Este blog é um diário de viagens, cada entrada é relativo há uma viagem com fotos, filmes, links, artigos, desenhos tudo aquilo que possa enriquecer a descrição deste momento.
Eu sou quase um turista profissional que ama viajar, adora dormir em cama diferente e acordar em lugar estranho. Nao sou esquisito, sempre de maquina fotográfica em punho registro tudo e mais um pouco.
Seja BemVindo.
Acabou o ano de 2002, as diversas aventuras foram publicada, aqui neste video juntei os melhores momentos para despertar a curiosidade nos amigos, quem tiver podem procurar no blog e encontraram mais detalhes sobre estas imagens.
A serra da Arrábida é um belo parque ecológico que abriga 2 santuários: um terrestre compreendido pela Serra da Arrábida e outro marítimo que abriga um bom pedaço da costa, permitindo as espécies marinhas terem um abrigo contra a pesca discriminada e dos perigos da poluição.
Encravada entre a costa e a serra, aparece Sesimbra uma pequena cidade costeira que é uma jóia com seus edifícios brancos no horizontes cercados pelo verde da Serra e o azul do mar.
Este castelo tinha a função defensiva e devido a sua posição estratégica, servia de posto avançado vigiando todos o tráfego que vinha do sul de Portugal, protegendo contra mouros, sarracenos, piratas e corsários. Assim Lisboa podia ser avisar em tempo caso alguma frota invasora estivesse a caminho.
Passeando com Carmen e família visitamos o castelo no alto da montanha, curtimos um bom passeio conhecendo um monte de pedras legais no alto da montanha.
Passeando com a Carmen e estreitando uma boa amizade.
Carmen era uma colega de curso, que sempre ficávamos papeando antes da aula, durante os intervalos, teve um dia que ela me convidou para conhecer a margem sul. Aproveitamos um final de semana em que o friozinho do inverno estava chegando, cheio de brumas e um sol escondidinho bem frio.
Aproveitamos para conhecer a quinta da Maria Alva, o parque da Paz em Almada, a Costa da Caparica e o mosteiro dos Capuchos, a praia da Costa, a região de Coina e sua famoso Torre, foi um final de semana delicioso em que andamos para la e ca, se divertindo como duas crianças.
A margem sul tem muitos lugares bacanas para se conhecer e explorar, irei conhecer melhor em outros posts.
Andando pelo interior do Ribatejo esta escondido uma pequena fortaleza militar construída em uma ilha, bem ao meio do rio Tejo. Em dias de inverno tem um efeito único, vê-se surgir o castelo em meio do rio coberto pelas Brumas.
Evocando uma paisagem que evoca contos de fadas, em que ficamos a qualquer momento encontrar com Elfos do Rio, foi a primeira visita a esta fabulosa fortaleza e me apaixonei.
Existem tantas lendas a respeito desta fortaleza, desde que é assombrada por fantasmas, que tem uma princesa moura que apaixonada por um cavaleiro cristão e ate que tem ouro templário em alguma passagem secreta.
No verão com o nível do Tejo mais baixo, costuma-se ter ligação entre a Vila e o Castelo através de um barco turístico.
Estamos passeando na cidade de Santa Teresa de Jesus, a freira fundadora da ordem das Carmelitas de descalças, uma jóia de cidade medieval.
Esta cidade esta cercada de muralhas lindamente conservadas que protegem toda a cidade velha, para completar a imponência do lugar existem 80 torres de guarda instaladas nas muralhas. Deixando este complexo defensivo ainda mais belo e imponente.
Mas a coisa que mais me marcou e que ainda hoje as vezes me vêem a mente. Foi andando pelas muralhas existe um ponto onde tem uma placa comemorativa, bem que de comemorativa tem nada. Dizendo que a cidade sentia vergonha que numa determinada data centenas de famílias tiveram que emigrar para a França devido a ruína económica da região.
Os ciclos económicos são cruéis atingindo todos de maneira indiscriminadamente.
Outra coisa bacana que vi, uma igreja extramuros que contem , segundo o pároco, a historia em quadrinhos mais velha da Espanha, quiçá da Europa. São passagem da Bíblia feita como uma HQ para evangelizar os analfabetos.
Como no caminho de Santiago descobri algo único sobre os romanos.
Anteriormente comentei em um outro post sobre o Eng. Carlos, que havia conhecido durante a peregrinação de Santiago em um dos albergues de Peregrino e todas as noites conversamos, ele um Valenciano muito orgulhoso de seu região contou-me grandes historias que me deixou bem curioso em conhecer Valência.
Nao me recordo em qual dos albergues ele apareceu vestindo uma camisa com um Aqueduto Romano em toda a sua gloria, curioso perguntei se era em Valência, fato que negou dizendo que ficava em Castela e Leão. Anotei o fato e é claro parti em busca desta tão bela obra.
E aqui estou rodando em Castela em busca de uma obra de arte da engenharia romana, com seus arcos e em pé por mais de 2000 anos, resistindo a tantas e tantas guerras, terremotos etc.
