Este blog é um diário de viagens, cada entrada é relativo há uma viagem com fotos, filmes, links, artigos, desenhos tudo aquilo que possa enriquecer a descrição deste momento.
Eu sou quase um turista profissional que ama viajar, adora dormir em cama diferente e acordar em lugar estranho. Nao sou esquisito, sempre de maquina fotográfica em punho registro tudo e mais um pouco.
Seja BemVindo.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Uma tarde passeando por Leiria
Estamos passeando por um parque delicioso, aproveitando as margens deste ribeirão cheio de patinhos, como bom maníaco por fotos. Nao podia deixar de capturar este pequeno momento.
Esta cidade tem muitos encantos a serem descobertos, possui um castelo, uma antiga fabrica de papel (parece que foi a primeira de Portugal), um parque com aviao militar, roda d'agua e o patinhos. Muitos patinhos nadando tranquilamente pela ribeira.
Bom visitar um pais é uma experiência única, conhecer o povo, a cultura, as relíquias religiosas, as jóias arquitectónicas, ruínas arqueológicas e tesouros do passado.
Porem se não provarmos da culinária local, não podemos dizer que imergimos no pais. Eu sou uma pessoa de mente aberta e estômago de avestruz, adoro provar sabores, conhecer a culinária local
Um ícone da culinária são os biscoitinho secos e chá de hortelã bem doce que provei de norte a sul do Egipto.
De comidas posso dizer que provei carne de camelo, comi frango, búfalo... provei espagueti, arroz árabe, pão egípcio, batatas fritas e assadas, azeitonas, grão de bico, lentilha e outros quitutes mais.
Agora a gloria foi provar caldo de cana, nossa em Portugal não existe, então só quando visitava o Brasil tirava a barriga da miséria. Mas desta vez, não sempre que via um engenho, eu pedia para parar o bus e corria para comprar uma garrafinha. Ajuda aos navegantes o caldo de cana no Egito se chama ; Gasab
Dentro da cidade do Cairo existe um bairro cristão onde se encontra a igreja Copta, hoje ligada a Igreja Católica Romana, mas em tempos idos, foi a sede da divulgação e guardiã de diversos documentos e relíquias.
São Marcos viveu em Alexandria, vários sábios e eruditos afluíam para esta região para compartilharem esse conhecimento, ainda hoje em escavações arqueológicas encontram fragmentos de escritos que constituem provas muito antigas dos livros Bíblicos.
Nesta região protegida dos extremistas existem museus, uma Sinagoga e diversas igrejas entre elas podemos citar a Igreja de São Jorge, que segundo a tradição foi ali martirizado e as correntes que o acorrentaram ainda estão ali, num outro ponto existe uma igreja construída sob uma antiga gruta que dizem ter abrigado São José, Maria e o Menino Jesus em sua fuga para o Egipto.
Também estão as ruínas romanas mais bem conservadas de todo o Cairo, resto da muralha e uma torre defensiva do quartel romano.
O ponto alto da visita a Luxor, estamos visitando o Vale dos Reis a Necrópole mais famosa do mundo, onde estavam enterrado um grande numero de faraós egípcios, muitos deles grandiosos generais e conquistadores, hábeis políticos e grandes religiosos, porem todos foram suplantados pelo pequeno e insípido faraó Tutankhamon.
Mas graças aquelas pequenas ironias da vida. Tutankhamon cujo reinado foi um peidinho na historia do Egipto, se tornou o maior e mais famoso faraó do Mundo. Nao existe em nenhum registro um rei que ficou tão famoso e conhecido no mundo todo, tornando-se um ícone do mundo moderno.
Filmes, livros, gibis, fotos, lendas e maldiçoes o rei Tut se espalhou na cultura popular, que basicamente todo mundo, já ouviu ou ouvira falar nele.
Mas por que o faraó Tut ficou tão famoso? Graças ha um pequeno azar dos ladroes de túmulo. Enquanto todas as necrópoles do Vale dos Reis foram saqueadas, profanadas, roubadas, pilhadas e sacaneadas o nosso amigo Tut, foi esquecido e manteve seus tesouros originais guardados por quase 2500 anos, antes de ser profanado por arqueólogos modernos.
