quarta-feira, 1 de abril de 2015

AV IDOLS: A INDÚSTRIA SOMBRIA, RELUZENTE E CENSURADA DO JAPÃO 🇯🇵⚙️

 


🍣🎎 EL JEFE MIDNIGHT LUNCH — Bellacosa Mainframe apresenta:
AV IDOLS: A INDÚSTRIA SOMBRIA, RELUZENTE E CENSURADA DO JAPÃO 🇯🇵⚙️

Quando se fala em Japão, pensamos em trens pontuais, robôs simpáticos, Ramens fumegantes e… um mundo subterrâneo tão vasto quanto um data center de z/OS rodando há 50 anos: a indústria das AV Idols. Sim, as Adult Video Idols, um fenômeno cultural que mistura espetáculo, tabus, economia, idolatria e, claro, muita censura pixelada digna de uma máscara RACF mal configurada.

E aqui, ao estilo Bellacosa Mainframe, vamos acessar esse dataset proibidão, com história, curiosidades, easter-eggs, histórias de bastidores e a mecânica real por trás do “glamour”.
Prepare sua autorização de segurança — nível SPECIAL.



🚺 O QUE É UMA AV IDOL?

Uma AV Idol (“Adult Video Idol”) é uma atriz do mercado adulto japonês, mas com um status de celebridade híbrida, misturando:

  • atriz

  • modelo

  • personalidade pública

  • símbolo pop

  • e às vezes até cantora (!!)

No Japão, onde existe uma cultura de idolização extrema, essas atrizes são tratadas por muitos como divas paralelas, com fanbases, sessões de autógrafos, photobooks e até eventos presenciais lotados.
Um contraste explícito entre o tabu e a idolatria – algo muito japonês.



📜 ORIGEM — DA ERA DAS FITAS AO FENÔMENO MIDIÁTICO

Anos 1980 – Os Primeiros Data Sets
Com a popularização do vídeo cassete no Japão, surgem os primeiros selos especializados. A censura rígida (já existia desde o pós-guerra) obrigava o famoso mosaico pixelado. Aqui nasce a figura da jovem modelo fotográfica que decide “arriscar” em vídeos adultos.

Anos 1990 – O Boom
O mercado explode com a chegada dos AV Studios gigantes (S1, Moodyz, IDEA Pocket, Soft on Demand).
É quando a AV Idol vira produto premium, com contratos exclusivos, marketing e fandom.

Anos 2000–2010 – A Era Digital
Assim como o Mainframe passando do 360 para o Z-series, o AV muda totalmente de escala.
Com a internet, as idols viram:

  • influencers

  • streamers

  • musas de photobooks

  • rostos de campanhas “sugeridas”

E sim: crescem também os problemas legais.

2010–Hoje — Confiança Zero, Compliance Total
Após escândalos de coerção, contratos abusivos e acusações de aliciamento, o governo japonês introduziu regulações duríssimas.
Desde 2022 há inclusive leis específicas garantindo consentimento, direito de rescindir contratos e até controle sobre distribuição posterior.



⚙️ COMO FUNCIONA O ECOSSISTEMA AV — O “MAINFRAME ADULTO”

  • Produtoras (Studios) → como se fossem fabricantes do hardware

  • Agências → fazem o papel de Programação e Control (PC)

  • Idols → o job rodando no batch, visível, monitorado e cobiçado

  • Fandom → usuários finais com alta demanda e baixa latência

  • Censura → o famoso “pixelamento” exigido por lei, um firewall moral que existe desde 1907

As AV Idols geralmente assinam contratos por obra, podendo fazer:

  • filmes

  • photosets

  • lives

  • eventos

  • DVDs especiais

  • colaborações com marcas

  • cosplay adulto

  • campanhas de pachinko (!)

Sim, meu caro padawan da Mooca, a economia é gigantesca: bilhões de dólares por ano.


👘 CURIOZIDADES — O QUE O MUNDO NÃO SABE

✨ 1. AV Idol não é sinônimo de prostituição

São carreiras separadas legal e operacionalmente. A mídia ocidental confunde, mas no Japão isso é estritamente separado.

✨ 2. O pixelamento não é escolha

É LEI.
A remoção completa só existe em mercados estrangeiros ou pirataria.

