quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

1978 – A Rua Ultrecht, o Malabarista do Muro e a Primeira Aula de Horror Doméstico

 


1978 – A Rua Ultrecht, o Malabarista do Muro e a Primeira Aula de Horror Doméstico

(Bellacosa Mainframe – El Jefe Midnight / Arquivos da Memória em Modo Batch)

1978 foi o ano em que meu sistema central ligou o LOG DETAIL=ALL pela primeira vez.
A casinha da Rua Ultrecht — aquela mesma atendida por um malabarista de muro, especialista em destruir casas de orixás e a paciência alheia — era um laboratório improvisado de caos cotidiano.
Minha mãe, estafada, lutava diariamente contra a entropia gerada por dois diabinhos em modo turbo: eu e Vivi.

Foi então decidido:
Hora de nos domesticar. Hora de ir para a escola.

E aí meu mundo mudou.



O Uniforme Vermelho: A Primeira Skin Oficial da Vida Escolar

Short vermelho.
Camiseta branca.
Boné vermelho.

O dress code universal do pré-escolar brasileiro.

Ali, naquele pequeno prédio cheio de gritos, giz, lágrimas e descobertas, eu encontrei o meu primeiro amor verdadeiro:
a leitura.

Aprender a decodificar letras foi como descobrir o source code do universo.
A partir daquele dia, nunca mais seria enganado pelas placas, revistas, embalagens, histórias ou segredos escondidos em qualquer canto.

O diabinho estava sendo iniciado na magia das palavras.
E uma vez aberto esse portal… não se fecha nunca mais.


O Menino Abobalhado e o Escorregador Apocalíptico

Todo jardim da infância tem seu evento cataclísmico.

No meu, foi o dia em que um garoto maior — meio perdido, meio solto das engrenagens mentais — decidiu escalar o escorregador de forma absolutamente antipedagógica.

Resultado?

Ele derrubou o escorregador inteiro.
Desceu junto.
Machucou outras crianças.
Criou uma pequena cena de guerra.

Eu, pequeno observador crítico, registrei tudo na “memória não-volátil”:
Então é assim que funciona o mundo: caos, gravidade e decisões ruins.



A Morte da Bisavó Josefa – Primeiro Contato com o Desligamento do Sistema

1978 também foi o ano em que minha bisavó Josefa faleceu.
Foi minha primeira experiência real com a ideia de que programas podem ser encerrados de forma definitiva.

Mas o evento que realmente marcou aquele período…
Foi outro.



O Dia em que o Horror Invadiu a Cozinha

Meu bisavô José — o mesmo guerreiro vendedor de churrasquinho no ponto final — morou conosco por um tempo depois do falecimento da esposa.
E foi ali que aconteceu um dos episódios mais gore, surrealistas e cinematográficos da história da família.

A Vivi para de respirar. A casa entra em pânico.

Minha irmã, pequenininha, começou subitamente a perder o fôlego.
Era como se o ar tivesse abandonado seus pulmõezinhos.
Minha mãe entrou em modo desespero total, correndo, chorando, implorando.

Eu assistia paralisado, os olhos enormes, vendo cada byte daquela cena se gravar para sempre.

O bisavô corre da cozinha. E aí vem o detalhe.

Ele estava mexendo numa bacia gigante de alumínio, cheia de carnes temperadas, preparadas para virar o famoso churrasquinho que sustentava pedaços da familia.

As mãos dele estavam ensopadas de sangue e tempero.
Literalmente pingando.

No meio do escândalo, ele tenta ajudar.
Corre.
Pega Vivi do colo da minha mãe.

E então…

A Cena Inesquecível

Minha irmã, vestidinha de branco.
Nos braços de um homem de mãos ensanguentadas.

A mistura perfeita para o terror.

Ela recupera o fôlego…
Chora, berra…
E fica rubra, tingida pelo sangue da carne.

Minha mãe aos gritos.
Eu sem ar.
O bisavô em estado de pânico absoluto, sem conseguir reagir.
E então meu pai chega.

A Imagem que Congela o Tempo

O homem abre a porta e vê:

Vivi ensanguentada, aos prantos.
Minha mãe desesperada.
O bisavô petrificado.
E eu, testemunha ocular do apocalipse doméstico.

Meu pai ficou branco.
O mundo parou por uns três segundos.

E só então…

Só então perceberam o detalhe:
o sangue não era da Vivi.

