Terminamos nossa visita a Morungaba e o rio Jaguary era de retornar, realmente a SP 360 eh show... a cada momento um jogo de luz provoca sombras impressionantes combinado com a paisagem, são diversos montes e picos, tornando a viagem um show.
✨ Bem-vindo ao meu espaço! ✨ Este blog é o diário de um otaku apaixonado por animes, tecnologia de mainframe e viagens. Cada entrada é uma mistura única: relatos de viagem com fotos, filmes, links, artigos e desenhos, sempre buscando enriquecer a experiência de quem lê. Sou quase um turista profissional: adoro dormir em uma cama diferente, acordar em um lugar novo e registrar tudo com minha câmera sempre à mão. Entre uma viagem e outra, compartilho também reflexões sobre cultura otaku/animes
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
SP 360 - Viagem em destino a Itatiba
Terminamos nossa visita a Morungaba e o rio Jaguary era de retornar, realmente a SP 360 eh show... a cada momento um jogo de luz provoca sombras impressionantes combinado com a paisagem, são diversos montes e picos, tornando a viagem um show.
Rio Jaguary em Morungaba
Formiguinha e o rio
O Rio Jaguary fica a 300 metros depois da EMBRATEL sendo possível avistar a ponte, estrada de terra, cheia de cerca margeiam o rio, porem em alguns pontos possuem aberturas onde se pode apreciar o rio.Estaçao de Satelites de Morungaba
SP 360 - Estrada dos Bambus
Túnel vivo de Bambu
O trecho mais encantador da rodovia SP 360 e este ponto onde os bambus fazem um tunel dentro da estrada, são dois trechos, o primeiro com cerca de 10 metros e o segundo com 40 metros, tornando a estrada escura fazendo uma bela simbiose entre o asfalto e a natureza.
SP 360 - Rodovia Constancio Cintra
As estrada cheia de curvas
SP 360 no trecho que liga Itatiba a Morunga, recentemente teve o asfalto recapeado, alguns trechos duplicados, nova sinalização, mas com curvas fantásticas e paisagem de sonho. Uma delicia trafegar por aqui.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
A Arqueologia do Caos Infantil: Um Relato Bellacosa Mainframe Para o Século XXII
A Arqueologia do Caos Infantil:
Um Relato Bellacosa Mainframe Para o Século XXII
No século XXII, quando drones-escavadores, IA paleo-doméstica e arqueólogos com exoesqueleto vasculharem as antigas coordenadas da Rua Ultrecht, eles não farão ideia do que estão prestes a encontrar. Nos relatórios oficiais aparecerá algo como:
“Estrato C-22B — Depósito Ritualístico Lúdico.
Artefatos plásticos mutilados, rodas soltas, cabeças de bonecas e fragmentos de carrinhos.”
Eles vão achar que era algum tipo de culto.
E não estarão tão errados assim.
Mas, antes da escavação, antes do carbono-14 aplicado numa Barbie sem cabeça, antes da perplexidade dos doutores tentando entender por que diabos havia braços de Falcon misturados com rodas de rolimã, existe o contexto.
E o contexto é a sagrada liturgia dominical da Rua Ultrecht.
📜 A Feira de Domingo — A Eucaristia Paulistana
Domingo, sol na cara, pouca verba e muita felicidade.
Minha mãe puxando a velha máquina de macarrão caseiro — aquela de ferro, presa na quina da mesa — e preparando a massa como quem prepara o destino da semana. A missão era clara:
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Comprar tomates extra maduros (quase virando geleia, perfeitos pro molho).
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Comer pastel de feira (mordida com crocância e queimadura de óleo na língua).
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Beber caldo de cana (com ou sem limão, dependendo da coragem).
-
Comprar um brinquedo vagabundo (que quebrava no caminho de volta, mas tudo bem).
E assim começava o ritual.
🚑 O Hospital de Brinquedos da Rua Ultrecht
Um dia, somando:
-
os carrinhos baratos da feira,
-
os presentes usados que ganhávamos de famílias vizinhas,
-
e nossa capacidade natural de destruir tudo em 48 horas…
…minha casa virou um pronto-socorro de brinquedos.
Carrinhos sem rodas.
Bonecas sem cabeça.
Falcons amputados.
Transformers que só “formavam” meia transformação.
Robôs que só acendiam um olho.
Armas de ray-gun enferrujadas que atiravam com imaginação.
Um caos doméstico organizado, um data center de sucatas infantis, um JES2 de brinquedos esperando encaminhamento.
Até que um dia…
☢️ Evento de Nível Crítico: Modo Faxina Hardcore Ativado
Quando minha mãe entrava no Modo Faxina Hardcore, nem o CICS segurava o commit.
A ordem era simples:
“TUDO QUEBRADO VAI EMBORA.”
Minha irmã e eu acionamos o protocolo padrão de emergência:
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crianças chorando,
-
apelos emocionais,
-
negociação digna de diplomacia intergaláctica,
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tentativas desesperadas de esconder itens,
-
gritos silenciosos do tipo ‘não, esse não, pelo amor de Deus!’.
Nada funcionou.
Mãe é igual mainframe rodando system finalization:
quando ela decide, é GO.
E então veio a parte mítica da história.
🕳️ O Poço — O Fim de Todas as Coisas
Ao lado da casa havia um antigo poço de água, profundo, escuro, desativado, quase um buraco dimensional.
