quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Rio Jaguary em Morungaba

Formiguinha e o rio

O Rio Jaguary fica a 300 metros depois da EMBRATEL sendo possível avistar a ponte, estrada de terra, cheia de cerca margeiam o rio, porem em alguns pontos possuem aberturas onde se pode apreciar o rio.


Depois de vermos as antenas Jedi (segundo o formiguinha), avançamos em direçao ao rio Jaguary que devido as constantes chuvas esta bem cheio escondendo as pedras. A rapaziada aproveitou o dia quente e mergulhou de cabeça nas aguas.

O formiguinha se divertiu vendo as pessoas nadando nas aguas barrentas do rio, sempre questionando se a agua estava suja.

Estaçao de Satelites de Morungaba


Fundada em 1986, entre as montanhas da pequena cidade do interior paulista, local ideal, protegido de interferências eletromagnéticas, nascia a estação da Embratel. São Paulo como principal gerador de tráfego internacional do país, necessitava de um teleporto mais próximo, logo após sua fundação a estação ficou responsável por aproximadamente 40% do tráfego de todo país.

Por muitos anos a estação da Embratel, foi o orgulho para os moradores da pequena Morungaba.
Em 1998 Dezembro de 2003, encerrou suas atividades, pois cabos de fibra-óptica submarina, se tornavam populares, e aos poucos foram se tornando, alternativas mais rápidas e confiáveis para transmissão de sinais em longas distâncias.


Em contra partida, os sistemas de satélites sofriam, altos custos operacionais e condições adversas de clima como, ruído solar da cintilação ionosférica sem contar o delay (atraso), gerado em uma transmissão via satélite, esses motivos e outros foram levados em conta para permanente desativação desta estação.

E o nosso formiguinha ficou louquinho falando que aqui era a base Jedi do Star Wars


SP 360 - Estrada dos Bambus

Túnel vivo de Bambu


O trecho mais encantador da rodovia SP 360 e este ponto onde os bambus fazem um tunel dentro da estrada, são dois trechos, o primeiro com cerca de 10 metros e o segundo com 40 metros, tornando a estrada escura fazendo uma bela simbiose entre o asfalto e a natureza.


Quase chegando a Morungaba entramos no túnel,  A temperatura fica mais fresca a estrada escurece, tornando ainda mais bonito este trecho.

SP 360 - Rodovia Constancio Cintra

As estrada cheia de curvas


SP 360 no trecho que liga Itatiba a Morunga, recentemente teve o asfalto recapeado, alguns trechos duplicados, nova sinalização, mas com curvas fantásticas e paisagem de sonho. Uma delicia trafegar por aqui.


Estamos saindo de Itatiba em direçao a Morungaba, onde vamos levar o formiguinha para conhecer o Rio Jaguary e a antena da Embratel.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A Arqueologia do Caos Infantil: Um Relato Bellacosa Mainframe Para o Século XXII

 


A Arqueologia do Caos Infantil:
Um Relato Bellacosa Mainframe Para o Século XXII

No século XXII, quando drones-escavadores, IA paleo-doméstica e arqueólogos com exoesqueleto vasculharem as antigas coordenadas da Rua Ultrecht, eles não farão ideia do que estão prestes a encontrar. Nos relatórios oficiais aparecerá algo como:

“Estrato C-22B — Depósito Ritualístico Lúdico.
Artefatos plásticos mutilados, rodas soltas, cabeças de bonecas e fragmentos de carrinhos.”

Eles vão achar que era algum tipo de culto.
E não estarão tão errados assim.

Mas, antes da escavação, antes do carbono-14 aplicado numa Barbie sem cabeça, antes da perplexidade dos doutores tentando entender por que diabos havia braços de Falcon misturados com rodas de rolimã, existe o contexto.
E o contexto é a sagrada liturgia dominical da Rua Ultrecht.



📜 A Feira de Domingo — A Eucaristia Paulistana

Domingo, sol na cara, pouca verba e muita felicidade.
Minha mãe puxando a velha máquina de macarrão caseiro — aquela de ferro, presa na quina da mesa — e preparando a massa como quem prepara o destino da semana. A missão era clara:

  1. Comprar tomates extra maduros (quase virando geleia, perfeitos pro molho).

  2. Comer pastel de feira (mordida com crocância e queimadura de óleo na língua).

  3. Beber caldo de cana (com ou sem limão, dependendo da coragem).

  4. Comprar um brinquedo vagabundo (que quebrava no caminho de volta, mas tudo bem).

E assim começava o ritual.



