quarta-feira, 16 de julho de 2014

🕰️ O Brasil Que Se Partiu — Um Echo de 2013

 


🕰️ O Brasil Que Se Partiu — Um Echo de 2013
📖 Por Bellacosa Mainframe


Houve um tempo em que o Brasil parecia prestes a despertar.
As ruas pulsavam, os rostos eram jovens, e as bandeiras — ainda limpas — tremulavam não por um time, mas por uma promessa: mudar tudo aquilo que estava aí.

Era junho de 2013, e a alma brasileira — aquela feita de carnaval, memes e improviso — decidiu que não queria mais apenas sambar: queria ser ouvida.
Os gritos vinham dos ônibus lotados, das faculdades sufocadas, das timelines que começavam a se tornar palanques digitais.
Era o momento em que um país inteiro — sem líderes, sem partidos, sem centro — acreditou, por um breve instante, que a democracia podia ser reinventada na base do asfalto quente e das redes sociais.

Mas o que se seguiu, Bellacosa?
O que aconteceu com aquele país vibrante, cheio de energia, criatividade e esperança?


⚡ O Curto Verão da Utopia

As jornadas de 2013 começaram com 20 centavos.
Mas não se enganem — nunca foram apenas 20 centavos.
Foram o estopim de algo muito maior: a raiva acumulada de uma geração que viu o futuro escapar pelos dedos.
Um país que prometera ascensão, mas entregava dívidas, filas e corrupção como currículo.

Naquele momento, a internet ainda parecia libertadora, o Facebook era uma praça pública e o Twitter, um megafone.
A juventude brasileira, conectada como nunca, acreditou que podia derrubar os muros entre governantes e governados.
E por um segundo, conseguiu.

Mas como todo movimento espontâneo, faltou estrutura, direção e narrativa.
E quando o povo sai das ruas, alguém sempre ocupa o vácuo deixado.


🕳️ O Pêndulo do Desencanto

O Brasil que nasceu em 2013 morreu jovem — vítima da polarização e da manipulação digital.
As mesmas redes que uniram começaram a dividir.
A indignação, antes coletiva, virou combustível para o ódio e para o medo.

A crítica virou meme.
O debate virou ofensa.
E o sonho virou trincheira.

A promessa de um “novo país” foi sequestrada, desmontada, reembalada — e devolvida como um manual de extremismos.
A revolta foi privatizada.
E cada brasileiro virou um algoritmo ambulante, vigiado e treinado para reagir — não para pensar.


🏚️ O País dos Fragmentos

Hoje, dez anos depois, o Brasil de 2013 parece uma lembrança com cheiro de chuva e gás lacrimogêneo.
Um país que ousou se levantar — mas não soube o que fazer quando o chão começou a tremer.

O resultado?
Um povo cansado, cínico, dividido, mas ainda assim… teimosamente esperançoso.
Porque, por mais distópico que pareça, a chama de 2013 nunca apagou de vez.
Ela apenas dorme — nas músicas, nos memes, nas conversas sussurradas de quem ainda acredita que o país pode ser mais do que um “feed” em guerra.


☕ Comentário para os Padawans

Toda geração tem o seu 2013.
O seu momento de achar que pode mudar o mundo com uma hashtag e uma vontade genuína.
Mas o tempo ensina — e o Bellacosa confirma:

Revoluções sem propósito se tornam ruídos.
E ruídos, sem diálogo, viram só silêncio.

Se o Brasil quiser voltar a ser vibrante, não basta gritar.
É preciso escutar — com o mesmo fervor com que se sonha.


Bellacosa Mainframe

“Em 2013, o Brasil subiu no palco da História.
O problema é que o som estava alto demais para ouvir o que dizíamos.” 🎭

quinta-feira, 10 de julho de 2014

🔥🕹️ Post Bellacosa Mainframe / El Jefe – “O Dia em que o Pixel Aprendeu a Jogar: os Primeiros Arcades dos Anos 1970”

 



🔥🕹️ Post Bellacosa Mainframe / El Jefe – “O Dia em que o Pixel Aprendeu a Jogar: os Primeiros Arcades dos Anos 1970”

Da luz catódica ao culto das fichas: quando o jogo eletrônico virou religião de fliperama


Houve um tempo em que “jogar” não era apertar start num console, mas enfiar uma ficha no eslote, na epoca o Brasil passada pela ditadura militar e uma inflação alta, que dificultava o uso de moedas. Ai o jeitinho brasileiro adaptou a ficha a ser inserida numa máquina barulhenta, que piscava luzes e fazia sons metálicos de pura magia digital.
Os anos 1970 foram o Big Bang dos videogames — a década em que o transistor virou diversão e os circuitos descobriram o prazer de perder (e ganhar) vidas.