Era apenas sangue do churrasquinho.

Ela estava viva, inteira, assustada — mas intacta.

E o pobre bisavô, coitado, quase desmaiou quando percebeu que tinha acabado de encenar, sem querer, uma cena digna de O Exorcista versão brasileira.



1978 – O Ano em que Comecei a Lembrar

Foi ali, naquela casa humilde, naquela cozinha caótica, que meu cérebro clicou e decidiu:

"A partir de agora, vou registrar tudo."

E assim começou minha vida consciente.

Com livros, sustos, caos, sangue de churrasquinho e um mundo prestes a se abrir para um menino diabinho com fome de histórias.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Barco de controle remoto na lagoa do Parque da Juventude

Speedy a lancha amarela navegando na lagoa.

Os brinquedos de controle remoto são uma tentação, feito para crianças mas usada para adultos se divertirem. :)

Eu e o formiguinha costumamos brincar na lagoa do parque, ligamos a lancha e vamos la... é uma diversão ver o barquinho vencendo a agua, principalmente por q o espaço é controlado, então qualquer problemas entramos no rasinho e pegamos o barco.


O lado curioso é que normalmente escolhemos um lado vazio da lagoa, porem após algum tempo brincando surge aquela garotada toda, uns mais afoitos, outros mais calmos e é sempre aquela confusão.

O formiguinha se irrita e logo começa , vamos embora, ou as vezes ele grita Vaguinhooooo, sei que deve ter algum menino importunando.

Momentos de vida selvagem no parque da Juventude

A garça maluquinha.


Estamos no parque Luis Latorre, vulgarmente conhecido como parque da Juventude. Em volta da lagoa tem uma pocinha cercada utilizada para a garotada se refrescar e fazerem brincadeiras.

Eu e o formiguinha as vezes vamos pilotar a lancha Speedy, onde aproveitamos para passar bons bocados e dia desses estávamos ali, quando surgiu uma garça, o animal esta tão domesticado que não tem medo dos humanos e fica por ali de boa, a espera de algum alimento.


E eu aproveito para capturar estes momentos, filmando e fotografando a maluquinha da garça.


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Passeando as margens do rio Tamanduatei

Avenida do Estado e o mercado municipal


No ultimo dia do ano, uma volta pelo centro velho de Sao Paulo vendo o Rio Tamanduatei, o mercado municipal e os velhos prédios que fizeram a historia do centro velho de Sao Paulo.

Aproveitando para contar ao formiga velhas historias de outros tempos.


Foram bons anos que passei no centro, andando por estas ruas e aproveitei esta passagem para relembrar velhas historias, Vendo as evoluções, novas construções, demolições das antigas. O antigo quartel abandonado... o palácio das industrial uma vez abandonado, depois reformado , outra vez abandonado e agora um museu.


sábado, 26 de dezembro de 2015

Formiguinha nadador...

Os benefícios de colocar uma criança na natação.

O formiguinha adora uma piscina e com esse calor, aproveitamos o dia para visitar os primos de Atibaia, saímos cedo de casa e para alegria do formiga, a aguar estava uma delicia.


O malandrinho após um ano de natação esta um craque, muito audacioso dando excelentes braçadas para la e para ca, confia nos braços e se aventura para experimentar o fundo.

Recomendo que quem puder coloque seu filho na natação, os benefícios valem a pena.

SP 65 - Indo para Atibaia pela Dom Pedro

A Rodovia Dom Pedro no sentido a Atibaia


A Dom Pedro é uma estrada retilinea sem muitas coisas bacanas, feita para ser via de ligação. A paisagem é um pouco pobre.



Mesmo assim capturei nossa voltinha para no futuro vermos o que mudou na pista.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Papai noel de Itatiba visitando o Jardim Arizona.

Visitante natalino uma tradição itatibense.


Uma tradição muito bacana que existe em Itatiba é o desfile dos papais Noeis, existem aproximadamente 10 grupos que se organizam durante o ano para arrecadar fundos para comprar balas e rebuçados.



Quando chega em Dezembro o líder deste grupo se veste de Papai Noel, enfeitam carros e saem pelos bairros da cidade, distribuindo doces para as crianças.

Tem trenós, jipes, caminhonetas e ate motos... este pequeno video foi feito a quando da visita de um destes papais Noeis no bairro do Jardim Arizona.