🚑 O Hospital de Brinquedos da Rua Ultrecht

Um dia, somando:

  • os carrinhos baratos da feira,

  • os presentes usados que ganhávamos de famílias vizinhas,

  • e nossa capacidade natural de destruir tudo em 48 horas…

…minha casa virou um pronto-socorro de brinquedos.

Carrinhos sem rodas.
Bonecas sem cabeça.
Falcons amputados.
Transformers que só “formavam” meia transformação.
Robôs que só acendiam um olho.
Armas de ray-gun enferrujadas que atiravam com imaginação.

Um caos doméstico organizado, um data center de sucatas infantis, um JES2 de brinquedos esperando encaminhamento.
Até que um dia…




☢️ Evento de Nível Crítico: Modo Faxina Hardcore Ativado

Quando minha mãe entrava no Modo Faxina Hardcore, nem o CICS segurava o commit.
A ordem era simples:

“TUDO QUEBRADO VAI EMBORA.”

Minha irmã e eu acionamos o protocolo padrão de emergência:

  • crianças chorando,

  • apelos emocionais,

  • negociação digna de diplomacia intergaláctica,

  • tentativas desesperadas de esconder itens,

  • gritos silenciosos do tipo ‘não, esse não, pelo amor de Deus!’.

Nada funcionou.



Mãe é igual mainframe rodando system finalization:
quando ela decide, é GO.

E então veio a parte mítica da história.



🕳️ O Poço — O Fim de Todas as Coisas

Ao lado da casa havia um antigo poço de água, profundo, escuro, desativado, quase um buraco dimensional.
Minha mãe, com a serenidade de quem faz o que precisa ser feito, decretou:

“Vai tudo pra dentro.”

E ali, naquele precipício ancestral, o saco gigantesco de brinquedos —
nosso tesouro, nossa bagunça, nossa infância quebrada
desceu para o abismo, como oferenda a alguma entidade subterrânea desconhecida.

Choramos.
Suplicamos.
Lutamos.
E perdemos.



🛸 Século XXII — A Descoberta Arqueológica do Milênio

Agora imagine…
Duzentos anos depois.
Tecnólogos-paleo-infantis encontram o poço.

O drone desce com sua câmera, ilumina o fundo e registra:

“Objeto humanoide decapitado (boneca).
Artefato metálico com rodas ausentes (carro).
Conglomerado plástico derretido (origem desconhecida).
Fragmentos de braço articulado (boneco de ação).”

Os arqueólogos concluem:

“Provavelmente um ritual de sacrifício infantil ligado a práticas domésticas do início do século XXI.”

E estarão quase certos.



Porque aquele poço não era só um depósito.
Era o cemitério oficial da infância barulhenta da Rua Ultrecht, gerenciado por uma mãe que sabia muito bem que:




toda casa tem seu limite.
E todo mainframe precisa de limpeza de spool.


domingo, 7 de fevereiro de 2016

🏆 As 20 Melhores Side Quests da História dos Games

 


🏆 As 20 Melhores Side Quests da História dos Games

(na curadoria totalmente enviesada, porém impecável, do Bellacosa Mainframe)


20) “The Legend of the Drunken Dwarf” — Skyrim

Um anão perdido, três tonéis de hidromel e um item que você nunca deveria ter confiado.
Por que é icônica: começa como festa → vira investigação → termina em caos mágico.




19) “The Ghost in the Machine” — Cyberpunk 2077

Uma IA com crise existencial pede sua ajuda.
Por que é boa: filosofia + tiroteio + neon = diversão reflexiva.




18) “The Thirteenth Skull” — Monkey Island 2

Caçar caveiras numeradas sempre dá ruim.
Easter egg: a caveira 13 aparece antes da 12, porque Guybrush é Guybrush.




17) “Mario RPG – O Chefe Secreto Culex”

Um boss vindo de outro universo, no meio de um mundo fofinho.
Easter egg: trilha remix de Final Fantasy.


16) “The Dark Brotherhood – Misguided Mother” — Oblivion

Você precisa não matar a pessoa errada.
Por que marcou: tensão e humor negro.


15) “The Painted World” — Dark Souls

Uma pintura que te suga pra dentro.
Curiosidade: toda a lore é uma side quest gigante.


14) “The Ultimate Weapon” — Final Fantasy VIII

A caça ao monstro mais poderoso fora da história principal.
Por que vale: a luta é opcional, mas sua honra não é.


13) “Dead Money – Vera’s Story” — Fallout: New Vegas

Um fantasma de amor proibido em um cassino amaldiçoado.
Porque dói: poucas side quests entregam tragédia tão bem.


12) “Feline Armor Set” — The Witcher 3

Caçar diagramas escondidos como se fossem cartinhas de Pokémon medievais.
Dica: o melhor set leve do jogo.