Traduzindo seu nome temos algo como "A imagem viva de Amon" Tut (Imagem) Ankh (vida) Amon (deus egipcio), porem anteriormente seu nome era TutAnkhAton, porem como foi convertido a ponta da espada, trocou o deus. Outra curiosidade seu sarcófago e múmia são os únicos que ainda se encontram no Vale dos Reis.
Tirando a parte da dozinha da Mulinha este passeio foi uma doideira, beirando o absurdo aquele mundareu de ocidentais, provenientes das maiores metrópoles e de países bem desenvolvidos. Se divertindo com algo tão simples e inocente como andar de mulinha.
Em Junho de 2010 numa grande viagem aventura no Egipto, tive a oportunidade de cavalgar uma mulinha com destino final o Vale do Reis no Egipto, foi super divertido a experiência... passar por vilarejos, ver egípcios em seus afazeres contidianos, ver fabricas, uma mesquita.
E se assistir com calma ate o final verá uns motoqueiros passando pelas mulas com caras divertidas, note como são rígidas as normas de segurança no Egipto.
Partimos de Luxor em directo a Tebas, vamos em busca de um complexo arquitectónico que durante séculos assustou viajantes, trata-se do Colossos de Memnon são duas estátuas gigantescas que guardam o vale.
Vigiando a todos que ali passam, diz a lenda que no passado elas cantavam e gritavam...
De acordo com as escavações arqueológicas estas estátuas representavam o faraó Amenhotep III (Amenofis III ) que erigiu estas estátuas como prova viva do seu governo para impressionar a todos que se dirigiam a Tebas, guardando as necrópoles que ficavam ali perto. Este complexo religioso eram similar ao de Karnak repleto de estátuas e construções, mas devido a sua posição geográfica sofreu grande destruição por parte das inundações do Nilo, terremotos e saques de arqueólogos que levaram grandes pilhagens deste sitio para diversos museus do mundo. Restando apenas as estátuas.
Actualmente desta região partem balões em passeios por esta antigas ruínas que permitem aos viajantes terem uma noção das grandiosidade no passado.
Este foi nosso ultimo dia em Luxor, e nem imaginávamos que estava marcado uma festa de despedida.
Saibam que no Egito festas e sons ocidentais são proibidos, puníveis com cadeia se forem muito radicais, mas continuando na ultima noite o grupo saiu para jantar, fomos em uma casa discreta nos arredores de Luxor.
Por fora ninguém suspeitaria do que se tratava, ao entrarmos após passarmos por uma pesada porta, demos de cara com um Pub estilo irlandês. Mas as surpresas não acabaram ai... durante a refeição nosso guia, soltava algumas piadinhas e conversar sobre discoteca, mas olhando o salão nada diria o q estava por vir. Bem finalmente após o jantar nosso guia nos leva para um canto e mostra-nos uma porta, que ao abrir dava acesso a uma escadaria, ao melhor estilo Alcapone... qdo descemos vislumbramos uma maneira pista de dança, toda equipa e ja estava rolando o som...
Parecia que tínhamos viajado no tempo e estamos em plena época da lei seca, curtindo um som e bebidas bem fortes para o padrão egípcio. Sendo q ao sair voltei por osmose ao hotel (prova que o Egipto não era tão perigoso qto imaginava, nestes dias em Luxor varias vezes saímos e não tivemos problema algum.
Vale lembrar que teve um dia que fiz amizade com um grupo de egípcios e devido as restrições ao consumo de álcool, eles não podiam comprar cerveja e claro que naquela bagunça, eles faziam vaquinha e eu ia buscar na loja para ocidentais cerveja para o floc.
Eis um enigma que ja fez rolar muita tinta de caneta e discussão de académicos.
Em Kom Ombo foi construído na época Ptolomaica um templo gémeo, neste complexo abrigavam dois deuses, em um o Deus crocodilo Sobek, que inclusive tem diversas múmias de crocodilo no museu local; e no outro templo era dedicado ao deus falcão Horus.
Bem conservado vem gradativamente sendo restaurado tornando um lugar excepcional para se visitar, estando aqui aproveite para conhecer os arredores, existe um Nilo-metro, equipamento de medição que os sacerdotes monitorizavam o fluxo do rio e sabiam se as cheias estavam seguindo o seu ritmo natural.