Claro que Segóvia não é apenas um aqueduto, tem cada palácio um mais lindo que o outro, alem de um castelo muito bonito, na minha opinião o mais bonito de Espanha.
Encantado com a ponte romana do Rio Tormes, estudei cada detalhes, subi e desci, olhei por cima e por baixo, pois esqueci de dizer que no caminho de Santiago, conheci um Valenciano engenheiro que me ensinou o procedimento das construções romanas de arcos e a pedra fundamental que segurava toda a estrutura, em outro post comentarei mais de Carlos, pois nossa amizade ainda me forneceu outras ideias de viagem.
Nossa que delicia de dias passei por aqui, aproveitando para explorar os arredores e conhecer mais cidades: digno de nota foi minha visita a Ávila e Segóvia.
Estando em Salamanca a cidade que abriga a primeira universidade Espanhola, centro da cultura espanhola e repositório dos livros mais antigos de Espanha. Durante minha estada visitei a biblioteca, a universidade, o claustro da catedral e ouvi lendas sobre o sapo da catedral.
Curiosamente não saboreei nada marcante por aqui, por mais que me recordo a única extrapolia alimentar foi com um amigo catalão em que aprendi a comer o famoso pantomato e a beber vinho com coca-cola, isso mesmo, segundo ele é uma bebida comum entre a juventude compra-se o vinho mais forte e vagabundo que puder e mistura ambos. Também não posso esquecer da enfermeira do Tormes.
Engraçado como certas coisas são marcantes na vida de uma pessoas, vim parar em Salamanca devido ter visto um livro, no Brasil muitos anos atrás quando estudava espanhol, Este livro era editado na cidade de Salamanca e somente por isso tive curiosidade de visitar esta cidade.
Surpreendentemente ao chegar na cidade aqui estava uma festa total, afinal Salamanca em 2002 era a Capital Europeia da Cultura e convenientemente estava eu aqui bem na semana principal do evento, claro que acabei ficando aqui mais do que o previsto afinal a festa estava botando para quebrar, fiz muitos amigos nesta cidade, marcante foi conhecer Verónica uma amizade que durou alguns anos, após esta visita.
Participei pela primeira vez de uma Cow Parade e toda noite havia shows e durante o dia varios eventos em paralelo com todos os museus abertos ao publico gratuitamente, passeios guiados pela cidade contando a historia de Salamanca, passeio pelo rio Tormes.
A riqueza arquitectónica de Granada não esta limitada apenas a Alhambra e arredores, a cidade inteira é um museu a céu aberto, para os estudantes de arquitectura uma aula ao ar livre.
Inacreditavelmente pontes, fontes, mesquitas convertidas em igrejas, azulejos e ferro fundido encantam o viajante, que independente o numero de vezes que aqui vem, sempre se surpreende com um detalhe que havia passado em branco.
Nao se esqueçam de provar a culinária, a comida não tem a beleza de um prato francês, mas a riqueza do sabor é única, uma mistura de sabores árabes, mediterrânicos e espanhol.
A minha recomendação não se riam... era um frango frito com batata frita vendida em casinhas pequenas espalhadas pela cidade. Um sabor que não encontrei em nenhum outro lugar.
Ia-me esquecendo aqui existe algo diferente nas encostas de Alhambra no antigo bairro árabe existem casas de ciganos escavadas na pedra, parecendo casas de hobbits, achei muito curioso quando passei, mas fiquei receoso de tirar fotos.
A Medina de Alhambra é a obra prima da arte moçárabe, cuja beleza jamais foi igualada. Andando por este palácio fortaleza, sede do antigo califado de Granada vislumbra-se todo o engenho da cultura mourisca.
Obras em tijolo, estuque, gesso, azulejo, madeira e tecido mostraram-nos uma pequena sombra de como era real beleza do palácio na era dos Califa. O domínio das auge através de diversos encanamentos e tubulaçoes terminando em adoráveis espelhos d'agua e fontes. Sendo a mais famosa a fonte dos Leões.
Sem esquecer o alcazar, o generalife que possui imensos jardins e hortas em seu interior, bem como as margens da muralha o bairro do Albaicín, que mantém a beleza inconfundível de Granada.
Os artesãos mourisco conquistaram toda a península ibérica sendo que foram requisitados para embelezar diversos palácios e residências sumptuosas, sendo que persistiram por muito séculos, após a conquista militar de Granada e acabaram sendo incorporados a cultura ibérica.
Mais riquezas desta maravilhosa obra de arte moçarábica.
Nao consigo parar de me surpreender, pois explorando cada compartimentos e cómodos deste palácio, a cada curva tem algo de belo a ser visto.
Andando pelo exterior vendo as torres de guarda, estábulos, pátios de treino, almoxarifes e cisterna temos a noção da engenhosidade desta construção, incrível obra de arte da engenharia e arquitectura. Alem disso vemos as hortas e jardins e não consigo vislumbrar a quantidade de pessoas que trabalhavam nesse palácio a época do Califa.
