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Este blog é o diário de um otaku apaixonado por animes, tecnologia de mainframe e viagens.
Cada entrada é uma mistura única: relatos de viagem com fotos, filmes, links, artigos e desenhos, sempre buscando enriquecer a experiência de quem lê.
Sou quase um turista profissional: adoro dormir em uma cama diferente, acordar em um lugar novo e registrar tudo com minha câmera sempre à mão.
Entre uma viagem e outra, compartilho também reflexões sobre cultura otaku/animes
Um grupo de amigos há 10 anos atrás juntaram-se e começaram a trabalhar para por em pratica um sonho. Construir uma ferrovia em escala, com um trabalho sem parar, construíram mais de 300 metros de trilhos distribuídos em 3 níveis, criaram um diorama que representa a Estação Central de Campinas com varias estruturas, uma refinaria de petróleo, armazéns e silos, casa e botecos, pessoas e animais.
No material ferroviário existem diversas locomotiva a vapor, elétricas e diesel, vagões de carga e carruagens de passageiro, lindo de ser ver, perde-se a noção do tempo, assistindo o vai e vem das composições, o comboio parte da plataforma principal, gruas se movimentam com contentores.
O grau de realismo espanta vendo a vegetação rasteiro, as arvores, as construções com desgaste do tempo, as pontes em madeira, pontes em ferro. Tudo construído com profissionalismo e esmero para para comporem o cenário.
Quem curte maquetes em escala H0 tem a obrigação de visitar o complexo da Fepasa em Campinas. Aqui na sala de controle existe uma ferrovia em miniatura que encantara a todos.
O que é a Cabine de controle número 2?
É uma construção singular, situada na Estação Ferroviária de Campinas no sentido interior, próximo a a antiga plataforma da Mogiana. Sua função era controlar os movimentos das locomotivas e locomotoras nos diversos ramais que existiam na estação, através de alavancas mecanizadas abria-se ou fechava-se um desvio para outro trilho. Em suas paredes havia mostradores analógicos que indicavam o status da linha e a movimentação no local. O mostradores eram eletro-mecânicos numa era em que tudo era a válvulas, testemunhas de um tempo em que não existiam computadores nem celulares.
Percorrendo o interior da Estação Central de Campinas
Todos a bordo, estamos no interior da estação central de Campinas, uma magnifica obra arquitetônica, hoje transformada em Centro Cultural com oficinas de danças, canto, teatro, pintura e espaço para todas as tribos, com animados encontros e festas.
Entrando pela porta principal podemos vislumbrar toda a grandiosidade da Cia Paulista, seu imponente lobby, hoje transformado em galeria com muitas exposições de artes, que engrandecem esse espaço. o salão principal antigamente eram repleto de bancos, onde passageiros e suas bagagens aguardavam a chegada do seu trem, familiares ansiosos esperavam a chegada dos entes queridos. Palco de despedidas e reencontros.
O complexo da estação é rico em construções, com diversos prédios, escritórios, depósitos, almoxarife, usina termoelétrica, oficinas, galpões, ranchos, 2 plataformas uma da Paulista e outra da Mogiana e a cabine de controle número 2.
Para quem ama ferrovia esta estação eh bem completa pode-se conhecer visualmente como funcionava uma estação, espero que gostem do video, esqueci de mencionar que ali funciona uma barbearia retro, o tiro de guerra e tem uma lanchonete, ora aberta, ora fechada.
Aviso aos navegantes, cuidado ao caminhar nos trilhos, pois as linhas ainda funcionam para o transporte de carga e não vai querer ser atropelado por um comboio de 50 toneladas. Compareça aos sábados e veja a vida voltando a fluir na estação, cheia de gente e com muita animação.
Começamos nossa aventura caminhando pela Catedral de Campinas, seguindo rumo há um tesouro arquitetônico do seculo XIX, que passou por 8 grandes transformações até chegar ao estado atual. Estamos caminhando rumo a estação ferroviária Central de Campinas, outrora um centro nevrálgico da cidade.
Daqui partiam trens para o interior do estado, para a capital e o porto de Santos, para Jaguariúna com constante movimento, 24 horas por dia, trens de passageiros, trens de carga, ligando todo o estado de São Paulo. Neste micro cosmo da cidade, passavam trabalhadores durante o dia e na calada da noite boêmios, prostitutas, marginais e mendigos. Aqui havia oportunidade para todos ganharem alguns trocados ou pelos menos uma boa diversão.
