quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Um harpista maluco no museu Pavilhão do Conhecimento

Um museu interativo e muito educativo


Visitar o Museu de Ciências e Tecnologia de Lisboa é uma verdadeira aventura lúdica, conhecido como o Pavilhão do Conhecimento tem em seu interior diversas experiencias que encantam miúdos e graúdos.

São diversas salas para se explorar, desde uma casa em construção em que os pequeninos se transformam em Lego, até um carro com rodas quadradas e dentadas, sem contar as diversas ilusões de ótica,  princípios de magnetismo, simulação de falta de gravidade, tirolesas e tantas outras coisas que fica difícil elencar.

Neste pequeno vídeo estou brincando com meu filho numa Harpa a laser, os sensores identificam seus movimentos e toca sons de harpa. Neste instrumento unico, o pai e o barbinha estão tentando fazer a harpa tocar... nossa que dificuldade acertar as cordas invisíveis... quem visitou o museu de tecnologia no parque da Expo deve ter experimentado este divertido experimento. E ficado maluco com estas atrações, traga seu pequeno cientista e divirta-se no museu.

Caminhe pelo parque da Expo, sinta a deliciosa brisa refrescante do Rio Tejo, ande de teleférico, veja a Torre Vasco da Gama, visite os jardins e encontre os bichos escondidos, veja a replica da Catedral de Macau em tamanho natural, tome um sorvete na esplanada das bandeiras, aproveite bem o dia em família.





quarta-feira, 30 de agosto de 2017

A Estação Ferroviária de Jundiaí

Memoria Ferroviária:  O entroncamento de Jundiaí

A estação ferroviária de Jundiaí esta funcionando desde o seculo XIX e ela é um daqueles tesouros arquitetônicos que guardam a memoria de nossa terra. Foi construída para receber os passageiros da linha Santos - Jundiaí, no auge da imigração foi ponto de chegada de milhares de imigrantes em busca de um futuro melhor.e em suas proximidades também serviu para abrigar os galpões de carga que serviam para armazenar o cafe que estava sendo exportado por via do Porto de Santos. 

Esta estação foi testemunha do crescimento da cidade, passou por grandes mudanças, o ciclo do cafe chegou ao fim, as locomotivas a vapor foram substituídas pelas elétricas, posteriormente por diesel e hoje elétricas novamente. Viu o transporte ferroviário de passageiros sumir do mapa.

Nesta região serviu de entroncamento com diversas ferrovias hoje extintas: Itatibense, Ytuana, Mogiana, Sorocabana, Bragantina, Fepasa, RFFSA. Por alguns anos ficou abandonada e seus prédios outrora majestosos começaram a ruir, quando os olhos dos dirigentes políticos voltaram fizeram algumas reformas, mas seu destino é incerto, enquanto o transporte ferroviário não for respeitado esta bela estação com seus mai de 150 anos corre perigo.

Divulgue o vídeo e ajude a proteger a histórica Estação Ferroviária de Jundiaí.





terça-feira, 29 de agosto de 2017

A Estação Ferroviária de Francisco Morato

Memoria Ferroviária: Estação de Francisco Morato - SPR (São Paulo Railways)

A cidade de Francisco Morato deve seu surgimento há um acampamento e canteiro de obras da antiga São Paulo Railways, nesta região existem diversas colinas que bloqueavam a passagem da ferrovia rumo a Jundiaí,

Neste contexto surgiu a necessidade de construir uma obra de arte da engenharia paulista no século XIX, um túnel que encurtaria a distância no projeto, ligando o interior do estado mais rapidamente, com isso os engenheiros projetaram este trecho e milhares de operários se deslocaram para esta região e com pás e picareta construíram este túnel.

Trabalhando incansavelmente concluíram a obra e a ferrovia prosseguiu, mas as benfeitorias, as diversas casinhas e o ponto estratégico para abastecer de água as locomotivas a vapor, fizeram a vila crescer, atraindo mais famílias para estas bandas, o resto foi consequência e vocês conhecem e virou o município de Francisco Morato. Curiosamente as locomotivas a vapor carregavam pouca água, de modo a minimizar o peso e maximizar o empuxo, mais ou menos a autonomia eram 50 quilômetros, por isso a distância máxima entre estações nunca excedia o 40 quilômetros, assim sempre que paravam nas estações o caldeirista completava o tanque com água.

O Formiguinha ficou encantado de ver as plataformas da ferrovia, explorou as catracas de entrada e saída, ficou esperando chegar uma composição ferroviária e até se assustou com a buzina do trem, E ainda acompanhou as obras da futura estação de Morato.


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A oficina ferroviária da Companhia Paulista no incio do século XX

Um dia normal nas oficinas ferroviárias da Companhia Paulista

Este é o terceiro de vídeo produzido em Jundiaí para divulgar as riquezas desta cidade histórica, o primeiro tratava sobre a produção de café em uma Fazenda Cafeicultura, o segundo tratava da produção das uvás e este terceiro capitulo fala sobre a Companhia Paulista de Estrada de Ferros.

Inicia mostrando uma locomotiva elétrica trafegando no trecho entre Jundiaí e Campinas, muito provável que nesta época Louveira, Vinhedo e Valinhos eram apenas distritos pertencendo a estas duas cidades.

Voltando ao vídeo estamos chegando nas oficinas gerais, hoje este complexo esta em processo de tombamento sendo utilizado como campus da FATEC, Poupa tempo do Município, Biblioteca Técnica e Arquivo Histórico da Ferrovia e Museu Ferroviário.

