antenas de Morungaba conectando São Paulo a satelites geo-estacionários.


Passado alguns anos após a privatização do sistema Telebras, as instalações de satélites da Embratel estão a toda, interligando São Paulo ao mundo via satélite, passeando por esta região, vê-se o cuidado nas estruturas, tudo tinindo de novo, mato carpido, alvenaria pintada, pessoas e veículos circulando.



A cidade prospera com os investimentos, geram-se empregos e a população vê o futuro, como algo bom e que enfim o progresso chegou para ficar.

A casa David conquista seu espaço como produtor de doces artesanais, os Temperos das Índias começa a ganhar espaço no mercado e dizem la longe que a SP 360 será duplicada.

Neste mesmo dia visitamos o rio Jaguary que esta em um nível muito baixo devido a seca dos últimos anos, ve-se muitas pedras em lugares onde afluía agua com fartura.

domingo, 8 de abril de 2001

O preparativo do salto de paraquedas

Aprendendo os procedimento ante do salto duplo.


Anteriormente publiquei o video, agora vamos as fotos, eu e o Adilson vínhamos falando a um certo tempo de pular de paraquedas. Mas era so isso, conversa, que dificilmente iríamos concretizar.
Ate que em uma sexta-feira após umas cervejinhas a mais, combinamos que iríamos saltar. Morreu o assunto, passou o sábado, domingo pela estava me preparando para ir na sauna do Itatiba Club, quando ele apareceu e falou que estávamos indo para  o aeroclube de Americana



Chegando la, com um frio na espinha, coração batendo forte e suando frio. mas cheio de coragem e uma dose de loucura.
O treinamento correu tranquilo em quase uma hora, foram passados todos os procedimentos que deveríamos executar, vestimos o uniforme, fizemos o preparativos todos e fomos caminhando para o avião.
A aeronave esta lotada,  a ordem dos saltos era pela experiência, partindo dos mais aptos para os iniciantes. Por exemplo nos éramos os últimos.
Estava um calor dos diabos dentro da aeronave, ouvia-se o motor ranger, o piloto avisou que iríamos descolar e a avioneta começou a taxiar na pista. E descolamos, a excitação esta a mil, o coração batia forte, estava chegando a hora h, sempre podia desistir e pagar aquele mico de ser franquinho.
Suando em bicos e la dentro quente para burro fomos ganhando teto, não me recordo, mas devemos ter voado uns 15 minutos ate ganharmos a altura de 5000 metros.

As portas estavam abertas, pois o avião ia subindo em círculos de modo que todos fossem saltando.
Quando chegou minha vez estava loucão e saltamos... foi uma sensação fantástica queda livre a toda velocidade, o vento e a pressão apertando cada centímetro do meu corpo, vendo a terra chegar cada vez mais perto. Ate que pummm abriu o paraquedas e fomos descendo lentamente ate o gramado, vendo a paisagem todo o horizonte. Foi fantástico.

Salto-duplo de paraquedas, primeira experiencia realmente radical

Aventura do caneco.


Desde a muito tempo desejava esta experiencia, porem a falta de grana, o receio de algo dar errado bloqueava esta experiencia.

Por fim em 2001 na compania de um amigo tao doido quanto eu, partimos em direçao a Americana, era um domingo ceu limpo e pouco vento, perfeito para a experiencia.


Foi feito um treinamento basico, onde nos instruiram dos principais comandos e algumas tecnicas para que o salto fosse mais divertido possivel.

Entranhos num pequeno aviao e partimos, estava um calor dos infernos, a avioneta estava lotada e para piorar o salto duplo necessitava de um altura superior a 5000 mts.

Assistimos a todos saltarem e ficamos aguardando nossa vez... e la foi... que tesao... uma queda livre de aproximadamente um minuto, ha uma velocidade incrivel, sentia cada pedacinho de pele sendo esmagada pela força.



De repente o tranco... a desaceleracao e fomos caindo suavemente pelo campo. Foi assim meu salto. O maior prazer que ja senti na vida. Algo que nunca mais senti em nenhuma das minha aventuras.

ps: por causa deste salto, a Giovana que era a namorada da epoca ficou uns largos meses de cara feia comigo e ate hoje se nos reencontrarmos me chamara de criança grande.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2001

Caravela portuguesa perdida em Jaguariuna

Coisas loucas que vemos na estrada.