Passaram por aqui milhões de pessoas em seu quase 150 anos de existência, viu o transporte ferroviário, evoluir e gradualmente desaparecer. Foi abandonada, ficou decadente, até que virou centro Cultural, venha prestigiar o trabalho de tantos homens que desde o seculo XIX trabalharam aqui modificando e incluindo novos acabamentos, ou ao menos conservando para que não virem ruínas.
Veja o trabalho em tijolo, as peças em ferra forjado e fundido, a torre do relógio, as exposição temporárias no salão principal, veja as peças expostas que lembram o passado da Estação, adentre pelas salas, veja como eram as bilheteiras, passe a plataforma número 1 e relembre como era uma vez, quando os trens aqui chegavam, locomotivas a vapor, trens elétricos, trens a diesel.
Hoje passa por uma época inglória, futuro incerto, correndo risco de se perder para sempre, ajude-nos a proteger a estação, divulgue, comente, partilhe. Vamos fazer uma corrente para salvar a Estação e orar para que dias melhores retornem a este prédio simbolo do crescimento de uma cidade. Que voltem os trem urbanos e intercidades.
Valinhos era um distrito de Campinas, que evolui muito com o advento da ferrovia. Nesta nossa visita podemos conhecer os dois prédios que foram estações de Valinhos e ver as mudanças que no decorrer dos anos, as deixaram muito descaracterizadas, vemos que o passar dos anos não foi muito generoso com elas.
A estação ferroviária transportava as cargas do precioso ouro verde, o café ia rumo ao porto de Santos, de lá trazia outros produtos e muitos imigrantes, que vieram povoar estas terras, trazendo sua cultura, sua força de trabalho e vontade de crescer e prosperar no interior de São Paulo.
A estação perdeu as cabines de controle, a caixa d´água, diversos trilhos de ramais e plataformas foram removidos, a passagem de nível entre as plataformas esta lacrada, as telhas mostram o peso dos anos, a eletrificação outrora existente foi removida. No começo do vídeo mostrei uma casa com muro e árvores, aquele edifício era a primeira estação.
Hoje Valinhos luta para ver o trem voltando a transportar passageiros e com isso a estação reviver. Tomará que consigam, sera uma vitoria para todos.
Visitem a cidade, comam figo e conheçam esta bela estação.
A Companhia Paulista colonizou e povoou estas terras, antigos distritos se transforam em cidades tais como Louveira, Vinhedo e Valinhos que devem sua desenvolvimento e prosperidade aos caminhos de ferro, estas cidades se desenvolveram a partir das estações ferroviárias.
Valinhos é um caso impar, originalmente tinha uma pequena estação, quase um apeadeiro, mas a cidade se desenvolveu tanto e tao rápido que passado 20 anos da primeira estação, estava obsoleta foi necessário ser construída a segunda estação esta que existe ate os nossos dias.
Num caso curioso a primeira estação não foi demolida, mas sim convertida em casa de habitação, sendo a casa em tijolos mais antiga ainda existente em Valinhos. Em nosso vídeo eu mostro os muros e o telhado desta casa.
Nós visitamos todos os detalhes da estação ferroviária com um marco de tombamento do IBGE, é uma pena a antiga caixa d´água ter sido demolidas e a as cabines de controle ferroviários. Vários trilhos da plataformas laterais e ramais foram removidos ficando apenas uma pálida memoria daquilo que foi.
Oxalá um dia esta estação retorne aos dias gloriosos dos caminhos de ferro e volte a receber composições de passageiros.
Mais que memorias, homenagem as pessoas que fizeram a diferença.
Um Museu é um lugar único, um janela aberta para o passado, onde podemo encontrar coisas únicas que pertenceram a alguém e foram muito importante para elas, pois a conservaram com muito carinho. Nós somos consumistas natos e quando algo perde a utilidade vai direto para o lixo. Por isso admiro essas pessoas que guardaram e conservaram esses objetos que hoje estou vendo em minha visita.
Estou em Valinhos, dentro do átrio principal da Estação Ferroviária de Valinhos, transformado em Museu histórico e cultural da cidade, as salas que antes faziam parte do cotidiano da Estação tais como : sala de espera, administração, sala do chefe, refeitório, guiché da bilheteria e o posto do telegrafo. Foram adaptadas e servem atualmente para expor os diversos objetos.