Conta uma lenda que após a rendição do Califa, na trégua foi permitido recolher objectos de valor e partirem. Chegando as margens do mediterrâneo onde uma frota aguardava para leva-lo ao exílio, com os olhos cheios de lágrimas ele voltou os olhos para Granada e pendurou uma corrente com uma chave no peito, chave esta que simbolizava a abertura da sua casa para o regresso.
Verdade ou não, sabe-se que em Marrocos muitas famílias ainda tem penduradas na parede a chave da porta da antiga casa em Espanha.
Que cidade fantástica, suas ruelas e becos, pontes e construções a beira do rio Tejo, sentei sobre uma pedra e imaginei quantas batalhas aquelas muralhas testemunharam, quantos povos passaram por estas terras e aqui deixaram seu testemunho. Gostaria tanto de falar a língua das pedras e pena que as pedras não falam, pois contariam historias sem parar.
Iria me embebedar no túnel do tempo e viajar com cada detalhe, minha imaginação fértil, viajou vendo em desfile homens de todos os tempos, desde a época das cavernas ate os dias de hoje. Teve um dia que conheci Mabel, uma garota toledana que após boas conversas sob cinema ainda tive a oportunidade de conhecer mais sobre o cinema espanhol e pensar que tudo começou através de uma revista em quadradinho do Mortadelo e Salamino.
Voltando aos vestígios romanos, visitei um hipódromo romano, vestígios de pontes e partes defensivas, vi maquetas da cidade como fora outrora, vi todos as reconstruções que os povos bárbaros fizeram durante a baixa idade media, depois os acréscimos dos mouros e por fim os trabalhos dos cristão que conquistaram a cidade por ultimo, segundo a lenda sem derramamento de sangue, devido exitir um acordo que dizia que a cidade poderia manter todos os seus símbolos, inclusive o Morcego que representava a cidade.
Depois de palmilhar Toledo resolvi expandir meus limites e fui andar pelas terriolas próximas. Saindo bem cedo, mochila as costa, fui me aventurando em busca de tesouros, imaginando que a qualquer momento encontraria o Don Quixote pelo caminho.
Para tornar a viagem bem divertida, em um café instalado dentro de um moinho, conheci um casal de americanos em ferias, conversa vai conversa, acabamos explorando diversas outras pequenas vila durante sempre conversando e trocando impressões sobre as duas Américas, recheada de historia Europeia (a esposa era professora de historia ibérica).
A província de Toledo é muito rica em construções históricas, sendo que recomendo uma boa exploração com tempo, sem contar que a culinária, os vinhos são bons demais.
Para aqueles que gostam de caminhar a região é servida por trem e para chegar as pequenas vila experimente ónibus ou como eu, vá de carona tem que ter um pouco de cara-dura :)
Durante toda a idade media o aço toledano foi melhor
Conhecia Toledo de leituras de cavaleiros medievais, grande guerreiros cuja a bravura no campo de batalha era lendário e suas armas forjadas pelos hábeis artesãos toledanos, tornavam-os mais temidos. Assim que cheguei em Espanha tratei de descobrir qual era o melhor caminho para aqui chegar, qual a rota, como fazer etc.
Vindo de trem de Madrid foi super fácil chegar, na estação de trem nas informações procurei um albergue bom e barato, para minha surpresa a chegar em Toledo me indicaram um albergue da juventude, próximo ao rio Tejo e perto das muralhas, surpreendentemente fiquei hospedado em um castelo medieval. Foi o máximo, sozinho num quarto com banheiro, me recordo que pego o telefone e ligo para minha mãe dizendo onde estava e o que estava fazendo, grandes risadas foram dadas.
Amei Toledo e continuo amando ate hoje, foi uma cidade que marcou meu coração e ainda nos dias de hoje me pego pensando sobre ela, me deliciando com as muralhas, as lendas, os segredos, os museus e o melhor de tudo as comidas. Também visitei ruínas romanas, museu do El Greco e tantas coisas que faltaria espaço para escrever.
Digno de nota, em uma tarde muito quente vi um curioso bar, em que entrei e qual não foi minha surpresa fui atendido por uma japonesa, conversamos durante muito tempo contando historias do mundo e ela me preparou minha primeira sangria verdadeiramente espanhola feitas por mãos nipónicas.
O consulado atrasou ainda mais o processo, continuo ilhado por aqui, logo vamos bater mais perna.
Esqueci de dizer que estou hospedado em uma republica de estudante então aqui o negocio é a maior azucrinaçao, o tempo doido em trotes e partidas, arrumei amizade com uns espanhóis e em algumas noites saímos para curtir a vida nocturna. Muita bagunça retornando as vezes com o sol nascendo.
Teve dia que saia da cama por volta das 14 horas e aproveitava para beber umas e sair de novo para zoeira, estes cara não estudavam de jeito nenhum, esqueci de dizer que teve um dia que fui de contrabando ate a universidade ver uma aula em espanhol (economia), claro que dormi a meio do treco.
