sábado, 2 de janeiro de 1999

Cristo Redentor e Teleférico em Poços de Caldas

Poços de Caldas visto da montanha


O primeiro grande visitante de Poços de Caldas foi o imperador Dom Pedro II, atraído pela as famosas fontes termais descobertas na região, curiosamente esta cidade recebeu o nome de Caldas, em homenagem a uma cidade portuguesa chamada Caldas da Rainha, que também possui aguas medicinais.


Na maior colina ao lado da cidade foi construído uma estátua do Cristo Redentor e feita uma ligação via teleférico, que permite um delicioso passeio subindo a colina. Do alto da colina temos uma visão panorâmica de toda a cidade, podemos vislumbrar todo o horizonte.

As crianças adoram brincar nos cabines do teleférico, vendo a paisagem. Próximo ao ponto de partida existe um ribeirão com um vagão restaurante de trem estacionado, um food-train. Em materia de food truck esta ruazinha ao lado do hotel é muito bem servida com diversos tipos de alimentos e doces.



Poços de Caldas e seus predios historicos

Vislumbrando o património arquitectónico de Poços de Caldas

Na década de 70 e 80 do século passado, esta cidade era o destino preferido de casais recém casados para passarem sua lua de mel, carinhosamente conhecida como o "Cemitério das Virgens".

As viagens de trem partindo de Campinas com destino a Poços eram muito populares, as termas atraiam muita gente que precisava de repouso e tratamento com aguas sulfurosas.



Este constante fluxo de turistas incentivou a construção de grandes jóias da arquitectura, visíveis ate hoje, destino de políticos e pessoas influentes da sociedade foram criados diversas grandes edifícios para abrigar: hotéis luxuosos, cassinos, casas de jogo, biblioteca etc.

Caminhar por esta cidade permite visualizar estes edifícios, conhecer praças e jardins e apreciar tudo de bom que esta cidade pode oferecer, sem esquecer da deliciosa comida mineira e os diversos lacticínios instalados ao redor.





sábado, 5 de dezembro de 1998

Playcenter saltando no Skycoaster ...

Skycoaster salto num cabo de aço

Este salto foi a previa do paraquedas, desejava saber como meu corpo iria reagir ao medo, a sensaçao de queda livre e o desconforto da desaceleraçao.



Estavamos no Playcenter e fomos com a cara e a coragem, diga-se de passagem foi assustador subir... o guindaste ia aos soluços e vc sempre olhando para baixo, vendo tudo ficar pequenino la embaixo.

Apos alguns minutos de subida, chegamos ao limite, contei ate 10 e soltei a trava. Foi uma queda de 10 segundos ate o cabo esticar e iniciar a curva do pendolo. Porem foi doloroso aguentar o tranco no corpo, fiquei com marcas rochas durante uns 10 dias.

Depois disso foi so alegria...

JERONIMOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!! HUUHUHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Era o que eu gritava enquanto ia para frente e para tras.


Em dupla ou trio este foi um dos brinquedos mais radicais do Playcenter.

Passeio de Helicoptero pelas Cataratas

Imagine a emoção de ver as Cataratas do Iguaçu pelo alto

Dentro do parque ecológico das Cataratas do Iguaçu tem um heliponto, de onde parte voos pelas cataratas, que sensação deliciosa voar sobre as cataratas e quando o piloto diz com emoção e ele desce aquela maquina ate a beirinha do precipício com agua respingando no para-brisa da aeronave.




O friozinho na barriga ouvindo o motor roncar, a trepidação e o zumzum das hélices, mas mesmo assim delicioso um delicioso voo que recomendo a todos.

Foz do Iguaçu cidade das 3 fronteiras.

Visitando as cataratas do Iguaçu

Saimos de Sao Paulo pela rodoviaria do Tiete, desta vez com pesquisa na internet, entao tudo correu como planejado, sem nenhuma surpresa, pegamos o onibus e apos 20 horas de viagem chegamos a Foz.


Visitando a cidade das 3 fronteiras aproveitei para ir no Paraguay e Argentina, afinal qual a graça de estar na fronteira se nao pode atravessa-la, visitamos a hidroeléctrica de Itaipu e fizemos comprinhas básicas.

Posteriormente viemos ate o parque ecologico da Catarata do Iguaçu, onde nos divertimos imenso com os Quatis, a natureza, a beleza dos mirantes e passear por trilhos e caminhos






quinta-feira, 24 de setembro de 1998

O Beijo do Enigma

 


O Beijo do Enigma

Houve um tempo em que o mundo cabia dentro de um teatro.
Chamava-se Enigma, e era mais que um lugar — era um refúgio.
Entre cortinas vermelhas e risadas de juventude, encontrei ela.
A musa que não pedi, mas que o destino insistiu em colocar no meu caminho.

Ela chegou como se o universo tivesse dado “play” em uma nova trilha sonora.
Aos treze, não sabia o que era o amor — só o senti.
Ela se tornou o meu norte, meu referencial, meu verso inacabado.
O beijo dela... ah, aquele beijo… ainda vive em mim,
como se o tempo tivesse parado só para assistir.

Depois vieram os anos — implacáveis, mudos, necessários.
Nos tornamos memórias ambulantes um do outro:
primeiro namorados, depois amigos, depois ecos.
E no fim, apenas conhecidos.
Mas a alma reconhece o que o tempo finge esquecer.

Reconstruí o rosto dela com IA — como quem tenta conversar com o passado.
E quando vi, senti a velha vertigem:
a nostalgia que abraça…
e o “e se” que fere com doçura.

Há amores que não pedem presença — pedem apenas respeito.
E o meu, guardado entre as paredes do Enigma,
segue respirando em silêncio.
Não para reviver, mas para lembrar que um dia eu senti algo verdadeiro.




sábado, 12 de setembro de 1998

Museu da Imigração em Sao Paulo

O museu da Imigraçao no Bairro do Bresser as margens da ferrovia.


Durante anos este local foi o ponto de chegada de uma longa viagem, milhares de imigrantes que vieram para o Brasil, passaram por aqui. Desciam no porto de Santos, após semanas em um navio, preenchiam o livro de entrada e embarcavam num trem em Direcção a São Paulo.

Ficavam nestas instalações ate aprenderem rudimentos de língua portuguesa, ganharem os documentos necessários, arrumarem um trabalho e local de moradia.



Tinha enfermaria, barbearia e cozinha, onde os próprios imigrantes ajudavam, hoje tornou-se um museu com diversos itens da época, pesquisa de antepassados, passeio de Maria Fumaça, passeio de bonde.

E para aqueles que quiserem é possível tirar fotos histórica vestindo roupas de época.