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Este blog é o diário de um otaku apaixonado por animes, tecnologia de mainframe e viagens.
Cada entrada é uma mistura única: relatos de viagem com fotos, filmes, links, artigos e desenhos, sempre buscando enriquecer a experiência de quem lê.
Sou quase um turista profissional: adoro dormir em uma cama diferente, acordar em um lugar novo e registrar tudo com minha câmera sempre à mão.
Entre uma viagem e outra, compartilho também reflexões sobre cultura otaku/animes
Em nova visita a estação da Mogiana, esta ficando recorrente viajar de locomotiva a vapor, é um passeio delicioso, sentir o cheirinho de lenha queimada, ver as faiscas pela janela, ir ate o vagao restaurante e beliscar algo.
Uma deliciosa viagem no tempo, brincando de era uma vez, indo no museu ferroviario e vendo todos os apetrechos usados pela Mogiana, chegar a Jaguariuna e retornar a Campinas.
Tenho um caso de amor de longa data com Paranapiacaba, tantas vezes visitei tenho visto ao longo dos anos a degradação destruindo o património desta tão carismática vila.
Dividida em 2 partes com separação bem delimitada de um lado temos as casas estilo inglês e do outro lado as casas em estilo portugues do alto do castelinho ve-se bem esta divisao, a antiga estaçao ferroviaria e suas passagens. Vale a exploraçao, pegue seus filhos e aventurem-se
Pateo de manobra, funicular e oficinas de manutenção
Chegamos ao coração do complexo ferroviário de Paranapiacaba, aqui nos tempos áureos, centenas de trabalhadores cuidavam do bom funcionamento da Ferrovia, aqui tínhamos fundição para construir peça, oficinas de manutenção, serralheria, mecânicos e diversos outros trabalhadores.
Um formigueiro humano circulava por aqui, o funicular guiava a descida e a subida da Serra, operários trocavam dormentes e carris.
Do alto do castelinho o Engenheiro Chefe coordenava todos os trabalhos e em casos necessários descia a campo para ver o que esta acontecendo. Hoje tudo é marasmo, o mato cresce nas oficinas, vidraças quebradas, telhados sem telhas grafite e pichacoes, ferrugens e destruiçao, corta-se o coração ver tudo isso parado.
Curioso como certas coisas dão certa, Holambra na verdade eram 2 fazendas cafeieras, que com o solo esgotado deixaram de ser rentáveis. Num daqueles bons negócios os proprietários venderam para o governo holandês.
Que devido a guerra e destruição causada pela mesma, tinha um contingente de desempregados e precisava escoar esta gente, foi criado um plano de construir uma cooperativa para receber imigrantes e foi assim, pouco a pouco foram chegando batavos por aqui.
Tendo um começo difícil e sofrendo vários reveses, por fim nos ano 70 a cooperativa esta gerando lucro, muito lucro e de la para ca evolui ainda mais.
Esta visita passamos pela cidade, conhecemos os principais edifícios, saboreamos delicias da culinária holandesa com acento brasileiro, numa próxima vez viremos na festa da Flores, evento que chacoalha a cidade.
Um final de semana delicioso para se passear no parque, uma ida ao planetário, passeio pelo lago e uma visita ao museu da Imigração Japonesa.
Neste passeio dediquei-me mais a registrar a vida animal existente no parque: galinhas de angola, cisneis, gansos, garças e marrecos se alimentam no lago e recebem agradinhos dos visitantes: milhos e paezinhos.
Mas existem tantas coisas legais a espera de serem descobertas.