Bom mas tudo o que é bom, dura pouco, resolvi minha vida e precisava retornar a Lisboa, deixando aquela trupe de doidos. Nao sei dizer por que, mas fiquei com tanta vontade de estudar naquela universidade. kkkkkk
Aproveitei que tinha assuntos pendentes no consulado e resolvi ficar mais uns dia para passear pela cidade.
Desta vez estava sem mapa então sai a louco pela cidade, sem rumo, sem saber para onde ia, apenas batendo perna. Gente amei Madrid que cidade de loucos, tem loja para todos os gostos, viajei na maionesa em loja de discos velhos, gibis, revistas, miniaturas, artigos militares antigos, armamentos etc , os dias corriam tão rápido devido a tanta actividade.
E qual nao foi minha surpresa e entrar numa avenida e cair numa praça com um templo egípcio, interinho só faltando sair uns sacerdotes com mascara de Anubis. Ao entrar e estudar o lugar descobri que era o Templo de Debod doado ao governo espanhol em agradecimento pela ajuda no translado e reconstrução do Templo de Abu Simbel entre outros.
Adorei a porta do Sol e adorei ouvir a lenda do urso com Medronhos. Adorei as comidas e provei diversos tipos de prato em que o jamon era a constante.
Durante o império romano esta cidade foi um grande centro de poder e cultura romana em Portugal, sendo atestada pela quantidade de edifícios públicos escavado aqui.
Diferentemente de outras escavações arqueológicas romanas o governo português ainda não reedificou nenhum edifício antigo, então Conimbriga esta fora dos circuitos turísticos normais, o que é uma pena.
Imagino se restaurassem o velho teatro romano, reerguessem algum templo ou edifício publico e criassem um grande museu. Deixando as escavações com uma cara maior de cidade, aqui seria um destino perfeito para os apreciadores de antiguidade.
Como eu amo montes de pedras, me deliciei mesmo tendo que voltar a pe ate Coimbra, pois perdi o ultimo onibus, tomando chuva pelo caminho e chegando no albergue que nem um pinto molhado. Por sorte o tempo ainda estava quente e não fiquei muito desconfortável.
Em minhas andanças por Portugal não podia deixar de visitar Coimbra e prestar homenagem a tantas personagens ilustres de nossa historia que ali estudaram.
Coimbra é uma cidade universitária por vocação desde que a universidade de Lisboa foi transferida para cá, há de 900 anos. De la para cá Coimbra virou sinonimo de conhecimento, universidade e universitário fazem uma simbiose perfeita com a cidade.
Existe tantas coisas para ver a beira do rio Mondego, pode ser ver ruínas de um convento, o complexo universitário conhecido como Palácio das Escolas, a Se Catedral, prédios históricos, vestígios históricos dos diversos povos que aqui passaram.
Enfim chegamos a Santiago de Compostela foram dias intensos, saibam que o cansaço físico, libera a mente, permitiu ver tantas coisas, sentir, descobrir mais sobre mim mesmo. Foi incrível como mergulhei dentro de mim.
Enfim cheguei a Santiago de Compostela. A emoção vem a tona, consegui.
As vezes chuto uma pedra para ver se não é sonho, um delírio de uma
mente cheia de imaginaçao, foi incrível
vencer cada caminho, um dia apos o outro. Ora de voltar a realidade
tantos problemas ainda necessitam ser resolvidos. Varias perguntas ainda
aguardam respostas.
Segundo a tradição neste porto foi o local onde uma embarcação ancorou com os restos do apostolo Santiago, daqui foi levado ate Santiago onde foi enterrado, ate que ser perdeu os rastros e durante séculos ficou perdido para os homens.
Vou me descobrindo, estou muito emotivo, a cabeça esta em um turbilhao,
bem proximo do destino, as vezes bate o medo da loucura que cometi,
pensamentos sobre o futuro, o que vou
fazer, tantas coisas e ao mesmo tempo vou me sentindo livre cheio de
sonhos, sei que terei problemas mas sinto-me tao forte
Adentramos em uma zona vulcânica com varias fontes termais, o caminho esta mais calmo, próximos do meu destino, tenho um grupo de amigos que vamos conversando pelo caminho e a cada dia juntam.se mais novos, formando um grande grupo multinacional. partilhamos a comida, contamos historias de vida.
Estamos próximos do destino, passamos por Pontevedra vi tantas igrejas, ouvi tantas lendas, passado quase 2000 anos a presença do apostolo continua forte, mito se mistura com lendas, fatos históricos são alterados.
O
corpo não reclama mais, estou no ritmo emagreci bem desde o inicio do
caminho, as botas estão bem gastas consigo chegar a Santiago com elas,
mas estão bem surradas. Saboreei tantos gostos da terra os Galecos são
um povo muito afectuoso e tratam bem os peregrinos que andam por suas
terras. Continuo a mover-me por estradas romanas, mas o próximo trecho
promete surpresas.