11) “The Quest for the Biggoron Sword” — Zelda: Ocarina of Time

Uma cadeia infinita de trocas.
Por que é amada: hard work → recompensa gigante.


10) “The Super Turbo Turkey Puncher 3” — Doom 3

Sim, há uma side quest envolvendo socar perus digitais.
Easter egg: aumenta seu score… e seu tédio.


9) “Taxi Driver / Vigilante / Paramedic” — GTA III e Vice City

As origens do modo vida em GTA.
Curiosidade: criaram um mini-jogo dentro de um jogo.


8) “The Majima Everywhere System” — Yakuza 0

Majima pode surgir de qualquer lugar.
Por que é lendário: nada supera tomar susto de um cara saindo de um bueiro.


7) “A Night to Remember” — Skyrim

Você bebe → acorda em outro lugar → precisa desfazer seus pecados etílicos.
Épico: Skyrim virou Se Beber, Não Case.


6) “The Final Straw” — The Outer Worlds

Uma disputa trabalhista que você resolve ou piora.
Por que vale: crítica social afiada e escolhas difíceis.


5) “The Secret Cow Level” — Diablo II

A OG dos easter eggs virais.
Curiosidade: nasceu de uma zoeira da comunidade.


4) “Blood and Wine — A Bruxa Vinho Doce” — The Witcher 3

Uma side quest com nível de expansão inteira.
Por que é obra-prima: personagens, escolhas e finais múltiplos.


3) “Papyrus’ Date” — Undertale

Um encontro… improvisado… com um esqueleto ansioso.
Easter egg: você pode “namorar” o Sans também. Te vira.


2) “The Circus of Value” — Bioshock

Consertar máquinas de venda que gritam com você.
Motivo: virou meme eterno: “WELCOME TO THE CIRCUS OF VALUE!”




🥇 1) “The Bloody Baron” — The Witcher 3

A melhor side quest da história. Ponto.
Um conto de redenção, dor, brutalidade e escolhas impossíveis.

Por que é número 1:
Porque é mais forte emocionalmente do que 90% das histórias principais de qualquer jogo já feito.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

🎮✨ O que é uma SIDE QUEST?

 


🎮✨ O que é uma SIDE QUEST?

A arte nobre de se distrair com propósito

Se a main quest é o JOB principal rodando no JES2, a side quest é aquele JOB opcional, mas que libera um dataset cheio de recompensas inesperadas.

É o que o universo gamer usa para dizer:

“Ei, já que você está salvando o mundo…
que tal ajudar uma velhinha a recuperar o gato ninja dela?”


🧩 Características marcantes da Side Quest

✔️ Não obrigatória

Você pode ignorar — mas sempre fica aquela coceirinha.

✔️ Expande o mundo

NPCs ganham histórias, cidades ganham vida, tradições ganham explicações.

✔️ Recompensas únicas

Armas bizarras, pets inúteis porém estilosos, roupas que brilham mais que RECOVERED EXTENTS do VSAM.

✔️ Rendimento duvidoso, satisfação máxima

Zero impacto na história principal…
Mas 200% de felicidade quando você completa.


🐇 Exemplo clássico na linguagem gamer

  • Matador de dragões nível 99? Sim.

  • Salvando o reino? Lógico.

  • Parando tudo para entregar pão para 6 aldeões?
    ABSOLUTAMENTE SIM.
    (Porque dá +3 de afinidade com a donzela que gosta de colecionar insetos raros.)


🧭 Porque Side Quest existe?

Motivos nobres (e outros nem tanto):

🎨 Mundo mais rico

Cria vida, profundidade e humor.

🧠 Exploração

Te joga para cantos ocultos, dungeons secretas, lore escondido.

🧪 Testes de mecânica

Game designers usam side quests como laboratório de ideias — tipo um APF do universo gamer.

😅 Alívio cômico

Sempre tem a missão bizarra que quebra o clima tenso:

  • capturar galinhas suicidas

  • investigar fantasmas que são só adolescentes entediados

  • ajudar uma ovelha arco-íris que perdeu o brilho (sim, essa existe)




🐱💀 Bellacosa Curiosidade

A origem do termo vem dos RPGs de mesa dos anos 1970, especialmente Dungeons & Dragons.
O mestre dizia:

“That’s a side quest, you don’t have to do it.”
E pronto — virou padrão da indústria.


🪄 E por que a cultura otaku ama tanto side quests?

Porque elas:

  • expandem universos

  • rendem memes

  • criam mascotes icônicos (alô, Rainbow Sheep 🌈🐑)

  • dão sentido à vida de NPCs inúteis

  • e sempre rendem um episódio filler bonitinho porém irrelevante