Prepare-se, padawan dos pixels, para uma viagem pela pré-história do gaming, onde cada bit era precioso e cada bug virava lenda urbana.


🧠 A Linguagem das Máquinas

Antes do C, antes do BASIC, antes até do “Hello World!”, os primeiros jogos nasceram no hardware cru, em Assembly e circuitos TTL (Transistor-Transistor Logic).
Nada de sistemas operacionais, nada de bibliotecas. Era ferrugem, osciloscópio e pura genialidade eletrônica.
Os criadores literalmente desenhavam o jogo com fios de cobre e solda.




🕹️ A Primeira Ficha: Computer Space (1971)

  • Fabricante: Nutting Associates

  • Criadores: Nolan Bushnell e Ted Dabney (que depois fundariam a Atari)

  • Hardware: Discreto, baseado em lógica TTL — sem CPU! Tudo analógico-digital.

  • Linguagem: Nenhuma de alto nível; inteiramente lógica de circuitos.

  • Tipo: Shooter espacial

  • Gameplay: o jogador controla uma nave triangular e tenta destruir dois UFOs em uma simulação inspirada em “Spacewar!” dos PDP-1.

  • Easter Egg: a forma futurista da cabine foi desenhada para parecer uma nave espacial real — custava mais fabricar o gabinete do que o circuito.

  • Curiosidade: considerado o primeiro arcade comercial da história. Vendeu pouco, pois o público achava difícil de jogar — Bushnell percebeu que o segredo era diversão antes da ciência.




🏓 O Golpe de Mestre: Pong (1972)

  • Fabricante: Atari

  • Criador: Allan Alcorn, sob orientação de Nolan Bushnell

  • Hardware: TTL customizado, sem microprocessador

  • Linguagem: circuitos lógicos e timers — pura eletrônica

  • Tipo: Esporte / Simulação

  • Gameplay: duas barras, uma bolinha e o eterno duelo: jogador vs jogador, como um tênis digital

  • Easter Egg: o protótipo de Pong instalado em um bar de Sunnyvale quebrou não por defeito, mas porque o coletor de moedas entupiu de tanto sucesso.

  • Curiosidade: foi o primeiro jogo a transformar luz em vício, inaugurando o império da Atari e o conceito de high score.




👾 O Ataque dos Vetores: Space Invaders (1978)

  • Fabricante: Taito (Japão)

  • Criador: Tomohiro Nishikado

  • Hardware: CPU Intel 8080 modificada

  • Linguagem: Assembly 8080

  • Tipo: Shooter vertical / Defesa

  • Gameplay: defenda a Terra de ondas de alienígenas descendo lentamente; cada acerto acelera o ritmo.

  • Easter Egg: o famoso “efeito de aceleração” não foi programado de propósito — era uma limitação de hardware: quanto menos inimigos na tela, mais rápido o processador podia atualizar o jogo.

  • Curiosidade: no Japão, houve falta de moedas de 100 yen por causa da febre do jogo.




🛸 O Hipster dos Polígonos: Asteroids (1979)

  • Fabricante: Atari

  • Criadores: Lyle Rains e Ed Logg

  • Hardware: Motorola 6502 + display vetorial

  • Linguagem: Assembly 6502

  • Tipo: Shooter espacial / Sobrevivência

  • Gameplay: controle sua nave num campo de asteroides, destruindo rochas e OVNIs enquanto evita colisões.

  • Easter Egg: o primeiro high-score list com iniciais de jogadores — origem do mito das três letras eternas: AAA, JOE, GOD.

  • Curiosidade: Asteroids foi usado para treinar o reflexo de pilotos e operadores de radar, segundo a lenda urbana dos fliperamas da Força Aérea americana.




