quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Beijo do Enigma em uma visão paulistana

 


O Beijo do Enigma  

Houve um tempo em que o mundo cabia dentro de um teatro.
Chamava-se Enigma, e era mais que um lugar — era um refúgio.
Entre cortinas vermelhas e risadas de juventude, encontrei Patrícia.
A musa que não pedi, mas que o destino insistiu em colocar no meu caminho.

Ela chegou como se o universo tivesse dado “play” em uma nova trilha sonora.
Aos treze, não sabia o que era o amor — só o senti.
Ela se tornou o meu norte, meu referencial, meu verso inacabado.
O beijo dela... ah, aquele beijo… ainda vive em mim,
como se o tempo tivesse parado só para assistir.

Depois vieram os anos — implacáveis, mudos, necessários.
Nos tornamos memórias ambulantes um do outro:
primeiro namorados, depois amigos, depois ecos.
E no fim, apenas conhecidos.
Mas a alma reconhece o que o tempo finge esquecer.

Reconstruí o rosto dela com IA — como quem tenta conversar com o passado.
E quando vi, senti a velha vertigem:
a nostalgia que abraça…
e o “e se” que fere com doçura.

Alguns lugares guardam marcas que ninguém mais vê.
A Avenida Tiradentes, o Shopping Paraíso,
os encontros com Amélia, os caminhos pelo Parque do Ibirapuera
São Paulo inteira respira Patrícia em cada sombra, em cada riso antigo.

Cresci nesta cidade, me tornei quem sou aqui,
e certos amores, mesmo distantes,
se tornam parte da paisagem da alma.



terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

⚙️ IBM System z10 – A Nova Arquitetura do Poder Silencioso

 





⚙️ IBM System z10 – A Nova Arquitetura do Poder Silencioso

O mainframe que reinventou o desempenho e abriu caminho para a era híbrida.


🧭 Introdução Técnica

Em 2008, a IBM apresentou o System z10 Enterprise Class (z10 EC) — um salto monumental em relação ao System z9 (2005).
O z10 não foi apenas mais rápido; ele trouxe uma nova geração de processadores quad-core, suporte massivo a virtualização Linux, eficiência energética inédita e integração de cargas de trabalho mistas (CICS, DB2, Java e Linux on Z) num único frame.

Se o z9 consolidou a segurança, o z10 foi a revolução da performance e da flexibilidade.


🕰️ Ficha Técnica – IBM System z10

ItemDetalhe
Ano de Lançamento2008 (z10 EC) / 2009 (z10 BC)
Modelosz10 EC (Enterprise Class) e z10 BC (Business Class)
CPU4,4 GHz, quad-core, 65 nm CMOS, até 64 processadores físicos
ArquiteturaIBM z/Architecture (64 bits)
Sistema Operacionalz/OS 1.9 – 1.11
Memória Máxima1,5 TB (EC) / 512 GB (BC)
AntecessorSystem z9 (2005)
SucessorzEnterprise 196 (2010)

🔄 O que muda em relação ao System z9

  1. Processador Quad-Core: substitui os chips single-core do z9, multiplicando por quatro a capacidade de execução simultânea.

  2. Frequência de 4,4 GHz: praticamente o dobro da geração anterior — recorde mundial de clock para servidores na época.

  3. Eficiência Energética: desempenho 50 % maior com consumo 40 % menor por MIPS.

  4. Nova Microarquitetura: pipeline de 17 estágios, caches L1/L2/L3 ampliados e sistema de prefetch dinâmico.

  5. Virtualização Expandida: até 60 LPARs por máquina, suporte nativo a z/VM 5.3 e Linux on Z com multiprocessamento real.

  6. Criptografia e Segurança: co-processador CryptoExpress3 com suporte AES, SHA-2 e assinatura digital RSA nativa.

  7. I/O Renovado: suporte a InfiniBand Coupling Links, OSA-Express3 e 10 Gigabit Ethernet internos.


🧠 Curiosidades Bellacosa

  • Codinome interno: “Tango”, continuando a tradição dos nomes de animais e conceitos de força (T-Rex, Wolverine…).

  • O z10 foi o primeiro mainframe projetado com tecnologia CAD 3D completa, simulando airflow e vibração mecânica.

  • Capaz de rodar mais de 1 milhão de máquinas virtuais Linux em um único frame — o início do “data center dentro de um gabinete”.

  • Foi o primeiro mainframe a suportar Decimal Floating Point (DFP) por hardware, essencial para cálculos financeiros de alta precisão.

  • Seu design modular inspirou o zEnterprise 196, com racks esteticamente futuristas e resfriamento otimizado.


💾 Nota Técnica

  • Clock: 4,4 GHz (o mais rápido processador comercial de 2008).

  • Canais I/O: até 336 CHPIDs, InfiniBand e FICON Express 8.

  • Memória Cache: L1 – 64 KB, L2 – 3 MB, L3 – 24 MB compartilhado.

  • Criptografia: CryptoExpress3 (RSA 2048, AES-256, SHA-2).

  • Hypervisor: PR/SM com particionamento dinâmico (Dynamic IO Reconfiguration).

  • Firmware: Support Element e HMC redesenhados para interface gráfica.


💡 Dicas para Profissionais e Padawans

  1. Estude o z10 como marco de arquitetura: o modelo que introduziu a paralelização massiva e o multi-core real no mundo IBM Z.

  2. Domine o conceito de specialty processors: zAAP (Java), zIIP (DB2), IFL (Linux) — o tripé de otimização de custos e workloads.

  3. Observe a ponte tecnológica: o z10 é o elo entre o mainframe “tradicional” (z9) e o “híbrido” (z196).

  4. Curiosidade para aula: foi a primeira vez que o mainframe entrou no debate de green IT, com foco em eficiência energética e consolidação de datacenters.