·
Sexta
etapa da peregrinação ja não aguento mais comer maças, de tempos em
tempo alguém oferece uma sacolinha com maças me desejando boa sorte na
peregrinação, as cidades vão ficando maiores, as igrejas ficando mais sumptuosas e cheias de tesouro, a marca de um passado rico e glorioso.
Ouço novas historias, conheço mais peregrinos, agora quase não consigo
mais andar sozinho, sempre topo com algum grupo, partimos juntos dos
albergues e nos encontramos pelo caminho.
Com a mochila mais leve e o corpo revigorado pegamos estrada e adentramos em território espanhol, atravessamos a ponte do rio Minho, visitei as muralhas e antigas linhas defensivas, conheci a catedral e agora estamos saindo da cidade, passei pela igreja de São Domingos, vi pontes romanas, miliares marcando as antigas estradas romanas.
Começo
a ter tempo para explorar os segredos da região, sao tantas coisas a
descobrir e tao pouco tempo para aproveitar. O caminho urge , pois mesmo
apreciando o caminho, conhecendo as pessoas e conversando com todos,
ainda preciso chegar ao albergue antes do anoitecer.
·
Quinta
etapa da peregrinação adentrar em território espanhol foi revigorante,
senti a energia retornar ao corpo, novo animo, os sabores da terra, o
vinho verde, uma boa alimentação e descanso. Deixou.me motivado e cheio
de energia. Vamos ate a próxima etapa.
Foi o trecho mais duro, as costas estão arrebentadas, surgiu uma bolha no pe que esta começando a me irritar, por sorte encontrei uma ribeirão e nadei um pouco, me refrescando e relaxando, mas não vejo a hora de esvaziar minha mala, descobri que perdi minha camera digital fiquei apenas com a cordinha. snif snif de longe avisto Valença meu coração bate forte e logo estarei repousando no albergue.
Quarta etapa da peregrinação: enfim me livre do excesso de peso, deixei guardado num armário e agora vamos rumo a Espanha.
Neste trecho a estamos subindo a serra em Direcção a Valença, o trecho de Labrujo e mais deserto, com casas dispersas, muitas plantações de milho, uva e pinheiros, os animais começam a ser uma constante, ovelhas e bois, cães chatos latindo, as pessoas começam a ficar raras, ando grandes trechos sozinho, pensativo e conversando comigo mesmo.
Terceira etapa subindo a montanha passando por Labrujo e ficando albergado em um celeiro. Por incrivel que pareça neste trecho sofri a primeira tentação. Ao entrar numa igreja para carimbar minha Compostelana fui recebido pelo paroco, serviu cafe e bolinhos, pediu minha compostelana e conversamos um pouco da minha historia, depois disse que iria para outra freguesia que por acaso era meu caminho e ele ofereceu carona.
Vim acompanhando o rio Lima e chego na cidade de Ponte de Lima, foi super fácil, sempre reto sem nenhum acidente, o tempo esta bom, consegui controlar a ansiedade, o corpo segue o ritmo um pe de cada vez, passinhos a frente.
Dou uma volta pela vila e preparo-me para o trecho de colinas... a partir daqui o terrreno começa a ficar acidentado. A mochila começa a incomodar.
Segunda etapa Ponte de Lima... o corpo começa a se cansar. O trecho Viana do Castelo até Ponte de Lima cobra seu preço.
Estamos em 2002, após minha chegada em Portugal, consegui uma acomodação em um albergue por uns tempos, enquanto espero vagar um quarto em uma pensão. Fiz a matricula do curso de Gestão de Bancos e Seguros e agora estou pronto.
Partindo de Lisboa, peguei o trem ate o Porto, cheguei na cidade com todo o equipamento preparado, carimbei minha credencial e parti. O percurso ate Viana do Castelo transcorreu sem nenhuma surpresa e nada digno de nota, o corpo esta bem, eu estava muito agitado.
Meu espírito queimava ... então minhas memorias deste trecho meio que apagaram, só fui ter paz interior ao chegar em Viana, estava num ritmo bom... mas a mochila estava muito cheia, mas não me incomodava muito.
A primeira etapa do percurso foi vencida sem stress, eu tinha medo de não conseguir , apesar do treino e das inúmeras caminhada que fiz, tinha receio de não conseguir, dormi muito bem no primeiro dia: Porto, Barcelo, Viana do Castelo estavam riscadas da minha lista.
Antes de partir para Portugal, um grande amigo do tempo do Real me contou que seu pai residia no Porto e caso tivesse qualquer problema poderia entrar em contato com ele, assim teria uma pessoa amiga relativamente próximo.
Um pouco antes de partir ele trouxe-me uma lembrança para levar para seu pai, instalado em Lisboa, telefonei para o pai do meu amigo e combinamos um dia para dar um pulinho ao Porto.