🏁 O Circuito da Revolução: Gran Trak 10 (1974)

  • Fabricante: Atari

  • Criador: Larry Emmons

  • Hardware: TTL, com ROMs de máscara

  • Linguagem: lógica de circuito

  • Tipo: Corrida

  • Gameplay: visão aérea de uma pista onde o jogador controla um carro por meio de volante e pedais físicos.

  • Easter Egg: primeiro arcade a usar volante e pedal reais, dando origem ao gênero racing simulator.

  • Curiosidade: o primeiro jogo a gerar prejuízo milionário por erro de contabilidade — a Atari esqueceu de incluir o custo das ROMs na planilha.




🧩 Os Códigos Secretos dos Fliperamas

Os técnicos dos fliperamas descobriram cedo os hacks antes do termo existir.
Muitos jogos escondiam “credit switches”, botões secretos que davam fichas infinitas, ou modos de teste ativados com combinações de botões.
Era o nascimento dos Easter Eggs, décadas antes de virarem padrão na cultura geek.




🧬 Filosofia Bellacosa Mainframe

Na era da válvula e do transistor, cada pixel era uma conquista científica.
Os arcades não eram só jogos — eram rituais luminosos, pequenas máquinas de sonho.
Em tempos sem rede, eles criaram a primeira comunidade gamer analógica:
a do fliperama de esquina, onde a amizade se media em fichas e o respeito vinha de quem fazia mais pontos no Space Invaders.

Hoje, quando rodamos um emulador, não jogamos apenas — invocamos espíritos de silício.
E cada bip, cada tela verde e cada bug é uma oração à santíssima trindade do pixel:
Bushnell, Nishikado e o barulho de uma ficha caindo.


💾 El Jefe & Bellacosa Mainframe Museum of Retro Digital Arts
📍 Arcade é religião, ficha é fé e CRT é altar.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

🚲 Crônicas do Vaguinho — A Monareta Verde, uma phenix e a Liberdade


🚲 Crônicas do Vaguinho — A Monareta Verde, uma phenix e a Liberdade

Ao estilo Bellacosa Mainframe, para o blog El Jefe Midnight Lunch

Alguns garotos ganham a liberdade com uma chave de casa.
Outros, quando fazem 18 anos.
Eu ganhei a minha em 1984, numa época dura, de crise do petróleo, inflação louca, ditadura se desfazendo e o Brasil andando com a sola do sapato.
Liberdade, pra mim, veio na forma de duas rodas remendadas. Um natal antecipado.

E essa é a saga da minha primeira bicicleta — a Monareta Verde que virou não apenas um veículo, mas um portal para o mundo.



🛠️ A Bicicleta Ferida e o Pacto dos Padrinhos

Meu tio Pedrinho tinha uma Monareta verde. Coisa linda. Até o dia em que ele, do alto de seu desastrismo épico, resolveu medir forças com um poste.

O poste venceu.

A bicicleta… nem tanto.

  • garfos dianteiros tortos

  • guidão em forma de “S” pós-acidente

  • pneus mortos

  • ferrugem florescendo

  • freios inexistentes

  • corrente que parecia cordão de pipa desgastada

Minha avó, furiosa, queria vender a “criatura assassina”.
Mas meu avô — sábio, sereno, estrategista digno de almirante do CICS — decretou:

“Vamos dar pro Vagner. Ele não tem bicicleta. Ele arruma.”

Um decreto imperial.
E assim começou minha epopeia.

Quando minha tia Miriam e o tio Osmar surgiram no Cecap com aquela relíquia capenga, eu não ganhei apenas uma bicicleta. Ganhei um caminho.



🔧 Operação Ressurreição: Eu, Meu Pai e A Monareta Impossível

Era 1984.
Não tínhamos quase nada.
Mas tínhamos tempo, garra e a vontade do meu pai de me reconquistar depois dos dramas familiares do ano anterior.

Cada peça foi um capítulo:

  • lixar ferrugem com lixa de madeira

  • endireitar o guidão com técnica de “força bruta e esperança”

  • trocar o breque improvisando cabos

  • reapertar eixos como quem ajusta engrenagens de um mainframe

  • pintura remendada, mas feita com amor

  • garfos dianteiros alinhados com golpes suaves que mais pareciam reza

  • corrente trocada

  • pneus remendados com colinha branca, lixa fina e fé

Quando terminamos, quem olhava dizia:

“Nossa, compraram uma bike nova!”

Mas nós sabíamos.
Era mais que nova: era renascida.