Visitamos a plataforma principal com os dados geográficos com a distancia em Km da estação principal (Jundiaí) e altitude, encontramos os restos da alavanca da cabine de controle, a passagem subterrânea e varias obras de arte espalhadas pela estação.
No século XIX esta região eram pasto de engorda e entreposto de trocas comerciais dos bandeirantes paulistas, ninguém imaginava que um dia a ferrovia chegaria e mudaria esta cidade, atualmente a população esta ansiosa pelo retorno dos trens. Quem sabe um dia voltaremos a ouvir o apito do revisor e o característico grito TODOS A BORDO.
Um dia normal nas oficinas ferroviárias da Companhia Paulista
Este é o terceiro de vídeo produzido em Jundiaí para divulgar as riquezas desta cidade histórica, o primeiro tratava sobre a produção de café em uma Fazenda Cafeicultura, o segundo tratava da produção das uvás e este terceiro capitulo fala sobre a Companhia Paulista de Estrada de Ferros.
Inicia mostrando uma locomotiva elétrica trafegando no trecho entre Jundiaí e Campinas, muito provável que nesta época Louveira, Vinhedo e Valinhos eram apenas distritos pertencendo a estas duas cidades.
Voltando ao vídeo estamos chegando nas oficinas gerais, hoje este complexo esta em processo de tombamento sendo utilizado como campus da FATEC, Poupa tempo do Município, Biblioteca Técnica e Arquivo Histórico da Ferrovia e Museu Ferroviário.
Prestem a atenção no vestuário da época, o trabalho de revisão, manutenção e construção de locomotiva a vapor, o processo desmontagem, as peças separadas, os operários trabalhando, os escritórios administrativos, o final de expediente com os funcionários saindo e batendo o ponto em um relógio de ponto, fios de telégrafos e linhas elétricas muitas destas ferramentas estão obsoletas e não existem mais.
O Museu Casa Solar do Barão
Um tesouro escondido na casa-museu Barão de Jundiahy. Nesta casa diversos objetos históricos estão em exibição, mas o verdadeiro tesouro esta escondido numa sala dos fundos.
Um sala-cinema onde esta sendo exibido um vídeo histórico com os trabalhadores da companhia paulista em seu dia a dia, desde a chegada de uma locomotiva ate a sua completa desmontagem para manutenção, ate o chefe dos serviços aparecem e os funcionários encerram suas atividades batendo o ponto.
Não percam o belo jardim com uma ponte japonesa e lâmpadas oriental num lago com carpas.
O triste fim da Locomotiva Nº 1 da Companhia Paulista
Houve uma época em que a Companhia Paulista foi a maior empresa ferroviária do interior de São Paulo, movimentando cargas e pessoas dentro da sua área de atuação e repassando para a São Paulo Railway - SPR que por sua vez enviava ao porto de Santos.
Com o passar dos anos foram adquirindo mais e mais locomotivas, por isso fizeram um monumento onde colocaram esta bela maquina para ser apreciada pelo grande publico e funcionários. Durante os anos áureos da Companhia Paulista esta locomotiva era conservada e bem cuidada.
Infelizmente com as crises econômicas aliadas a má gestão a Companhia Paulista perdeu competitividade e por fim foi incorporada na FEPASA, se transformando numa empresa de economia mista e com isso a Locomotiva Nº 1 foi relegada a segundo plano, perdendo seu pedestal.
Os anos foram cruéis a nossa querida locomotiva a vapor, alguns vândalos começaram a saqueá-la, a ferrugem também fez sua parte e alguns rebites começaram a cair, cupins comeram as madeiras e alguns estúpidos grafitaram as partes que sobraram.
Nosso país não tem memoria e não respeita os seus maiores tesouros, por fim nem tudo esta perdido, alguma alma abnegada guardou o que sobrou da Nº 1 num deposito a espera de um dia que empresários ajudem a restaurar este pelo exemplar da tecnologia ferroviária do Século XIX.
Neste deposito tem mais material ferroviário exposto: ferramentas de fundição, molas e peças de reposição ferroviária, documentos antigos, um tender e mais e mais itens de interesse histórico.
Triste ver que o complexo museológico da Companhia Paulista ser alvo de arruaceiros, noinhas, sucateiros que roubam, depenam e vendem metais históricos para comprar drogas.
Devemos nos unir para salvar esta maquina imponente que ajudou a expandir nosso estado rumo a oeste, que transportava café e enriquecendo nossa nação.
Maravilhas Mecânicas abandonadas a saqueadores e a ferrugem.