Minha mãe, com a serenidade de quem faz o que precisa ser feito, decretou:
“Vai tudo pra dentro.”
E ali, naquele precipício ancestral, o saco gigantesco de brinquedos —
nosso tesouro, nossa bagunça, nossa infância quebrada —
desceu para o abismo, como oferenda a alguma entidade subterrânea desconhecida.
Choramos.
Suplicamos.
Lutamos.
E perdemos.
🛸 Século XXII — A Descoberta Arqueológica do Milênio
Agora imagine…
Duzentos anos depois.
Tecnólogos-paleo-infantis encontram o poço.
O drone desce com sua câmera, ilumina o fundo e registra:
“Objeto humanoide decapitado (boneca).
Artefato metálico com rodas ausentes (carro).
Conglomerado plástico derretido (origem desconhecida).
Fragmentos de braço articulado (boneco de ação).”
Os arqueólogos concluem:
“Provavelmente um ritual de sacrifício infantil ligado a práticas domésticas do início do século XXI.”
E estarão quase certos.
Porque aquele poço não era só um depósito.
Era o cemitério oficial da infância barulhenta da Rua Ultrecht, gerenciado por uma mãe que sabia muito bem que:
toda casa tem seu limite.
E todo mainframe precisa de limpeza de spool.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
🏆 As 20 Melhores Side Quests da História dos Games
🏆 As 20 Melhores Side Quests da História dos Games
(na curadoria totalmente enviesada, porém impecável, do Bellacosa Mainframe)
20) “The Legend of the Drunken Dwarf” — Skyrim
Um anão perdido, três tonéis de hidromel e um item que você nunca deveria ter confiado.
Por que é icônica: começa como festa → vira investigação → termina em caos mágico.
19) “The Ghost in the Machine” — Cyberpunk 2077
Uma IA com crise existencial pede sua ajuda.
Por que é boa: filosofia + tiroteio + neon = diversão reflexiva.
18) “The Thirteenth Skull” — Monkey Island 2
Caçar caveiras numeradas sempre dá ruim.
Easter egg: a caveira 13 aparece antes da 12, porque Guybrush é Guybrush.
17) “Mario RPG – O Chefe Secreto Culex”
Um boss vindo de outro universo, no meio de um mundo fofinho.
Easter egg: trilha remix de Final Fantasy.
16) “The Dark Brotherhood – Misguided Mother” — Oblivion
Você precisa não matar a pessoa errada.
Por que marcou: tensão e humor negro.
15) “The Painted World” — Dark Souls
Uma pintura que te suga pra dentro.
Curiosidade: toda a lore é uma side quest gigante.
14) “The Ultimate Weapon” — Final Fantasy VIII
A caça ao monstro mais poderoso fora da história principal.
Por que vale: a luta é opcional, mas sua honra não é.
13) “Dead Money – Vera’s Story” — Fallout: New Vegas
Um fantasma de amor proibido em um cassino amaldiçoado.
Porque dói: poucas side quests entregam tragédia tão bem.
12) “Feline Armor Set” — The Witcher 3
Caçar diagramas escondidos como se fossem cartinhas de Pokémon medievais.
Dica: o melhor set leve do jogo.
11) “The Quest for the Biggoron Sword” — Zelda: Ocarina of Time
Uma cadeia infinita de trocas.
Por que é amada: hard work → recompensa gigante.
10) “The Super Turbo Turkey Puncher 3” — Doom 3
Sim, há uma side quest envolvendo socar perus digitais.
Easter egg: aumenta seu score… e seu tédio.
9) “Taxi Driver / Vigilante / Paramedic” — GTA III e Vice City
As origens do modo vida em GTA.
Curiosidade: criaram um mini-jogo dentro de um jogo.
8) “The Majima Everywhere System” — Yakuza 0
Majima pode surgir de qualquer lugar.
Por que é lendário: nada supera tomar susto de um cara saindo de um bueiro.
7) “A Night to Remember” — Skyrim
Você bebe → acorda em outro lugar → precisa desfazer seus pecados etílicos.
Épico: Skyrim virou Se Beber, Não Case.
6) “The Final Straw” — The Outer Worlds
Uma disputa trabalhista que você resolve ou piora.
Por que vale: crítica social afiada e escolhas difíceis.
5) “The Secret Cow Level” — Diablo II
A OG dos easter eggs virais.
Curiosidade: nasceu de uma zoeira da comunidade.
4) “Blood and Wine — A Bruxa Vinho Doce” — The Witcher 3
Uma side quest com nível de expansão inteira.
Por que é obra-prima: personagens, escolhas e finais múltiplos.
3) “Papyrus’ Date” — Undertale
Um encontro… improvisado… com um esqueleto ansioso.
Easter egg: você pode “namorar” o Sans também. Te vira.
2) “The Circus of Value” — Bioshock
Consertar máquinas de venda que gritam com você.
Motivo: virou meme eterno: “WELCOME TO THE CIRCUS OF VALUE!”
🥇 1) “The Bloody Baron” — The Witcher 3
A melhor side quest da história. Ponto.
Um conto de redenção, dor, brutalidade e escolhas impossíveis.
Por que é número 1:
Porque é mais forte emocionalmente do que 90% das histórias principais de qualquer jogo já feito.