Prestem a atenção no vestuário da época, o trabalho de revisão, manutenção e construção de locomotiva a vapor, o processo desmontagem, as peças separadas, os operários trabalhando, os escritórios administrativos, o final de expediente com os funcionários saindo e batendo o ponto em um relógio de ponto, fios de telégrafos e linhas elétricas muitas destas ferramentas estão obsoletas e não existem mais.

O Museu Casa Solar do Barão

Um tesouro escondido na casa-museu Barão de Jundiahy. Nesta casa diversos objetos históricos estão em exibição, mas o verdadeiro tesouro esta escondido numa sala dos fundos. 

Um sala-cinema onde esta sendo exibido um vídeo histórico com os trabalhadores da companhia paulista em seu dia a dia, desde a chegada de uma locomotiva ate a sua completa desmontagem para manutenção, ate o chefe dos serviços aparecem e os funcionários encerram suas atividades batendo o ponto.

 Não percam o belo jardim com uma ponte japonesa e lâmpadas oriental num lago com carpas.



domingo, 27 de agosto de 2017

Uvás e videiras riquezas de nossa terra

As Videiras na historia de Jundiaí


Em nossa visita ao Museu Casa Solar do Barão tivemos a oportunidade única de assistir um vídeo muito antigo, em preto e branco, bem carcomido pelo tempo, ele era composto por 3 capítulos, cada capitulo dedicado a contar um pouco sobre as riquezas que transformaram a cidade de Jundiaí no grande polo que ela é hoje.

Este museu situado no centro da cidade de Jundiaí, ao lado da Catedral de Nossa Senhora do Desterro tem diversas salas utilizadas para exposições, possui um jardim em estilo neo-rococó, todos já publicados em nosso blog.

Este pequeno vídeo, funciona como uma máquina do tempo, viaje para o passado e veja as roupas que utilizavam naquela época, as ferramentas e os procedimentos agrícolas para produção. O processo todo começa com  a limpeza do terreno, onde teremos os plantio das videiras através de mudas.

Quando a videira estiver diversos ramos, efetua-se a primeira poda, deixando apenas o caule principal, neste caule principal utilizando facas e cunhas prepare-se o processo de enxerto, com a videira repleta de folhas se faz nova poda e posteriormente a desbrota, com os primeiros cachos se faz nova poda de folhas, de modo a planta se fortalecer e sobrar bastante nutrientes para que os cachos remanescentes cresçam, quando as uvás começam a amadurecer é feito o processo de vindima. Que nada mais é que a colheita desta preciosa fruta.

No processo de seleção escolhe-se as melhores uvás para serem encaixotadas e enviadas para o mercado consumidor, veja os cestos de uvás sendo colhidos e transportados, veja a seleção e as caixas indo para o centro consumidores.




sábado, 26 de agosto de 2017

Visitando o Jardim do Solar do Barão em Jundiaí

Uma tarde num jardim neorrococó na cidade de Jundiaí

Para aqueles que passam apressadamente pelo centro de Jundiaí nem imagina que por trás de paredes austeras de um casarão antigo, existe um belo jardim desenhado num estilo neorrococó, com lago de carpas, ponte e lanternas japoneses, palmeiras, árvores e flores.

Era o lar da família do Barão de Jundiaí, casa que abriga ainda uma antiga senzala, estabulo, tanques para lavar roupa e um paiol cercado por belos jardins desenhados em  4 áreas distintas.

Explore o jardim e veja o belo trabalho de conservação feito pela prefeitura de Jundiai, sente-se em um banquinho e aprecie os belos desenhos, sinta o aroma das flores, encante-se com as cores vivas, ouça o som da água corrente e curta as agradáveis experiencias sensoriais deste jardim.

O Solar do Barão é o testemunho vivo de casas senhoriais do século XIX, simbolo da riqueza e ostentação da oligarquia cafeicultura da época do império, o ouro verde que trouxe a prosperidade e o crescimento do estado de São Paulo.

Aproveite e explore as salas do museu, veja os vídeos educativos e conheça um pouco mais da historia de Jundiaí.




sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Café: O maior tesouro da nossa terra

Ouro verde paulista: Memórias de uma fazenda de café


Estamos em Jundiaí visitando o seu centro histórico, ao lado da Catedral de Nossa Senhora do Desterro e encontramos o Solar do Barão de Jundiaí, um magnifico casarão estilo colonial construído no final do seculo XIX em taipa de pilão com muitas janelas (sinal de opulência e riqueza), senzala e jardim em estilo neorrococó: o Barão de Jundiaí foi um cafeicultor expoente da aristocracia paulista.

Este casarão foi transformado num museu muito apreciado pela população de Jundiaí, palco de muitas exposições culturais e populares. Em nossa recente visita vimos acervos provenientes do Museu Ferroviário da Companhia Paulista e uma projeção de vídeo restaurados exibindo momentos marcantes da vida em Jundiaí no século XIX e XX.

O filme exibe como era uma fazenda de café pré-industrial no interior paulista, mostra os camponeses trabalhando na lavoura, desde o inicio com a plantação da muda de café, o tratamento da lavoura, a época da colheita a debulha, a secagem, o transporte, o embalamento e o envio a ferrovia com destino ao Porto de Santos.

Conheçam as diversas etapas deste processo, as ferramentas usadas e os trajes típicos neste túnel do tempo.