🚴 A Magrela Sem Nome — Minha Nave Espacial

Eu nunca dei nome pra ela.
E, ironicamente, isso a tornava mais especial.

Era simplesmente minha magrela.
Minha amiga.
Minha confidente.
Meu passaporte.

Com ela eu:

  • cruzava o Cecap como se fosse o Velho Oeste

  • ia ao mercado comprar pão e voltar com troco (sim, existia isso)

  • levava a Vivi e o Dandan para a escola

  • atravessava trilhos da Central do Brasil

  • pedalava até Tremembé

  • ia pra Pindamonhangaba sem Google Maps

  • me aventurava em Caçapava

  • tentar subir a serra rumo a Campos do Jordão (maluco desde cedo)

  • explorar os distritos rurais do Pinheirinho e Tataúba

  • Ir até a fábrica da Volkswagen Taubaté para ver meu tio Santiago saindo do serviço

  • aprendia a reparar pneus com garfo de cozinha, porque pobre é engenheiro nato

  • virar mecânico senhor em manutenção de bicicleta 

  • fazia escambo de serviços na borracharia por um remendo a quente

  • pular rampas improvisadas,

  • tentar acompanhar o primo Marcelo em sua estilosa BMX numa pista de cross acidentada e com rampas.

  • levava tombos que viraram tatuagens naturais nas pernas

  • usar para travessuras censuráveis, tais como espionar as meninas do job, tomando banho de piscina e se bronzeando nuas em chácaras perdidas na velha estrada de Tremembé

Era meu carro, minha moto, meu skate, meu avião e meu boing 747.



🌅 A Liberdade Sobre Duas Rodas

A Monareta verde me deu algo que nenhuma outra coisa poderia dar naquele tempo:

Horizonte.

Num Brasil difícil, num lar remendado, num bairro simples, aquela bicicleta era:

  • a sensação do vento batendo no rosto

  • o barulho gostoso da corrente engatada

  • o cheiro da rua depois da chuva

  • a alegria de pedalar até o limite do sol

  • a certeza de que o mundo era maior que a sala da nossa casa

Todos temos uma primeira bicicleta.
A minha não era perfeita.
Mas era minha.
E, como tudo que nasce das mãos da gente, tinha mais alma do que qualquer bike de loja de shopping.


💚 Epílogo: A Monareta Virou História — E História Virou Afeto

Hoje, olhando pra trás, percebo:

Eu não ganhei uma bike.
Eu ganhei uma infância inteira.

A Monareta verde 1982 não existe mais.
Mas as cicatrizes nos joelhos, as viagens impossíveis e as lembranças de mim e do meu pai lado a lado…
Ah, essas sobrevivem como se fossem cromadas.


domingo, 15 de junho de 2014

🎮 Insert Coin — O Isekai Brasileiro dos 8 Bits

 


🎮 Insert Coin — O Isekai Brasileiro dos 8 Bits

por Vagner Bellacosa – Blog El Jefe / Bellacosa Mainframe

O mundo dos jogos eletrônicos teve, para mim, dois momentos de virada — dois portais mágicos que abriram as portas do infinito.
O primeiro foi ainda no final da década de 1970, quando meu pai nos levou à casa de conhecidos que haviam adquirido um Telejogo. Sim, o primeiro console brasileiro, fabricado pela Philco-Ford. Aquela caixa preta com dois controles fixos e uma chave seletora no painel parecia coisa de ficção científica. Mas deixemos o Telejogo para outro capítulo — porque o verdadeiro choque de luz e som veio logo depois, com o pinball.

Meu pai adorava fliperama, e eu, ainda pequeno, o acompanhava nos salões de jogos e nos botecos do bairro.
As máquinas piscavam como árvores de Natal psicodélicas, cheias de luzes, ruídos metálicos e sons estridentes. A bolinha de aço saltando, as palhetas vibrando, o contador analógico estalando a cada ponto conquistado.
Era o coração mecânico da diversão.

Mas eu, pequenino e já curioso, me fascinava mesmo eram pelos jogos Arcade, aquelas adoráveis maquinas de jogos eletrônicos operadas por fichas — os primeiros games com somente dois botões e um joystick que projetavam um universo inteiro em uma tela. Eu era pequenino e nem alcançava a consola, eles colocavam uma banqueta para poder ter imersão completa.