Realmente este video não tem muita informação legal, coloquei mesmo so pelo absurdo da situaçao. Estava vindo de Amparo pela estrada de Jaguariuna, passamos por Arcadas, Pedreira quando chegamos em Jaguariuna damos de cara com uma caravela plantado no meio do gramado.



A sensação que tive foi de estar num daqueles filmes de ficção cientifica em que as coisas ficam voando, surgindo em lugares sem contexto nenhum. Vínhamos vendo uma fazenda de avestruzes e de repente do de cara com a cara com o barco, minutos de silencio para digerir.

Voltamos pego a maquina e faço estas fotos, imaginando de quem foi  a ideia de fazer aquilo.

segunda-feira, 16 de outubro de 2000

☕ Bellacosa Mainframe Blog — z/OS 1.0: A Revolução dos 64 bits no Coração do Mainframe

 

Bellacosa Mainframe Blog — z/OS 1.0: A Revolução dos 64 bits no Coração do Mainframe
Por Vagner Bellacosa — Café, CICS e História viva do Mainframe







🕰️ Era de transição: o nascimento do z/OS

O z/OS 1.0, lançado oficialmente em outubro de 2000, representou uma virada histórica na computação corporativa.
Ele não foi “apenas mais um MVS renomeado” — foi o renascimento do mainframe para o século XXI.
A IBM consolidou ali décadas de evolução do MVS → OS/390 → z/OS, inaugurando a era da z/Architecture, com endereçamento de 64 bits reais, criptografia nativa, e uma nova filosofia de integração corporativa.

Enquanto o hardware z900 estreava sua poderosa CPU de 64 bits, o z/OS 1.0 chegava para explorá-la ao máximo — dando início a uma nova relação entre sistema operacional e microcódigo de hardware (PR/SM).


⚙️ Dados técnicos — z/OS 1.0

CategoriaDetalhes
Lançamento oficialOutubro de 2000
Hardware de origemIBM z900 (primeiro mainframe 64 bits)
Arquiteturaz/Architecture (64 bits, compatível com ESA/390 em modo legado)
Modo de endereçamento24, 31 e 64 bits coexistindo
Versões do JESJES2 1.10 e JES3 1.10
Núcleo (Kernel)MVS núcleo com extensões z/OS Services
Suporte a SysplexTotal, com Parallel Sysplex aprimorado
Firmware PR/SMNova camada de virtualização com múltiplas LPARs dinâmicas
Gerenciamento de CPUIntrodução dos créditos dinâmicos de CPU (LPAR Weighting)
Uso de memóriaExpansão para além de 2GB por endereço, via 64-bit addressing
SegurançaRACF 1.8 com suporte a LDAP e certificados digitais
RedeTCP/IP IPv4 integrado e WebSphere Application Server base
Banco de dadosDB2 V7, IMS 7, CICS TS 2.1

🧩 O que mudou em relação ao OS/390

O OS/390 era ainda uma fusão incremental de subsistemas (MVS, JES, DFSMS, TSO/E, RACF), mas o z/OS 1.0 integrou tudo em um ambiente nativamente 64 bits.
Essa mudança não foi apenas arquitetural — foi conceitual.
Agora o sistema operacional podia:

  1. Endereçar memória acima de 2GB, o que eliminava gargalos de buffers e storage pools.

  2. Rodar múltiplos servidores TCP/IP e UNIX System Services (USS) em modo 64 bits, abrindo portas para aplicações web e Java.

  3. Executar Java em nível nativo, com suporte JIT e integração ao JVM no ambiente USS, antecipando o que viria a ser o WebSphere.

  4. Controlar partições lógicas (LPARs) via PR/SM (Processor Resource/System Manager) — que evoluiu drasticamente neste período, tornando o mainframe o “pai dos hypervisors”.


🧠 Avanços técnicos e de firmware (PR/SM e CPU)

Com o z/OS 1.0, o PR/SM ganhou um nível de granularidade inédito:

  • LPAR Weighting dinâmico – realocação automática de CPU conforme workload;

  • Shared Processor Pools – conceito embrionário de compartilhamento inteligente;

  • Suporte ao Workload Manager (WLM) de 2ª geração, com perfis de prioridade adaptativos.

Além disso, o microcódigo da CPU introduziu novas instruções z/Architecture, entre elas:

  • 64-bit general purpose registers (GR0–GR15);

  • Novo modo PSW estendido (Program Status Word) para 64 bits;

  • Instruções de manipulação de dados longos e proteção de chaves expandida;

  • Suporte a FICON (nova geração de I/O em fibra óptica);

  • Criptografia assistida por hardware (CPACF – Crypto Processor Assist Facility).

