quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O triste fim de grandes maquinas

Maravilhas Mecânicas abandonadas a saqueadores e a ferrugem.


Imagine um prédio histórico com características arquitetônicas únicas, construído em estilo inglês com tijolos a vista, que foi sede operacional, oficinas, escola e patio de armazenamento, que durante mais de um século trouxe riquezas econômicas e culturais.

Circundado por um belo jardim, algumas palmeiras centenárias, estatuas em bronze de personalidades e trilhos por onde circulavam as locomotivas a vapor, elétricas e a diesel durante a fase operacional.

Ao fundo vemos outros edifícios onde tínhamos os refeitórios, ambulatório medico, mecânica leve e pesada, fundição, marcenaria, curtumes, costureira, armazém e depósitos num gigantesco complexo industrial, a testemunha viva de uma era em que a ferrovia impulsionava o crescimento do nosso estado.

Esta mini cidade fervilhava de vida com centenas, quiça milhares de trabalhadores, cada um envolvido em sua atividade, gerando riquezas até que um dia tudo acabou.

Hoje vemos diversas máquinas locomotoras, abandonadas as intemperes do tempo, ao saque e vandalismo, aquilo que um dia gerou riquezas, hoje jaz abandonado sem as suas cores vibrantes, seus motores roncando e suas buzinas tocando.

Corta o coração ver as maquinas ali, inclusive a Numero 1 esta toda desmontada, grafitada por maloqueiros vândalos. Devemos nos unir para resgatar essa memoria, trazer vida, procurar empresários que doem recursos para restaurar e exibi-las em todo seu explendor.



quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Uma tarde no Museu Ferroviário de Jundiaí

Museu Ferroviário de Jundiaí: Memorias da Companhia Paulista de Estradas de Ferro 


Estamos em Jundiaí na parte baixa da cidade, próxima aos trilhos que outrora união diversas companhias ferroviárias  e seguiam para o Porto de Santos para escoarem o café, nosso ouro verde e ao mesmo tempo trazer insumos para nosso florescente país.

Uma época de riqueza e mudanças de costumes, uma altura em que durante quase 30 anos, nosso país cresceu e se expandiu rumo a oeste, a ferrovia era o motor desse crescimento, maravilhas da engenharia mecânica, maquinas de aço as locomotivas vapor eram o coração de tudo.

Em Jundiaí se uniam trilhos da SPR - São Paulo Railways, Companhia Ytuana (posteriormente Companhia Sorocabana, Companhia Mogiana (em Campinas), Ferrovia Itatibense, Companhia Bragantina eram diversas companhias ferroviárias que neste grande entroncamento ferroviário traziam suas cargas.

Em memoria destes trabalhadores e suas maquinas maravilhosas, a antiga sede da Cia Paulista foi transformado num museu, algumas salas expõem peças e ferramentas históricas, desde a parte administrativa a parte operacional, passando pela mecânica e na parte exterior diversas locomotivas, desde a famosa nº 1 da Paulista a maquinas dieseis e elétricas.

Visitem a Bibliotecas e os galpões da manutenção, trilhos exteriores e centro cultural, poupa-tempo e faculdade FATEC. Uma maneira ótima de prestigiar aqueles que trouxeram a riqueza ao nosso estado.


terça-feira, 15 de agosto de 2017

Felicidade geral da galera chegamos a Ubatuba

Nuvens negras acompanham os viajantes.


Quem diria depois de tantos quilômetros chegamos a Ubatuba, mas infelizmente alguém nos acompanhou nessa descida. Nuvens negras começam a dominar o céu, parecemos a Familia Adamns acompanhados pelas nuvens negras.

Mas isso não nos desanimou, vamos encarar os poucos quilômetros que nos aguardam a até a praia de Itamambuca, preparar o almoço e cair na água.

O nosso amigo formiguinha esta aos pulos no banco de trás ansioso por entrar no mar, fazer castelinhos de areia e se divertir com as primas em diversos jogos a beira mar.