Feitos os preparativos e de mochila as costas, parti rumo ao norte para visitar Paços de Souza e conhecer o Sr. Cardoso. Foi um dia muito divertido conheci Ermesinde, Paços de Souza provei do famoso vinho proibido em Portugal (morangueiro), provei da deliciosa comida nortenha.
Visitei minha primeira igreja românica, fui ate a casa do Gaiato, conheci um pouco mais da historia sobre Egas Moniz e por fim visitei o quartel dos bombeiros voluntários.
No meu segundo dia no Porto com um mapa da vila Nova de Gaia, marquei todas as caves de Vinho do Porto, nesta época era oferecido gratuitamente uma amostra de vinho ao visitante, logo cedo comecei minha epopeia do porto, ao final do dia após visitar a ultima cave do meu itinerário A Real Vinícola que ficava la no alto bem longe do centro da Vila.
Voltei pra la de Bagdad, ou melhor dizendo pra la do Douro. Ainda conheci uma garota simpática formada em historia que em uma das caves, que aprendi sobre muita coisa que nao sabia, acabei juntando o útil ao agradável.
Foi um dia bem louco, alto pelo excelente vinho, muito alegre pela oportunidade de conhecer tantas coisas, cheio de mim e feliz muito feliz mesmo.
Esqueci de dizer que na parte manha visitei o museu do Carris Eléctrico, uma antiga usina termoeléctrica que fornecia electricidade para os carris da cidade. Completando com uma bela colecção de veículos usados na cidade do Porto.
Ajeitada as coisas em Lisboa, parti rumo ao norte em busca de mais aventuras, dentro em breve iria começa o caminho de Santiago, aproveitarei a ida para visitar o Sr. Cardoso e conhecer a cidade do Porto.
O Porto é uma cidade cheia de surpresas, maior do que eu imaginava a principio, com muitos tesouros arquitectónicos, belas obras de arte da engenharia, uma cidade viva e cheia de encantos. A culinária é uma das melhores tanto que recomendo vivamente a provarem o bacalhau fresco grelhado em carvão, facinho de encontrar devido ao delicioso aroma que se espalha pelo ar.
A beira do rio Douro tem diversos barzinhos e passeios de barco, através de uma ponte chega-se a vila Nova de Gaia paraíso dos amantes do vinho do Porto, mais adiante retorno ao assunto.
Visitei diversas igrejas, torres e praças garanto a todos é obrigatório uma visita ao porto de no mínimo 3 dias, devido a quantidade de coisas que aqui existe para se ver. Me encantei no museu militar em que apreciei uma coleção com milhares de soldados de chumbo, haviam soldados de todos os exércitos da historia.
Incrível foi conhecer a historia do soldado Milhão que foi um grande herói da Primeira Guerra Mundial, um português que sozinho lutou contra uma horda de alemães, munido de um metralhadora, enquanto seus companheiros batiam em retirada, segundo a historia ele manteve o inimigo sob fogo cerrada ate acabar sua munição, depois correu atrás de outra metralhadora sempre ajudando seus companheiros em fuga, fez isso mais uma vez (3 no total) ate ficar sem munição e sem metralhadora, de posse de uma baioneta fugiu, pelo caminho tropeçou em um homem muito ferido que carregou em seu ombro ate o acampamento aliado, onde descobriu que tal homem era um príncipe belga. Claro que o soldado Milhão foi condecorado por bravura e ganhou muitas medalhas e sendo aclamado herói em 2 pátrias.
Falando de comida novamente não se esqueçam de provar a francesinha.
Esta semana que passou circulei por quase Lisboa inteira, então resolvi ir alem, tinha ouvido falar da linha de Cascais e seu trem que acompanhava o rio Tejo.
(versão ampliada)
Fui ate o cais do Sodre e peguei o trem em direcção a Oeiras, ouvi dizer que tinha uma praia a beira do rio em que era costume fazer topless. Muito interessado pela informação privilegiada, resolvi ir ate o terreno para verificar o mito das sereias do Tejo.
Chegando a Oeiras dei uma volta pela cidade, mas o interesse era a praia, kkkk, realmente a praia era legal, tinha um forte, tinha o topless, o único senão que esqueceram de me informar que as gatinhas que frequentavam aquela praia eram da safra de 1940 e 1950.
Me senti um pouco um personagem do David Cardoso em um filme dos anos 80, gravado por ele aqui mesmo em Portugal.
Eu não conheci a região antes da construção do parque da Expo, mas segundo se diziam era uma zona decadente, cheia de fabricas abandonadas, lixo e poluição.
O projecto de revitalização tinha como objectivo devolver esta zona para a população, evitando os erros cometidos na Expo de Sevilha.
Então um bairro de edifícios comerciais e habitacionais foi feito no entorno. Dentro da área da Expo foi construído um grande Shopping Center: Vasco da Gama, um pavilhão de show e espectáculos Atlântico, um oceanário, um teleférico, museus, torre, grandes jardins e áreas diversas de uso popular.
Realmente um dia passado aqui será muito bem ocupado para diversão dos granditos e pequenitos.