✨ 3. Existem AV Idols “regionais”

Sim: idols especializadas em atender nichos locais de Osaka, Kyushu, Okinawa etc.
Como Lpars de sensualidade geográfica.

✨ 4. Muitas viram celebridades mainstream

Já houve AV Idols que entraram na TV aberta, cinema, até reality shows.

✨ 5. Algumas são one-shot idols

Gravam um único vídeo e somem.
Isso gera um fetiche de “raridade” semelhante a colecionadores de anime VHS.

✨ 6. Existem categorias bizarras

O Japão adora nicho:

  • OL (office lady)

  • “recrutamento”

  • esposas

  • professoras

  • cosplay

  • ninjas (!?)

  • lutadoras de wrestling

  • modelos fitness

  • idols seniors (sim, existe)


⚖️ PROBLEMAS LEGAIS E CONTROVÉRSIAS

Como em qualquer indústria adulta, existem sombras profundas:

🟥 1. Coerção e contratos abusivos (anos 90–2010)

Por décadas, idols denunciaram:

  • pressões psicológicas

  • contratos que impediam desistência

  • promessas falsas

Isso levou a uma ação nacional do Ministério da Justiça.

🟥 2. Nova Lei de 2022

Garantia:

  • consentimento explícito

  • direito de interromper gravações

  • direito de impedir lançamento de vídeos

  • revisão anual do contrato

  • multas para empresas abusivas

🟥 3. Censura Estrita

Gravações sem pixelamento são crime.
É crime até importar certos materiais não censurados.

🟥 4. Exploração digital

Vazamentos, deepfakes e pirataria aumentam — hoje o Japão tem polícias cibernéticas especializadas em rastreamento.


🎤 A CULTURA DO FÃ — O “OTAKU 18+”

Os fãs de AV Idols são extremamente organizados:

  • compram DVD para apoiar a idol

  • vão em eventos

  • colecionam photobooks

  • escrevem cartas manuscritas

  • fazem até crossover art (sim, fanart de AV Idols é real…)

Existe até o termo:

"AV Otaku" — o fã dedicado da indústria adulta.


🥷 EASTER-EGGS E FOFOQUICES DO SUBMUNDO

  • Alguns dos maiores diretores de anime já trabalharam editando vídeos censurados (!)

  • Estúdios de AV foram pioneiros em captura de movimento, antes dos animes 3D

  • Há rumores de que certas idols famosas fizeram trabalhos para arrecadar fundos para estudar cinema (e conseguiram!)

  • Certa AV Idol famosa da década de 2000 tinha um fã-clube inteiro formado por… motoristas de trem da JR East (não pergunte por quê 😂)

  • Alguns filmes incluem referências escondidas como nomes fictícios de empresas ferroviárias

  • No bairro de Akihabara havia uma loja oculta de photobooks AV, frequentada por animadores após o expediente


🧭 DICAS PARA ENTENDER O UNIVERSO SEM CAIR EM CILADAS

  1. Estude antes de fanboyzar — o mundo AV é cheio de contratos duros e realidade difícil.

  2. Nunca confunda idolização com realidade — muitas idols trabalham para sustentar família, pagar estudos ou fugir de problemas pessoais.

  3. Cuidado com pirataria — além de ilegal, prejudica as próprias idols.

  4. Leia entrevistas e bastidores — muitas são extremamente inteligentes, articuladas e ambiciosas.

  5. Saiba separar “personagem” da pessoa — a idol no vídeo não é a mesma no cotidiano.


🏁 CONCLUSÃO — UMA INDÚSTRIA PIXELADA EM ALTA RESOLUÇÃO

Assim como o Mainframe, a indústria AV japonesa é:

  • longeva

  • robusta

  • cheia de camadas

  • operada por profissionais altamente técnicos

  • e cercada de mitologias, estereótipos e exageros

As AV Idols se tornaram parte do folclore moderno japonês — um espelho da sociedade, onde tradição rígida convive com expressões extremas de fantasia, idolatria e fetichismo.

E como sempre digo, o Japão é um país onde nada é simples, e tudo é fascinante.

E no fim, por trás de todo pixel, existe uma história real — humana, frágil e tão complexa quanto um dataset VSAM clusterizado.