Imagine um prédio histórico com características arquitetônicas únicas, construído em estilo inglês com tijolos a vista, que foi sede operacional, oficinas, escola e patio de armazenamento, que durante mais de um século trouxe riquezas econômicas e culturais.
Circundado por um belo jardim, algumas palmeiras centenárias, estatuas em bronze de personalidades e trilhos por onde circulavam as locomotivas a vapor, elétricas e a diesel durante a fase operacional.
Ao fundo vemos outros edifícios onde tínhamos os refeitórios, ambulatório medico, mecânica leve e pesada, fundição, marcenaria, curtumes, costureira, armazém e depósitos num gigantesco complexo industrial, a testemunha viva de uma era em que a ferrovia impulsionava o crescimento do nosso estado.
Esta mini cidade fervilhava de vida com centenas, quiça milhares de trabalhadores, cada um envolvido em sua atividade, gerando riquezas até que um dia tudo acabou.
Hoje vemos diversas máquinas locomotoras, abandonadas as intemperes do tempo, ao saque e vandalismo, aquilo que um dia gerou riquezas, hoje jaz abandonado sem as suas cores vibrantes, seus motores roncando e suas buzinas tocando.
Corta o coração ver as maquinas ali, inclusive a Numero 1 esta toda desmontada, grafitada por maloqueiros vândalos. Devemos nos unir para resgatar essa memoria, trazer vida, procurar empresários que doem recursos para restaurar e exibi-las em todo seu explendor.
Museu Ferroviário de Jundiaí: Memorias da Companhia Paulista de Estradas de Ferro
Estamos em Jundiaí na parte baixa da cidade, próxima aos trilhos que outrora união diversas companhias ferroviárias e seguiam para o Porto de Santos para escoarem o café, nosso ouro verde e ao mesmo tempo trazer insumos para nosso florescente país.
Uma época de riqueza e mudanças de costumes, uma altura em que durante quase 30 anos, nosso país cresceu e se expandiu rumo a oeste, a ferrovia era o motor desse crescimento, maravilhas da engenharia mecânica, maquinas de aço as locomotivas vapor eram o coração de tudo.
Em Jundiaí se uniam trilhos da SPR - São Paulo Railways, Companhia Ytuana (posteriormente Companhia Sorocabana, Companhia Mogiana (em Campinas), Ferrovia Itatibense, Companhia Bragantina eram diversas companhias ferroviárias que neste grande entroncamento ferroviário traziam suas cargas.
Em memoria destes trabalhadores e suas maquinas maravilhosas, a antiga sede da Cia Paulista foi transformado num museu, algumas salas expõem peças e ferramentas históricas, desde a parte administrativa a parte operacional, passando pela mecânica e na parte exterior diversas locomotivas, desde a famosa nº 1 da Paulista a maquinas dieseis e elétricas.
Visitem a Bibliotecas e os galpões da manutenção, trilhos exteriores e centro cultural, poupa-tempo e faculdade FATEC. Uma maneira ótima de prestigiar aqueles que trouxeram a riqueza ao nosso estado.
Acelerem os carros que a bandeira de partida sai acenar.
O Banco Abn tentando cativar o público brasileiro, trouxe para a avenida Paulista uma exposição de máquinas super velozes, automóveis de formula 1 e stock car invadiram o jardim interno do banco. Ferramentas, motores, equipamentos e inclusive objectos pessoais do Ayrton Senna esta la expostos.
A praça central do Banco Real era um espaço cultural de grande riqueza para a região da Avenida Paulista, organizando grandes mostras que atraiam multidões para o Banco Real. Um outro fato que não me sai da memória eram os sinos instalados no alto da praça que tornava o lugar mais magico.
Curiosidades sobre a Avenida Paulista
Perfeito 😎 então vamos mergulhar no lado mais secreto, curioso e fofoqueiro da Avenida Paulista com 10 curiosidades extras ao estilo Bellacosa Urban History™:
1️⃣ O primeiro arranha-céu
O Edifício Itália, inaugurado em 1965, foi por décadas o maior da cidade. Curiosidade: durante muito tempo, o restaurante Terraço Itália era usado por executivos para “negócios sigilosos” e até encontros políticos discretos.
2️⃣ Fantasmas do passado cafeeiro
Muitas mansões de famílias tradicionais do café foram demolidas. Uma delas pertencia aos Villela, que tinha um jardim gigantesco. Dizem que algumas árvores centenárias ainda existem dentro de prédios ou jardins pequenos, como pequenos “fantasmas verdes”.