Depois dos 3 dias de rock in roll, resolvi pegar um programa light, sem muita confusão, pela manha passei no mercado Pingo Doce, enchi meu estoque de gulodices, que sendo sincero começo a sentir falta do meu tempero, vontade de comer algo meu, porem nesta altura será difícil, então vamos a praticidade e pé na estrada.
Como dizia anteriormente antes da janela sobre alimentos, resolvi ir ao Zoológico havia recebido boas recomendações então vamos avante.
Realmente fiquei deslumbrado ao chegar no Zoo, teleférico, diversas construções interessantes, animais que nunca tinha visto ao vivo e para ajudar a ficar melhor show de golfinhos e leões marinhos. Me esbaldei como uma criança batendo palmas e acompanhando atento o show.
Passei bem mais tempo la do que havia planejado. As horas voaram e quando vi, tinha assistido a alimentação dos pinguins, o show das aves, a hora do sol dos repteis o show na baía dos golfinhos e visto as outras gaiolas de animais.
Mas sendo sincero, os shows são tão bons que as outras gaiolas e jaulas acabam eclipsados.
Visitando Belém e ouvindo sobre o velho do Restelo
A cada dia amanheço mais forte e louco por aventuras, meu corpo esta cheio de energia, ando e ando mas nao me canso, tenho livros para estudar mas é impossível ficar na pensão, abro a janela vejo o sol, me troco, pego a camera e rua.
Hoje fui para um lugar mais distante, fora do meu roteiro tradicional fui ate a área do Restelo, onde tem os Jerónimos, o pastel de Belém, a Torre de Belém, uma estátua em homenagem a Sacadura Cabral, farol marítimo, planetário, museu de arqueologia e museu naval, passei um bom tempo por aqui.
No retorno peguei um bonde e fui parar ne região da Se Catedral, onde vi o teatro Romano (ruinas), escavações arqueológicas, passei pela mouraria, desci de volta ao Chiado e fui ao elevador da Gloria ate o mosteiro do Carmo.
Assombrando com tanta coisa e com uma overdose de prédios, cansado voltei mais cedo e me demorei na banheira e a noite fui ao El Corte Inglês para pegar um cineminha.
Em minhas andanças por Lisboa a cada dia tenho ido mais longe em minhas voltinhas, conhecendo e descobrindo novos monumentos, novos edifícios históricos, imergindo directamente em mais de 2000 anos de historias, desde os primórdios da fundação da cidade ate os dias atuais.
Um belo lugar que visitei foi o Parque da Expo com tantas atraçoes, depois andei na Alameda das Universidade, Avenida de Roma. Fiquei sentando a beira do Tejo apreciando o rio que virou mar.
A cabeça a mil por hora, divagando a respeito do futuro cheio de incertezas, planos malucos, boas ideais, algumas absurdas outras realizáveis e muitos sonhos por realizar.
Também tem a solidão, dormir sozinho e ao amanhecer não ver nenhum rosto amigo, faltando a cumplicidade de uma pessoa amiga para poder partilhar tantas coisas que estou vendo. Sorte ter a internet e naqueles poucos momentos em que estou em um cybercafe actualizo emails, converso com pessoas e me preparo para o futuro.
Acabei de chegar a Portugal, como muita energia e curiosidade quero conhecer toda a cidade saindo que nem louco, maquina em punho, mochila com agua e guloseimas, sandália curtida e chapéu (o sol aqui era de matar).
Sem destino fixo e com um mapinha de Lisboa, comecei a caminhar e caminhar. Ora sentando para ver o movimento, as vezes conversando com as pessoas, em alguns momentos sentado quieto apreciando o momento.
Em minha primeira incursão por terras lisboetas visite o Castelo de São Jorge, andando nas muralhas, brincando em uma caravela non sense dentro do castelo, mirei o Rio Tejo através de um mirante, passei pela Praça Pedro IV, Praça do Comercio, Avenida da Liberdade, por becos e vielinhas, subi e desci escadarias, cheguei na rua de São Paulo, passei pela Baixa andei de elevador da Carris.
Nao fiquem estressados por apenas listar os nomes, em posts futuros irei detalhar cada um destes lugares, aguardem e nao sejam apreçados.
A noite como a grana era curta jantava no El Corte Inglês e voltava para a pensão para repousar e planejar novos destinos.
Um dos programas que escolhemos fazer foi Arborismo, para aqueles que não conhecem é um esporte "radical" em que o participante preso em uma cabo de aço com um mosquete de alpinismo atravessa uma campo de obstáculos montado em plataformas ha mais de 7 metros do chao, passando por ponte pencies, bidões metálicos, rede de cordas, corda bamba, passando em meio a folhagem de árvores e ao final de cada percurso desce em uma tirolesa ate o solo, voltando a subir em novo percurso.
Garantindo diversão para todos os participantes, pois tem a segurança do cabo de aço e a sensação controlada de perigo das alturas.