Bellacosa Mainframe, encerrando o Job.
Próximo midnight lunch, prometo mais lendas subterrâneas do arquipélago do sol nascente.
🍱🚉


quarta-feira, 25 de março de 2015

⚙️ O Hotbit — o sonho em preto, cinza e azul

 


⚙️ O Hotbit — o sonho em preto, cinza e azul

O Hotbit HB-8000, fruto da parceria Sharp/Milmar, era o ápice da microinformática nacional dos anos 80.
Baseado no processador Zilog Z80A de 3,58 MHz, com 16 ou 64 KB de RAM, rodava o padrão MSX 1.0, criado pela Microsoft e pela ASCII japonesa.
Suas principais características:

  • Teclado integrado com teclas mecânicas de viagem longa (luxo da época)

  • Cartuchos para jogos e aplicativos — como o lendário Nemesis ou Knightmare

  • Interface de fita cassete e saída de vídeo composto, ideal para TVs domésticas

  • MSX BASIC, interpretador embutido que transformava qualquer curioso em aprendiz de programador

Era a ponte entre o videogame e o computador.
Você podia jogar pela manhã e programar à tarde — desde que ninguém quisesse ver a novela.




🧠 A semente do programador

Aquela tarde em Quiririm foi o ponto de ignição.
O barulho da fita K7 carregando, o “beep” do programa iniciando, o cheiro de poeira no tubo da TV — tudo ficou gravado em mim.
Anos depois, quando tive meu TK-85, aquele pequeno 8 bits que roubava o televisor da sala, eu já sabia: queria viver nesse universo.
E de lá, um salto natural me levou para o outro extremo — o IBM Mainframe.

🏢 O salto para o gigante — o MVS/360

Enquanto eu digitava minhas primeiras linhas em BASIC, o mundo corporativo vibrava em outra frequência.
Nos longínquos anos 1980, o IBM System/360 já era lenda viva — uma arquitetura modular lançada em 1964 que mudou para sempre o conceito de computação empresarial.
Rodava o sistema MVS (Multiple Virtual Storage), herdeiro do OS/360, e foi o primeiro a introduzir a ideia de compatibilidade entre gerações de máquinas — um verdadeiro milagre de engenharia.

O MVS/370 e seus descendentes moviam bancos, governos e indústrias enquanto nós, os garotos do Hotbit e TK-85, brincávamos de lógica em 8 bits.
Do lado de cá, o som era de fita K7.
Do lado de lá, o som era de fita magnética de 9 trilhas rodando a 75 polegadas por segundo.

E o mais curioso?
Ambos — o menino no quarto e o operador no CPD — falavam a mesma língua: o código.
BASIC ou COBOL, MSX ou MVS, pouco importava.
Era tudo a mesma busca: dizer à máquina o que fazer e se encantar quando ela obedecia.

💡 Easter Eggs e curiosidades

  • O MSX BASIC do Hotbit foi desenvolvido pela Microsoft, e seu código-fonte serviu de base para versões posteriores usadas em máquinas japonesas.

  • O Hotbit vinha com saída RF — ou seja, ligava direto na TV, ocupando o “canal 3”, o mesmo da novela das oito.

  • Havia um comando secreto: COLOR ,,, que alterava a paleta da tela — recurso avançadíssimo pra quem vinha do mundo monocromático dos TKs.

  • A Milmar fabricava o Hotbit com componentes nacionais, graças à reserva de mercado, o que deu ao computador um charme “brasileiro” no hardware.

  • Alguns usuários ousados ligavam dois Hotbits via porta de joystick para trocar dados — o sneakernet raiz.

🖥️ Da tela azul à tela preta

A vida me levou do Hotbit doméstico ao MVS corporativo — do “OK” piscando na TV de 14 polegadas à tela preta do TSO.
Mas a sensação, curiosamente, é a mesma:
olhar o cursor piscando, digitar uma linha, e saber que algo vai acontecer.

O Hotbit me ensinou a imaginar.
O TK-85 me ensinou a persistir.
O Mainframe me ensinou a respeitar a grandeza das máquinas e a precisão das ideias.

E hoje, entre mainframes que processam bilhões e inteligências artificiais que escrevem poesia, eu ainda lembro daquele quarto em Quiririm.
De um garoto curioso, hipnotizado pela tela azul, sem saber que estava assistindo à primeira linha de código do próprio destino.


☕ Epílogo

A televisão daquela casa não era só uma tela — era uma janela para o futuro.
O Hotbit, o TK-85 e o MVS eram capítulos de uma mesma história: a da curiosidade humana e da vontade de dominar o invisível.