  5. Dica prática: muitos ambientes corporativos ainda executam z10 em modo compatível — excelente laboratório para quem quer estudar z/OS 1.11 e migração para z/OS 2.x.


🧬 Origem e História

O System z10 EC foi lançado oficialmente em 26 de fevereiro de 2008, resultado de mais de 1,5 bilhão de dólares em pesquisa e desenvolvimento.
O projeto nasceu dos protótipos “z9 Next” e “z8 Cougar” e foi o primeiro mainframe desenvolvido sob a metodologia “Green Data Center” da IBM.

O modelo z10 BC, lançado em 2009, democratizou o acesso à plataforma Z para empresas médias, oferecendo a mesma arquitetura com menor capacidade — um sucesso comercial que ampliou a base de clientes do ecossistema IBM Z.


📜 Legado e Impacto

O System z10 consolidou quatro pilares que permanecem até hoje:

  • Multi-core massivo

  • Virtualização extensiva

  • Criptografia por hardware integrada

  • Eficiência energética corporativa

Dele nasceram os conceitos de nuvem privada, infraestrutura híbrida e IA embarcada, que floresceriam nas gerações z13 a z16.


Conclusão Bellacosa

O System z10 foi o mainframe que reinventou a própria IBM Z.
Mais rápido, mais eficiente, mais verde e mais preparado para o futuro digital.
Ele mostrou que o mainframe não é um vestígio do passado, mas uma engenharia viva e em evolução constante.

“O z10 foi o momento em que o mainframe deixou de ser apenas robusto — e passou a ser brilhante.”
Bellacosa Mainframe

 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Bellacosa Index Page: Checklist de Indexação

  

✅ Checklist de Indexação 



SEO não é sobre truques, mas sobre clareza, qualidade e consistência.
Ao seguir este checklist, você cria uma base sólida para crescer organicamente, ganhar visibilidade e construir autoridade nos motores de busca de forma sustentável.

🔹 1. Visibilidade nos motores de busca

📍 Blogger → Configurações → Preferências de pesquisa

  •  Visibilidade nos motores de busca:
    ☑️ SIM (permitir indexação)

❌ Se estiver “Não”, o Google não indexa nada do blog.


🔹 2. Meta tags do blog (muito importante)

📍 Configurações → Preferências de pesquisa → Meta tags

  •  Descrição: ATIVADA

  •  Descrição clara, objetiva e com palavras-chave do blog

⚠️ Não usar textos vazios ou genéricos.


🔹 3. Meta tags dos posts

📍 Editor de post → Opções do post

Para cada post:

  •  Robôs personalizados: padrão (index, follow)

  •  NÃO marcar “Não indexar”

❌ Um post com noindex nunca aparecerá no Google.


🔹 4. Robots.txt personalizado

📍 Configurações → Preferências de pesquisa → Robots.txt personalizado

Configuração recomendada:

User-agent: * Disallow: /search Allow: /
  •  Robots.txt ATIVADO

  •  Não bloquear / ou /posts

  •  Não usar Disallow: / (isso bloqueia tudo)


🔹 5. Cabeçalho HTTP (X-Robots-Tag)

⚠️ Erro comum em templates modificados

  •  Nenhuma página importante retorna:

X-Robots-Tag: noindex

Como verificar:

  1. Abrir post no navegador

  2. Pressionar F12

  3. Aba Network → Document

  4. Ver cabeçalhos HTTP


🔹 6. Template do Blog

📍 Tema → Editar HTML

  •  NÃO existir:

<meta name="robots" content="noindex">

em páginas de post

✔️ noindex só deve existir em:

  • páginas de busca

  • arquivos

  • labels (opcional)


🔹 7. URLs corretas (SEO-friendly)

  •  URLs curtas

  •  Sem datas exageradas

  •  Palavras-chave no link

  •  Evitar caracteres estranhos

Exemplo bom:

/2025/retrospectiva-canal-el-jefe.html

🔹 8. Sitemap enviado ao Google

📍 Google Search Console → Sitemaps

Enviar:

/sitemap.xml
  •  Sitemap enviado

  •  Sem erros


🔹 9. Google Search Console – Indexação

📍 Indexação → Páginas

Verificar:

  •  Páginas indexadas

  •  Páginas excluídas

  •  Motivos de exclusão analisados

Erros comuns:

  • noindex

  • duplicadas

  • redirecionadas

  • descobertas mas não indexadas


🔹 10. Inspeção de URL (página por página)

📍 Search Console → Inspeção de URL

  •  Colar URL do post

  •  Ver status: INDEXADA

  •  Se não → Solicitar indexação


🔹 11. Conteúdo mínimo para indexação

O Google evita indexar páginas fracas.

Para cada post:

  •  +300 palavras

  •  Texto original

  •  Pelo menos 1 imagem

  •  Título claro

  •  Conteúdo útil


🔹 12. Links internos

  •  Posts linkam para outros posts

  •  Página inicial linka posts importantes

  •  Menu com links reais

✔️ Links internos ajudam o Google a descobrir páginas.


🔹 13. Velocidade e usabilidade

  •  Template leve

  •  Mobile-friendly

  •  Sem excesso de scripts externos

📌 Blogspot lento = indexação lenta.


🔹 14. Verificação manual rápida

No Google, digite:

site:SEUBLOG.blogspot.com
  •  Posts aparecem

  •  Novos posts surgem após alguns dias


🔹 15. Frequência de publicação

  •  Postar pelo menos 1x por semana

  •  Evitar longos períodos sem atualização

📈 Blog ativo = Google visita mais vezes.


🧠 DICA FINAL

Indexação não é imediata. Mesmo com tudo correto:

  • novos blogs levam semanas

  • novos posts levam dias

📌 Consistência vence pressa.