Deste percurso afinal tivemos uma acidente, minha mãe na ultima tirolesa bateu o pé no chão, o que principio achamos que nao era nada, alguns dias depois mostrou ser uma pequena fractura, resultando em um bom tempinho de botinha de gesso no pe. Fora este contratempo o passeio transcorreu tranquilamente sem nenhuma surpresa.
Foi divertido andar nos bidões quentes devido ao sol forte, subir em cordas e exercitar o equilíbrio em cordas bambas, sentir um friozinho na espinha ao observar tudo la de cima. Balançar em cordas e subir em rede para poder descer velozmente em tirolesa, balançar ao ritmo do corpo em cordas com pouco equilíbrio.
Terminado este passeio retornamos a casa, recolhemos nossos equipamentos e voltamos para casa.
Rapel na cachoeira de Santa Eulália (45 metros de adrenalina)
Esta é a aventura que o floc estava aguardando ansioso desde nossa partida de Itatiba. Rapel adrenalina pura descendo por uma corda do alto do precipício de uma cachoeira, sendo acoitado pelo vento, pela força da agua, as mãos firmes agarradas a corda, equipamento de segurança e uma boa dose de loucura.
Chegamos ansiosos para por mão na massa. Mas tivemos que passar por uma formação de técnicas e procedimentos para descer pelo cabo cachoeira abaixo. Afinal caichoeirismo em uma cachoeira de 45 metros a Santa Eulália.
Colocamos todos os equipamentos e ficamos treinando em uma plataforma de 3 metros. Após vários ensaios seguimos em Direcção a cachoeira propriamente dita. Foi rock in roll... quanta adrenalina chegar a beira do penhasco e saltar.
O tranco da corda, o controle de velocidade e a emoção de ficar mergulhando na cocheira e sendo massageado pela força da queda.
Fomos para um pequeno aos arredores da cidade, onde uma família muito simpática nos aguardava para nosso passeio pelo campo, os cavalos selados e a sombra de uma árvore aguardava a chegada do Floc, com cada cavaleiro escolhido de acordo com seu tamanho para pegar o cavalo. Após um pequeno incidente que um dos cavalos se assustou com um carro entrando no sitio e dando um coice que quebrou a lanterna traseira do azarado motorista.
Pegamos nossa montaria e partimos por uma estrada de terra, passando por plantação de milho, cana de açúcar, capim ate chegarmos em um bosque. A estradinha sempre em terra foi ficando estreita ate o ponto em que chegamos em uma pequena trilha sempre com nosso guia a abrir caminho e levando-nos ate a aventura. Em alguns momentos cavalgávamos velozmente ao melhor filme de western, sentindo o próprio Trinity em uma cavalgada veloz fugindo dos bandoleiros em busca de uma recompensa.
O passeio foi delicioso e voltamos no por do sol para o sitio, após boas horas cavalgando, qual foi nossa surpresa quando retornamos ao sitio e fomos recebidos pela família do sitiante com uma deliciosa mesa de café, com bolo de fuba acabadinho de fazer, lançando seu perfume no ar, deixando-nos loucos de alegria. Afinal cavalgar da uma fome dos diabos. Terminado o lanchinho agradecemos a hospitalidade da família e partimos para nossa bat caverna para um merecido descanso.
Dormimos feito anjinhos sonhando com a ultima aventura do programa: Rapel de todas a mais excitante e perigosa para todos nos.
No segundo dia acordamos bem cedo, ja sabendo onde era a padaria compramos pão quentinho, reforçamos a barriguinha para mais um dia de aventura. A agenda do dia estava bem cheia, com 2 aventuras de peso, ainda pela manha iríamos ao rio praticar rafting. Todo mundo excitado, camera descartavel a prova d'agua a mãos, sungas e maios por debaixo da roupa de aventura.
Chegamos ao rio, onde tinha uma sitio com todos os equipamentos necessário: boias, capacetes, coletes salva vida e é claro o barco por onde iríamos descer, o capitão do barco juntou a equipe e distribuiu cada um em uma posição do barco, começou a instrução para nos preparar como seria na pratica, após um rápido treino no terreno, passamos ao barco e depois transportamos o barco para uma lagoa e ficamos treinando os procedimentos básicos de remo e controle.
Terminado nossa formação de marinheiros fluviais, fomos para o rio Jacaré. Nesta hora realmente a aventura começou, nem imaginem a diversão em navegar ao sabor de uma corredeira nervosa, saltando e pulando como se fosse um cavalo enfurecido. Conseguimos controlar o barco, sem ninguém caindo na agua e avançando a grande velocidade, ate que chegamos na melhor parte um tobogan de pedra em que o rio sofria um declive de 3 metros, feito uma montanha russa descemos a toda velocidade ate chegarmos em aguas calmas, neste momento o capitão do bote, deixou-nos pular ao rio e seguir boiando com nossos coletes salva vida lentamente acompanhando a corrente.
Retornamos a cidade para uma almoço e sessão de relaxamento, pois mais tarde teríamos uma cavalgada pelo campo.