Aproveitando a janela, lembrem-se que o Egipto encontra-se em um deserto com pouca chuva, sendo o Nilo a fonte de vida e suas cheias são sinónimos de prosperidade. Estas cheias ocorrem não devido a chuvas no território egípcio e sim ao derretimento da neve nas montanhas a sul e chuvas em regiões da África central.
Estamos em Edfu um gigantesco complexo religioso erigido em honra ao deus falcao Horus. Residencia oficial do sacerdote, este complexo tinha diversos tipos de alas destinada a receber o publico e uma area secreta reservada somente ao sumo sacerdote e ao farao.
O complexo sofreu muito com o tempo e as conversoes religiosas, quando o Egito converteu-se ao cristianismo nos primeiros seculos da era crista, este templo foi vandalizado e varios tesouros saqueados e convertido em igrejas paleo-cristas.
Posteriormente os barbaros atacaram e terminaram por destruir o que restava, durante seculo a areia do deserto e a lama do Nilo, serviram de tumba, ate que uma onda restauradora que surgiu no seculo XIX, reconstruiu e trouxe um pouco da velha gloria a este templo.
Diga-se de passagem que saia daqui a melhor e mais animada festa do Egito Antigo... sim... na altura do casamento simbolico de Horus com Hator, milhares de pessoas partiam daqui em direçao ao templo da Hator cometendo todo o tipo de excesso que se possa imaginar.
Continuamos em nossa navegação pelo rio Nilo... a Feluca ancorou em uma ilha, onde montamos nosso acampamento para passarmos a noite.
Nesta ilha existia uma fazenda não habitada com alguns animais soltos, um pequeno armazém de ferramentas, um celeiro cheio de alimentos e um estábulo todo escancarado. Meio sinistro e assustador a principio, mas depois que se acostuma relaxa-se e dorme-se bem.
Foi uma noite tranquila em tendas, ao redor de fogueiras apreciando o céu estrelado, o barulho dos búfalos e outros animais, é foi uma momento único acordar é ver o nascer do sol, sentado as margens do Nilo.
Imagine um meio de transporte mais antigo do mundo! Depois pense que era tão perfeito seu design que sofreu poucas modificações ao longo do século. E pronto chegamos a Feluca uma típica embarcação usada desde tempos imemoriais no Egipto.
Desde modelo de barco evoluíram diversos outros inclusive existindo actualmente espalhados pelo globo diversos tipos similares.
Nossa viagem correu de maneira bem, embarcamos num cais ainda em Assuan, nossas bagagens foram acondicionadas em um pequeno porão, fomos divididos em 2 grupos... tivemos instruções de segurança sobre o funcionamento da embarcação.
Para minha surpresa alguém disse para o capitão do barco, que tinha um brasileiro no grupo e o cara providenciou uma bandeirinha brasileira para colocar no mastro. Foi servido um delicioso chá de menta, comemos uns bolinhos e iniciamos nossa navegação rio abaixo.
Sempre ao sabor do vento fomos descendo o Nilo... a meio da viagem em uma parte totalmente remota e sem sinais de civilização ancoramos o barco e fomos aproveitar uma praia fluvial no Nilo... pouco mais tarde chega um grande barco a motor, era o nosso restaurante flutuante... servindo uma deliciosa refeição, afinal estávamos famintos depois de alguns tempo brincando a beira d'agua.
Para aqueles que amam historia este lugar é o ponto mais fascinante do Egito, explico porque... devido a construçao da represa de Assuan, este complexo de templos teve que ser realocado em um consorcio titanico envolvendo diversos paises do mundo.
Foi uma luta contra o tempo, os templos tiveram que ser escavados e estudados no local original, depois foram feitas maquetes e estudos, para por fim serem desmontados e reconstruidos em um ponto 60 metros acima do original, mas mantendo todos os alinhamentos originais, inclusive nos solsticios o raio solar entra da mesma maneira e ilumina a estatua de Ramses no interior do Templo.
Falando de historia este templo foi construido como materia de proganda, suas ilustraçoes, grandiosidade servem para assustar e impressionar exercitos inimigos, por isso mesmo este complexo ficava no limiar das fronteiras egipcias, servindo para mostrar aos povos locais que o poder do farao era tao grandioso, que mesmo ali nos cafundos do reino, ele podia deslocar operarios e construir grandes obras.
Voltando aos nossos dias, estavamos em Assuan e a viagem ate Abu Simbel foi extremamente cansativa, longe de tudo, com varios controles policiais e do exercito pelo caminho, um calor que o ar condicionado nao vencia, mas ao chegar nos templos valeu cada gota de suor.