Essas mudanças elevaram o desempenho de sistemas como DB2 e CICS, além de reduzir latência de I/O e liberar o canal de dados para tráfego TCP/IP empresarial.


💾 Uso de memória e virtualização

O z/OS 1.0 aproveitou os 64 bits para expandir o conceito de hipersegmentação de memória.
Cada endereço virtual podia agora ultrapassar 2GB, com áreas independentes para JVMs, buffers do DB2, cache do VSAM, e subsistemas UNIX.

Foi a primeira versão a suportar:

  • Dataspaces e hiperspaces expandidos;

  • Buffers otimizados para VSAM e HFS (Hierarchical File System);

  • UNIX System Services 64-bit, permitindo o uso de bibliotecas C e Java integradas;

  • Paging aprimorado, com gestão via Real Storage Manager (RSM).

Resultado?
Aplicações CICS e DB2 rodando simultaneamente com 40% menos page faults e maior throughput de E/S.


🔐 Segurança e conectividade

O RACF evoluiu para lidar com LDAP, PKI e certificados SSL, dando ao z/OS 1.0 o título de “sistema mais seguro corporativo da década”.
O TCP/IP, antes um “acessório” no OS/390, tornou-se parte nativa do sistema operacional, com:

  • Pilha TCP/IP 64-bit;

  • SNMP, FTP, Telnet e SMTP integrados;

  • Canais de criptografia SSL direto no kernel.

Isso pavimentou o caminho para a era do e-business IBM — o mainframe agora era um servidor web e de aplicação Java corporativo.


Curiosidades e notas de bastidor Bellacosa

  • O projeto original do z/OS se chamava “Eagle” dentro da IBM — em referência à liberdade dos 64 bits.

  • O kernel de z/OS 1.0 ainda carregava módulos herdados do MVS/ESA, que foram sendo eliminados nas versões seguintes (1.2, 1.3).

  • Durante o beta em 1999, alguns bancos relatavam ganho de até 60% em batch DB2 apenas ao migrar do OS/390 para z/OS, graças ao suporte de CPU e I/O expandido.

  • A IBM enviava kits físicos de migração, com CDs de instalação e documentação em papel com mais de 5.000 páginas!


🔍 Resumo técnico (para quem gosta de tabelas)

ItemOS/390 (anterior)z/OS 1.0 (novo)
ArquiteturaESA/390 (31 bits)z/Architecture (64 bits)
Memória máxima2GB endereçávelAté 16EB teórico
PR/SMEstáticoDinâmico (reconfigurável)
LPARsLimitadasExpandidas e balanceadas
TCP/IPOpcionalIntegrado
Java / USSLimitadoNativo 64-bit
SegurançaRACF básicoRACF com LDAP, PKI
I/OESCONFICON
CriptografiaSoftwareHardware assistido (CPACF)

🧭 Conclusão Bellacosa

O z/OS 1.0 não foi só um passo evolutivo — foi um salto quântico na confiabilidade, segurança e arquitetura.
Ele inaugurou a era do mainframe híbrido, que combina robustez transacional com modernidade de integração.

“O z/OS 1.0 foi o primeiro sistema operacional realmente preparado para o novo milênio — quando o mainframe deixou de ser apenas um gigante de batch para se tornar o coração digital do planeta corporativo.”
Bellacosa, em uma manhã com café forte e spool limpo.

quarta-feira, 4 de outubro de 2000

Exposiçao de Super Maquinas na Paulista

Duas mostras em paralelo com super maquinas


O Abn apostando alto em publicidade e sabendo que o publico brasileiro ama automóveis, fez outra exposição de carros de corrida e por coincidência o Citibank tbm fez a sua. Então num espaço de poucos meses a Paulista foi inundada de amantes do automobilismo em busca do carro perfeito.



A Paulista de outrora era um local privilegiado onde estavam situadas as sedes das maiores empresas do Brasil e por isso como fortalecimento da imagem corporativa, criavam diversos eventos culturais, exposições com itens de grande chamativo popular, fazendo da Paulista um centro cultural a céu aberto.

Empresas como Banco Itau, Banco Nacional, Banco Unibanco, Citibank, Banco Real investiam pesado neste tipo de evento, no decorrer do ano tornando a Paulista um destino turístico muito importante.