Oxalá que tenhamos bom tempo, por hora, fiquemos vendos as palmeiras que saldam os visitantes a entrada da cidade... sentindo o delicioso aroma marítimo.



segunda-feira, 14 de agosto de 2017

SP 125: A parte mais perigosa, trecho de descida na serra do Mar

Estrada bem perigosa com curvas fechadas

A rodovia Osvaldo Cruz no seu trecho final se transforma numa estrada bem perigosa. Estamos adentrando nos territórios do parque ecológico da Serra do Mar. O seu trajeto é extremamente fechado em algumas curvas praticamente somos obrigados a parar e esterçar completamente o volante.

Em alguns trechos é possível ver o abismo, em outros a floresta, um dos últimos trechos intocados de Mata Atlântica em nosso estado, os carros começam a ficam em fila, um estranho comboio de carros, gastando ao máximo seus freio, o cheiro a borracha queimada invade os carros.

Descer a serra por via SP 125 é um teste de perícia ao motorista, são pouco mais de 8 quilometros, porem o zig zag infernal, a baixa velocidade e a vontade louca de chegar na praia, tornam este trecho extremamente demorado para vence-lo.

Aja braço para virar para lá e cá, por sorte o carro tem direção hidraulica o que facilita em muito a descida dessa serra. Pronto chegamos a Ubatuba, enfim após esta longa jornada começamos a ver o mar e sentir sua brisa.



domingo, 13 de agosto de 2017

SP 125: Descendo a Serra do Mar rumo a Ubatuba

Vai começar a descida.

Estamos iniciando a descida na parte sinuosa da estrada, somos ultrapassados por motociclistas a toda velocidade, que aproveitam as curvas para brincarem em suas possantes duas rodas, em alguns casos até quase deitando a moto no asfalto.

Estamos entrando na área da serra e toda a atenção é pouca, mais ainda com a troca de pressão atmosférica, sentimos os sintomas da descompressão: ligeira tontura, dor de cabeça leve e ouvidos tampados.

Como se diz por aí, qualquer vacilo "já elvis", estamos a menos de 40 quilômetros e parece que falta tanto. A paciência começa a se esgotar, o sono e a fome começam a incomodar, vamos que vamos.




sábado, 12 de agosto de 2017

SP 125: Começando a descer a serra do Mar

As curvas da estrada descendo a serra

Estamos ansiosos por chegar a praia, saímos de casa as 06 da manhã e ainda estamos na estrada, são quase 11:30, foram feitas 2 paradas para um breve descanso, a primeira em São José dos Campos para tomar café no Frango Assado e mais para frente fizemos um pit stop em São Luis do Paraitinga.

Agora voltamos a Rodovia Oswaldo Cruz e começamos a descer a Serra do Mar, começa a descida da serra e a estrada esta começando a ficar sinuosa, toda a atenção esta na pista, começamos a ficar em silêncio, receosos com a pista e a dificuldade em desce-la.

O ar esta fresco, perfumado pelo doce aroma da vegetação, o nosso amigo formiguinha esta atento a paisagem, participando desta super aventura. Para os amantes de direção a SP 125 esta cheia de curvas e é um grande teste a direção e a mecânica do seu carro: câmbio e freios começam a ser cobrados em nossa viagem.



sexta-feira, 11 de agosto de 2017

SP 125: Natividade e o começo da descida da Serra

Palhaços no volante.

Estamos na Rodovia Oswaldo Cruz se aproximando da ultima etapa de nossa viagem, entramos no território da cidade de Natividade da Serra, aqui a rodovia somente tem uma faixa em cada mão de direção.

Infelizmente os motoristas daqui também não respeitam a sinalização básico e imprudentemente fazem ultrapassagem em traço continuo e duplo traço continuo, colocando todos os usuários do sistema em risco.

Como podem notar pelo vídeo muitos trafegam em velocidade acima do limite e colocam a própria vida em risco e tornando a estrada perigosa para outros condutores e pedestres.

Eu fico terrivelmente irritado com esses palhaços, vejam como são artistas correm para cá e para lá, dando fechadas e ficando colados nas traseiras de outros veículos.

Enfim por essas e por outros sabemos o porquê do transito brasileiro provocar tantas fatalidades. Deixando para lá aproveitem as belezas naturais da estrada, vejam a riqueza das cores e o belo desenho da serra e seus picos.