Outra visao fantastica foi ver o lago da represa fazendo margens ao Complexo de Abu Simbel
Pela manha saimos de Assuam, visitamos o complexo da hidroeletrica de Nasser e seguimos a sul em direçao ao porto, nosso destino agora é a Ilha de Filae, uma pequena ilha que guarda em seus dominios diversos templos egipcios construidos a moda helenistica pela dinastia dos Faraos Ptolomeus.
Rica em ruinas e muito bem conservada, tbm foi alvo de proteçao a quando da construçao da represa de Assuan, a força tarefa das Naçoes Unidas reconstruiu diversas ruinas e protegeu dos avanços das aguas.
Para nos foi mais uma deliciosa viagem primeiro de micro onibus, posteriormente de barco a morto, digno de nota foi a abordagem de camelos fluviais... isso mesmo... em dado momento nosso barco foi abordado por outro barco que trazia consigo uma turbe de vendedores ambulante com quilos de quinquilharias.
Ao retornamos do passeio, mais uma vez fomos recebidos pelos administradores dos barcos, com bolinhos secos e cha de hortela muito doce... e eh claro mais uma vez outra leva de vendedores.
Ir para o Egito e nao andar de camelo, e como ir a Sao Francisco e nao andar de bonde...
Logo aproveitei minha estadia em Assuan e nosso grupo acertou um passeio pela margem oeste do Nilo, precisamente no territorio Nubio... atravessamos o Rio Nilo de barco a motor, e um grupo de cameleiros nos aguardavam.
Passamos por um rapido treinamento para aprendermos os comandos basicos, foram ensinadas algumas palavras arabes e fomos apresentados ao guia do camelo (sim ... cada camelo tem um guia, que corre ao lado do animal, para manter a marcha e cuidar que o animal nao descamele por ai).
Nosso passeio sera em torno das antigas ruinas do complexo copta Saint Simeon, passando por ruinas de casas, sistema de baterias aereas para proteger a represa de Assuan de ataques aereos e por fim uma boa corrida em pleno deserto, sentido o verdadeiro espirito de vida de um beduino.
Nossa viagem terminou novamente as margens do Rio Nilo, onde cordialmente estava armado uma tenda, onde mais uma vez apreciamos o delicioso cha de hortela mega doce. Conversamos e ouvimos historias da vida no deserto.
Pegamos um micro-onibus e saimos do Cairo em direçao a Gize... eu imagina que andariamos quilometros pelo deserto, que iriamos ao final do mundo para chegar nas Piramides.
Como eu estava enganado, a cidade do Cairo cresceu tanto que seus suburbios alcançaram a planicie de Gize, que anteriormente estava no meio do deserto e hoje encontra-se cercada de casa.
Outra coisa digna de nota o transito no Cairo é uma coisa de loucos, nao imanigem a loucura que foi chegar ate aqui.
Falando da Esfinge foi emocionante circular, tocar, olhar e comparar com aquilo que eu imaginava atraves de tanta leitura.
Estamos no Oceanário de Lisboa na primeira visita do Barbinha, ele ficou encantado, explorando cada pocinha de agua, ficando maluquinho vendo os peixinhos e peixoes.
E curioso que nos adultos não olhamos com a mesma surpresa e satisfação que uma criança, é incrível pois tamanha maravilha deveria ser vista com olhos de crianças.
Milhares de litros d'agua imitando as características dos 7 mares, desde aguas frias do antárctico as aguas tropicais. Peixes, crustáceos e moluscos das mais diversas variedades.
O Barbinha esta quase completando 2 anos, com um feriado as portas resolvemos tirar o dia em diversão. Levamos ele num lugar magico que desde pequenino ele gosta de ir.
O Zoológico de Lisboa acreditem ou não com meses de idade trazíamos ele para passear nos jardins, ver animais. Pegar ar fresco e tomar um solzinho gostoso.
E neste dia de festa no Zoo, fomos com ele na Baía dos Golfinhos um tanque imenso onde temos shows com leões marinhos e golfinhos.
Ele amou o show, batia palma, ficava encantado vendo os golfinhos, ganhou beijinho do leão marinho foi demais e essas carinha laroca, toda feliz não tem preço.