E talvez seja isso o que une o garoto do BASIC ao analista do mainframe:
a certeza de que toda máquina, por mais fria que pareça, guarda um eco do nosso espanto — aquele mesmo que começou, um dia, diante de uma pequena TV de 14 polegadas em Quiririm.


Bellacosa Mainframe
☕ Porque toda máquina tem alma — e todo código começa com um olhar curioso diante de uma tela azul.

quarta-feira, 11 de março de 2015

🗻🐉 BESTIÁRIO JAPONÊS NONSENSE

 


🗻🐉 BESTIÁRIO JAPONÊS NONSENSE — Versão Bellacosa Mainframe

Criaturas Surreais, Simbologias Tortas, História, Fofoquices & Easter Eggs


🌈🐑 1. A Ovelha Arco-Íris (Niji no Hitsuji)

Significado: símbolo de pureza bugada, boa sorte errática e destino caótico.
Onde aparece: animes de comédia ou slice-of-life espiritual.
Lenda: dizem que nasceu quando um kami tropeçou, derrubou tintas celestiais e a mistura caiu sobre uma ovelha normal.
Curiosidade Mainframe: é o equivalente folclórico ao abend aleatório: aparece do nada, faz nada, resolve nada — mas deixa a cena mais colorida.
Easter egg: se três delas aparecem juntas, significa que o protagonista terá um episódio filler.


🌀🍥 2. O Kappa Spiralado (Uzumaki Kappa)

Descrição: parece um kappa comum, mas com um redemoinho no topo da cabeça.
Poder: suga para si todas as tarefas chatas que ninguém quer fazer (excelente para projetos em produção).
Simbologia: desespero corporativo + destino inevitável.
Fofoquice: é inspirado na ideia de um gerente que puxa todas as tarefas para si… e nunca entrega.
Easter egg: se você tentar fugir dele, ele te oferece um formulário em triplicata.


🍙👻 3. O Onigiri Fantasma (Yurei-Giri)

Aparência: um bolinho de arroz com uma aura triste ao seu redor.
Função mística: aparece sempre que alguém esquece de comer porque estava codando há mais de 12 horas.
Metáfora: fome emocional + underflow de glicose.
Comentário Bellacosa: já vi muito programador COBOL que invocava esse espírito sem perceber.
Easter egg: dizem que se você comer um, ele zera sua dívida técnica por 24 horas.


🐟✨ 4. O Peixe da Iluminação Improvisada (Pika-Pika Sakana)

Origem: um peixe que brilhou tanto durante um matsuri que foi promovido a “entidade”.
Significado: criatividade súbita, aquelas ideias que surgem no banho ou às 3h da manhã.
Habilidade: iluminar a mente… e o caminho quando a luz falta.
Fofoquice: é rival declarado do vaga-lume místico das florestas de Saitama.
Easter egg: aparece quando o protagonista precisa de uma solução milagrosa.


🐸📢 5. O Sapo Orador (Koeru Kaeru)

Descrição: um sapo com microfone e carisma exagerado.
Poder: convencer qualquer um de qualquer coisa — perfeito para pitches de startups.
Moral da lenda: a eloquência sem conteúdo ainda é só… croc croc.
Curiosidade: muito usado em contos para ensinar crianças a desconfiar de vendedores ambulantes.
Easter egg: se ele aparecer, é porque uma mentira épica está prestes a acontecer.


🍵👁 6. O Espírito do Chá Vigilante (Cha-Megane)

Forma: uma xícara com um enorme olho flutuante.
Função: supervisionar bons modos e disciplina.
Simbolismo: foco, introspecção, observar antes de agir.
Fofoquice: reza a lenda que vigia autores de mangá para garantir prazos.
Easter egg: se você bebe o chá dele, vê spoilers do próximo capítulo.


📦😈 7. O Caixa de Entrega Possuído (Takkyubin-Oni)

Descrição: parece um pacote comum, mas tem pernas e te segue pela cidade.
Missão: entregar “algo importante” que você nunca pediu.
Significado oculto: responsabilidades inesperadas que caem no colo sem aviso.
Fofoca: é primo distante do Tsukumogami das caixas de chá.
Easter egg: se abrir, encontra uma mensagem dizendo: ”update o firmware do seu modem”.