3️⃣ O MASP e o vão livre
O vão livre do MASP, inaugurado em 1968, é uma verdadeira passarela cultural. O que poucos sabem: projetos originais incluíam um estacionamento subterrâneo que nunca foi construído. Hoje o espaço é usado para eventos e feiras de arte.
4️⃣ Subterrâneo histórico
Sob a avenida existem túneis e galerias de drenagem e transporte que datam do início do século XX. Alguns eram usados para esconder fiação elétrica e água antes da modernização.
5️⃣ A Paulista e a moda
Nos anos 80, a avenida era o ponto de encontro da juventude modernista, com lojas de discos, cafés culturais e feiras de moda alternativa. Alguns prédios tinham vitrines que mais pareciam museus de comportamento urbano.
6️⃣ O primeiro protesto moderno
A Paulista foi palco de grandes manifestações desde os anos 1970, mas o primeiro registro de movimento de massa pós-ditadura data de 1984, com a campanha Diretas Já, reunindo milhares de paulistanos.
7️⃣ Estátuas e segredos artísticos
Além do MASP, a avenida tem várias obras de arte espalhadas, algumas discretas: esculturas de Victor Brecheret e murais escondidos em prédios comerciais, que muitos passam sem perceber.
8️⃣ Televisão à vista
O Edifício Gazeta, inaugurado em 1968, foi sede de grandes emissoras de TV, incluindo a TV Gazeta. Curiosidade: algumas filmagens de novelas históricas da Globo eram feitas a partir de janelas do prédio, mostrando a avenida de cima.
9️⃣ Um toque de natureza
O Parque Trianon mantém espécies nativas da Mata Atlântica. Mistério curioso: há trilhas pouco conhecidas que eram usadas por artistas e escritores para inspiração, longe da agitação urbana.
🔟 Easter Egg urbano
Durante reformas de prédios antigos, foi encontrado um pequeno relógio solar antigo escondido nos fundos de uma das primeiras mansões. Hoje está em exposição discreta em um hall corporativo, praticamente invisível para quem passa apressado.
Tudo começou com o desligamento de um colega de trabalho, ele se chamava Paulo e queria voltar para a sua cidade Penápolis, como éramos colegas e num dos almoços que estávamos juntos. Ele conhecedor da minha paixão pela fotografia, me encomendou algumas fotos da Paulista, que ele queria levar para sua cidade e ficar relembrando dos anos que aqui trabalhou.
Um dia saímos da alameda Santos e fomos ate quase a brigadeiro, eu ia fotógrafo os prédios que ele queria, hoje passado quase 3 décadas, resgato estas fotos num vídeo, a Paulista perdeu importância, virou uma espécie de centro velho-novo.
Empresários e grandes empresas deslocaram suas sedes para outros pontos, porem a grandiosidade dos prédios ainda se mantém.
1️⃣ A “Nova York brasileira”
Quando foi inaugurada em 1891, a Paulista tinha apenas algumas casas de alto padrão e ficava praticamente isolada. Com o tempo, se transformou em um centro financeiro e cultural, sendo comparada a Wall Street pelo seu poder econômico.
2️⃣ Originalmente residencial
Antes de se tornar um centro financeiro, a Paulista era dominada por mansões de famílias ricas do café, como os Matarazzo e os Villela. Muitas dessas casas foram demolidas nos anos 60 e 70 para dar lugar a arranha-céus.
3️⃣ Museu e cultura de sobra
A avenida abriga instituições culturais importantes, como:
MASP (Museu de Arte de São Paulo) – famoso pelo vão livre suspenso
Instituto Moreira Salles – exposições de fotografia
Centro Cultural FIESP
Curiosidade: o MASP possui uma das maiores coleções de arte da América Latina, com destaque para pinturas europeias.
4️⃣ Eventos icônicos
A Paulista é palco de manifestações políticas, shows e eventos culturais. Desde 2004, aos domingos, a avenida é fechada para carros e aberta para pedestres, ciclistas e artistas de rua — o famoso “Domingo na Paulista”.
5️⃣ Um toque verde no concreto
Apesar de ser famosa pelos arranha-céus, a avenida tem áreas verdes, como praças, canteiros e o Parque Trianon, que é uma das poucas áreas preservadas da Mata Atlântica original em São Paulo. Esse contraste urbano-natural é uma das marcas da Paulista.