Aquilo era pura magia.
Como era possível que algo tão pequeno gerasse tanta emoção?
Como se criava algo assim?
Ali nasceram as primeiras sementes do programador que eu viria a ser.



Vieram então os ícones da era dourada dos 8 bits:
Pac-Man, River Raid, Enduro, Space Invaders, e tantos outros que cabiam em cartuchos ou fitas cassete. Cada jogo era uma jornada — uma microaventura onde a imaginação completava o que os pixels não podiam mostrar.




Com o início da década de 1980, as máquinas ganharam mais poder, mais cores e mais botões.
As fichas metálicas tilintando nas bancadas dos bares se tornaram meu passaporte para outro mundo.
A cada insert coin, um novo universo se abria — e, sem perceber, eu estava aprendendo lógica, padrões, reações. Estava decifrando sistemas.
Cada game over era uma lição de persistência; cada continue era um código de vida.

E lá estava eu, no meio da revolução eletrônica, sem saber que aquele fascínio pelos circuitos e sprites me levaria, anos depois, ao encontro de outro gigante de ferro e silício — o IBM Mainframe.
Do fliperama ao MVS/360, dos 8 bits aos 32 bits, das fichas metálicas ao cartão perfurado, o salto foi enorme — mas o espírito era o mesmo: entender o que havia por trás da tela.
Da bolinha prateada aos datasets, o menino curioso continuava apertando Start.




🕹️ Easter Eggs e Curiosidades

  • O Telejogo brasileiro foi lançado em 1977 e tinha apenas três modos de jogo — tênis, futebol e paredão — todos variantes do Pong da Atari.

  • Os fliperamas eletromecânicos antecederam os pinballs eletrônicos e funcionavam à base de relés, motores e contatos metálicos.

  • O termo insert coin (insira a moeda) virou símbolo cultural dos anos 80 e 90, e até hoje aparece como easter egg em diversos sistemas e programas criados por desenvolvedores nostálgicos.

  • Curiosamente, alguns mainframes IBM antigos usavam sons e luzes em painéis que lembravam muito um pinball — uma ironia tecnológica que unia o sagrado e o profano da computação.


No fim das contas, toda a nossa geração foi um pouco assim:
aprendeu lógica no fliperama, digitação no BASIC, e disciplina na escola da vida.
O fliper era o debug da infância, e o Telejogo, o BIOS do imaginário.
Entre fichas e cartões perfurados, nascia o programador que ainda hoje, diante da tela, continua ouvindo a mesma voz de sempre:
“Insert Coin.”

sábado, 14 de junho de 2014

O formiguinha arteiro brincando no Tobogan

Festa Junina da Bosch e o tobogan


Estamos na gesta Junina da Bosch Campinas organizada pelo grémio de funcionários, com muita diversão, barraca de brincadeiras, jogos para adultos e crianças, bingos e vários brinquedos inflaveis.

O formiguinha neste dia brincou a pescaria, ao atirar latas, viu a fogueira de São João e fez aquilo que mais adora: andou de trenzinho dentro das instalações da Bosch.




Para terminar o dia em grande fomos para a área de brinquedos inflaveis, lugar onde ele se acabou, virando cambalhota, pulando, escorrendo, virando e fazendo arte.

Foi um dia delicioso para guardar na memoria.

sábado, 10 de maio de 2014

Globo da Morte em Itatiba

Aventuras no globo da morte..


Um circo mambembe numa pequena cidade do interior paulista, audazes motociclistas aprontam vários truques em suas motocicletas.



O ronco do motor ensurdecedor, bagunça sobre duas rodas, o formiguinha pirou com o barulho, ficou louco com as peripécias dos pilotos.



O roncar dos motores, o silencio e atenção do publico tornam ainda mais magico a sensação. Rodando e subindo correndo e subindo pelas grades.

Globo da Morte em Itatiba

Aventuras no globo da morte..


Um circo mambembe numa pequena cidade do interior paulista, audazes motociclistas aprontam vários truques em suas motocicletas.



O ronco do motor ensurdecedor, bagunça sobre duas rodas, o formiguinha pirou com o barulho, ficou louco com as peripécias dos pilotos.



O roncar dos motores, o silencio e atenção do publico tornam ainda mais magico a sensação. Rodando e subindo correndo e subindo pelas grades.