🍡😇 8. O Anjo Dango (Dango-Tenshi)

Aparência: três bolinhas de dango luminosas com asas.
Poder: acalmar pessoas estressadas com fofura desnecessária.
Simbolismo: paz, união e glicose estabilizada.
Curiosidade: aparece em animes para suavizar cenas tensas.
Easter egg: quem come um pode falar japonês formal por 5 minutos.


🚲🔥 9. A Bicicleta Sobrenatural (Jitensha no Kami)

História: nascida do espírito de todas as bicicletas usadas por estudantes japoneses.
Simboliza: esforço, perseverança, correria da vida.
Aparência: uma bike que anda sozinha… sempre atrasada.
Fofoquice: dizem que ela persegue quem tem dever de casa atrasado.
Easter egg: se você montar nela, sempre encontrará um atalho impossível.


🧂🟣 10. O Shaker de Sal Místico (Shio-Yokai)

Descrição: um saleiro roxo que aparece para temperar situações — literalmente.
Função espiritual: elevar dramas.
Significado: exagero, fofoca, caos.
Fofoquice: é a entidade patrona das vilãs tsunderes.
Easter egg: quando ele surge, sempre alguém diz: “isso vai dar ruim”.


🎎🌟 Conclusão Bellacosa

O Japão nunca decepciona:
se existe espaço para um mito sobre uma ovelha arco-íris, um bolinho de arroz melancólico ou um pacote possuído que te cobra atualizações…
então existe espaço para QUALQUER história — inclusive para nós, que sobrevivemos ao COBOL com occurs depending on e tabelas de milhões de posições.

E como sempre, no El Jefe Midnight Lunch:

Seja mitológico.
Seja nonsense.
Seja épico.
Mas nunca deixe o dataset encher.


terça-feira, 10 de março de 2015

🎌 Kippei — Um nome, um charme e uma história japonesa

 


🎌 Kippei — Um nome, um charme e uma história japonesa 🇯🇵
por Bellacosa

Entre tantos nomes japoneses repletos de significados poéticos e sutis, Kippei (きっぺい / 吉平 / 吉兵衛) é um daqueles que carregam tanto tradição quanto carisma moderno.
Mas afinal, o que significa esse nome curioso e cheio de personalidade?


🌸 Origem e significado

O nome Kippei pode ser escrito com diferentes combinações de kanji, e cada uma altera levemente seu significado.
Alguns exemplos:

  • 吉平 – “boa sorte” (吉) + “paz” (平) → aquele que traz sorte e serenidade.

  • 吉兵衛 – “soldado da boa sorte” → muito usado no período Edo, evocando coragem e humor.

  • Em versões modernas, pode aparecer apenas em hiragana (きっぺい), dando um toque mais suave e amigável.


🧠 Curiosidade cultural

Na cultura japonesa, nomes terminados em -pei (平 ou 兵) eram comuns entre samurais e aldeões durante o período Edo (1603–1868).
Hoje, “Kippei” soa meio “vintage cool”, sendo usado em animes, doramas e mangás para personagens bem-humorados, sinceros ou atrapalhados — o tipo de pessoa que conquista pelo coração.

💡 Um exemplo é Kippei Katakura, personagem de “Aishiteruze Baby”, um anime dos anos 2000 onde o protagonista é um jovem despreocupado que aprende o valor da responsabilidade e do afeto.


🎭 Dica Bellacosa

Se quiser usar “Kippei” como nome artístico, apelido de RPG ou pseudônimo criativo, ele combina com personagens de bom humor, alma leve e coração grande.
Perfeito para quem gosta de transmitir empatia e simplicidade, mas sem perder o toque de nobreza que os kanji tradicionais carregam.


🌟 Comentário final

“Kippei” é uma dessas joias linguísticas do Japão — curto, sonoro, cheio de energia e significado.
É um nome que parece sorrir quando pronunciado. 😄

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A bola saltitona no Shopping Dom Pedro

Brincadeira de Primos no shopping



Dia desses pegamos o formiguinha e a priminha dele e fomos dar uma voltinha no Shopping Dom Pedro de Campinas, após as voltinhas de costumes e ida ao MC,

Resolvemos leva-los na área dos jogos, qual a nossa surpresa, havia sido instalado uma piscina com bola flutuantes.


O formiguinha ficou receoso, porem a priminha mandou ver e se divertiu a valer.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Cama elastica na festa de aniversario do Gui

Bagunçando na cama elastica

A Festa de Aniversario sempre é a alegria da criançada, agora imaginem um monte de garotos fazendo bagunça juntos e que nesta festa tem uma cama elástica.

O formiguinha pirou quando viu, nao se via garotos na festa, todos estavam aguardando impacientemente sua vez para saltar e saltar na cama de elástico.




Numa das vezes em que o formiguinha foi, consegui capturar alguns momentos, vocês nem imaginam a briga que foi para ele sair dali para ir cortar o bolo.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

🚂 Sorocaba/1982 — Arquivo de Trilhos, Banheiros Selvatizados & Carnaval Infantil

 


🚂 Sorocaba/1982 — Arquivo de Trilhos, Banheiros Selvatizados & Carnaval Infantil

(Tape Load > /memories/1982/sorocaba_train_trip.bin)

Algumas lembranças não vêm em HD — mas vêm quentes.
Vêm com cheiro de diesel, com vento na janela e com aquele tec-tec hipnótico que só trilho antigo sabe fazer.

1982.
Meu pai tinha o velho fusca azul, fiel e barulhento.
Mas naquele carnaval decidimos fazer algo maior — ir de trem até Sorocaba.
Sim, aventura ferroviária pura, raiz, sem tutorial, sem Google Maps, apenas alma e trilhos.

Lembro da chegada à Estação da Luz, imponência de cartão-postal.
Dali, seguimos rumo à plataforma da Sorocabana, para embarcar no trem da antiga Sorocabana, já sob comando da Fepasa — gigante paulista dos tempos em que ferrovia ainda era mapa vivo no Estado.


A viagem foi mais do que transporte — foi rito de passagem.

A janela era cinema.
O trilho era trilha sonora.
E eu, garoto encantado, absorvia tudo como backup eterno na cabeça.

E tinha o carrinho de guloseimas, claro.
Pipoca estalando, refrigerante de garrafa pesada, biscoito de polvilho, amendoim torrado com cheiro que invadia vagão inteiro.
A experiência completa.



Mas a parte que o tempo nunca apagou —
o banheiro da estação.
Aquele banheiro ferroviário raiz, digno de paleontologia social brasileira:

Sem privada.
Duas plataformas para apoiar os pés, agachar e rezar para a estabilidade.

Se eu não estivesse surpreendido, vem a maior de todas as surpresas, daquelas de cair o queixo. Tínhamos ido ao banheiro da estação, mas nada nos surpreenderia mais que o banheiro no vagão de passageiros do trem.

Aquela cabine minuscula, assento plástico e a privada, melhor dizendo vaso sanitário era metálica com um estranho botão na lateral.




E o mais surreal — a descarga despejava o nosso serviço direto nos trilhos, sem filtro, sem poesia, sem engenharia sueca.
Você apertava, um estanho barulho e lá ia o passado direto para os dormentes, em movimento.
Selvagem. Primitivo. E, para uma criança de 7-8 anos, incrivelmente fascinante.

Foi longa a viagem, extensa como filme épico.
Mas eu não queria que terminasse.



Em Sorocaba, as memórias são borradas como foto velha, mas eu ainda sinto o riso, a correria, a liberdade infantil com as primas — filhas do primo Claudio e sua esposa Marli.
E o ápice do roteiro: Carnaval de rua.
Sambódromo improvisado, escola na avenida,  crianças farreando, os primos brincando: Ana Claudia, Vagner, Giovana e Viviane, a fantasia brilhando na noite quente do interior.

Pulso cultural batendo forte, suor, serpentina e alegria solta como confete ao vento.

E os pequenos bebês Daniel e Claudio presos aos colos nada puderam fazer...

Sorocaba, trem, trilhos, banheiro bárbaro e carnaval —
é assim que guardo 1982 no peito.
Não é sobre luxo, nem sobre conforto: é sobre primeira aventura.

Porque crescer é isso —
de vez em quando o Fusca fica na garagem,
e a gente embarca naquilo que ainda não sabe explicar,
mas nunca mais esquece.

PS: Este adendo é coisa da Vivi, que lembrou de um acidente curioso nesta viagem, onde meu pai foi querer testar suas habilidades sobre patins, acabou batendo a cabeça no muro e um furo dolorido com um prego escondido.